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"O Modelo de Auto-avaliação das Bibliotecas

Escolares: problemáticas e conceitos implicados"

Tarefa 2: Análise crítica ao modelo de auto-avaliação das Bibliotecas


Escolares

1. O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria.


Conceitos implicados.

Esta análise crítica ao Modelo das Bibliotecas Escolares baseia-se,


fundamentalmente, na leitura dos textos de suporte disponibilizados,
ainda sem a experiência de aplicação do Modelo, embora tenha
realizado alguns inquéritos sobre leitura, no início do ano, sem
conhecimento dos modelos fornecidos pela RBE. Falta-me, no
entanto, tratar os dados.

O modelo enquadra-se no processo geral de auto-avaliação das


escolas, e representa um importante contributo para a afirmação da
biblioteca na escola. Para isso, realça a importância da recolha de
evidências e a tomada de decisões futuras que concorram para o bom
funcionamento e a eficácia das bibliotecas.
Os principais conceitos implicados:
- um novo conceito de biblioteca na construção do conhecimento,
numa perspectiva transformacional;
- pressupõe uma nova “noção de valor” envolvida no modelo de auto-
avaliação, e que se explica pelos benefícios que o trabalho
desenvolvido numa biblioteca traz aos seus utilizadores;
- propõe o conceito de “Prática Baseada em Evidências” (PBE) [a
Evidence Based Practice,- EBP], que é central no sucesso da aplicação
deste modelo e amplamente valorizado por investigadores
americanos e ingleses, e apela à recolha de evidências associadas à
rotina diária da biblioteca. A quantidade e a qualidade das evidências
sobre determinada área permitem fazer uma análise da situação e
propor soluções ou melhorias.

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O modelo propõe-se como instrumento que levará a mudanças
concretas na prática, sobretudo mudanças com impacto nas
aprendizagens. Deverá ser um impacto qualitativo, com reflexo nas
atitudes, valores e conhecimentos dos utilizadores da Biblioteca. Para
alcançar esse objectivo, torna-se necessária e urgente a recolha de
evidências associada à rotina diária da Biblioteca.

2. Pertinência da existência de um modelo de Avaliação para


as Bibliotecas Escolares.

O modelo permite dotar a escola de quadros referenciais e


instrumentos de registo que levem à melhoria da qualidade e da
procura de resolução de problemas e apostar em soluções inovadoras
e articuladas com o projecto educativo da escola.
Envolve toda a escola, com os vários actores educativos, salientando
a importância da Biblioteca como estrutura central nesse processo.
Representa um verdadeiro desafio, pois contribuirá para a construção
de uma escola de qualidade, baseada nas evidências recolhidas na
aplicação do modelo. Será uma base segura para indicar a seguir.

3. Organização estrutural e funcional. Adequação e


constrangimentos

A organização que o modelo propõe, inclui elementos determinantes


para a sua adequação, entre os quais se destacam os seguintes:
- o faseamento do processo de auto-avaliação;
- fornece exemplos de acções para melhoria;
- aponta factores críticos de sucesso;
- exemplifica recolha de evidências e identifica os respectivos
indicadores.

Os constrangimentos são de vária ordem:

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- a nível geral, na aplicação do modelo: é difícil a recolha de
evidências de qualidade, e bastante problemática a medição dos
impactos e a aferição dos mesmos;
- as circunstâncias particulares de cada escola devem ser tidas em
conta, como é o caso dos espaços territoriais onde se situa, e de
algumas características diferenciadas como os TEIPs;
- fica ainda indefinida uma situação, neste complexo processo de
avaliação: onde começa e acaba a avaliação da Biblioteca e a
avaliação da Coordenadora e equipa da Biblioteca, sabendo que
dependem de orientações e deliberações superiores.

4. Integração / Aplicação à realidade da escola

No meu caso concreto, de inserção recente na Escola e Biblioteca em


que me encontro, são as seguintes as etapas já percorridas:
- apresentação do modelo no Conselho Pedagógico e ao Conselho
Executivo;
- explicitação dos domínios e subdomínios objecto de avaliação,
recolha de evidências e perfis de desempenho;
- discussão em Conselho Pedagógico do domínio a avaliar e
apresentação da metodologia a seguir;
- inclusão da coordenadora da BE na equipa de auto-avaliação da
escola criada recentemente.

Como etapas a realizar, aponto as seguintes:


- Proposta de revisão dos programas curriculares de Estudo
Acompanhado e/ou Área de Projecto;
- tendo como objectivo:
aproveitamento de “vazios” curriculares;
desenvolvimento das literacias;
(re)definição e reestruturação curriculares dando-lhes um novo
sentido de
aprendizagem ao longo da vida;

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5. Competências

Enumero algumas competências do Professor Bibliotecário que me


parecem mais importantes:
- ter pensamento estratégico (poupar tempo e energia);
- ser bom comunicador (focalizar o essencial e ter como referência os
objectivos que determinaram a sua comunicação);
- ter sentido de antecipação (prever respostas e solução para os
problemas);
- ser persuasivo (acreditar e levar os outros a acreditar no que é mais
importante para a melhoria da qualidade da BE);
- mostrar confiança (fundamentar as decisões);
- ser construtivo (ter uma atitude positiva, gerar consensos);
- ser proactivo (envolver-se em projectos);
- ser considerado pelos outros (acrescentar mais valias);
- ter bom relacionamento pessoal (criar empatias).

Manuela Gama

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