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Clovis Bombardelli
Lacit - Cefet/Curitiba
cbombardelli@gmail.com
Resumo: Pelo método tradicional de secagem muitos materiais, sejam alimentos, grãos, papel, etc., são geralmente feitos por
aquecimento do ar de secagem. Entretanto, alguns materiais são muito sensíveis ao calor e para eles se pode usar um método
alternativo de secagem por desumidificação a frio, que consiste de uma máquina frigorífica que retira através do resfriamento a
umidade de uma corrente de ar, que é circulada sobre o material a ser secado. O presente trabalho tem por objetivo promover
uma simulação do processo de forma a se obter parâmetros para o correto dimensionamento dos equipamentos desta planta.
1. Introdução.
A secagem de muitos materiais industriais é extremamente crítica quanto ao aquecimento, o qual provoca reações
indesejáveis no mesmo tais como desnaturação irreversível de proteínas e com isso desativando importantes enzimas
de uso industrial. Para evitar esse problema existe a opção de se promover a secagem de tais materiais através do uso
de um método de desumidificação pelo resfriamento mecânico de uma corrente de ar que em seguida é usada como
agente de secagem, e assim o processo se realiza como se fosse secado à temperatura ambiente, dentro de um
intervalo de temperaturas aceitáveis para os materiais.
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1oQ/2003
3. Modelagem
A modelagem consiste na obtenção das equações que regem o processo como um fenômeno físico. O processo de
obtenção das equações usa os princípios da conservação de massa e energia que são aplicados tanto na corrente de ar
como na corrente de gás refrigerante.
3.1 A capacidade de bombeamento do compressor foi fornecida pelo fabricante, expressa em termos de taxa de
transferência de calor retirado do evaporador:
Onde:
qe: calor transferido do evaporador para o condensador realizado pelo gás refrigerante, em kW;
te: Temperatura do gás no evaporador, em °C;
tc: Temperatura do gás no condensador, em °C;
3.2 Potência requerida para o compressor, fornecida pelo fabricante, expressa em termos de temperaturas do
condensador e evaporador:
3.3 Calor e massa transferidos no evaporador. A troca de calor no evaporador pode ser visto como um processo de
troca térmica convectiva. A diferença de temperatura de troca térmica é assumida como sendo a diferença entre a
temperatura de bulbo seco do ar e a temperatura de bulbo úmido da superfície fria do evaporador. Assumindo
que a média aritmética entre a entrada e a saída possui precisão suficiente, tem-se para o calor sensível retirado
da massa da corrente de ar:
⎛t +t t −t ⎞
qs = ha . Aa . ⎜ 3 4 − s 3 s 4 ⎟
⎝ 2 2 ⎠
Considerando que as combinações de ambos devam ser retiradas pelo gás refrigerante, então:
qs + qL = qe
Agrupando qs e qL, fica:
⎛t +t t +t ⎞ h ⎛ W + W4 Ws 3 + Ws 4 ⎞
qe = ha . Aa . ⎜ 3 4 − s 3 s 4 ⎟ + a . Aa . ⎜ 3 − ⎟ .h fg 34 (3)
⎝ 2 2 ⎠ cp ⎝ 2 2 ⎠
Aplicando o mesmo conceito de troca térmica com relação ao gás refrigerante, este é igual a:
⎛t +t ⎞
qe = hr . Ar . ⎜ s 3 s 4 − te ⎟ (4)
⎝ 2 ⎠
Onde:
qs: Calor sensível a ser retirado do ar úmido, em kW;
q L: Calor latente a ser retirado do ar úmido, em kW;
q e: Calor absorvido pelo refrigerante, em kW;
