Вы находитесь на странице: 1из 3

BÊNÇÃO SEM MALDIÇÃO

1) OS PERIGOS DA SUPERSTIÇÃO

A superstição é algo que está presente em toda a terra. Cada povo tem suas crendices, temores e superstições. O povo
brasileiro, em particular, é muito supersticioso. Isso tem a ver com a nossa história, com a origem das raças de que
fomos formados.
Eis uma lista de práticas, objetos e credos que fazem parte da superstição brasileira:
- Mau-olhado - Astrologia - Simpatia
- Crucifixo - Horóscopo - Amuleto
- Gato preto - Figa - Ramo de arruda
- Benzimento - Sal grosso - Encosto
- Patuá - Adivinhação - Numerologia
- Acendimento de velas - Consulta aos mortos - Talismã
Com certeza você já ouviu falar de tudo isso. Vamos ver, agora, o que a Bíblia diz.
A Bíblia afirma que superstição não é coisa de Deus.
Deus condena a superstição repetidas vezes em sua Palavra. Algumas das práticas citadas acima já eram praticadas
pelos povos antigos, e Deus condena-as na Bíblia.
- Amuleto (objeto usado para dar sorte ou espantar maus espíritos) (Ez 13.18,20; Is 3.20).
- Astrologia (consulta aos astros para prever o futuro) (Is 47.12-14).
- Feitiçaria (Êx 22.18; Is 19.3; Ap 21.8).
- Adivinhação (tentativa de prever o futuro) (Mq 5.12; Ez 13.23).
- Consulta aos mortos (Is 8.19-22).
Deus não tolera qualquer tipo de superstição. Isso acontece porque: 1) Toda superstição é mentira, e o pai da mentira
é o diabo; 2) Através da superstição o diabo leva o homem a colocar a sua confiança em algo que não seja Deus; 3) O
sentimento predominante na superstição é o medo, gerado pelo diabo, enquanto que o sentimento predominante nas
coisas de Deus é o amor.
Responda: que bem a superstição tem feito pelo nosso país? Não só os pobres, mas até os governantes brasileiros são
supersticiosos, atraindo sobre si condenação.
Por isso, não ceda às tentações da superstição. Não atraia sobre você o castigo do Senhor! Por outro lado, não tema as
forças do mal, os “despachos” e “mandingas”. Se você é um servo de Deus, está totalmente protegido (Sl 91.5-7; 34.7;
Nm 23.23; Jr 10.5,15).
No entanto, um grande perigo que corremos como servos de Deus é o das “superstições evangélicas”. Sendo o nosso
povo dado a crendices, muitas pessoas, depois de se converterem, mantêm um modo supersticioso de pensar. Ao
mesmo tempo, certos pastores e igrejas criam superstições para atrair novos seguidores ou conservar aqueles que já
têm. Como em toda superstição, a mentira, a falta de fé e o medo estão presentes.
Eis algumas das “superstições evangélicas”:
- Maldição hereditária - Oração do copo d’água - Óleo ungido
- Bíblia aberta no Salmo 91 - Adesivo “Tá Amarrado” - Amarrar Satanás
- Medo de datas e costumes - Quebra de maldições - Amuletos consagrados
- Palavras de maldição - Oração no monte - Dente de ouro
- Queda no espírito - Medo de nomes - Possessão de crentes A lista, na verdade, é bem maior e não pára de crescer.
Superstição, no entanto, não é coisa de Deus. Aprendamos a viver na verdade, na confiança e na paz que Cristo
conquistou para nós (Is 32.18).

