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TÉCNICAS DE LEITURA DA OBRA INTEGRAL

1. A TOMADA DE NOTAS

Algumas recomendações particularmente úteis:


- não retardar demasiado a leitura;
- utilizar abreviaturas;
- separar as notas para permitir acrescentar novos dados;
- registar referências (páginas, capítulos, etc.) dos elementos retirados.

Tirar notas referentes:


- ao nome dos personagens deixando espaço entre cada um dos nomes a fim de
se poder assinalar, durante a leitura, as características (idade, situação social,
aspecto físico, traços do carácter, passado, evolução, etc.);
- às indicações de lugar;
- às indicações de tempo;
- aos principais acontecimentos (chama-se acontecimento a todo o facto que
transforma uma situação);
- à divisão em livros, capítulos, actos, cenas, etc.

2. RELATO DE UMA OBRA INTEGRAL

Aquilo a que chamamos "relato de uma obra integral" constitui uma situação na
qual o aluno é convidado a apresentar diante da turma uma obra que tenha
lido.
Assim concebido, este exercício põe em jogo várias competências disseminadas
por três etapas, tais como "produzir uma mensagem oral", "utilizar uma
documentação", “justificar uma escolha".
Esta situação parece-nos particularmente interessante porque:
- por um lado, proporciona o desenvolvimento do gosto pela leitura (já não se lê
só "para o professor", lê-se "para os outros");
- por outro lado, permite aos alunos adquirir certas competências que terão de
pôr em prática na comunicação oral.
Para que os alunos tenham pleno aproveitamento desta actividade o
professor deve definir claramente a situação.
3. LEITURA -1° CONTACTO

FICHA Nº 1: A acção

* localizar a acção no tempo e no espaço


* indicar a intriga (conjunto de acontecimentos)
* distinguir as acções secundárias da acção principal
* delimitar a acção - narrativa aberta
- narrativa fechada
* verificar a organização da sequência das acções
- encadeamento
- encaixar
- alternância

Objectivos
* pôr em relevo os elementos que nos permitem compreender o que se passa e
como se passa
* fazer a distinção entre o essencial e o acessório

FICHA Nº 2: As linhas de força

* indicar as Iinhas de força dominantes na obra


* examinar as interacções
* analisar a evolução constatada ao longo da obra

Objectivos
* delimitar as linhas de força que suscitam / que mantêm o desenvolvimento da
acção

FICHA Nº 3: A estrutura

* verificar a composição - capítulos (números)


- a importância do título geral para a compreensão da obra
- a ligação entre os capítulos

* identificar os focos temáticos


- o ritmo da narração
- o espaço físico e humano
* estabelecer a ligação entre a estrutura externa e a estrutura interna

Objectivos
* verificar a organização
* pôr em evidência os elementos que constituem a narração
- unidades autónomas
- um todo global

FICHA Nº 4: O estudo psicológico da obra

* identificar a personalidade
- das personagens
- do narrador
- do autor
* identificar a relação entre elas
* analisar a obra como condutora duma atitude face à vida

Objectivos
* pôr em relevo as características psicológicas das personagens
* identificar a moral e a filosofia subjacentes à obra

FICHA Nº 5: A sociologia da obra

* estudar o espaço social - os acontecimentos colectivos que ela refere


* estudar a sociologia externa da obra
* o ano em que foi publicada
* os condicionamentos inerentes à sua produção
* o período evocado (fenómenos sociológicos)
* a aceitação ou a recusa da obra

Objectivos
* analisar as relações entre a obra e o contexto (a realidade histórica evocada)
* verificar a actualidade ou o anacronismo da obra

FICHA Nº 6: O estatuto da personagem


4. PROPOSTA DE FICHAS METODOLÓGICAS
Uma ficha metodológica serve para ajudar o aluno a ler sozinho uma obra
integral.
Distribuída aos alunos ou elaborada com eles, esta ficha ajudá-los-á a adquirir e
a exercer duas competências: fazer uma leitura precisa da obra – organizar uma
documentação pessoal.
A ficha propõe um percurso em dois tempos:
– primeiramente, tomar notas durante a leitura;
– em seguida, organizar estas notas e enriquecê-las com elementos pessoais.

Programas Instruções Oficiais, França

MÉTODO DE ESTUDO

Informar
1. Indicar:
- o nome do autor;
- o título da obra;
- a data de publicação;
- a edição utilizada.

2. Apresentar o autor:
- referindo os principais acontecimentos da sua vida;
- as suas obras essenciais;
- situar o autor no contexto da sua época.

3. Apresentar a história:
- onde e quando se desenrola?;
- quais os principais personagens?;
- quais os acontecimentos marcantes?;

4. Trabalhos pontuais para aprofundar a leitura:


- numa quinzena de linhas:
- numa só frase;
- num grupo nominal.

5. Descrever a construção narrativa:


- estudar a construção do texto (quantas partes, capítulos, actos. cenas
importantes: qual a razão de ser desta construção?):
- assinalar as repetições de cenas similares e as variações:
- comparar a situação inicial e a final;
- reconhecer o fio da intriga.

6. Localizar no espaço e no tempo:


- precisar o quadro;
- reter a organização do espaço;
- definir o papel do espaço na obra.
- precisar a data, época, a duração da história;
- estudar os desníveis entre a ordem cronológica dos factos e o seu
aparecimento na narrativa;
- estudar as variações na rapidez da narrativa.

7. Estabelecer relação obra/sociedade:


- estudar a pintura de um meio, de um grupo social;
- estudar a pintura de uma época;
- explicar porque é que a obra teve êxito.

Argumentar
1. Para convencer o auditório do interesse da obra escolhida, apresentar três
argumentos:
- enunciados claramente;
- encadeados logicamente;
- ilustrados cada um por um exemplo preciso retirado do texto (ler duas ou
três passagens).

2. Conferir uma expressão pessoal à leitura:


- reter algumas citações que tenham chamado a atenção. Justificar a escolha;
- fazer uma apreciação pessoal sobre o livro escolhido.

Concluir
1. Anunciar a conclusão:
- palavra de ligação;
- expressão recapitulativa.
2. Fazer a síntese do estudo.

APRESENTAÇÃO ORAL
Ao expressar-se em voz alta:
- não hesitar;
- não deformar as palavras;
- respeitar as pausas;
- as ligações;
- as entoações;
- fazer-se ouvir;
- fazer-se compreender;
- respeitar os limites do tempo;
- gerir o tempo de modo a consagrar o essencial à argumentação;
- não ler as notas, contentar-se em consultá-las;
- olhar para os ouvintes;
- dominar os gestos;
- a mímica.

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