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1) O documento descreve as etapas da fase saneadora à decisória no processo civil, incluindo providências preliminares, julgamento conforme o estado do processo e audiência de instrução e julgamento.
2) Nas providências preliminares, podem ocorrer especificação de provas, surgimento de questão incidente e réplica.
3) No julgamento conforme o estado do processo, o juiz pode decretar a extinção do processo, julgamento antecipado ou audiência preliminar e saneamento.
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(CPC II - FASE SANEADORA INSTRUTÓRIA E DECISÓRIA) (1).pdf
1) O documento descreve as etapas da fase saneadora à decisória no processo civil, incluindo providências preliminares, julgamento conforme o estado do processo e audiência de instrução e julgamento.
2) Nas providências preliminares, podem ocorrer especificação de provas, surgimento de questão incidente e réplica.
3) No julgamento conforme o estado do processo, o juiz pode decretar a extinção do processo, julgamento antecipado ou audiência preliminar e saneamento.
1) O documento descreve as etapas da fase saneadora à decisória no processo civil, incluindo providências preliminares, julgamento conforme o estado do processo e audiência de instrução e julgamento.
2) Nas providências preliminares, podem ocorrer especificação de provas, surgimento de questão incidente e réplica.
3) No julgamento conforme o estado do processo, o juiz pode decretar a extinção do processo, julgamento antecipado ou audiência preliminar e saneamento.
A) Especificao de provas (CPC, art. 324) B) Surgimento de questo incidente (possibilidade de ADI CPC, art. 325) C ) 3) Rplica (CPC, arts. 326 e 327) PONTO 2 JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO A) Extino do processo (CPC, art. 329) B) Julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330) C ) Audincia preliminar e saneamento (CPC, art. 331) PONTO 3 AUDIENCIA DE INSTRUO E JULGAMENTO I procedimento comum ordinrio 1) inicial 2) contestao 3) rplica 4) saneamento / audincia de conciliao (CPC, art. 331) 5) audincia de instruo 6) alegaes finais / memoriais 7) sentena (passvel de recurso) II procedimento comum sumrio 1) inicial 2) audincia (tentativa conciliao, contestao e rplica) 3) audincia de instruo / saneamento 4) alegaes finais / memoriais 5) sentena (passvel de recurso) Providncias preliminares e julgamento conforme o estado do processo * Contextualizao. No processo de conhecimento, aps a inicial e contestao, os autos voltam para o juiz verificar qual deve ser o desenrolar do processo. Conforme as alegaes realizadas no processo, possvel que algumas providncias preliminares sejam tomadas. o que se verifica no caso de necessidade de produo de prova (art. 324), ajuizamento de ao declaratria incidental (art. 325) ou contestao que traga matria de mrito (art. 326) ou processual (art. 327) Assim, aps a manifestao do ru em defesa, possvel que as partes sejam instadas a se manifestar a respeito da produo de provas, o autor responder ADI e/ou apresentar rplica. Depois de cumpridas as providncias preliminares, ou caso estas no sejam necessrias, ento proceder o juiz, nos termos do art. 328, ao julgamento conforme o estado do processo. Assim, superadas as providncias preliminares, antes do incio da fase instrutria, o juiz deve verificar se esto presentes os requisitos para que se verifique uma dessas trs situaes: (i) extino do processo, (ii) julgamento antecipado da lide, (iii) audincia preliminar e saneamento Se o juiz iniciar a produo de provas antes do julgamento conforme o estado do processo, toda atividade probatria pode vir a ser intil. * Providncias preliminares Conforme o CPC, art. 323, aps o trmino do prazo para defesa, os autos devem ser conclusos ao juiz que determinar as providncias preliminares necessrias ao andamento do processo. 