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Portefólio digital
Reflexão final
Esta breve reflexão surge no encerramento da Formação efectuada no âmbito do
Modelo de Autoavaliação da Bibliotecas Escolares, para complemento do portefólio
digital, construído para o efeito no blogue http://mariaaliceabreu-bcre.blogspot.com/, no
qual foram colocados todos os trabalhos efectuados, bem como algumas intervenções da
formanda, colocadas na plataforma, ao longo da Formação, que foram seleccionadas
pela formanda e transferidas para o blogue, a fim de melhor retratarem o contexto em
que decorreu esta Formação, constrangimentos e expectativas vivenciados.
Embora tenhamos desde o início tomado consciência de que esta formação, pelo
seu cariz próprio de formação online, se centrasse no trabalho autónomo do formando,
através do contacto com os conteúdos disponíveis, de forma flexível e de acordo com as
suas necessidades de aprendizagem, que o processo se complementaria pela interacção e
comunicação com os restantes formandos e com as formadoras, as dificuldades sentidas
foram imensas, tal como foram sendo manifestadas ao longo das sessões.
Em primeiro lugar, o seu carácter assíncrono, de situação de estudo mais ou
menos solitária, não pôde evitar algumas angústias, que foram contudo geridas e
“controladas” pelas formadoras e às quais os próprios formandos responderam também
de forma solidária e colaborativa.
Em segundo lugar, esta auto-aprendizagem em “auto-gestão” revelou-se
bastante exigente, sobretudo tendo em conta o tempo “record” previsto para a sua
realização. Uma semana após outra, as tarefas tinham de ser executadas à velocidade da
luz, sem esquecer que as nossas bibliotecas lá/cá estavam à nossa espera. A
calendarização apertadíssima das tarefas e actividades, sem qualquer hipótese de
acumulação de trabalho, uma vez que ao domingo encerrava uma sessão e outra nascia
24 horas depois, constituiu um enorme constrangimento e tremendo cansaço para todos.
Contudo, é inegável que esta formação, por outro lado, sendo online, representou
uma enorme redução de custos ao nível de deslocações, apenas duas sessões
presenciais; ofereceu a possibilidade de se aprender a um ritmo próprio, de se trabalhar
de forma autónoma e em interacção e de forma colaborativa com os restantes colegas da
turma e com as formadoras.
É ainda inegável que esta formação exigia um conjunto de pré-requisitos
tecnológicos e de competências inerentes ao uso de ambientes online, que acabaram por
ser também, por si próprios, mais ou menos enriquecedores para todos, conforme os
conhecimentos de cada um.
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"Práticas e Modelos de Avaliação das Bibliotecas Escolares"
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