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3.4 No evaporador, a umidade é retirada às custas de um resfriamento e, portanto ao resfriar a umidade condensa e
sai do sistema e o calor retirado da massa de ar úmido deve ser igual ao calor absorvido pelo refrigerante em
termos globais considerando as massas envolvidas no balanço energético resulta em:
Onde:
mar: Massa de ar circulante pelo evaporador, em kg/s;
cp(ar): Calor específico do ar, considerado aqui, igual a 1,05 kJ/(kg.°C);
mag: Massa de água na forma de umidade, existente na corrente de ar, em kg/s;
cp(ag): Calor específico da água, na forma de vapor, considerada aqui, igual a 1,805 kJ/(kg.°C);
hfg34: Calor latente de vaporização, medido na temperatura média do evaporador, assumido como sendo
aproximadamente igual a 2450 kJ/kg;
3.5 O ar secado no evaporador segue em seu fluxo para o condensador e lá recebe de volta o calor que dele foi
retirado, recebendo ainda a parcela de energia mecânica que foi aplicada ao compressor. O condensador consiste
de um trocador de calor com mudança de estado em um dos fluídos, no caso o refrigerante. Nestes casos a
temperatura final do fluído que não sofre mudança de estado é determinada pela equação abaixo obtida por
balanço térmico:
⎡ ⎛ U .A ⎞⎤
ts = te + (tc − te ). ⎢1 − exp ⎜ − ⎥
⎜ c .m ⎟⎟ ⎥
⎣⎢ ⎝ p ⎠⎦
Onde:
ts: Temperatura de saída do fluído que não sofre a mudança de estado (ar seco), em °C;
tc: Temperatura da mudança de estado do outro fluído (refrigerante); em o C;
te: Temperatura de entrada do fluído que não sofre a mudança de estado (ar seco), em °C;
U: Coeficiente global de troca térmica do trocador, em kW/(m2.°C);
A: Área de troca térmica do trocador, em m2;
cp: Calor específico do fluído que não sofre mudança de estado, em kW/(kg.°C);
m: Vazão mássica deste fluído, em kg;
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E que
Chega-se à expressão:
t1 = 0, 2322.t4 + 0, 7678.tc (6)
3.6 O ar seco segue para a secagem onde este sofre um processo adiabático de retirada de água do material a ser
secado, trocando temperatura por quantidade de água. Admitindo que o ar circulante contenha umidade residual,
pode-se dizer que:
3.7 Após a passagem pelo secador, o ar agora com alto teor de umidade sofre um resfriamento primário por motivo
de economia, reduzindo o consumo de energia pelo compressor. Este resfriamento ocorre num trocador em
contracorrente do ar com água de resfriamento, considerando a hipótese de não haver condensação. Para
trocadores de calor sem alteração de fase, se obtém após um balanço térmico a equação:
⎛ 1 − exp( D) ⎞
ts = ti ( ar ) − (ti ( ar ) − ti ( agua ) ). ⎜ ⎟
⎝ r − exp( D) ⎠
Onde:
⎛ 1 1 ⎞ mar .c p ( ar )
D = U . A. ⎜ − ⎟⎟ e r=
⎜ m
⎝ ar m ag ⎠ mag .c p ( ag )
3.9 Devido ao fato de existir um ponto de saturação da umidade dissolvida no ar, esta é dada pela relação
termodinâmica abaixo
⎛ psat ⎞
ws = 0, 622 ⎜ ⎟
⎝ ptotal − psat ⎠
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Onde a pressão de saturação (psat) é obtida através da expressão de Antoine, mostrada abaixo:
B
ln P = A −
T +C
A qual, para a água tem as constantes A, B e C respectivamente iguais a 18,3036, 3816,44 e (–46,13) e T é sempre a
temperatura absoluta, expressa em graus Kelvin. Partindo deste princípio se obtém para o presente caso, duas
equações. Uma para Ws3 e outra para Ws4.
