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Formanda:
2009/2010
Abreviaturas
BE Biblioteca(s) Escolar(es)
EE Encarregados de Educação
PB Professor(a) Bibliotecário(a)
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Índice
Abreviaturas ...................................................................................................................................................... 1
Introdução ......................................................................................................................................................... 4
Conclusão ....................................................................................................................................................... 16
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“Sou dos que acham justa e pertinente a crítica que
frequentemente se faz à escola de que a grande maioria dos jovens saem
do sistema educativo sem terem feito as aprendizagens significativas que
lhes permitam ser cidadãos integrados no mundo e pessoas felizes nas
suas comunidades.” Sebastião, (2001)
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Introdução
Como todos os desafios, este também apresenta uma dupla vertente – a motivação
para o superar de forma eficiente e eficaz, mas, também, o receio de descurar aspectos
importantes que o mesmo encerra.
Presidiu a esta escolha o facto de a missão mais importante da escola ser a formação
de cidadãos esclarecidos, críticos, interventivos, criativos, autónomos e aprendentes. Para que
cada aluno/formando actualize este perfil, é indispensável que possua ferramentas através das
quais possa aceder à informação, compreendê-la e transformá-la em conhecimento. Refiro-
-me, obviamente, às competências de leitura. A BE não pode, de forma alguma, dissociar-se
desta missão, cabendo-lhe um papel fundamental, numa atitude constante de articulação e
integração com outros actores da comunidade escolar e da comunidade educativa.
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A reflexão em torno dela permitirá enunciar outras questões que constituirão os
problemas centrais deste trabalho:
Que aspectos da sua interacção devem ser mantidos e que aspectos devem ser
reformulados/reajustados?
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Análise dos indicadores B.2 e B.3
Relativamente aos factores críticos de sucesso, deve ser feita uma breve referência à
enunciação ambiciosa destes, pois ela pode constituir um factor de inibição para os
avaliadores. Devemos ter em consideração que o “Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca
Escolar” pretende “impedir que as escolas apenas reflictam nele as actividades/acções que
comummente já realizam, incentivando ao desenvolvimento de boas práticas”. Ibidem.
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Interessa, sobretudo, não bloquear perante as dificuldades colocadas pelo processo avaliativo.
A este propósito, cito Carter McNamara, quando enunciou algumas armadilhas a evitar, se
assumirmos o papel de avaliadores. Uma delas é: “Don't balk at evaluation because it seems
far too "scientific." It's not. Usually the first 20% of effort will generate the first 80% of the
plan, and this is far better than nothing.” Carter McNamara (s/d)
O quadro que apresento na página seguinte visa ilustrar o que referi anteriormente.
Registei a azul os pontos fortes/a necessitar de desenvolvimento menos urgentemente e em
menor escala; a vermelho, os pontos a necessitar mais urgentemente de um desenvolvimento
acentuado.
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Indicadores Factores críticos de Evidências Acções para a
sucesso melhoria
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B.3 Impacto do •Os alunos usam o livro e a •Estatísticas de utilização •
trabalho da BE nas BE para ler de forma da BE para actividades de •Melhorar a oferta de
atitudes e recreativa, para se informar leitura. actividades de
competências dos ou para realizar trabalhos •Estatística de requisição promoção da leitura e
alunos, no âmbito da escolares. domiciliária. de apoio ao
leitura e da literacia. •Os alunos, de acordo com o •Observação da utilização desenvolvimento de
seu ano/ciclo de da BE (O3; O4). competências no
escolaridade, manifestam •Trabalhos realizados pelos âmbito da leitura, da
progressos nas alunos. escrita e das literacias.
competências de leitura, •Análise diacrónica das •Promover a reflexão, o
lendo mais e com maior avaliações dos alunos. diálogo e o debate com
profundidade. •Registo de testemunhos de os docentes no sentido
•Os alunos desenvolvem docentes, no sentido de de garantir um esforço
trabalhos onde interagem aquilatar o contributo da conjunto para que o
com equipamentos e BE nos progressos desenvolvimento de
ambientes informacionais eventualmente detectados competências de leitura,
variados, manifestando no ensino/aprendizagem/na estudo e investigação
progressos nas suas formação. seja adequadamente
competências no âmbito da •Registo de testemunhos de inserido nos diferentes
leitura e da literacia. alunos/formandos, no currículos e actividades.