1) Especificao de provas (CPC, art. 324) Pela dico do texto legal, este artigo seria aplicvel somente hiptese em que houve ausncia de contestao, mas sem os efeitos de revelia. Revelia a ausncia de contestao (CPC, art. 319), sendo que um de seus efeitos , exatamente, fazer com que os fatos afirmados pelo autor sejam considerados verdadeiros. Porm, como j visto, h hipteses em que isso no se aplica (CPC, art. 320). Assim, a rigor tcnico, o artigo determina a produo de provas, v.g., numa hiptese de direito indisponvel em que h ausncia de contestao. Nada obstante, doutrina e jurisprudncia alargam a aplicao do artigo. O dispositivo em questo visto como a base para que o juiz determine a produo de provas pelas partes, antes do incio da fase de instruo (o que usualmente se verifica). Esta posio contribui para a inutilidade do CPC, art. 282, VI (cf. j mencionado anteriormente) 2) Surgimento de questo incidente (possibilidade de ADI CPC, art. 325) Como j visto em aula anterior, a declarao incidente est ligada ao conceito de questo prejudicial. A questo prejudicial no faz parte do pedido, razo pela qual no ser objeto do dispositivo da sentena e portanto no estar abrangida pela coisa julgada material. A finalidade da ao declaratria incidental transformar a questo prejudicial em questo principal. Com isso, a questo prejudicial tambm ser apreciada pelo juiz no dispositivo da sentena, o que permite a formao da coisa julgada material tambm em relao a tal questo. Por sua vez, se no for apresentada a ADI, a questo prejudicial tambm ser julgada, mas constar do dispositivo somente o pedido constante na inicial (no haver a formao da coisa julgada em relao questo prejudicial): Pode tambm o autor, aps a contestao (se no bojo desta pea surgir alguma questo prejudicial), apresentar ADI, no prazo de 10 dias (ou seja, alm de rplica, se o caso, pode o autor apresentar ADI). 3) Rplica (CPC, arts. 326 e 327) O CPC no menciona a palavra rplica. O termo utilizado por fora de tradio. O art. 326 prev a manifestao do autor, em rplica, quando o ru apresentar na contestao alguma defesa indireta de mrito (fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor). Ou seja, no h previso legal para apresentao em caso de defesa de mrito direta. J o artigo seguinte prev a manifestao do autor, em rplica, quando o ru apresentar na contestao alguma defesa processual. Em sntese, ambos artigos consagram a apresentao de rplica por parte do autor, diante das manifestaes do ru. * Julgamento conforme o estado do processo Findas as providncias preliminares, o juiz dever apreciar se o processo tem condies de prosseguir ou se j sua possvel sua concluso (com a prolao de sentena). o julgamento de que ora se trata. Trs so as possveis solues: 1) Extino do processo (CPC, art. 329) a) Se presente uma das hipteses do art. 267 do CPC (ou seja, defesa peremptria apresentada pelo ru), proferir ento o magistrado sentena terminativa (extino sem resoluo do mrito), pondo fim ao processo sem analisar o pedido formulado pelo autor, na inicial. Estas so hipteses do art. 267 do CPC em que h EXTINO ANMALA ou ANORMAL: contedo meramente processual. Falta de possibilidade de anlise do mrito, diante de questes formais / burocrticas: - Ausncia de pressupostos processuais; - Ausncia de condies da ao (carncia de ao). b) Se no ocorrer nenhuma das hipteses de sentena terminativa (CPC, art. 267), dever o juiz analisar se esto presentes as hipteses previstas no art. 269, II a V do CPC. Se isso ocorrer, a sentena ser de resoluo de mrito. Hipteses do art. 269 (sentena com mrito): II - reconhecimento do pedido III - transao IV - prescrio e decadncia V - renncia ao direito em que se funda a ao. Vale destacar que, pelo CPC, art. 329, a hiptese de EXTINO. Contudo, a atual redao do CPC, art. 269, no faz meno a extino, mas apenas a sentena com resoluo de mrito. 2) Julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330) No ocorrida a extino (art. 329), passa o juiz a analisar a possibilidade de julgamento antecipado da lide (art. 330). Art. 330 - O juiz conhecer diretamente do pedido, proferindo sentena: I - quando a questo de mrito for unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, no houver necessidade de produzir prova em audincia; II - quando ocorrer a revelia (art. 319). Assim, nos casos do art. 330, sinaliza a lei que a causa j rene elementos suficientes para o seu julgamento, sendo desnecessria a produo de provas. Logo, sendo esta a hiptese, o juiz dever conhecer diretamente do pedido e proferir sentena com apreciao do pedido formulado, acolhendo-o ou rejeitando-o (CPC, art. 269, I). 