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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares

Metodologias de Operacionalização – Conclusão

(2ª tarefa – Análise Crítica)

Relatórios Seleccionados

Agrupamento de Escolas João Roiz - Castelo Branco


Agrupamento de Escolas do Teixoso – Covilhã
Agrupamento de Escolas Terras do Xisto – Fundão
Agrupamento de Escolas do Tortosendo - Fundão

Apesar de referir os relatórios destes Agrupamentos, a minha análise é muito geral e


resulta da leitura, embora muito linear, dos inúmeros relatórios que li.

Com o objectivo de contribuir para a regulação do sistema educativo e para o melhor


conhecimento das escolas, por parte dos diversos interessados, a IGE tem vindo a efectuar desde
2006-2007 a avaliação externa de várias unidades de gestão.
Os Relatórios finais apontam como primeiro objectivo da avaliação externa:
-“Fomentar nas escolas uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e
dos seus resultados.” Essa interpelação sistemática conduz à mobilização das energias internas na
promoção da auto-avaliação.
Contudo, da análise que fiz, a alguns dos Relatórios da IGE, penso que esta avaliação
deve ser orientada no sentido de aí, também, incluir a Biblioteca Escolar (BE).
Perante esta orientação, seria importante equacionar que à BE fosse reservado um espaço
próprio.
Pelo que tenho lido, no decorrer desta formação, posso concluir que existe uma conexão
muito significativa entre BE e o sucesso escolar dos seus alunos e que a escola deve contribuir
para a autonomia dos alunos, para a sua criatividade, para a sua capacidade de actuar de forma
crítica na sociedade e para a sua competência de aprender a aprender. Defende-se que cabe à BE,
neste contexto, um papel de liderança, assumindo-se como um recurso que contribua e tenha um
papel activo e de resposta às mudanças que o sistema introduz, trazendo valor à escola no
cumprimento da sua missão e no cumprimento dos objectivos de ensino e aprendizagem.
No entanto, no conteúdo dos relatórios, constata-se que a única referência à BE surge nos
domínios: “Organização e Gestão Escolar” ou “Prestação do Serviço Educativo”, tendo alguns
considerado que a BE está bem equipada e é dinamizadora de actividades promovendo o gosto
pela leitura.
Para concluir, posso dizer que a BE foi muito pouco visível nos relatórios, embora ela
seja, cada vez mais, importante para a aprendizagem e sucesso educativo dos alunos. Deste modo,
é urgente que seja valorizada e devidamente reconhecida.
A referência à BE traduz-se em termos de „inputs‟, considerando as instalações, os
equipamentos, a colecção, os financiamentos e em termos de processos, pois dinamiza
actividades.
Existe um esforço para modificar esta realidade e tentar que os utilizadores melhorem
comportamentos, conhecimentos, atitudes e níveis de sucesso devido ao contacto com os seus
programas („outcomes‟).
É necessário que a escola reconheça a importância do papel da BE nas actividades de
ensino e aprendizagem, na literacia da informação, na leitura e principalmente na construção do
próprio conhecimento.
Penso que, quando a escola se envolver na auto-avaliação da BE, a sua visibilidade será
bem diferente.

A formanda
Gregória Prata

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