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O documento discute os óleos, gorduras e ceras de origem vegetal e animal. Apresenta suas características químicas, com ênfase nos ácidos graxos, e descreve os principais processos industriais de extração e refino, com foco na extração a solvente de óleo de soja. Também aborda os subprodutos da extração de óleo de soja, como a lecitina.
O documento discute os óleos, gorduras e ceras de origem vegetal e animal. Apresenta suas características químicas, com ênfase nos ácidos graxos, e descreve os principais processos industriais de extração e refino, com foco na extração a solvente de óleo de soja. Também aborda os subprodutos da extração de óleo de soja, como a lecitina.
O documento discute os óleos, gorduras e ceras de origem vegetal e animal. Apresenta suas características químicas, com ênfase nos ácidos graxos, e descreve os principais processos industriais de extração e refino, com foco na extração a solvente de óleo de soja. Também aborda os subprodutos da extração de óleo de soja, como a lecitina.
24.1 Generalidades As gorduras e os leos encontram-se amplamente na natureza, no s no reino vegetal, mas tambm no reino animal. As ceras so tambm produtos naturais, mas diferem ligeiramente das gorduras e dos leos na composio bsica. Enquanto as gorduras e os leos so misturas de glicerdeos de diversos cidos gra!os, as ceras so misturas de steres de lcoois polidricos superiores, diversos do glicerol e do cido gra!o. 24.2 Caracteristicas: "s cidos gra!os, de uma maneira geral# $ossuem mais de %& carbonos na cadeia' $ossuem cadeia normal podendo ter ou no liga(es duplas' )o monocarbo!licos' *em n+mero par de tomos de carbono' $odem ser classi,cados em# -cidos gra!os insaturados' -cido .inolico -cidos gra!os saturados' -cido esterico E!istem cidos que tem um n+mero par de tomos de carbono e enquadram-se# -cidos da )rie saturados# o cido esterico, que a base dos leos no secativos' -cidos /nsaturados# cidos monooleofnicos, com uma dupla ligao entre os carbonos, como o cido oleco' -cidos /nsaturados# cidos da srie poliofnicas, com mais de uma dupla ligao entre os carbonos como os linolecos e linol0nico. "s dois +ltimos fornecem leos semi-secativos ou secativos, de acordo com o teor de insaturao presente na molcula "s principais constituintes dos leos vegetais so os cidos com %1 a %2 tomos de carbono e dos marin3os so os cidos com 4&, 44 e 45 tomos de carbono' 6 uma demanda moderna e crescente de leos poliinsaturados nos produtos alimentcios " grau de insaturao in7uencia o ponto de fuso dos steres, quanto mais insaturado o cido, mais bai!o ser o ponto de fuso dos steres. As gorduras com grande conte+do de cidos gra!os insaturados so lquidas ou oleosas' "s steres mais saturados so constituintes da gordura "s leos e as gorduras de origem animal e vegetal encontram grande aplicao na alimentao e no campo industrial. )ua aplicao no campo comestvel e!ige na maioria dos casos a re,nao dos leos brutos, gerando normalmente borras de re,nao 8sab(es9 ou cidos gra!os 8re,nao no vcuo com vapor9. :os casos em que empregam os leos e gorduras no campo industrial, eles podem ser empregados no estado bruto 8sab(es9 ou quimicamente processados. A diferena entre leos comestveis e secativos o grau de insaturao' "s leos secativos tem grande import;ncia na preparao de tintas a leo. <ma superfcie recoberta por uma camada de leo secativo, e!posto ao ar, forma uma pelcula aderente depois de algum tempo de secagem' "s processos qumicos empregados so# 6idrogenao# )aturao *otal ou parcial dos cidos no saturados' =esidratao# >etirada de uma molcula de gua