3.10 Um balanço térmico em toda a linha do ar fornece outra expressão importante onde se tem
W3 − Ws 4 t −t
= 4 s4
Ws 3 − Ws 4 ts 3 − t s 4 ⇒ (t s 3 − t s 4 )(
. W 3 − W s 4 ) = (W s 3 − W s 4 )(
. t4 − ts4 ) (12)
4. Metodologia de Solução
Para efetuar a simulação foi usado um programa escrito em FORTRAN, usando a metodologia de cálculo dentro do
método de Newton-Raphson para solução de sistema de equações não lineares. Este método exige tantas equações
quanto são as variáveis independentes e as resolve como um sistema de equações não-lineares através de iteratividade,
onde o valor atual é corrigido pelas derivadas parciais, todas obtidas de forma simultânea pela resolução de um
sistema de equações lineares. Todo processo de cálculo consiste, uma vez de posse de todas as equações que regem o
processo, atribuir valores iniciais a cada uma das variáveis existentes, e com estes valores se processar o cálculo
segundo as equações resultando em n resultados que obviamente não serão exatos. Da mesma maneira, se obtém as
derivadas parciais de cada equação com relação a cada uma de suas variáveis existentes no problema, e assim se
constrói uma matriz de valores n x n que juntamente com os n resultados obtidos acima. A matriz obtida é linear e sua
solução usando a eliminação de Gauss, tem como resultado as variações que cada variável independente deverá ter
para ser corrigida do seu valor anterior. O processo continua desta forma até que cada variável independente tenha
uma variação menor que a precisão desejada. (normalmente algo menor que 0,0001). No presente caso, se optou pela
determinação numérica das derivadas parciais necessárias à construção da matriz lineares de ajuste. O método como
um todo, é considerado como sendo um dos mais rápidos quanto à convergência dos resultados e se mostrou bastante
adequado ao processo em questão. Com base nas equações obtidas no item anterior e fazendo a equivalência entre as
variáveis presentes nas equações e a forma como as mesmas devem ser introduzidas no programa através da tabela
abaixo:
V(1) : p potência
V(2) : qe calor retirado no evaporador pelo fluido refrigerante
V(3) : te temperatura de saída do gás refrigerante no evaporador
V(4) : tc temperatura de entrada do gás refrigerante no condensador
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De onde se obtém as equações na forma final, abaixo mostradas as quais serão usadas no programa acima citado.
Os termos constantes que foram introduzidos na forma de variáveis seguem a equivalência abaixo:
cpag = cp(ag)
cpar = cp(ar)
agr = mag
ars = mar
ha = ha
hr = hr
Aa = Aa
Ar = Ar
Para efeito de simulação, realizaram-se rodadas sucessivas do programa, variando-se a quantidade de água retirada do
produto a ser secado, mantendo-se a massa de ar seco circulante constante, com o objetivo de se verificar a
necessidade de potência exigida pelo compressor. Este mesmo programa poderá ser usado no futuro para se verificar a
dependência do sistema com outras alterações, como, por exemplo, alterando-se a vazão da massa de ar seco
circulante, desde que devidamente este paramento entre nas fórmulas acima como uma variável, o que implica fazer-
se correções principalmente na equação 9 do item 3.7.
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5. Resultados
Os resultados obtidos estão relacionados abaixo, em função da massa absoluta de umidade extraída no secador,
iniciando em 0,01 Kg/s até o máximo possível atingido, o qual ficou abaixo de 0,08 Kg/s.
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0.08
Estoura a capacidade do sistema. Neste caso deve-se aumentar a vazão do ar
circulante.
----------------------------------------------------------------------------
6. Conclusões
Como conclusão, se pode observar nos gráficos abaixo, onde o primeiro representa a variação da temperatura do
evaporador em função da quantidade de água extraída do produto sendo secado, e no segundo tem-se a variação da
potência requerida no compressor.
