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O MODELO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BE:

METODOLOGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
(CONCLUSÃO)

Formanda: Rosário Anselmo

ANÁLISE/COMENTÁRIO CRÍTICO À PRESENÇA DE REFERÊNCIAS À BE


NOS RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO EXTERNA DA IGE :

A amostra sobre a qual trabalhei para a elaboração desta tarefa contempla três
escolas da mesma região (Lisboa e Vale do Tejo), com características comuns mas
avaliadas em três anos diferentes (2006/2007, 2007/2008 e 2008/2009).
Pretendi ver, assim, não só a existência de referências às Bibliotecas Escolares
mas também se, ao longo dos anos, houve um seu aumento.
Os relatórios de avaliação externa sobre que incide esta reflexão são os da
Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Alfredo da Silva, no Barreiro, em
2006/2007 (Escola 1.), a Escola Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico Jorge
Peixinho, no Montijo, em 2007/2008 (Escola 2.) e a escola onde sou docente, Escola
Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Pinhal Novo, em 2008/2009 (Escola 3.).
(1)

O que salta à vista é a quase inexistência de dados sobre as BE nos vários domínios
sujeitos a avaliação. As referências que aparecem são, respectivamente, e por escola, as
seguintes:

Escola 1.:

1. Resultados
1.4. Valorização e impacto das aprendizagens

“Não havendo uma Sala de Alunos, estes recorrem ao CRE e convivem no bar e nos
corredores.”

Escola 2.:

3. Organização e gestão escolar


3.3. Gestão dos recursos materiais e financeiros

“[A escola]... dispõe também de um Centro de recursos com Biblioteca (integrada na


Rede Nacional de Bibliotecas Escolares)”.

Escola 3.:

1. Resultados
1.3. Comportamento e disciplina
“Um excerto do Regulamento Interno (RI) é distribuído e apresentado na recepção aos
alunos do 7º ano e aos que chegam de novo, encontrando-se também disponível na
Biblioteca escolar/Centro de Recursos Educativos”

3. Organização e gestão escolar


3.3. Gestão dos recursos materiais e financeiros

“A escola encontra-se equipada com 88 computadores, além dos 24 portáteis que estão
disponíveis na BE/CRE, para requisição. Este é um espaço acessível, bem apetrechado,
organizado e agradável.”

Conclui-se dos relatórios que são valorizados outros recursos, projectos e acções
das escolas no cumprimento das sua missão, mas pouca atenção é dada à BE, quer na
sua actuação enquanto centro de recursos quer na sua articulação com a orientação da
instituição e os intervenientes no processo educativo.

Note-se, por exemplo, que nos domínios 2. (Prestação do Serviço Educativo), 4.


(Capacidade de Liderança) e 5. (Capacidade de Auto-regulação e Melhoria da Escola),
domínios que tantas ligações têm ao próprio Modelo de Auto-Avaliação das BE
proposto pela Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, nenhuma ligação ou sugestão é
feita relativamente à articulação do trabalho com a biblioteca.
Aliás, nas conclusões dos relatórios, ao identificar-se os pontos fortes, pontos
fracos, oportunidades e constrangimentos, não há uma única referência que permita
mostrar que a BE é, de facto (e deve ser vista como tal), um alicerce da escola.

Por um lado, isto significará que as próprias BE têm tido um papel de certo
modo passivo e apagado no contexto da escola, ou, por outro, que a IGE não terá estado
tão atenta às potencialidades e actuação das bibliotecas.
Daqui se pode ver, antes do mais, o longo caminho que a BE e o professor
bibliotecário têm pela frente, não só na Escola como relativamente a todas as estruturas
do sistema educativo.

(1) Foram recolhidos aqui elementos dos relatórios destas escolas, mas mais relatórios
foram analisados, também de escolas do Sul e Norte do país, comungando destes
aspectos e ilações.

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