de um 3idro!i- cido' $olimerizao# $olimerizao das duplas e!istentes na molcula dos cidos polisaturados, con?ugados ou no' $rincipais cidos gra!os produzidos comercialmente no pas# cidos gra!os de so?a, sebo, leo de lin3aa, mamona, pei!e' $rincipais leos e gorduras para ,ns industriais @leo de pei!e, lin3aa, mamona, gorduras animais, borras de re,nao' $rincipais leos e gorduras para ,ns comestveis# )o?a, algodo, amendoim, girassol, arroz, mil3o, babau, mamona, dend0, oliva, ban3a. " Arasil o segundo maior produtor mundial de so?a. :a safra 4&&1B&C, a cultura ocupou uma rea de 4&,12C mil3(es de 3ectares 8produo de D2,5 mil3(es de toneladas9. A produtividade mdia da so?a brasileira de 424E Fg por 3ectares. "s Estados <nidos, maior produtor mundial do gro, responderam pela produo de 21,CC mil3(es de toneladas. =ados do Ginistrio do =esenvolvimento, /nd+stria e Homrcio E!terior mostram que a so?a tem uma importante participao nas e!porta(es brasileiras. Em 4&&1, foram <)I J,E bil3(es, o que representou 1,CCK do total e!portado. Loi o gro de so?a cu?a estrutura fsica, especialmente apropriada a e!trao M solvente, o fator responsvel pelo elevado desenvolvimento' Em virtude do elevado rendimento em leo, praticamente todas as fabricas de leo de so?a tem unidades e!tratoras a solvente' 24.3 Processos Industriais Prensa Hidrulica (Prensagem a frio): :o vivel /ndustrialmente# Aai!o rendimento Husto elevado !tra"#o com $ol%ente &rg'nico: Gais <tilizado# Gaior rendimento Gais barato 24.4 &(ten"#o dos )leos: "s dois mtodos gerais empregados na obteno de gorduras e de leos vegetais so a prensagem e a e!trao por solvente, ou uma combinao dos dois mtodos' A e!trao por solvente est adquirindo import;ncia em quase todas as fbricas de e!trao de leos vegetais, se?a em operao isolada, se?a depois de uma prensagem prvia. $ara sementes com o alto teor de leos, como os caroos de algodo ou as sementes de aafro, utilizam-se as prensagens e a e!trao por solvente nos processos de e!trao por solvente na obteno, visando a se ter rendimentos mais elevados. *lu!ograma da e!tra"#o do )leo de so+a ,or sol%ente Processo de fa(rica"#o do )leo de so+a: "s gros, pesados e limpos, so inicialmente partidos entre rolos ondulados e condicionados, sem alterao na ta!a da umidade em um cozedor vertical' A e!trao por solvente pode recuperar at J2K do leo, em comparao com os 2&-J&K proveniente da prensagem 3idrulica ou prensa Nparafuso. Ouando e!trada a solvente, a massa de so?a produz uma farin3a com teor de protena de 55- 51K, que pode ser aumentada com a remoo das cascas do gro antes ou depois da e!trao por solvente' " descascamento prvio feito pela peneirao de gros partidos' As pequenas partculas da polpa so separadas da corrente de cascas num separador gravidade' :o sistema de descascamento terminal, toda a corrente de farin3a seca passa pelos separadores a gravidade, produzindo-se dois tipos de farin3a, um deles com 5%K de protena e outro com D&K' A e!trao por solvente efetuada de maneira continua, em contracorrente, mediante uma sequ0ncia de diversos estgios de e!trao. :os e!tratores mais comumentes usados nos E<A, o solvente circula sobre a massa, que usualmente carregada em cestos, atravs das diversas etapas, os cestos se movem num circulo vertical ou 3orizontal' " 7u!ograma anterior , ilustra o procedimento a circulo vertical, utilizando o 3e!ano como solvente. Embora a moagem libere certa quantidade de leo, que se dissolve imediatamente no solvente, a maior parte removida pela difuso do solvente nas paredes celulares, at que se ten3a atingido o equilbrio, substituindo a soluo de equilbrio por uma outra