3) Audincia preliminar e saneamento (CPC, art. 331) Na audincia, ocorrer: (i) tentativa de conciliao, realizada pelas partes ou por procurador com poderes (ii) no obtida a conciliao, o juiz (a) fixar os pontos controvertidos, (b) examinar as questes processuais pendentes e (c) determinar as provas a serem produzidas, com a designao de audincia de instruo, se o caso. Em relao obrigatoriedade da audincia, a atual redao do 3do art. 331 do CPC aponta que opcional sua realizao quando: (i) o direito em discusso no admitir transao; (ii) as circunstncias da causa evidenciarem ser improvvel a conciliao. Nesse caso, dispe o CPC que o juiz, desde logo, poder sanear o processo (ainda o 3 do art. 331). Ou seja, hiptese em que o juiz afasta as preliminares, reconhece que a relao processual est correta e inicia a fase de produo de provas. Audincia de instruo e julgamento * Contextualizao das audincias no processo civil O Processo Civil brasileiro prev uma srie de audincias, tanto no CPC como em leis extravagantes. H dois grandes grupos de audincias: (i) audincia de instruo e julgamento (ii) audincia preliminar Na audincia de instruo, como o prprio nome j indica, haver efetivamente a realizao de atos instrutrios, que tero por objetivo formular a convico do julgador. Alm dessa audincia, possvel que ocorra uma outra, anterior instruo, com objetivos distintos conforme o procedimento (desde tentativa de conciliao at a apresentao de defesa). Esta espcie de audincia no recebe um nome especfico na legislao assim, usualmente denominada na doutrina como audincia preliminar. Audincias e princpio da oralidade O ato processual audincia muito ligado ao princpio da oralidade (autor que mais desenvolveu o tema foi CHIOVENDA). Por oralidade pode se entender: (i) modo de realizao dos atos do processo, quando verbalmente concretizados; (ii) em sentido mais amplo, como princpio processual. Em relao ao primeiro conceito, vale esclarecer que os atos orais so, basicamente, os realizados em audincia. Como princpio processual, a oralidade estimula a realizao dos atos processuais de forma verbal, de modo a aproximar o juiz das partes e das provas (princpio da imediatidade) e determinar que esse juiz que produziu a prova julgue a causa (princpio da identidade fsica do juiz), dentre outros aspectos. * Momento de realizao da audincia, no procedimento comum. I procedimento comum ordinrio 1) inicial 2) contestao 3) rplica 4) saneamento / audincia de conciliao (CPC, art. 331) 5) audincia de instruo 6) alegaes finais / memoriais 7) sentena (passvel de recurso) II procedimento comum sumrio 1) inicial 2) audincia (tentativa conciliao, contestao e rplica) 3) audincia de instruo / saneamento 4) alegaes finais / memoriais 5) sentena (passvel de recurso) certo que em muitos procedimentos especiais tambm existe a audincia de instruo. * obrigatria a realizao da audincia de instruo? Se o juiz iniciar a produo de provas antes do julgamento conforme o estado do processo, toda atividade probatria pode vir a ser intil. Isto porque, findas as providncias preliminares, o juiz dever apreciar se o processo tem condies de prosseguir ou se j possvel sua concluso (com a prolao de sentena). Este o julgamento conforme o estado do processo, que pode se dar de trs formas: 1) extino do processo (CPC, art. 329) 2) julgamento antecipado da lide (CPC, art. 330) 3) audincia preliminar e saneamento (CPC, art. 331) Nas hipteses 1 e 2, j ser proferida sentena, e portanto, no haver necessidade na realizao da audincia de instruo e julgamento. * Trmite da audincia de instruo (CPC, art. 444 e ss.) - no incio da audincia, juiz tentar a conciliao (CPC, art. 448) - a ordem de provas, em audincia, a seguinte (CPC, art. 452): (i) oitiva do perito e dos assistentes tcnicos, para esclarecimentos (laudo j ter sido elaborado previamente) (ii) depoimento pessoal das partes; primeiro do autor, depois do ru ( proibido, a quem ainda no deps, assistir ao interrogatrio da outra parte CPC, art. 344, p.u.) (iii) oitiva de testemunhas; primeiro do autor, depois do ru Portanto, a formao de convico do julgador (objetivo da instruo e, especificamente, desta audincia) se dar especialmente em virtude da produo de prova oral (depoimento pessoal das partes e oitiva de testemunhas), mas tambm pode ocorrer por meio de esclarecimentos do perito e pelos debates (alm das provas documentais j juntadas aos autos). - ao final da audincia, as partes apresentam alegaes finais orais, ou por escrito, a critrio do juiz (memoriais) - se os debates forem realizados de forma oral, lcito que o juiz profira a sentena na prpria audincia.