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2 actividade – 1ª Tarefa
Penso que estamos todos de acordo de que as bibliotecas são espaços privilegiados de
informação. A introdução do Modelo de auto avaliação permitirá a tomada de consciência
de toda a comunidade educativa das potencialidades do serviço, a identificação de
pontos fortes e fracos e a definição de prioridades, na procura da mudança de um serviço
que pode chegar à excelência, ou seja, promotor de sucessos individuais e colectivos.
Este documento é pertinente pelo conjunto de dados que nos é dado a conhecer e que
se tornam recursos fundamentais ao desenvolvimento de práticas reflectidas e
orientadas.
- Conhecem-se os contextos;
- Identificam-se os problemas;
- Recolhem-se evidências;
- Analisam-se as evidências;
- Definem-se as prioridades;
- Reflecte-se sobre a estratégias a desenvolver;
- Regista-se o impacto;
Este documento “não se interessa” pelo processo mas concentra-se nos resultados, ou
seja, na forma como a BE contribui na mudança positiva, nas mais valias que acrescenta,
relativamente as atitudes e competências dos utilizadores.
Penso que este modelo é muito pedagógico para o professor bibliotecário e comunidade
educativa. Não deixa qualquer dúvida sobre para quem e como a biblioteca deverá
orientar o seu trabalho.
- Leituras e Literacia;
- Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à comunidade.
- A gestão da Biblioteca escolar
Relativamente aos constrangimentos, penso que não deveria ter uma aplicação anual por
questões de disponibilidade de tempo na sua aplicação, não por não considerar que seja
necessário, pois, quanto mais cedo tivermos conhecimento das fragilidades, mais
rapidamente desenvolvemos estratégias de melhoria.
Acho que este documento é um motor de mudanças. Como todos sabemos as mudanças
que implicam somas de responsabilidade nem sempre são aceites.
Por um lado, acho que este modelo pode ser o arranque para o desenvolvimento de
dinâmicas colaborativas responsáveis e continuas nas bibliotecas, pois o modelo assim o
aponta. Por outro, considero que não será a curto prazo.
Acho que este modelo poderia talvez ser simplificado para as bibliotecas do Pré/1º ciclo,
dada a realidade que conhecemos. A ideia que tenho é que as equipas da biblioteca,
definidas pelas direcções, com os critérios por eles definidos, são recursos da Biblioteca
da EB23 e não das bibliotecas do Agrupamento. Em termos de gestão recursos
continuamos a verificar que as equipas são professores afectos à eb23 não constando
das mesmas, professores do 1º ciclo ou educadores de infância.
Considero ainda, que com a aplicação do modelo, podemos concluir com as evidências
apresentadas, que são necessárias algumas alterações no domínio da gestão, e que a
não aplicação ou a inexistência do modelo não permitiria implementar mudanças
urgentes na gestão de recursos.
O meu maior receio é que a auto avaliação, como prática de gestão da equipa da
biblioteca, seja uma sobrecarga de trabalho, na qual se consomem grande parte das
energias da equipa.
O perfil que está acima definido não é nada fácil de ser posto em prática. No entanto,
acredito que este é o necessário, para o desenvolvimento das dinâmicas e estratégias
apontadas pelo modelo de auto avaliação das escolas.
14 de Novembro de 2009
A formanda.
Manuela Feiteira