com menor teor de leo no solvente, o processo de difuso comea outra vez' =epois da e!trao a farin3a torrada, a ,m de que se aumente o valor nutritivo' " solvente usualmente removido na fase lquida 8miscela9 pela passagem atravs de um evaporador a pelcula ascendente e depois por uma coluna de e!trao a vapor' )o muito usados evaporadores a duplo efeito, com um evaporador operando M vcuo e aquecido pelo vapor do outro estgio ou pelo vapor do terrefator de eliminao do solvente' As perdas do solvente so usualmente minimizadas mediante a e!pulso do materiais no condensveis do processos atravs de um suspiro condensador refrigerado, ou de uma unidade de absoro a leo' " leo bruto produzido estocado para re,no ou venda' A farin3a seca e torrada da operao a e!trao por solvente moda at a mal3a %& ou %4, num pulverizador rotatrio, peneirada e estocada para venda como alimento' *atores cr-ticos do ,rocessos de !tra"#o de )leo ,or $ol%entes .impeza' )ecagem' Ouebragem' Hondicionamento' .aminao' <midade no e!trator' *emperatura' *empo' Pazo do solvente' $ercolao "s leos e!trados contm alguns constituintes, como por e!emplo# <ma certa quantidade de cidos livres que l3e conferem a acidez, <ma colorao bastante acentuada, proveniente da matria-prima, <ma certa quantidade de material vegetal no saponi,cvel, sol+vel ou insol+vel, que l3e confere um odor acentuado. =esta forma o re,no do leo bruto tem como ob?etivo# Ouebrar a acidez' >eduzir a colorao' >eduzir os odores' Este processamento envolve a re,nao alcalina, a lavagem a gua e a secagem, a clari,cao, a 3idrogenao e desodorizao, de uma forma contnua. *lu!ograma do ,rocessamento continuo de )leos comest-%eis. %egetais ou animais 24. / 0e1no dos )leos 2rutos :o mtodo alcalino, os cidos gra!os livres so neutralizados por soda custica ou por barril3a, formando sab(es, as c3amadas borras, que so removidas por centrifugao dos cidos gra!os que esto sendo recuperados. "s leos so clari,cados com argila adsorvente. A desodorizao realizada mediante sopragem de vapor de gua superaquecido atravs do leo. $ara a obteno de gordura o leo clari,cado antes e depois da 3idrogenao, sendo em seguida desodorizado. :este caso, o leo 3idrogenado ainda quente e no estado lquido, desodorizado sob vcuo de apro!imadamente C%&mm6g e entre 4&5 a 41& H. 24.3 $u(4 Produtos da !tra"#o do leo de $o+a Ao se converter anualmente cerca de %D mil3(es de toneladas de so?a, por e!trao a solventes, o Arasil produz 1&.&&& toneladasBano de gomas, sub produtos da re,nao que contm cerca de 1&K em peso de fosfatdeos, mais con3ecidos como fosfolipdeos. A mistura de fosfatdeos da so?a con3ecida como lecitina de so?a, e encontra in+meras aplica(es na industria alimentcia# Em margarinas, prevenindo a o!idao da vitamina A' Em gorduras, como antio!idante e 3omogeneizador' Em doces e c3ocolates, favorecendo o controle de viscosidade e obteno de cobertura uniformes' Em sorvetes cremosos,permitindo uma te!tura mais uniforme' Em quei?os, favorecendo coeso e evitando formao de grumos' 24.5 Ceras: E!istem ceras animais, vegetais, minerais e sintticas, dependendo da fonte. As ceras animais so secretadas como matria protetora por certos insetos. As ceras vegetais so encontradas como revestimentos nas fol3as, nos caules, nas 7ores e sementes. As ceras minerais so as ceras de para,na obtidas pelo petrleo. As ceras minerais do petrleo so ceras verdadeiras 8bom steres9, mas incluem-se nesta classe em virtude das suas caractersticas fsicas. E!# Hera de abel3a N feitas pelos favos de mel para a fabricao de velas' Hera de carna+ba N obtida da carna+ba, utilizada como polimento em assoal3o 24.6 0esumo