Вы находитесь на странице: 1из 10

O Modelo de Auto-Avaliação das BE:

metodologias de operacionalização (Parte I)

Domínio B - Leitura e Literacias

Indicadores: B1 e B3

O Formando: Jorge Monteiro

Introdução

1
A análise que faço neste trabalho resulta das leituras feitas através
da plataforma e do estudo do Modelo de Auto-Avaliação das
Bibliotecas Escolares, já que nunca apliquei este modelo na minha
Biblioteca.

Domínio B - Leitura e Literacia - A decisão tomada em relação a


este domínio, deve-se às boas práticas, que, em meu entender,
aplico na minha escola. Trata-se de uma escolha pessoal, mas,
provavelmente, é este modelo (B), que eu vou propor avaliar, ao
longo deste ano lectivo, à Direcção da escola.

O conceito de avaliação das BE tem evoluído ao longo dos tempos;


desde o começar por avaliar os inputs, os processos e os outputs,
passando para uma avaliação mais dinâmica e actualizada, virada
para os outcomes – impactos da avaliação em relação aos utilizadores
das Bibliotecas, no valor atribuído pelos usuários a esse benefício,
que se possa traduzir numa mudança do conhecimento,
competências, atitudes, valores, níveis de sucesso, bem-estar e
inclusão. Isto porque, a finalidade central do processo de auto-
avaliação das Bibliotecas Escolares reside na criação de um ciclo com
vista a uma melhoria contínua do trabalho que é desenvolvido. Esse
trabalho é analisado em termos de processos, resultados e impactos:
◊ - Os processos incidem sobre a verificação do trabalho que é
realizado pela biblioteca através da recolha e tratamento da
informação; análise de dados; descrição da situação; relação com os
standards de desempenho ou benchmarks; identificação dos pontos
fortes e fracos; definição e priorização de acções de melhoria;
redacção e divulgação do relatório;
◊ - Os resultados e impactos incidem, fundamentalmente, sobre a
verificação dos efeitos desse trabalho nas aprendizagens dos alunos,
a nível da Literacia da informação, frequência da Biblioteca por parte
dos alunos e professores…

B1 – Trabalho da BE ao serviço da promoção da


Leitura na Escola /Agrupamento (Processo)

O Domínio B requer uma prática voltada para todas as Áreas


Curriculares Disciplinares e Áreas Curriculares Não Disciplinares. É um
domínio transversal que pode ser desenvolvido por qualquer
disciplina ou docente.
Este indicador pretende medir os outputs:
- qualidade da colecção;
- qualidade dos serviços;
- acções a nível da leitura e da literacia.

Os factores críticos de sucesso deste indicador têm sempre como


sujeito a Biblioteca e processo desenvolvido por esta..

2
Indicadores Factores críticos do sucesso
- A BE disponibiliza uma colecção variada e adequada
aos gostos, interesses e necessidades dos
utilizadores;
- A BE identifica novos públicos e adequa a colecção e
as práticas às necessidades desses públicos (CEF,
PCA…);
- A BE identifica problemáticas e dificuldades neste
domínio e delineia acções e programas que melhorem
B.1-Trabalho as situações identificadas;
desenvolvido - A BE promove acções formativas que ajudem a
pela BE ao desenvolver as competências na área da Leitura;
serviço da - A BE incentiva o empréstimo domiciliário;
promoção da - A BE segue as linhas orientadoras propostas no PNL
leitura na com vista a melhorar a Literacia da Leitura;
escola/ - A BE incentiva a leitura informativa, articulando com
agrupamento os departamentos curriculares o desenvolvimento de
actividades e acções que incentivem a Leitura;
- A BE desenvolve, de forma sistemática, actividades
no âmbito da promoção da leitura:
→ sessões de leituras variadas;
→ existência do clubes de leitura;
→ concursos de leitura no âmbito do PAA da BE;
→ construção de textos para o blogue da BE;
→ actividades que associem formas de leitura, de
escrita ou de comunicação em diferentes ambientes e
suportes (Moodle, Ria-Edu);
- A BE promove encontros com escritores (oficina de
leitura e escrita com a escritora Luísa Costa Gomes -
2º e 3º ciclo - BE e Departamento de Línguas);
- outros eventos culturais que aproximem os alunos
dos livros ou de outros materiais/ambientes e
incentivem o gosto pela leitura, teatralização de
pequenas peças que terão lugar na escola ou na sede
da Junta de Freguesia - aberta a toda a comunidade
escolar e não escolar; articulação entre a BE, Dep.
Línguas, Dep. Artes…);
— A BE incentiva a leitura em ambientes digitais
explorando as possibilidades facultadas pela WEB,
como o hipertexto, o e-mail, blogues, wikis,
slideshare, youtube…
— A BE organiza e difunde recursos documentais que,
associando-se a diferentes temáticas ou projectos,
suportam a acção educativa e garantem a
trtransversalidade transversalidade e o
desenvolvimento transversalidade e o
desenvolvimento de competências associadas à
leitura;

