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1) O réu contesta a ação de alimentos movida contra ele, alegando que usou métodos contraceptivos durante o relacionamento com a mãe do menor e, portanto, duvida ser o pai.
2) Pede a realização de exame de DNA para comprovar a não paternidade e indeferimento dos pedidos de alimentos.
3) Alega também não ter condições financeiras de arcar com os alimentos pleiteados no valor de R$400 mensais.
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Contestação de Ação de Investigação de Paternidade cc alimentos.docx
1) O réu contesta a ação de alimentos movida contra ele, alegando que usou métodos contraceptivos durante o relacionamento com a mãe do menor e, portanto, duvida ser o pai.
2) Pede a realização de exame de DNA para comprovar a não paternidade e indeferimento dos pedidos de alimentos.
3) Alega também não ter condições financeiras de arcar com os alimentos pleiteados no valor de R$400 mensais.
1) O réu contesta a ação de alimentos movida contra ele, alegando que usou métodos contraceptivos durante o relacionamento com a mãe do menor e, portanto, duvida ser o pai.
2) Pede a realização de exame de DNA para comprovar a não paternidade e indeferimento dos pedidos de alimentos.
3) Alega também não ter condições financeiras de arcar com os alimentos pleiteados no valor de R$400 mensais.
COMARCA DE CAJAZEIRAS, ESTADO DA PARABA. PROCESSO N. 0001275-97.2014.815.0131
JUCIE MACIEL ALEXANDRE, brasileiro, convivente em unio estvel, agricultor, portador da cdula de identidade de n 1191933 SSP/PB, e cadastrado sob o CPF de n515.997.084-34, residente e domiciliado Rua Romualdo Rolim, 300, Centro, Cajazeiras PB; por conduto da DEFENSORIA PBLICA DO ESTADO DA PARABA; Atravs de seu advogado que a esta subscreve, vem, perante Vossa Excelncia apresentar sua CONTESTAO aos termos da inicial do processo em epgrafe, de acordo com os fatos e fundamentos a seguir alinhavados.
GRATUIDADE DA JUSTIA
O contestante pleiteia os benefcios da Justia Gratuita, assegurado pela Constituio Federal 1 e Lei Federal n. 1.060/50, haja vista no possuir recursos suficientes para custear as despesas processuais e honorrios advocatcios sem prejuzo de seu sustento e de sua famlia, para tanto, faz juntar a esta contestao afirmaes de pobreza.
O artigo 4 da Lei Federal n. 1.060/50 determina, de forma nada vacilante, que basta a juntada de declarao de hipossuficincia da parte, na prpria petio inicial para a concesso da gratuidade da justia, in verbis:
Art. 4 A parte gozar dos benefcios da
1 CF/88 ARTIGO 5 - LXXIV o Estado prestar assistncia jurdica integral e gratuita aos que comprovarem insuficincia de recursos; assistncia judiciria, mediante simples afirmao, na prpria petio inicial, de que no est em condies de pagar as custas do processo e os honorrios de advogado, sem prejuzo prprio ou de sua famlia.
Com amparo nos argumentos LEGAIS E DEDIREITO colacionados, digne-se Vossa Excelncia acolher o pleito da gratuidade da justia.
DA SNTESE DAS ALEGAES DO AUTOR
Cuida-se de ao de alimentos proposta por MATHEUS ABREU DE SOUSA, menor, representado por sua genitora, JANICLEIA ABREU DE SOUZA, brasileira, solteira, do lar, residente no Stio Barra do Catol, neste municpio, portadora da cdula de identidade n. 2721222 SSP/PB, na qual pleiteia a declarao de que o contestante pai do autor, bem como que o mesmo passe a se chamar MATHEUS ABREU ALEXANDRE.
Pleiteia ainda a fixao dos alimentos no valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais) mensais a serem depositas em conta corrente, a ser aberta por determinao do juzo e para esse fim.
Tudo isso porque alega a representante do proponente que o menor fruto de relacionamento amoroso entre essa e o contestante, que por sua vez se nega assumir a paternidade da criana.
o breve relato, que em discordncia passamos a abordar.
