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Parte 6 das RTIEBT
“As instalações eléctricas, durante a sua execução ou após a sua conclusão, mas antes da sua entrada em serviço, devem ser verificadas (por meio de inspecções visuais e de ensaios), com vista a comprovar, na medida do possível, que as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão foram cumpridas”.
Parte 6 das RTIEBT
“As instalações eléctricas, durante a sua execução ou após a sua conclusão, mas antes da sua entrada em serviço, devem ser verificadas (por meio de inspecções visuais e de ensaios), com vista a comprovar, na medida do possível, que as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão foram cumpridas”.
Parte 6 das RTIEBT
“As instalações eléctricas, durante a sua execução ou após a sua conclusão, mas antes da sua entrada em serviço, devem ser verificadas (por meio de inspecções visuais e de ensaios), com vista a comprovar, na medida do possível, que as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão foram cumpridas”.
As instalaes elctricas, durante a sua execuo ou aps a sua concluso, mas antes da sua entrada em servio, devem ser verificadas (por meio de inspeces visuais e de ensaios), com vista a comprovar, na medida do possvel, que as Regras Tcnicas das Instalaes Elctricas de Baixa Tenso foram cumpridas. RTIEBT 3 Observao de uma instalao elctrica, com vista a comprovar que as condies em que foi realizada foram correctas. A verificao de uma instalao elctrica por inspeco visual deve anteceder a realizao dos ensaios e, em regra, deve ser feita com toda a instalao previamente sem tenso. 4 Os objectivos da inspeco visual so os de verificar: as medidas de proteco contra choques elctricos (contactos directos e indirectos): a seleco dos condutores de acordo com as suas correntes admissveis e com a queda de tenso; a seleco e regulao dos dispositivos de proteco e vigilncia; a seleco dos equipamentos e das medidas de proteco apropriadas de acordo com as condies de influncias externas; a identificao dos condutores de fase, de neutro e dos condutores de proteco; a forma como esto executadas as ligaes dos condutores. 5 Realizao de medies numa instalao elctrica por meio de aparelhos apropriados, atravs das quais se comprova a eficcia dessa instalao. 6 A verificao por meio de ensaios deve incluir, quando aplicveis, pelo menos, os seguintes ensaios, os quais devem ser realizados, preferencialmente, pela ordem indicada: a) continuidade dos condutores de proteco e das ligaes equipotenciais principais e suplementares; b) resistncia de isolamento da instalao elctrica; c) proteco por meio da separao dos circuitos; d) resistncia de isolamento dos elementos da construo (tectos, paredes, etc.); e) corte automtico da alimentao; f) ensaio da polaridade; g) ensaios funcionais. 7 Os ensaios de continuidade em condutores de proteco so normalmente realizados com um aparelho de medida capaz de gerar uma tenso em circuito aberto entre os 4 e os 24 Volt (CC ou CA), com uma corrente superior a 0,2A. Dado que o ensaio de continuidades mede resistncias muito baixas, a resistncia dos cabos de ensaio deve ser compensada. A verificao de continuidades fundamental para se poder garantir o escoamento para a terra da corrente de defeito e assim fazer actuar o dispositivo diferencial antes que a tenso de contacto se torne perigosa. 8 Verificao da continuidade dos condutores de proteco em instalaes de mdias e grandes dimenses 1 Execute uma ligao temporria (shunt) entre o barramento de fase e o barramento de terra no quadro de entrada da instalao. 2 Usando um aparelho de teste em escala hmica reduzida verifique a resistncia entre fase e PE em cada circuito a testar. 3 Um baixo valor lido indica a desejada continuidade. 4 Desligue a ligao temporria executada inicialmente. Mtodo A 9 1 Um terminal do aparelho de medida (em escala hmica reduzida) deve estar ligado atravs de uma longa ligao auxiliar ao barramento de terra da instalao. 2 O outro terminal de contacto do aparelho de medida estar ligado s partes da instalao em que se deseja verificar os valores de continuidade. Mtodo B Verificao dos condutores de proteco e ligaes suplementares, sujeita a limitaes em virtude do comprimento da ligao auxiliar. 