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Práticas e modelos de auto-avaliação das BEs

DREN – T3 Out.-Dez. 2009


Luzia Bastos

 Práticas de avaliação na Biblioteca Escolar da escola sede do Agrupamento de Escolas de Moure


Na Biblioteca Escolar da escola sede do Agrupamento de Escolas de Moure procedeu-se, no ano transacto, à auto-avaliação no domínio A,
APOIO AO DESENVOLVIMENTO CURRICULAR. O conselho pedagógico acedeu a seguir a sugestão da RBE no sentido de proceder à autoavaliação
neste domínio. Esta opção deveu-se sobretudo ao facto de que, tratando-se este de um domínio crucial no sentido quer da apropriação da BE
pela comunidade quer nas aprendizagens dos alunos, esta seria uma forma de diagnosticar a realidade da escola face a esta tarefa da BE e
facilitar o desenho de um plano de melhoria a traçar.

É principalmente sobre a avaliação feita a esse domínio que nos iremos centrar e dar conta neste trabalho, a título exemplificativo das
formas de implementação da auto-avaliação na BE da escola em questão.

Assim se compreende que, embora no Plano de Melhoria (cf. pp 3-7) apareçam referenciados todos os domínios do MABE (para dar uma
visão holística do mesmo), a análise dos factores inibidores tenha sido feita sobretudo no que toca ao domínio A. Há, contudo, ilações que se
podem retirar desta análise (instrumentos usados, elementos implicados, divulgação de resultados) e que são facilmente aplicáveis aos
restantes domínios, com as vantagens que daí advêm para a superação dos constrangimentos à concretização do processo de auto-avaliação.

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Entendendo-se a avaliação não como um fim, mas como “um processo que deverá conduzir à reflexão e deverá originar mudanças
concretas na prática” (Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, [Em linha] 2009), então importa traçar formas de actuação que
visem dar resposta ao diagnóstico feito, seleccionando áreas, estabelecendo prioridades, adoptando uma prática sitemática de recolha de
evidências para garantir consistência dos dados. Quando se fala em avaliação fala-se em “medir” o sucesso, tarefa que, apesar de
assustadora, não deve apresentar dificuldades, pois a informação existe e está lá, é só sistematizá-la e transformá-la em conhecimento sobre
o desempenho da BE (Scott, 2002). Na mesma linha de pensamento, Sarah McNicol (2004) defende que, apesar de ser pacífico o valor do
contributo da BE para o ensino e a aprendizagem, é necessário desenvolver uma forma consistente de provar isto com factos/evidências.
São diversas as possibilidades de instrumentos/procedimentos para uma prática baseada na recolha de evidências (Ross Todd, 2008). No
caso concreto da BE a que o presente trabalho se refere, utilizaram-se os seguintes:

• Documentos já existentes e que regulam a actividade da escola (PE, PCT, RI) ou da BE (Plano de Actividades, Regulamento, etc.);
• Registos diversos (actas de reuniões, relatos de actividades, etc.);
• Materiais produzidos pela BE ou em colaboração (planos de trabalho, planificações para sessões na BE, documentos de apoio ao
trabalho na BE, material de promoção, etc.);
• Estatísticas produzidas pelo sistema da BE (requisições, etc.);
• Trabalhos realizados pelos alunos (no âmbito de actividades da BE, em trabalho colaborativo, etc.);
• Resultados dos instrumentos especificamente construídos para recolher informação no âmbito da avaliação da BE (registos de
observação, questionários, entrevistas, caixa de sugestões, etc.).

