Estamos diante de um cenário de rara complexidade, no mundo corporativo e
na sociedade em geral. Fenômenos econômicos e sociais, de alcance mundial, são
responsáveis pela reestruturação do ambiente de negócios. A globalização da economia, E impulsionada pela tecnologia da informação e pelas comunicações, é uma realidade da qual não se pode escapar. O conceito de cultura organizacional parte da premissa de que todo o conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence também à organização. Em contrapartida, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema podem usufruir todo o conhecimento presente na organização. A conscientização dos executivos quanto à importância do conhecimento nas organizações se reflete no número de empresas que já adotam alguma prática de gestão do conhecimento, seja formal ou informal. Das que não adotam, a maioria pretende fazê-lo. Os departamentos ou áreas organizacionais que mais se envolvem ou que mais seriam envolvidos no caso de implantação- em projetos de conhecimento são: alta gestão, recursos humanos e tecnologia da informação. Algumas formas de conhecimento podem ser colocadas no papel, formuladas ou expressas por meio de desenhos. Ai é que se chega à eficácia da criação do conhecimento que depende de um contexto capacitante. Esta criação e capacitação é frágil e significa que envolve um conjunto grande de atividades organizacionais. É comum, portanto, que a gestão do conhecimento se concentre nos trabalhadores do conhecimento e não nos respectivos processos humanos. O cálculo do Turnover é importante fonte de poder, sob o controle de muito poucos. Portanto, o objetivo geral da presente monografia é salientar o Turnover como fator de cultura organizacional de bastante relevância no contexto da competitividade empresarial. Especificamente, busca-se.... Tem-se por hipótese que..... Pode-se inferir, assim, que as empresas reconhecem que o cálculo do Turnover é necessário para mantê-las competitivas no mercado e melhorar significativamente seu desempenho. E isso reforça a idéia de que o caminho a seguir não é a geração do conhecimento, mas sim o gerenciamento do pessoal; sua identificação, classificação em categorias, e manutenção). Fica evidente a razão pela qual as empresas que adotam uma cultura organizacional voltada para a devida gestão do pessoal se valem de ferramentas habilitadoras do compartilhamento do conhecimento tácito e se tornam mais aptas para a competitividade no cenário empresarial. O treinamento, o aculturamento e a manutenção dos colaboradores interferem diretamente na eficácia e na perpetuação da implantação da cultura empresarial. Em grande parte, a resistência à adoção de procedimentos de conhecimento nas organizações é fruto de cultura organizacional inadequada ou não mais aplicável ao ambiente "coopetitivo" (competitivo e cooperativo ao mesmo tempo) - o qual passou a ser a realidade das empresas que se propõem a competir em âmbito mundial. No entanto, observa-se que a solução do problema vai além do simples treinamento de funcionários para utilização de sistemas ou gestão de informações. É fundamental a educação - ou aculturamento -, que deve ter precedência sobre o treinamento e pavimentar o caminho sobre o qual a absorção do conhecimento prático se dará. Em outras palavras, se a expectativa dos executivos é de que a gestão do conhecimento será a estratégia competitiva da empresa na era do conhecimento, o universo de ação para essa iniciativa é toda a cadeia produtiva, estendendo-se gradualmente a todos os agentes da cadeia de valor, ainda que em fases e de forma gradual. O presente estudo foi realizado mediante revisão de literatura, através do método de fichamento de obras, utilizando a dedução e a indução na solução das hipóteses e problemas da pesquisa. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A estruturação e a execução de um plano de comunicação que contemple a