2) A BÊNÇÃO E A MALDIÇÃO NO PAGANISMO E NA BÍBLIA

As palavras de Paulo aos crentes de Roma exorta-os a uma vida exemplar (Rm 12.9-21). Trata-se de um texto
belíssimo, que fala da bênção e do poder de vencer o mal com o bem. Infelizmente, passagens como essa não
despertam o interesse de muitos cristãos. Eles preferem acreditar que o mal deve ser vencido por meios espetaculares,
que maldições que foram lançadas precisam ser quebradas para que se tenha saúde, prosperidade e paz.
As palavras “bênção” e “maldição” podem ser encontradas na Bíblia. Podem também ser encontradas fora dela: nas
outras religiões, no paganismo, na superstição popular. É essencial, portanto, sabermos que existe uma diferença
entre o conceito bíblico de bênção e maldição e a idéia pagã, que tem mais a ver com superstição ou feitiçaria.
Em alguns círculos evangélicos tem se falado muito de maldição. Mas será que estão abordando o assunto no sentido
bíblico ou pagão?
O sentido pagão – o sentido que o mundo dá ao assunto – é de que a maldição é uma força em si. Os antigos jogavam
pragas sobre as pessoas, acreditando que suas palavras teriam o poder de trazer forças sobrenaturais contra seus
desafetos. Ao mesmo tempo, usavam contra-palavras ou amuletos para defender-se das maldições alheias (Nm 22.5,6;
1Sm 17.42,43).
O sentido cristão – o sentido que a Bíblia dá ao assunto – é de que a maldição é o resultado do afastamento de Deus.
Sendo Deus a fonte de todo o bem, aproximar-se dele implica em bênção; distanciar-se, em maldição (Dt 11.26-28; Sl
109.17).
Assim sendo, na Bíblia Sagrada, bênção e maldição são o fruto de nossas escolhas, resultado de nosso estilo de vida,
consequência de nossa obediência ou desobediência a Deus (Ml 3.8-10). Não tem nada a ver com o pecado dos
antepassados, nem com palavras e objetos, nem com despachos e encostos. Nenhuma palavra proferida por ninguém
tem poder de amaldiçoar (Pv 26.2). Só nós mesmos temos poder de atrair maldição, afastando-nos de Deus (1Pe 3.8-
13). Quando Paulo desejou que os romanos levassem uma vida abençoada, ensinou-os a viver perto de Deus, não a
quebrar maldições.
Portanto, a prática de “quebra de maldição”, que vemos espalhar-se hoje pelas igrejas, é pagã, e não bíblica. Ela se
baseia na superstição e nas crendices populares.
Por que muitas pessoas se deixam atrair pela “quebra de maldição”? Primeiro, por superstição e ignorância.
Segundo, porque é mais fácil atribuir meus sofrimentos a terceiros do que atribuí-los a mim mesmo, assim como é
mais fácil fazer uma sessão de “quebra de maldição” do que levar uma vida santa.
Ninguém tem poder para amaldiçoar ninguém. Não precisamos ter medo de objetos enfeitiçados, nem de maldições
hereditárias, nem de despachos ou mau-olhados. O servo do Senhor está seguro, guardado sob as asas de Deus (Sl
91.1-4). Ele pode descansar nas promessas do Pai (Is 32.18).

3) A BÊNÇÃO PROFÉTICA

Algumas pessoas incorrem em erro ao falar sobre bênção e maldição por confundir os diferentes aspectos da bênção.
Precisamos saber que existem 4 aspectos da bênção: o profético, o espiritual, o teológico e o emocional. Vejamos
primeiro a bênção profética.
O Senhor concedeu a alguns o privilégio de serem seus porta-vozes, prevendo desdobramentos futuros na vida de
homens e nações. Nas Escrituras, essas pessoas são chamadas de profetas. Suas bênçãos (e até suas maldições) eram
comunicações das bênçãos e maldições determinadas por Deus.
Ao abençoar Jacó e Esaú, Isaque foi usado por Deus para descrever com exatidão o que aconteceria a eles e seus
descendentes (Gn 27.27-29, 38-40, 25.21-23).
Ao abençoar seus filhos e netos, Jacó profetizou sobre o futuro de cada uma das tribos de Israel (Gn 48.15-20; 49.1-
28).
Josué lançou uma maldição sobre aquele que reconstruísse a cidade de Jericó, e ela se cumpriu vários séculos mais
tarde (Js 6.26; 1Re 16.34). Observe que a maldição foi pronunciada por Josué, mas procedeu do Senhor.
O profeta Eliseu amaldiçoou alguns jovens que zombavam dele, e foram mortos por duas ursas (2Re 2.23,24).
Jesus amaldiçoou uma figueira, e ela secou-se (Mc 11.11-14, 20, 21).
O sumo-sacerdote Caifás, mesmo sem saber, foi usado por Deus para profetizar que Jesus morreria em lugar dos
salvos (Jo 11.49-52).
O que é impressionante na bênção profética é o fato de ela se cumprir fielmente. No entanto, precisamos saber que
aquilo que se cumpre não acontece simplesmente porque as pessoas falaram, mas porque Deus falou através delas. O
poder não está na palavra do homem, mas na palavra de Deus. A bênção e a maldição são determinadas por Deus,
como resultado do comportamento do homem.
Sendo assim, se uma pessoa amaldiçoa sem que isso tenha sido ordenado por Deus, tal maldição não se cumpre (2Sm
16.5-13; 19.15-23). Da mesma forma, não existe bênção profética se a iniciativa não tiver partido do próprio Deus (1Re
22.6,11,12,34-37).
A palavra humana não tem poder para criar nada! Só Deus tem poder para criar através da palavra. Na bênção
profética a iniciativa é de Deus e não do homem. Não podemos criar nada através de palavras, nem forçar Deus a
fazer nada através de palavras. O que conta é a bênção de Deus (Sl 109.28).
Nos nossos dias existem indivíduos que vivem com medo de ser amaldiçoados por palavras e ações alheias. Na
verdade, há igrejas que ensinam isso. Elas conduzem seus seguidores a um estado de paranóia religiosa, insegurança e
fanatismo. Mas os exemplos acima mostram como esse temor é infundado. Não é da vontade de Deus que os seus
servos respirem uma atmosfera de medo e preocupação (Is 32.18).