O Plano de Acção da Biblioteca Escolar é anualmente concretizado num Plano de Actividades da Biblioteca, em articulação com o Projecto
Curricular de Agrupamento e de Turma e com a BE da escola sede. O Plano Anual de Actividades do Agrupamento deve, por sua vez,
espelhar uma articulação com a BE e uma verdadeira integração da BE nas práticas da comunidade.
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Domínios Subdomínios Factores inibidores do processo de auto- Acções para a melhoria


avaliação (pontos fracos)

Não se registam momentos formais de articulação Estreitar contactos com os coordenadores de grupo
entre os docentes das NAC e a BE. disciplinar, das NAC, apoios educativos e projectos da
escola.
A BE não reúne formalmente com
departamentos/grupos disciplinares. Apoiar a adopção, no agrupamento, um modelo de
normalizador de procedimentos de trabalho, de
A presença da coordenadora em reuniões que pesquisa e de apresentação de trabalhos.
Apoio ao Desenvolvimento Curricular

ocorrem simultaneamente não é fácil de gerir.


Articulação curricular da
Apoiar a adopção, no agrupamento, um modelo de
BE com as Estruturas de Não está definido no RI o procedimento para a registo de observação* de realização de trabalhos e de
Coordenação Educativa e participação formal da BE nas reuniões dos análise de trabalhos escolares dos alunos.
Supervisão Pedagógica e departamentos/grupos disciplinares.
os Docentes
O trabalho de articulação entre os docentes e a BE
é ainda pouco significativo no cômputo geral da
escola. Há dificuldade em articular com os diversos
tipos de apoio que a escola oferece /agrupamento.

Um constrangimento para o trabalho colaborativo é


o dispêndio de tempo para a preparação de
materiais e planificação. Poucos docentes realizam
trabalho colaborativo, quer entre si quer com a BE.

Promoção das Literacias A BE não dinamizou sessões de formação aos Prever sessões de formação aos docentes dos
da Informação, docentes dos diferentes grupos disciplinares e diferentes grupos disciplinares e áreas não disciplinares.
Tecnológica e Digital áreas não disciplinares.
Todas as turmas da escola deverão assistir a acções de
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Não houve formação de utilizadores de forma formação de utilizadores de forma mais sistemática e a
sistematizada para todos os alunos da escola. realizar ao longo do ano.

A escola ainda não tem um perfil de competências Colaborar com o agrupamento no sentido de definir um
de informação definido por ano de escolaridade. perfil de competências de literacia de informação por
Não existe uma política de agrupamento orientada ano de escolaridade para o agrupamento.
para a promoção de competências de informação.
Disponibilizar instrumentos de apoio à construção de um
Poucos docentes ponderam uma orientação sobre perfil de competências de literacias de informação no
as pesquisas que solicitam aos alunos. agrupamento.

Poucos docentes integram regularmente Iniciar o processo de desenvolvimento de uma biblioteca


competências de informação na planificação e digital.
tratamento das unidades de ensino.

Os alunos recorrem à BE para obter ligação à


corrente eléctrica para os seus portáteis
exclusivamente para jogar online.

Não está estabelecido um plano para as literacias


de informação.

Não está adoptado um modelo de pesquisa


institucionalizado na escola. Construir um blog a colocar na página da escola e
iniciar a construção de ferramentas colaborativas como
Dificuldade em planificar antecipadamente, com
uma wiki.
muitos professores, os trabalhos de pesquisa a
realizar na BE.

A BE não desenvolveu iniciativas/actividades

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vocacionadas para a promoção das TIC e da


Internet.

A BE apenas possui como ferramentas de


divulgação autónoma o endereço electrónico
institucional.
Colocar o catálogo da BE online.
A BE não possui o seu catálogo online.
Tentar criar um circuito de comunicação com os
A escola não possui uma política para o ensino docentes a fim de orientar solidamente os alunos nas
sistemático em contexto curricular para o competências de informação.
desenvolvimento das competências tecnológicas e
Tentar criar um circuito de comunicação com os DT e os
de informação nos alunos.
demais docentes a fim de orientar os alunos na gestão
Não há uma prática sistematizada de articulação dos seus tempos e capacidade de organização face à
entre a BE e a sala de aula para as competências necessidade de realizar trabalhos.
tecnológicas e de informação.
Tentar concertar com os docentes uma linha de acção
Falta maior articulação entre a BE e os DT no relativamente à agenda de trabalhos que os alunos
sentido de desenvolver nos alunos maior devem realizar ao longo de cada período escolar.
responsabilidade em relação ao cumprimento de
prazos de entrega de documentos emprestados e
em relação à preparação atempada dos trabalhos a
realizar na BE.