3
— A BE apoia os alunos nas suas escolhas, adequando
as suas aquisições aos gostos dos seus leitores,
tendo em conta as novidades literárias, divulgando-as
em suporte papel e no blogue da BE).

B.3 – Impacto do trabalho da BE nas atitudes e


competências dos alunos no âmbito da leitura e da
literacia (outcome)

Neste caso, pretende-se avaliar o impacto da BE na mudança de


competências e atitudes dos alunos face à leitura e literacia; daí que
os factores críticos de sucesso coloquem, desta vez, os alunos como
sujeito das situações ou ocorrências que operacionalizam este
indicador.

Medir os outcomes (Impactos) significa, no entanto, ir mais além, no


sentido de conhecer o benefício para os utilizadores da sua interacção
com a Biblioteca. A qualidade não deriva nesta acepção, da biblioteca
em si mesma ou do seu peso intrínseco, mas do valor atribuído pelos
utilizadores a esse benefício, traduzido numa mudança de
conhecimento, de competências, atitudes, valores, níveis de sucesso,
bem-estar, inclusão, etc.
In Texto da Sessão

Indicadores Factores críticos de Suce


→Os alunos usam o livro e a BE para ler de form recreativa,
B.3 para se informar ou para realizar trabalhos escolares;
Impacto →Os alunos, de acordo com o seu ano/ciclo de
do escolaridade, manifestam progressos nas competências de
trabalho leitura, lendo mais e melhor;
da BE nas →Os alunos desenvolvem trabalhos onde interagem com
atitudes e equipamentos e ambientes informacionais variados,
competên manifestando progressos nas suas competências no âmbito
cias dos da leitura e da literacia;
alunos, no Os → Os alunos participam activamente em diferentes acti-
âmbito daatividades associadas à promoção da leitura: clubes de leitura,
Leitura e fór fóruns de discussão, jornais, blogues, outros.
da
Literacia

c) PLANO DE AVALIAÇÃO

Importância da realização de um plano de avaliação:

4
There are many tools and methods to use to evaluate school library media centers.
It’s important to identify the issue you want to address, identify the data you need
to collect, match the correct evaluative method to gather that data, analyze it, and
report it to the appropriate people. By following these steps, you’ll realize many
benefits and potential improvements to your program.

Everhart, Nancy. Evaluation of School Library Media Centers: demonstrating quality,


Library Media Connection, March, 2003

Problema/Diagnóstico

O factor primordial é demonstrar a contribuição e o impacto da BE no


desenvolvimento de atitudes e competências no domínio da Leitura e
Literacia.

