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Sessão 4 – 16 de Novembro de 2009

Tarefa 2

1ª parte da tarefa

A integração do processo de auto-avaliação no contexto da escola é crucial. A ausência de práticas de


avaliação e também de uso estratégico da informação recolhida no processo de planificação e de melhoria
tem estado igualmente ausente das práticas de muitas bibliotecas.

Integrar o processo de auto-avaliação no processo de avaliação interna e externa da escola requer,


também, envolvimento e compromisso da escola/ órgão de gestão e uma liderança forte da parte do
Professor Bibliotecário.

1 – Faça uma análise à realidade da sua escola e à capacidade de resposta ao processo e identifique os
factores que considera inibidores do mesmo.

2 – Delineie um plano de acção que contemple o conjunto de medidas necessárias à alteração da situação
e à sua consecução com sucesso.

“…porque acreditamos que só um trabalho organizado, coerente, participado e


partilhado pode levar-nos a atingir os verdadeiros objectivos do acto educativo –
formar alunos responsáveis, interventivos, críticos e competentes.
…a promoção de uma formação integral dos alunos, tornando-os capazes de se
adaptarem às exigências de uma sociedade moderna e em constante evolução; o
desenvolvimento de capacidades e competências que lhes permitam saber ser, saber
estar, saber viver juntos e, acima de tudo, aprender a aprender, é a verdadeira
Missão que tomamos como nossa.’’
Projecto Educativo do Agrupamento Vertical de Escolas do Couto Mineiro do Pejão (em
actualização)

O Agrupamento Vertical de Escolas do Couto Mineiro do Pejão situa-se num universo


geográfico que assim foi definido por possuir características que o enquadram num território de
cariz cultural e social, conhecido por “Couto Mineiro do Pejão”. Este nome adveio de uma indústria
– Empresa Carbonífera do Douro – formada no ano de 1917, com origem na freguesia do Paraíso,
no lugar de Pejão, anteriormente próspera e promotora de desenvolvimento, que, embora
actualmente desactivada, continua a transmitir a todas as instituições, associações e população,
em geral, um espírito de unidade e identificação, se não familiar, pelo menos de afinidades sócio –
culturais muito vincadas.

A sua área de abrangência estende-se a três freguesias – Paraíso, Raiva e Pedorido –


situadas na margem esquerda do rio Douro e a Oeste da sede do concelho, ocupando uma área
geográfica de 50,5Km2, com cerca de 6000 habitantes.

A sua localização geográfica, com acessibilidades redutoras de um desenvolvimento


necessário e harmonioso, aliadas a circunstâncias sócio - económicas que ditaram o
encerramento das Minas do Pejão e, consequentemente, a perda da principal fonte de
rendimentos familiares, levou a que se observassem, nos últimos anos, surtos migratórios que
implicaram um decréscimo populacional que se reflectiu num consequente decréscimo da
população escolar principalmente ao nível dos estabelecimentos de educação pré-escolar e de 1º
ciclo do ensino básico.

O Agrupamento de Escolas do Couto Mineiro do Pejão, é uma unidade organizacional


vertical, formada no ano 2000/2001, constituída por 7 Jardins de Infância, (cinco dos quais
integrados), 7 Escolas Básicas do 1º ciclo e a Escola sede do Agrupamento – a EB 2, 3 do Couto
Mineiro do Pejão.
A maioria dos pais e encarregados de educação dos nossos alunos frequentou a
escolaridade obrigatória e exerce a sua actividade profissional, fundamentalmente, nas indústrias
existentes na região (calçado, mobiliário e componentes de automóveis) e na construção civil,
completando esse trabalho com actividades agrícolas apenas para consumo familiar. O pequeno
comércio tem também alguma relevância, sobretudo na freguesia da Raiva.

O Projecto Educativo deste Agrupamento identifica como situações problemáticas:

1. os ambientes familiares multiproblemáticos

Através do acompanhamento feito pelos Directores de Turma e pelos professores titulares


de turma a alunos que revelam comportamentos desajustados, problemas emocionais, baixa auto-
estima e ausência de expectativas de futuro, dificuldades de aprendizagem e adaptação ao meio
escolar e, em alguns casos, necessidades educativas especiais, foi possível identificar estruturas
familiares fragilizadas e multiproblemáticas.

Verificam-se casos de ruptura, agregados monoparentais, dificuldades económicas


decorrentes do desemprego, distúrbios emocionais e psicológicos, situações de violência
doméstica, abandono, negligência e/ou abusos físicos e emocionais, condições habitacionais
degradadas, dificuldades de comunicação e situações de desorganização pessoal e funcional,
incapacitadora do funcionamento social ou ocupacional.

A Escola assume, então a tarefa de quebrar ciclos geracionais de pobreza e de


disfuncionalidades familiares, colocando a criança no centro da sua acção e intervenção
educativa, tentando actuar o mais precocemente possível, oferecendo um conjunto de actuações
para o sucesso escolar e profissional, no exercício de uma cidadania responsável e competente.

2. as baixas expectativas profissionais e ocupacionais e o abandono escolar

Fruto de toda uma conjuntura económica e social menos favorável, e de um fraco


investimento empresarial na zona, as expectativas profissionais dos nossos alunos são pouco
elevadas pelo que as perspectivas de uma integração profissional ou continuação de formação,
neste meio, são, ainda, insuficientes.