Os alunos apresentam em determinadas épocas do


ano uma sobrecarga de trabalhos a realizar na BE.
Muitas vezes não há recursos para responder às
solicitações. Os alunos não elaboram com os

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docentes uma agenda dos trabalhos a realizar em


cada período.

O agrupamento possui um projecto de leitura que Acentuar a articulação com os diferentes grupos no
se consubstancia na aplicação do PNL desde a sentido da promoção da leitura (nomeadamente quebrar
educação pré-escolar aos alunos que frequentam o preconceito de que leitura válida é só a literária).
os demais ciclos, incluindo os alunos de CEF; um
serviço de Biblioteca itinerante que serve todas as Fazer o tratamento estatístico dos empréstimos no
Leitura e Literacias

crianças e jovens do agrupamento e as famílias âmbito do PNL (quer na vertente de leitura orientada
Promoção da leitura e (projecto Ler para bebés). quer da leitura autónoma, mais concretamente, a
das literacias inclusão de uma folha de registo estatístico nas malas
Apesar de se terem feito registos dos da Biblioteca Itinerante.
empréstimos, faltou o tratamento estatístico dos
dados recolhidos.

Apoio a actividades livres, Dinamizar de actividades livres, de carácter lúdico e


extra-curriculares e de cultural de acordo com os interesses e necessidades
Actividades Livres e de
abertura à comunidade
Projectos, Parcerias e

enriquecimento curricular dos alunos, de uma forma mais sistemática e incisiva.

Projectos e parcerias Desenvolver mais actividades em articulação com


projectos existentes na escola.

Envolver de forma mais sistemática e incisiva os País


/Encarregados de Educação nas actividades da BE

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Manter um papel activo no CP, colaborando e


trabalhando de forma a ajudar a concretizar a missão da
Escola

Actividades de auto-avaliação

Articulação da BE com a Alargar a oferta de serviços a todo o Agrupamento


Escola/ Agrupamento:
acesso e serviços Solicitar aos professores/grupos/departamentos a
Gestão da Biblioteca Escolar

prestados pela BE. planificação atempada de actividades trabalhos de


pesquisa e dar conhecimento à BE para preparar a
resposta adequada (a nível de fundo disponibilizado e
de disponibilidade para impressão )

Condições humanas e Manter a equipa;


materiais para a
prestação dos serviços. Fazer formação.

Definição de uma política documental – Política de


Desenvolvimento da Colecção

Incluir recursos digitais online na colecção da BE.


Gestão da colecção/da
informação Facilitar o acesso ao catálogo da BE.

Implementar veículos diversos de difusão da informação


para o exterior (ex. Jornal on-line, página da web da
Escola).

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* A adopção de um modelo de registo de observação de realização de trabalhos e de análise de trabalhos escolares dos alunos facilitará a monitorização de grupos de alunos na escola de modo a
que seja possível uma auto-avaliação da prestação da BE mais próxima da realidade e que venha constituir-se uma mais-valia na construção de um plano de melhoria do agrupamento ( o modelo a
que nos referimos constam da oferta de instrumentos de registo do modelo de auto-avaliação da BE).

BIBLIOGRAFIA:

- Texto disponibilizado na Plataforma (Pmavdren3 – 3ª sessão, em linha)


- Gabinete da Rede das Bibliotecas Escolares, Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares, [Em linha] 2009 [Consult. 19 Nov. 2009]
- Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An introduction to performance measurement”. 68th IFLA Council and
General Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf> [17/11/2009]
- McNicol, Sarah (2004) Incorporating library provision in school self-evaluation. Educational Review, 56 (3), 287-296. (Disponível na
plataforma) [17/11/2009]
- Todd, Ross (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”. School Library Journal. 4/1/2008. <
http://www.schoollibraryjournal.com/article/CA6545434.html> [11/11/2009].

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