Your program evaluation plans depend on what information you need to collect in
order to make major decisions.
In Basic Guide To Program
Evaluation

Identificação do objecto de avaliação

Tendo por base a análise dos factores críticos de sucesso referidos no


MAABE para cada um dos indicadores seleccionados, é possível fazer
uma análise prévia:

ao serviç
Indicadores iPontos Fortes Pontos Fracos a Pontos em que ainda
Actuais desenvolver não se pensou /sem
informação
- A BE disponibiliza - A BE identifica - A BE identifica
uma novos públicos problemáticas e
colecção variada e e dificuldades neste
adequada aos adequa a domínio e delineia
gostos, interesses e colecção e as acções e programas
B.1 necessidades dos práticas às que
Trabalho da utilizadores da necessidades melhorem as
BE ao escola-sede; desses públicos situações
serviço da - A BE incentiva o (CEF, identificadas;
promoção empréstimo PCA,EB1/JI); - A BE incentiva a
da leitura domiciliário. - A BE promove leitura em ambientes
na - A BE está acções digitais explorando as
escola/agru informada formativas possibilidades
pa-mento relativamente às que ajudem a facultadas pela WEB,
linhas de orientação desenvolver as como o hipertexto, o
e actividades competências e-mail, blogues, wikis,
propostas pelo PNL na área da slideshare, youtube.
e desenvolve as leitura;
acções implicadas - A BE
na sua desenvolve, de
implementação; forma

5
- A BE incentiva a sistemática,
leitura actividades no
informativa, âmbito da
articulando com os promoção da
departamentos leitura: sessões
curriculares o e clubes de
desenvolvimento de leitura, fóruns,
actividades de blogues ou
ensino e outras
aprendizagem ou actividades que
em associem
projectos e acções formas de
que incentivem a leitura, de
leitura; escrita ou de
- A BE promove comunicação
encontros com em diferentes
escritores ou outros ambientes e
eventos culturais suportes.
que aproximem os
alunos dos livros ou
de outros materiais/
ambientes e
incentivem o gosto
pela leitura;
- A BE organiza e
difunde recursos
documentais que,
associando-se a
diferentes temáticas
ou projectos,
suportam a acção
educativa e
garantem a
transversalidade e o
desenvolvimento de
competências
associadas à leitura;
- A BE apoia os
alunos nas suas
escolhas e conhece
as novidades
literárias e de
divulgação que
melhor se adequam
aos seus gostos.

B.3 Impacto Os alunos usam o - Os alunos Os alunos, de acordo


do trabalho livro e a BE para ler desenvolvem com o seu ano/ciclo
da BE nas de forma recreativa, trabalhos onde de

6
atitudes e para se informar e interagem com escolaridade,
competênci cultivar ou para equipamentos e manifestam
as realizar trabalhos ambientes progressos nas
dos alunos, escolares. informacionais competências
no variados, de leitura, lendo mais
âmbito da manifestando e com maior
Leitura e da progressos nas profundidade.
Literacia suas
competências
no âmbito da
leitura e
da literacia;
- Os alunos
participam
activamente
em diferentes
actividades
associadas
à promoção da
leitura: clubes
de
leitura, fóruns
de discussão,
jornais,
blogues…

Tipo de avaliação de medida a empreender.


Métodos e instrumentos a utilizar.

A auto-avaliação deverá estar baseada em evidências. As evidências


revelam o trabalho realizado, as actividades desenvolvidas e os
resultados e o impacto alcançados (In Modelo de auto-avaliação da BE).

Que evidências podemos recolher?

Indicadores Evidências

- Estatísticas de requisição domiciliária,


B.1 Trabalho da BE requisição para sala de aula e uso de recursos
ao relacionados com a leitura na BE;
serviço da promoção - Estatísticas de utilização informal da BE;
da - Estatísticas de utilização da BE para
leitura na actividades de leitura programada/articulada
escola/agrupamento. com outros docentes;
- Registos de actividades/projectos;
- Planificações e relatórios de actividades;

7
- Projectos Curriculares de Turma;
- Material de divulgação das actividades;
- Registos fotográficos ou em vídeo;
- Fichas de leitura recreativa;
- Questionário aos docentes;
- Questionário aos alunos.

B.3 Impacto do - Estatísticas de utilização da BE para


trabalho da BE nas actividades de leitura;
atitudes e - Estatísticas de requisição domiciliária;
competências dos - Observação da utilização da BE;
alunos, no âmbito da - Trabalhos realizados pelos alunos;
leitura e da literacia. - Análise diacrónica das avaliações dos
alunos;
- Sessão com focus group;
- Questionário aos docentes;
- Questionário aos alunos.