10 A realizao dos testes de resistncia de isolamento necessrio por forma a verificar que nas instalaes elctricas no existem quaisquer curto-circuitos. A resistncia de isolamento da instalao elctrica deve ser medida entre cada condutor activo (fase e neutro) e a terra. Antes de realizar os ensaios de isolamento devemos verificar se: a instalao est desligada da alimentao; as lmpadas foram retiradas e todo o equipamento est desligado; os fusveis esto nos seus lugares e os disjuntores ligados: os interruptores do circuito final esto ligados. Tenso nominal do circuito Tenso de ensaio em corrente contnua Resistncia de isolamento TRS e TRP (*) 250 V 0,25 M U 500V 500 V 0,5 M U > 500V 1000 V 1 M 11 Valores mnimos da resistncia de isolamento e valores da tenso de ensaio. (*) TRS - Tenso Reduzida de Segurana. TRP - Tenso Reduzida de Proteco isto , tenso reduzida de segurana, com um ponto do circuito secundrio ligado terra. Tenses: U 50 V c.a. ou U 120 V c.c. 12 Os condutores de fase e neutro devem estar interligados atravs do barramento do quadro de entrada. Atravs do aparelho de teste de resistncia de isolamento ajustado para uma tenso de ensaio em corrente contnua de 500 Volt (para uma tenso nominal do circuito 500V) a resistncia de isolamento medida deve ser 0,5 M. Entre os condutores activos (fase/neutro) e a terra. 13 Entre os condutores activos (fase/neutro e entre fases). A medio da resistncia de isolamento deve ser efectuada para uma instalao monofsica entre a fase e o neutro. Para uma instalao trifsica entre fases e entre as fases e o neutro. Tenso nominal do circuito Tenso de ensaio em corrente contnua Resistncia de isolamento TRS e TRP (*) 250 V 0,25 M 14 Proteco por TRS (Tenso Reduzida de Segurana) Proteco por TRP (Tenso Reduzida de Proteco) A separao de elementos com tenso de elementos de outros circuitos e da terra deve ser verificada atravs da medio da resistncia de isolamento. Os valores de resistncia de isolamento medidos no devem ser inferiores a 0,25 M. (*) U 50 V c.a. ou U 120 V c.c. 15 Quando for necessria a proteco por recurso a locais no condutores (1) , devem ser efectuadas, num mesmo local, no mnimo, trs medies da resistncia de isolamento dos elementos da construo (paredes, tectos, pavimentos, etc.). A resistncia medida entre um elctrodo de ensaio (como, por exemplo, uma placa metlica quadrada de 250mm com um quadrado de papel molhado em gua de 270mm ao qual foi retirado a gua em excesso) e um condutor de proteco da instalao. O aparelho de medida deve ter uma tenso DC em circuito aberto de 500 V (ou 1000 V se a tenso nominal da instalao exceder os 500 V). A resistncia de isolamento Ri das paredes, pavimento e tectos deve apresentar os seguintes valores: Ri >50 K para Un 500 Volt ou Ri > 100 K para Un >500 Volt (1) Quando as cargas da instalao no podem ser ligadas ao condutor de proteco elctrica, por exemplo em laboratrios, a proteco dada pelo prprio local sempre e quando as suas paredes, tectos e pavimentos sejam no condutores. 16 A eficcia das medidas de proteco contra os contactos indirectos por corte automtico da alimentao deve ser verificada consoante o esquema das ligaes terra (TN, TT ou IT). Esquema TN: Medio da impedncia da malha de defeito; Verificao das caractersticas do dispositivo de corte associado e ensaio do diferencial. Esquema TT Medio da resistncia do elctrodo de terra; Inspeco visual e ensaio do dispositivo diferencial. Esquema IT Clculo ou medio da corrente de defeito. 17 Quando no for permitida a instalao de dispositivos de corte unipolar no condutor de neutro, deve ser realizado um ensaio de polaridade, com vista a verificar que esses dispositivos esto apenas instalados nos condutores de fase. A polaridade incorrecta resulta no facto de partes de uma instalao permanecerem ligadas a um condutor de fase com tenso, mesmo quando um interruptor unipolar est desligado, ou quando um dispositivo de proteco contra sobreintensidade j disparou. Adaptado de: Lucnio Preza de Arajo 18 Os conjuntos de equipamentos, tais como os conjuntos de aparelhagem, os motores e os seus auxiliares, os comandos, os encravamentos, etc., devem ser submetidos a um ensaio funcional, com vista a verificar que esto correctamente montados, regulados e instalados nas condies indicadas nas Regras Tcnicas. Os dispositivos de proteco devem ser submetidos, se necessrio, a ensaios funcionais, com vista a verificar que esto correctamente instalados e regulados.