4) A BÊNÇÃO ESPIRITUAL

O aspecto espiritual da bênção talvez seja aquele ao qual estejamos mais acostumados. Toda bênção pronunciada é,
de certa forma, uma oração. É uma súplica a Deus, porque Ele é a fonte de todas as bênçãos (Tg 1.17). Quando
abençoamos alguém, estamos dirigindo a nossa fé ao Senhor, e rogando-lhe que seja favorável a essa pessoa. É
também importante que aquele que abençoa seja alguém temente a Deus (Jo 9.31).
Abraão pediu que Deus abençoasse seu filho Ismael, e foi atendido, ainda que a concepção daquele menino tivesse sido
contrária à orientação divina (Gn 17.18-20). Jabez fez uma oração pedindo a Deus que o abençoasse, e também foi
atendido (1Cr 4.9,10). Davi intercedeu por seu filho Salomão e Deus abençoou-o, poupando-o mesmo quando ele
incorreu numa série de pecados (1Re 11.11-13). Timóteo, companheiro de Paulo nas viagens missionárias, foi
abençoado pelas preces de sua mãe e sua avó (2Tm 1.5).
Nenhum pai deveria negligenciar a tarefa de abençoar seus filhos, seja dizendo isso em voz alta, seja orando por eles a
Deus. De certa forma, pai e mãe são os sacerdotes do lar. Podemos também abençoar nossos pais, irmãos, amigos, a
nação e o governo intercedendo em seu favor. O Senhor nos deu o privilégio de abençoar. Seus ouvidos estão
continuamente abertos às nossas preces.
Ao retornar vitorioso da batalha, Abraão foi abençoado por Melquisedeque (Gn 14.18-20). Ao chegar no Egito, Jacó
abençoou Faraó (Gn 47.7). No deserto, o sumo-sacerdote Arão abençoou o povo escolhido (Nm 6.22-27). Em Canaã,
Josué abençoou as tribos de Israel (Js 22.6). Mais tarde, Davi abençoou seus súditos e sua casa em nome do Senhor
(2Sm 6.18,20). Quando o templo de Jerusalém foi inaugurado, Salomão abençoou o povo (1Re 8.54,55). Chegando ao
Novo Testamento, encontramos Jesus abençoando o pão antes de multiplicá-lo (Mt 14.19) e de instituir a Ceia (Mt
26.26). Ele também abençoou as crianças (Mc 10.16) e os discípulos (Lc 24.50). O apóstolo Paulo tinha o costume de
iniciar e terminar suas cartas pronunciando bênçãos sobre os leitores (2Co 13.13).
A bênção espiritual é, portanto, uma oração pedindo coisas boas para alguém. Ao contrário da bênção profética, a
iniciativa aqui não é de Deus, mas do homem.
E a maldição espiritual? Seria também uma oração, só que pedindo coisas ruins. No entanto, a Bíblia nos exorta a que
jamais façamos esse tipo de oração (Rm 12.14; Jd 9). O crente deve ser apenas instrumento de bênção, jamais de
maldição.