O cruzamento e a comparação entre várias fontes contribui, também,


para se ter uma ideia mais clara dos contributos da BE (In Modelo de
auto-avaliação da BE).

Que intervenientes escolher?

- 20% do nº total de professores;


- 10% do nº total de alunos, em cada ano de escolaridade.

Como recolher as evidências?

As evidências podem ser recolhidas através da técnica de


questionários, na medida em que permite recolher, tratar, registar,
num curto espaço de tempo, um vasto leque de pessoas e obter um
número elevado de respostas ( in texto da sessão).

Calendarização e Actividades que poderão estar mais


envolvidas

Actividades Calendarização
5 de Outubro Outubro
Mês das Bibliotecas Escolares Outubro
S. Martinho Novembro
Feira do Livro Dezembro
Semana da Leitura Março 2010
Encontro com escritores Março 2010
Dinamização da Leitura pela Ao longo do ano

8
técnica da CMA e demais prof. de
LP
Clube de Leituras Ao longo do ano
Cineschool ( uma vez por mês) Ao longo do ano
Top Leitor Ao longo do ano
Top Turma Ao longo do ano
Top Livro Ao longo do ano
Dia dos namorados 2º período
Dia da Europa 3º período

De seguida passar-se-á à recolha dos dados, para se puder inferir dos


processos de evolução, melhoria e manutenção das práticas
utilizadas.
- aplicação dos questionários;
- tratamento estatístico dos mesmos;
- análise dos resultados;
- preenchimento das grelhas;
- entrevista com o focus group;
- análise dos documentos;
- tratamento estatístico dos diferentes utilizadores da BE.
Tudo isto só será efectuado no 2º e 3º períodos.

Da análise de todos estes resultados irá permitir identificar o grau de


desempenho e eficiência da BE, no contexto da escola e no
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.
De seguida elaborar-se-á um relatório de auto-avalição da BE, onde
serão enumerados os pontos fortes e as áreas que precisam de ser
melhoradas. Será um relatório que dá primazia ao domínio B, mas n
pode menosprezar, também, os outros domínios.
Este relatório deverá ser dado a conhecer à Directoria, ao CG, ao CP,
ao Departamentos, aos alunos e EE e outras entidades da
comunidade educativa.
Os resultados poderão ser comunicados nas reuniões dos diferentes
órgãos da escola, tendo em atenção a avaliação interna do
agrupamento.

O que fazer perante os resultados?

O relatório de auto-avaliação deve contemplar a indicação de acções


a levar por diante, que devem ser planeadas e incorporadas no Plano
de Acção, identificando as áreas prioritárias de actuação, objectivos a
alcançar, acções a desenvolver, identificar intervenientes e recursos,
estimular uma calendarização e monitorizar o processo.
A todo este processo, não é alheio uma série de constrangimentos:
- dificuldades na recolha de evidências;
- dificuldades na avaliação do impacto da BE no sucesso educativo;
- complexidade do modelo de avaliação;
- multiplicidade de tarefas exigidas ao PB;
- burocratização do papel do PB.

9
Todos estes factores são óbices ao desenvolvimento da avaliação da
BE, que pode levar à desmotivação do próprio PB, vendo esta
avaliação, apenas, como um fim, e não como um meio para atingir
melhorias.

Para minorar todos estes constrangimentos é necessário uma boa


colaboração entre toda a comunidade educativa; envolvimento de
professores da equipa PTE para ajudar a fazer o tratamento
estatístico dos dados; disponibilização de meios técnicos e
informáticos de qualidade para se puder levar a cabo essa tarefa de
forma rigorosa e segura; requer meios financeiros para a recolha de
evidências, o que nem sempre as escolas têm ao seu dispor, nem em
quantidade nem em qualidade, nomeadamente, papel, máquinas
fotográficas, câmaras de vídeo e áudio, etc.

O Formando: Jorge Monteiro


4ª Tarefa – Domínio B
Nov. 2009

10

Вам также может понравиться