Temperatura do evaporador (oC) Potência requerida pelo com pressor
35,0
34,0
evaporador (o C)
Temperatura do
30,0
32,0
Potência (kW)
25,0
30,0
20,0 28,0
15,0 26,0
10,0 24,0
5,0 22,0
0,0 20,0
0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 0 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1
Quantidade de água extraída (kg/s) Quantidade de água extraída (kg/s)
O primeiro gráfico pode ser usado para determinar visualmente o esforço da unidade de secagem através de uma
simples leitura do termômetro que mede a temperatura média no evaporador. Através desta leitura determina-se o
esforço realizado pelo compressor, de onde se pode concluir através da curva do gráfico 2, que o mesmo possui um
ponto de mínimo esforço quando opera na faixa de 0,02 Kg/s, no entanto, isto não significa que é o ponto ótimo de
operação. Para determinar o ponto ótimo, um novo cálculo deverá ser realizado, usando um método de otimização
qualquer. A Partir de 0,07 Kg/s o sistema torna-se instável, divergindo nos resultados, o que pode significar que a
instalação esteja operando numa situação de saturação, onde devido à alta temperatura do evaporador, nenhuma
umidade mais será condensada.
7. Referências Bibliográficas
• Stoecker, W. F., Design of Thermal Systems, 3th, ed. Mcgraw-Hill Book Company, 1989;
• Eastop, T. D., McConkey, A., Applied Termodynamics for Engineering Tecnologists, 5th ed., Addison
Wesley Longman Limited, 1993;
• Moran, M. J., Shapiro, H. N., Fundamentals of Engineering Thermodynamics, 3th ed., John Wiley & Sons,
1996;
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8. Programa
C PROGRAMA PRINCIPAL PARA A SIMULACAO GENERALIZADA DE SISTEMAS
C SUBROTINAS CONSISTEM DE: 1- EQUACOES
C 2- DERIVADAS PARCIAIS
C 3- METODO DE ELIMINACAO DE GAUSS
C GLOSSARIO DOS TERMOS UTILIZADOS
C
C ITER - NUMERO DA ITERACAO
C ITMAX - NUMERO MAXIMO DE ITERACOES
C NVAR - NUMERO DE VARIAVEIS = NUMERO DE EQUACOES
C PD(I,J) - DERIVADA PARCIAL DA FUNCAO I EM RELACAO A J
C R(I) - RESIDUO DA EQUACAO
C TLRNCE - MAXIMA FRACAO DE MUDANCA VARIAVEL NA CONVERGENCIA
C V(I) - VALOR DA VARIAVEL
C VCORR(I)- CORRECAO NA VARIAVEL DURANTE A ITERACAO
C DES(I) - DESIGNACAO DA VARIAVEL
C
IMPLICIT REAL*8(A-H,O-Z)
DIMENSION V(20),R(20),PD(20,20),VCORR(20),DES(20)
CHARACTER*8 DES
integer NVAR, ITMAX
real*4 TLRNCE
NVAR=14
TLRNCE=0.01D0
ITMAX=30
DO 44 L=1,NVAR
V(L) = V(L)-VCORR(L)
44 CONTINUE
WRITE(6,32) ITER
32 FORMAT (' 1',///,5X,'RESULTADOS APOS',I4,' ITERACOES')
WRITE(6,34)
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18 A(IMAX,J)=ATEMP
KPLUS=K+1
IF (K-N) 22,28,28
22 DO 24 I=KPLUS,N
B(I)=B(I)-B(K)*A(I,K)/A(K,K)
ACON=A(I,K)
DO 24 J=K,N
24 A(I,J)=A(I,J)-A(K,J)*ACON/A(K,K)
28 CONTINUE
L=N
32 SUM=0.
IF(L-N) 34,38,38
34 LPLUS=L+1
DO 36 J=LPLUS,N
36 SUM=SUM+A(L,J)*X(J)
38 CONTINUE
X(L)=(B(L)-SUM)/A(L,L)
IF (L-1) 42,42,40
40 L=L-1
GOTO 32
42 RETURN
END
C
SUBROUTINE EQNS(NVAR,V,R)
C
IMPLICIT REAL*8(A-H,O-Z)
DIMENSION V(NVAR),R(NVAR)
C Variaveis conhecidas
C Vazao massica de ar seco (kg/s)
ars=10.