O ru no acredita ser o pai do menor MATHEUS ABREU DE SOUSA, pois embora tenha mantido relacionamento amoroso com a genitora, afirma ter vivido as relaes ntimas com diligente uso de meios contraceptivos, tipo camisinha. E por tal alegao, embasado nos fundamentos elencados no tpico posterior, descabida a ideia do pagamento de penso de natureza alimentcia.
DO MRITO
A Lei Substantiva Civil prescreve acerca da investigao de paternidade, para tanto preceitua o seguinte: Art. 1615. Qualquer pessoa, que justo interesse tenha, pode contestar a ao de investigao de paternidade, ou maternidade.
Pois bem, o fato que a genitora do Autor limita-se a deduzir em linhas gerais o relacionamento do casal, de forma que no se desincumbe das provas tendentes ao reconhecimento da paternidade imputada.
O requerido pessoa honesta, no possuindo, destarte, qualquer fato que desabone a sua conduta, e se contesta a presente ao, assim o faz por estar cnscio da dvida da paternidade imputada.
A instruo processual, a mais disso, colocar termo s duvidas porventura existentes, de modo que ao final, o conspcuo julgador haver por bem de julgar improcedente o pedido formulado nesta ao, e, para tanto, o contestante aceita realizar o exame de DNA, em clnica conveniada com o Estado da Paraba, visto que no possui condies de custear particularmente, mesmo que de maneira dividida com a representante legal do menor.
No tocante aos alimentos cumulados na vertente ao, urge salientar que os mesmos improcedem, primeiro porque o requerente tem dvidas se o pai da criana, e nessa esteira, j decidiu o Superior Tribunal de Justia que:
"a Legislao consagra a sentena declaratria de paternidade como termo a quo para fixao dos alimentos provisrios. O motivo ensejador dessa fixao lgico, pois somente a reconhecida a relao de parentesco entre as partes e, conseqentemente, a obrigao de prestar alimentos" (REsp 200595/SP, Rel. Ministro ANTNIO DE PDUA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 08/05/2003, DJ 09/06/2003, p. 263).
Nesse contexto, os precedentes inclusive o supramencionado - e posies doutrinrias no sentido que defendemos, evidenciam a existncia de dvidas acerca da legalidade de deciso que determina, no bojo de ao investigatria de paternidade cumulada com alimentos, o pagamento de alimentos provisionais antes da prolao de sentena que declare a existncia do vnculo de parentesco.
Ora Excelncia, e ainda que fosse o ru pai da criana, no teria condies de arcar com o valor constante na inicial.
A renda mensal percebida pelo ru de humilde importncia financeira, outro completo desacordo com o que a representante do requerente imputa como verdade. Alm disso, JUCIE MACIEL ALEXANDRE possui outra famlia - pois que convive em unio estvel -, que com ele divide o dia-a-dia e j lhe requer dispndios financeiros.
Por tudo isso, passamos a pedir.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, por todos os fundamentos retro apontados, mais a documentao comprobatria que se junta, salientando-se fundada dvida acerca da paternidade alegada, motivo pelo qual no pode ser estabelecida obrigao alimentar, requer:
a) Seja regularmente recebida a presente contestao e deferido o benefcio da assistncia judiciria gratuita, consoante declarao de pobreza inclusa nessa pea;
b) A realizao do exame de DNA, em clnica conveniada com o Estado da Paraba, visto que no possui condies de custear particularmente, mesmo que de maneira dividida com a representante legal do menor, com base em que se sustentar o indeferimento das alegaes constantes da pea inicial, em razo da inveracidade dos fatos embasadores, aliada a falta de capacidade econmica do demandado (possibilidade) para o pedido de alimentos cumulado, devendo-se, salientar que deixa o contestante de requerer a condenao da Autora em custas e honorrios, vez que litiga sob os auspcios da Justia Gratuita.
Protesta por todos os meios de prova admitidos no direito, em especial a documental, testemunhal que sero devidamente conduzidas a audincia a ser designada por este douto juzo.
Termos em que, Pede deferimento.
Cajazeiras, 07 de julho de 2014.
ADVOGADO Jonas Brulio de Carvalho Rolim OAB/PB n. 16.795