transmissão de informações sobre o Turnover para todas as pessoas por ele afetadas são imprescindíveis. Mais ainda, tal plano deve personalizar a informação para esses diversos públicos conforme seus perfis, valendo-se de diferentes formatos e veículos, que serão determinantes para conferir eficácia à comunicação. Tal flexibilidade ou personalização das informações, entretanto, tem um limite, que é definido pela necessidade de divulgação de todos os motivos pelos quais se decidiu melhor calcular a rotatividade do pessoal, bem como dos objetivos e resultados esperados aos diversos funcionários internos envolvidos. A capacitação objetiva dotar os seus beneficiários de um tipo mais concentrado de instrução para cumprir tarefas definidas, num contexto específico e com estabilidade no trabalho. Este controle da rotatividade tem por alvo servir como meio para se atingir um fim, ou seja, adquirir experiência em um tipo de trabalho e não constituir-se num fim em si mesmo. Com o processo de globalização de mercados e a velocidade dos avanços tecnológicos, a busca por informação se tornou alvo comum de toda a sociedade. Naturalmente, emerge o conceito de uma sociedade da informação, onde ter informação ou ao menos ter garantido o acesso a ela passa a ser um diferencial de uma nova era. Os esforços no sentido de manter o pessoal são feitos no sentido de organizar e analisar dados, de forma a que sejam disponibilizados como informação, com valor agregado, para subsidiar processos de tomada de decisão, é a estrutura orgânica da nova sociedade do conhecimento, consequentemente garantindo a estabilidade da empresa. Isso implica em se concentrar nas pessoas das organizações, estimulando a criatividade, capturando, organizando idéias e especialmente transformando idéias em inovações que trazem valor para a empresa são os principais desafios para as várias empresas que desejam adotar um programa de idéias. O sucesso de uma iniciativa como esta depende muito da maneira como o programa de cálculo do Turnover é implementado. E isto pode variar bastante, dependendo do ramo de negócios onde a empresa atua, da cultura e estrutura organizacional, da liderança e dos objetivos do programa de gestão de conhecimento. As razões para investir no controle da rotatividade gera benefícios e um exponencial retorno que vai além dos limites dos números: gera crescimento nas pessoas e na organização. Neste contexto, o recrutamento de novos empregados passa a ser de fundamental importância – os trabalhadores querem não mais o seu salário, eles querem crescer com a empresa, se desenvolver dentro de uma equipe significativa. É necessário contratar cada vez mais pessoas diferentes do padrão, pessoas que são capazes de criar coisas absolutamente novas para poder encontrar novas perspectivas. Contudo, é necessário mantê-las, o que não é fácil! O aumento da diversidade na contratação já é um objetivo corporativo de muitas organizações. Espera-se formar equipes que adicionem novas dimensões e saídas criativas para os desafios de negócios. Este é o diferencial em relação à concorrência, pois acaba se tendo muitas influências na hora de lançar um produto ou construir uma fábrica. O problema é que o desenvolvimento tecnológico obriga um novo aprendizado – a aprendizagem continuada, pois um indivíduo tem que atualizar-se constantemente. Cabe às empresas fornecer os recursos adequados, criando ambientes que estimulem e promovam valores relacionados ao crescimento pessoal e ao treinamento para o trabalho. Vale ressaltar, no entanto, que esse capital intelectual se encontra muitas vezes disperso, desorganizado ou inacessível. É interessante destacar ainda que, entre as ferramentas para promover a disseminação do conhecimento, existe muita limitação. São comuns as que permitem o compartilhamento do conhecimento que está "na cabeça" das pessoas. Esse é um indício da importância -correta- atribuída pelos executivos às pessoas. Pode-se chegar à impressão de que a gestão do conhecimento tende a crescer em progressão geométrica entre as empresas brasileiras. Contudo, para que essa "popularização" do conhecimento ocorra de fato, há uma lacuna por preencher: a alta gestão das empresas do Brasil deve abrir seus olhos para a real importância da gestão do conhecimento. Ele deve ser entendido como prática necessária para a diferenciação em relação à concorrência e para a sobrevivência sustentável, e não apenas como recurso de modelagem de processos, como conjunto de políticas e cultura organizacional ou como tecnologia. Nesta discussão, ressalta-se que, para que um determinado país, instituição ou indivíduo possa identificar e implementar, com sucesso, as informações que gera e monitora o Turnover, não basta uma estrutura moderna, sofisticada, flexível e um excelente sistema de informações. Mostra-se primordial contar com uma base de conhecimentos que envolva um processo de aprendizado contínuo. Assim, em face dos novos desafios apresentados e reconhecendo a necessidade de investir constantemente em inovação, passam a ter relevo ainda maior os objetivos de promover e gerar processos que estimulem o aprendizado e a acumulação de conhecimentos no sentido da preocupação das empresas e outras organizações com as novas exigências de capacitação de recursos humanos.