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FONTES SECUNDÁRIAS:
v DICIONÁRIO DE POLÍTICA - NORBERTO BOBBIO, NICOLA MATTEUCCI E GIANFRANCO PASQUINO
v WIKIPÉDIA
idéia de soberania tem profunda ligação com o conceito de poder político, pois
consiste na racionalização jurídica do poder, isto é, na transformação da força em
poder legítimo, quando o poder de fato se torna poder de direito.
Ao longo do século XX, produziu-se uma limitação cada vez maior da soberania
plena do estado como conseqüência do surgimento de organismos com autoridade
supranacional, como as Nações Unidas e a União Européia, e de pactos militares que
limitam a capacidade de atuação de cada país, de acordo com interesses coletivos de
defesa.
Resposta:
“(...) a crise de identidade seria o novo mal do século. Quando hábitos seculares vêm
abaixo, quando gêneros de vida desaparecem, quando velhas solidariedades
desmoronam, é comum, certamente, que se produza uma crise de identidade”.
O Estado em choque diante de conceitos seculares que são colocados por
terra diante de uma nova realidade global. Este é um dos seus recentes desafios,
que é a superação de determinados paradigmas relacionados a antiga concepção de
Estado.
Não podemos deixar de falar que estas idéias não são recentes. Talvez nos
tenhamos esquecido dos sinais semeados por KANT, ainda tão incompreendidos,
dessa república universal entendida como uma exigência ética, no sentido de levar
cada Estado a comportar-se como se todos os Estados existentes, formassem um
Estado Mundial, uma civitas humana, a fim de poderem limitar-se os poderes do
Estado-Leviathan.
Esta europa dos cidadãos tem uma vasta dimensão, ou seja, a União
Européia está em curso, para os cidadãos e com os cidadãos. Isto implica a idéia de
aproximação entre instituições Europeias e o cidadão, bem como, uma participação
mais forte destes nas questões da União. Por outro lado, nota-se claramente que a
Cidadania da União Europeia completa a cidadania nacional, embora não a
substitua.
Acresce, que para um Estado aderir à União, terá que respeitar os princípios
inerentes à liberdade de circulação de pessoas, capitais, mercadorias e serviços,
bem como, deverá ainda respeitar e promover a diversidade de culturas. Isto é, o
Estado deverá pautar pelos princípios fundamentais da U.E. Portanto, conclui-se
que a cidadania européia reforça significativamente a cidadania nacional.
Resposta:
Resposta:
Resposta:
Dizia Hobbes, que o medo deve ser fomentado para levar todos à luta uns
contra os outros, para que eles percebam (Comunidade Civil) que só tem razão
quem vence, para que o Poder Soberano se possa mostrar como o único capaz de
serenar os Povos.
O Homem “Deve ser tratado como um Ser solitário, pobre, sórdido e brutal, e
que receie constantemente pela sua vida. Também este Homem não tem que conhecer
as Leis que estejam de fora do Poder cego a que devam obedecer. O Leviathan está
acima da Lei.”
Assim, Hobbes dizia que as guerras hão-de ser também fundamentadas pela
falta de bens indispensáveis ao ser humano. Como é o caso da água e das Poluições
Ambientais, e para que isto aconteça, há que baralhar o raciocínio do Ser Humano
para que ele se envergonhe do seu próprio pensar.
Resposta:
Para que isto não ocorra, a Europa deve preocupar-se em obter o máximo de
denominador comum, mesmo que possa existir Estados “Directores Locomotiva”
(Alemanha e França) e “Estados Secundários”, desde que não se viole o próprio
conceito de Liberdade e de desenvolvimento dentro da U.E. É a conjugação da
chamada “geometria variável” adequada à pluralidade de pertenças.
15. HÁ QUE AFIRME QUE SURGIU O NOVO MODELO DE ESTADO QUE SE CHAMARIA DE
“ESTADO NOVO DE URGENCIA SOCIAL” OU “SOCIEDADE DE VIGILÂNCIA TOTAL”
Resposta:
16. COMENTE ALGUMAS RAZÕES QUE NOS LEVA A AFIRMAR QUE O PROCESSO
DE INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIO SEMPRE TEVE A NATUREZA POLÍTICA.
Resposta:
Como prova disto, a instituição da U.E teve inúmeras vozes que gritavam
pela sua não instituição, enfrentando a oposição de amplos setores da população.
Na Dinamarca, por exemplo, o Tratado de Maastricht só foi referendado num
segundo plebiscito. Os chamados "eurocéticos", entre os quais se destacou a ala
mais direitista do Partido Conservador britânico, viam a União Européia como
mecanismo capaz de se sobrepor às tradições de cada país, eliminar dispositivos
protetores das indústrias nacionais, obrigar a uma unificação monetária prejudicial
ALTAMIRO RAJÃO - | DIREITO 17
DIREITO COMUNITÁRIO I 2009
Estados, por exemplo: os E.U.A têm Pena Capital em alguns dos seus
Estados, também é de notar que ninguém se lembraria de impôr a um
estado-Membro que devesse praticar actos que não está no seu
comportamento com fundamento Axiológico.
Também o Estado Federal absorve a soberania dos Estados
Federados, sendo que a Politica Externa dos E.U.A (para exemplo), é
conduzida pelo seu Presidente. Por exemplo, caso venha ser declarado uma
guerra a outro Estado exterior, todos os Estados internos dos E.U.A têm o
dever de acompanhar a vontade do Presidente do Estado-Federal. Diga-se
ainda que o primado do Direito Federal implica que a violação das Normas
Federais dão origem à nulidade, enquanto que na União Europeia, dão
origem à ineficácia.