•Os alunos participam sentido de aquilatar o •Dialogar/auscultar os
activamente em diferentes contributo da BE nos alunos com vista à
actividades associadas à progressos eventualmente identificação de
promoção da leitura: clubes detectados no interesses e
de leitura, fóruns de ensino/aprendizagem. necessidades no campo
discussão, jornais, blogs, •Questionário aos alunos da leitura e da literacia.
outros. (QA2). •Continuar a encorajar
os alunos a participar
em actividades livres no
âmbito da leitura:
clubes de leitura, fóruns
de leitura, fóruns de
discussão, jornais,
blogs, outros.
Plano de Avaliação
1. Many people believe evaluation is a useless activity that generates lots of boring data
with useless conclusions. (…)
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2. Many people believe that evaluation is about proving the success or failure of a
program. This myth assumes that success is implementing the perfect program and
never having to hear from employees, customers or clients again (…)
3. Many believe that evaluation is a highly unique and complex process that occurs at a
certain time in a certain way, and almost always includes the use of outside experts.
McNamara, (s/d).
Ciente do que não é/não deve ser um plano de avaliação, importa, no momento,
recordar alguns aspectos que a auto-avaliação da BE deve comportar:
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docentes para recolha da informação; facilitação de documentação;
disponibilização de dados; formas de colaboração com os docentes na recolha
de evidências sobre os alunos, etc.), aceitação dos resultados e acordo sobre a
subsequente promoção de um plano de melhoria.
Plano de Avaliação
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trabalho colaborativo.
Intervenientes Calendarização
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pais/encarregados de educação. ocorrência da auto-avaliação, após a
elaboração do plano de avaliação. “… a
Responsáveis pelo Clube de Leitura e outros
avaliação deve ser entendida como uma
cuja interacção com a BE possa contribuir
actividade regular que faz parte do dia-a-
para que esta cumpra a sua missão.
-dia do funcionamento da biblioteca e da
Responsável pelo CENARTE (oficina de escola…” RBE (2009).
expressão dramática, música e dança).
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recolha e tratamento de informação; análise seja incontornável.
dos dados; descrição da situação; relação
A comunicação da informação será
com os standards de desempenho ou
concretizada pela PB ao director, aos
benchmarks; identificação dos pontos fortes
membros do conselho pedagógico e à
e fracos; definição e priorização de acções
equipa de apoio, no mais curto espaço de
de melhoria; redacção e divulgação do
tempo possível.
relatório final de avaliação.” RBE (2009).
O Conselho Geral receberá a informação
através do Director.
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determinante – o relatório final. O
modelo para este documento “contém um
conjunto de tabelas para uma
apresentação sistematizada da
informação recolhida e da sua análise,
reflectida depois nas acções para a
melhoria.” RBE (2009).
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Dificuldade em analisar a informação no sentido da consecução dos mesmos;
recolhida de uma forma totalmente *A identificação de intervenientes e
imparcial/objectiva por parte dos elementos recursos necessários para a concretização
envolvidos nesta operação, em virtude de dos objectivos.
pertencerem à comunidade escolar.
*Estabelecimento de “uma
Escassez de tempo para desenvolver uma calendarização para as acções a
reflexão conjunta com um carácter mais desenvolver e um prazo para que os
sistemático. objectivos sejam alcançados.”
Restrições comportadas por cada um dos *Monitorização do “processo de
instrumentos utilizados para a recolha de implementação das acções, para
informação. O facto de se cruzarem vários assegurar que os objectivos traçados são
tipos de instrumentos quantitativos e alcançados no prazo estabelecido” e as
qualitativos poderá atenuar algumas. medidas correctivas que se revelem
necessárias/pertinentes sejam
introduzidas. RBE (2009).
Conclusão
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Bibliografia
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