5) A BÊNÇÃO TEOLÓGICA

Este terceiro aspecto da bênção está intimamente ligado com a doutrina da salvação. A Bíblia ensina que o pecado
deixou a humanidade à mercê de suas terríveis consequências, trazendo maldição sobre a terra (Gn 3.17). O salário do
pecado é a morte, e enquanto não estamos livres do seu poder estamos mortos espiritualmente (Rm 6.23). Para
resgatar-nos dessa situação, o Filho de Deus veio ao mundo e morreu em nosso lugar. Ele nos livrou da maldição,
tornando-se maldito por amor a nós (Gl 3.13,14).
O aspecto teológico da bênção assegura ao cristão que ele foi promovido a uma nova categoria. Foi resgatado do
estado de maldição para o estado de bênção (1Pe 2.9,10). Agora somos benditos do Senhor!
O crente não precisa preocupar-se com qualquer tipo de maldição, pois está sob a bênção divina. Aqueles que
apregoam a existência de maldições hereditárias na vida dos cristãos – de perseguições demoníacas que ainda
precisam ser quebradas após a conversão – ignoram esse fato e desmerecem a cruz de Cristo.
As maldições que resultavam da rebeldia contra Deus (Êx 20.5) cessam no ato da conversão (Rm 5.1).
Qualquer reivindicação que Satanás tivesse devido a pecados nossos ou de nossos pais cessa no ato da conversão (Col
2.14,15).
Todas as maldições foram canceladas na cruz e a partir daí somos novas criaturas. Quando alguém diz que maldições
continuam a nos perseguir depois da conversão, e que precisam ser levadas à cruz para serem quebradas, está na
verdade desmerecendo a cruz. Está dizendo que a obra de Jesus foi incompleta. Certamente tal doutrina não é bíblica
e não agrada a Deus.
A afirmação de que existem benditos do Senhor vivendo debaixo de maldição é uma contradição tão óbvia que nem
deveria ser levada em conta. Nenhum filho de Deus encontrará a solução para os seus dilemas submetendo-se a
sessões de quebra de maldição.
Não existe “quebra de maldição”. Se uma pessoa ainda não é crente, está debaixo da maldição do pecado, e isso só
será mudado através da conversão. Por outro lado, se uma pessoa é crente está debaixo da bênção da salvação, e
maldição alguma poderá tocá-la.

6) A BÊNÇÃO EMOCIONAL

A palavra humana não tem poder para criar realidades. Ela, no entanto, gera situações. Tais situações podem
influenciar as pessoas para uma ou outra direção. Este é o aspecto emocional da bênção.
Quando damos a uma pessoa amor e valorização incondicionais, pronunciando palavras que ajudem a visualizar um
futuro de esperança e a entrar em contato com o seu potencial, estamos gerando uma situação propícia para que boas
coisas aconteçam em sua vida. Se, pelo contrário, a rejeitamos, ou de alguma forma damos a entender que o nosso
amor está condicionado ao cumprimento de exigências, ou dizemos palavras que a marquem negativamente, ela passa
a viver debaixo de uma “maldição” psicológica.
As crianças, por exemplo, levam muito a sério tudo o que os pais falam. Estão convencidas de que tudo o que seus pais
dizem é verdade, e de que todas as suas previsões haverão de cumprir-se em suas vidas. Quando um pai diz algo a
respeito de um filho, está lhe dando um script emocional que ele procurará seguir à risca. Se essa palavra, então, for
reforçada por um determinado tipo de tratamento, será difícil para o filho deixar de enxergar-se do jeito que o pai o
vê.
A bênção emocional, no entanto, não flui apenas dos pais para os filhos. Nossas palavras de valorização e aceitação
podem abençoar pais, irmãos, amigos e cônjuges. Abençoar alguém é enxergar nele a dignidade e a beleza criados por
Deus. “Bênção”, em grego, é “eulogio”. Conseguimos mais com elogios do que com críticas. Abençoar é falar bem de
alguém, enxergar o seu valor e comunicar isso a ele.
Aquilo que dizemos possui um grande poder (Pv 18.21). Crítica e rejeição podem prejudicar grandemente a vida dos
que nos cercam. Por isso devemos prestar atenção ao que falamos (Tg 3.8-10).
Se de alguma forma sinto que as palavras ou atitudes de alguém marcaram-me negativamente, não preciso
conformar-se com isso. Posso acreditar nas verdades divinas de que sou amado e importante (Jr 31.3). Posso abrir-me
a relacionamentos saudáveis através dos quais serei abençoado. Posso agir com os outros de um modo diferente
daquele com o qual me trataram, fazendo com que a desvalorização dê lugar à aceitação e alegria. Isso, sim, será uma
verdadeira “quebra de maldição”!

Вам также может понравиться