3. a deficiente cultura de trabalho colectivo e cooperativo entre os docentes

Apesar de se reconhecer o esforço significativo por parte das Estruturas de Orientação


Educativa em definir e desenvolver estratégias e actividades coordenadas, partilhadas e de
estreita cooperação, reconhece-se a necessidade de melhorar a articulação entre os ciclos de
ensino, bem como efectivar um trabalho colaborativo mais eficaz, quer no interior de cada uma
dessas estruturas quer em termos individuais entre professores.

Constituem, então, prioridades educativas do Projecto educativo do Agrupamento aqueles


que são também os seus pontos fortes de intervenção (e as suas oportunidades):

1. a construção de uma escola participada, educadora e humanizada, que envolva


activamente todos os agentes do processo educativo;

2. a melhoria da taxa de sucesso escolar;

3. a diversificação da oferta formativa e educativa, dando prioridade à componente


tecnológica e profissionalizante - existem, hoje, na escola percursos alternativos - 4 turmas
de CEF na área da Restauração (Cursos de Serviço de Mesa e Pastelaria) e 2 Cursos
Técnicos (um de Restauração e outro de Recepção);

4. a promoção da integração da Escola na comunidade local, como espaço de


partilha, parceria e Intervenção social;
É ainda possível sentir na escola uma permanente preocupação de melhoria que motivou
mesmo o pedido de avaliação externa em 2007. Também esta preocupação de regulação constitui
um ponto forte na atitude de abertura dinâmica da escola e de reforço da qualidade do ensino. A
Escola obteve a classificação de Bom.

O agrupamento beneficia ainda de outras oportunidades:

• O órgão directivo é promotor de práticas de integração e de trabalho comum;


• Está aberto à inovação;
• Considerável número de alunos entusiastas da biblioteca, que desenvolveram já uma
relação afectiva com a BE;
• O Plano Tecnológico da Educação em fase de implementação, sob a orientação de um
Coordenador qualificado e dinâmico;
• Rede wireless em toda a escola a funcionar (embora há muito pouco tempo);
• Equipamento Informático disponível na BE / CR;
• Sistema de Gestão Integrada de Administração Escolar em fase de reestruturação;
• Plano da Matemática implementado com sucesso;
• Comissão de Avaliação Interna a trabalhar de forma sistemática há 3 anos;
• Serviços de Psicologia e Orientação e de Ensino Especial a apoiar todos dos alunos do
agrupamento;

Ao planear a implementação do modelo de Auto Avaliação da Biblioteca Escolar neste


Agrupamento, considero que, de uma forma geral, o corpo docente entende a BE como um
espaço extra-curricular, no qual os alunos acedem a diversos equipamentos e recursos, quase
sempre num registo lúdico ou de ocupação de tempos livres. Neste sentido, a única articulação
com o currículo que os colegas prevêm é aquela que se concretiza na realização dos trabalhos de
casa ou de um ou outro trabalho de pesquisa. Esta perspectiva é, naturalmente, redutora das
potencialidades da BE no processo de ensino-aprendizagem e no sucesso educativo, mas a
sensibilização do corpo docente será, então, a primeira missão da Equipa, que conta
indubitavelmente com o envolvimento e compromisso do órgão directivo do Agrupamento, o que é
já um primeiro factor conducente ao sucesso deste processo.

O facto de o professor coordenador da BE ser profundamente inexperiente nesta área,


limita a sua visão, e dificulta o exercício de uma liderança eficaz. Este será possivelmente o factor
mais inibidor do processo. São, contudo, a sua abertura à aprendizagem e o desejo de bem servir
o Agrupamento que tornam o processo possível.

As prioridades apontadas no Projecto Educativo do Agrupamento vão facilmente ao


encontro dos domínios a avaliar de acordo com o Modelo de Auto Avaliação da BE. Porém, para
que seja possível à BE contribuir para o aumento da taxa de sucesso, as actividades
desenvolvidas pela e na BE não poderão mais estar “desligadas dos objectivos programáticos e
curriculares – prioridade da agenda da escola e dos docentes”. Esta articulação com os objectivos
programáticos e curriculares afigura-se-me como o maior desafio que se põe à nossa Equipa. Como se
operacionalizará esta articulação com os diferentes Departamentos? A necessidade de convencer os
colegas do papel da BE no sucesso educativo dos nossos alunos exige as tais “evidence”, cuja recolha
lamentavelmente sempre esteve ausente das práticas da nossa biblioteca. Eis talvez o mais forte argumento
para sustentar a pertinência da implementação deste modelo – será a prática da avaliação que permitirá o
uso estratégico da informação recolhida no processo de planificação e de melhoria – só então poderemos
demonstrar o nosso valor.

Traçar um plano de acção com vista à consecução da implementação do modelo de auto avaliação
com sucesso contemplará necessariamente:
• a integração do Programa da Biblioteca Escolar nos planos estratégicos e operacionais da
escola e na visão e objectivos educativos da escola;
• a transição do papel do professor bibliotecário de gestor da informação a interventor no
percurso formativo e curricular dos alunos e no desenvolvimento curricular em cooperação
com os professores;
• um reforço no conceito de cooperação, baseado na planificação e no trabalho colaborativo
com os professores das diferentes disciplinas.

• o desenvolvimento de estratégias de cooperação com a Biblioteca Municipal e a Biblioteca Esolar


do Agrupamento Vertical de Escolas de Castelo de Paiva.

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