C Calor especifico do ar seco (kJ/(kg.K))
cpar=1.05
C Coeficiente de troca termica do lado do ar do evaporador kW/(m2.K)
ha=0.09
C Area de troca termica do lado do ar (m2)
Aa=120.
C Coeficiente de troca do lado refrigerante (kw/(m2.K))
hr=2.2
C Area de troca termica do lado do refrigerante (m2)
Ar=15.
C Massa de agua retirada (kg/s)
agr=0.07
C Calor especifico do vapor de agua (kJ/(kg.K)
cpag=1.805
C Pressao barometrica (mmHg)
pb=760.
C Constantes para calculo da pressao pela equacao de Classius-Clay..
C (kg/cm2)
c2=18.3036
c3=3816.44
c4=-46.13
ps3=exp(c2-c3/(273.16+V(9)+c4))
ps4=exp(c2-c3/(273.16+V(10)+c4))
C p3=exp(c2-c3/(273.16+V(7)+c4))
C p4=exp(c2-c3/(273.16+V(8)+c4))
C U3=p3/ps3
C U4=p4/ps4
C equacoes:
R(1)=V(1)-15.05+1.266*V(3)-0.283*V(4)-0.0299*V(3)*V(4)
R(2)=V(2)-126.9-7.683*V(3)+1.134*V(4)+0.05516*V(3)*V(4)
R(3)=V(7)-0.454*V(6)-10.914
R(4)=(V(12)*cpag+cpar)*ars*(V(5)-V(8))-V(2)-V(1)
R(5)=V(5)-0.2322*V(8)-0.7678*V(4)
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R(6)=(V(12)*cpag+cpar)*ars*(V(5)-V(6))-agr*2450.
R(7)=V(2)-hr*Ar*((V(9)+V(10))/2-V(3))
R(8)=V(2)-ha*Aa*((V(7)+V(8))/2-(V(9)+V(10))/2)-ha*Aa*2500.*((V(11
1)+V(12))/2-(V(13)+V(14))/2)/cpar
R(9)=V(2)-ars*cpar*(V(7)-V(8))-agr*cpag*(V(7)-V(8))-agr*2500.
R(10)=agr-(V(11)-V(12))*ars
R(11)=V(13)-0.622*(ps3/(pb-ps3))
R(12)=V(14)-0.622*(ps4/(pb-ps4))
R(13)=V(1)-(V(11)*cpag+cpar)*ars*(V(6)-V(7))
R(14)=(V(9)-V(10))*(V(11)-V(14))-(V(13)-V(14))*(V(8)-V(10))
C R(14)=(V(7)-V(8))*(V(11)-(V(13)+V(14))/2)-(V(11)-V(12))*(V(7)-(V(
C 110)+V(9))/2)
C R(13)=V(12)-0.622*(U4*p4/(pb-U4*p4))
C R(14)=V(11)-0.622*(U3*p3/(pb-U3*p3))
RETURN
END
Clovis Bombardelli
Lacit - Cefet / Curitiba
cbombardelli@gmail.com
Abstract. A traditional method of drying many materials as food products, grains, paper, etc., has been to heat ambient air
and pass it over the material to be dried. Some industries have been forced to shift from heat obtained from natural gas and oil to
the use of electricity. Instead of using the electricity in a resistance heater, some applications have employed a heat pump, as
shown in item 2.0, fig.A-10. The evaporator of the heat pump cools and dehumidifies the air and then reheats the air with the
refrigerant condenser. Next the air passes over the material to be dried. Energy is added to the air by the heat pump and also by
virtue of the water entering the airstream as vapor and leaving as liquid. A water-cooled heat exchanger removes this energy.
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