Começo por dizer que esta acção se revelou de extrema importância para mim, porque me permitiu conhecer personalidades nacionais ligadas às Bibliotecas e à Avaliação das Bibliotecas, bem como personalidades de renome internacional, a saber: Ross Todd, Kathy Lemaire, Nancy Everhart, David Streatfield, entre outros. Fiquei também a saber da existência de eventos /acções que se realizam a nível internacional, de Associações e Instituições ligadas às Bibliotecas. Por outro lado, alarguei o leque de sites a consultar e ampliei a bibliografia sobre as Bibliotecas. Havia um vazio na minha formação nesta área. Não posso também deixar de referir o facto de a acção ter sido à distância, online, através da Plataforma Moodle. Esta plataforma permitiu a interacção de forma cooperativa com os meus colegas de grupo e com as formadoras, permitiu que o trabalho/ aprendizagem fosse mais activa e permitiu quebrar o isolamento! Foi extremamente importante e enriquecedor ter sido formanda na aprendizagem Moodle. Relativamente ao tema da acção «Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares», os textos lidos e as propostas de trabalho permitiram-me reflectir sobre a avaliação enquanto melhoria da qualidade do trabalho desenvolvido pela Biblioteca Escolar; enquanto melhoria da(s) prática(s) pedagógica(s) dos professores; enquanto melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos e consequentemente do sucesso escolar dos mesmos e encará-la como um processo formativo. Fiquei a conhecer modelos de outros países, bem como os princípios e práticas implicados no processo de avaliação, como por exemplo: « evidence based-practice». Refiro que uma das vantagens desta formação foi o facto de me ter permitido a leitura dos trabalhos dos meus colegas e de ter constatado que os problemas atravessam as Bibliotecas Escolares e são comuns, o que me tranquiliza um pouco, persistindo, contudo, a minha vontade de contribuir para a mudança. Pela organização estrutural e funcional que apresenta, pelas sugestões que de trabalho que fornece, pelos caminhos que indica, entendo este modelo de Auto-Avaliação como um documento valioso, por ser orientador e facilitador do trabalho do Professor Bibliotecário. Quanto ao trabalho por mim efectuado ao longo desta acção empenhei-me a fazê-lo e fi-lo com gosto. Contudo, confesso que houve semanas que me foi difícil trabalhar com concentração e gosto, devido à sobrecarga de trabalho na escola, mais duas formações a decorrer em simultâneo, filhos doentes e outros problemas familiares e, que chego ao fim exausta. Mas correspondi ao que me foi solicitado e o meu trabalho é ele próprio a evidência das minhas aprendizagens.