Também se levanta doutrina que afirma que a União Europeia é uma
organização supranacional ou supra estadual. O carácter Supra-nacional
implica que nem é um estado e nem uma organização internacional.
Seria,pois, mais correcto falar em supra-estadualidade. Também não se
conhece uma organização supranacional que tenha, como a UE, um Banco
Central Europeu, uma moeda única ou o chamado grupo de famílias politicas,
onde se inserem os partidos políticos dos vários Estados-membros. De onde,
apesar de não existir o poder constituinte soberano, dentro da UE, isso não
aproxima todo o sistema jurídico da UE a uma mera organização
internacional.
José Adelino Maltez, professor da Faculdade de Direito da
Universidade de Lisboa, na obra “Curso de Relações Internacionais”, p. 237,
destaca que as teorias que procuram justificar a soberania absoluta do
Estado "implicam, se levadas até às suas últimas consequências positivistas, à
inevitável negação do direito internacional", posto que este se reduziria a
simples "fórmula jurídica de coordenação, sem qualquer possibilidade de
transcendência.
A CIÊNCIA JURÍDICA tem por objeto discernir, dentre as normas que regem a
conduta humana, as que são especificamente jurídicas. Caracterizam-se estas pelo
caráter coercitivo, pela existência de sanção no caso de não observância e pela
autoridade a elas conferida pelo estado, que as consagra.
se afirma nos homens, que materializam sua vontade e tomam, em seu nome, as
decisões obrigatórias para os indivíduos.
DIREITO INTERNACIONAL
comunidade de sentimentos.
5.Qualquer grupo social cujos membros habitam uma região determinada, têm um
mesmo governo e estão irmanados por uma mesma herança cultural e histórica.
a comunidade européia.
a comunidade católica.
administrativa (exercido nos órgãos da UE) e por outro lado a cada vez mais
ampla e complexa aplicação do Direito Comunitário pelos Estados membros,
torna o Direito Administrativo num dos principais ramos do Direito
Comunitário.
O terceiro ramo afim do Direito Comunitário é o Direito
Constitucional, a progressiva harmonização das Constituições dos Estados
membros com o Direito Comunitário, particularmente no domínio
económico e financeiro, e mais recentemente, também em questões
politicas, tem o objectivo de adaptar as Constituições nacionais ao Tratado
da União Europeia.
O quarto ramo afim do Direito Comunitário é o Direito Comparado
(embora não sendo um ramo do direito e sim um método jurídico) tendo
este a finalidade de comparar os direitos, contribuindo para a harmonização
das Ordens Jurídicas nacionais com o Direito Comunitário, constituindo a
afirmação do Direito Comunitário como uma Ordem Jurídica comum aos
Estados membros e susceptível de interpretação e de aplicação uniformes
pela Comunidade e pelos Estados membros.
O quinto ramo afim do Direito Comunitário é o Direito Civil, o Direito
Comunitário foi buscar através da jurisprudência, vários princípios gerais que
constituem repositório do Direito comum e que vêm do Direito Romano pela
mão do Direito Civil.
O sexto ramo afim do Direito Comunitário é o Direito Processual,
resultando do facto das garantias judiciais serem muito extensas no Direito
Comunitário.
28. GLOBALIZAÇÃO
Resposta:
29. MUNDIALIZAÇÃO
Resposta:
aponta, entretanto, num sentido oposto, mostrando que ao invés de uma regra, o
caso da União Europeia consiste numa exceção. Exemplos são abundantes, como o
caso da União Africana bem ilustra, ou ainda o Mercosul.
A OMS tem suas origens nas guerras do fim do século XIX (México, Criméia).
Após a Primeira Guerra Mundial.
Artigo 8.º
(Direito internacional)
1. As normas e os princípios de direito internacional geral ou comum fazem parte
integrante do direito português.
2. As normas constantes de convenções internacionais regularmente ratificadas ou
aprovadas vigoram na ordem interna após a sua publicação oficial e enquanto
vincularem internacionalmente o Estado Português.
Artigo 61.º
(Iniciativa privada, cooperativa e autogestionária)
1. A iniciativa económica privada exerce-se livremente nos quadros definidos pela
Constituição e pela lei e tendo em conta o interesse geral.
2. A todos é reconhecido o direito à livre constituição de cooperativas, desde que
observados os princípios cooperativos.
3. As cooperativas desenvolvem livremente as suas actividades no quadro da lei e
podem agrupar-se em uniões, federações e confederações e em outras formas de
organização legalmente previstas.
4. A lei estabelece as especificidades organizativas das cooperativas com
participação pública.
5. É reconhecido o direito de autogestão, nos termos da lei.
Artigo 81.º
(Incumbências prioritárias do Estado)
Incumbe prioritariamente ao Estado no âmbito económico e social:
a) Promover o aumento do bem-estar social e económico e da qualidade de vida das
pessoas, em especial das mais desfavorecidas, no quadro de uma estratégia de
desenvolvimento sustentável;
b) Promover a justiça social, assegurar a igualdade de oportunidades e operar as
necessárias correcções das desigualdades na distribuição da riqueza e do
rendimento, nomeadamente através da política fiscal;
c) Assegurar a plena utilização das forças produtivas, designadamente zelando pela
eficiência do sector público;
d) Promover a coesão económica e social de todo o território nacional, orientando o
desenvolvimento no sentido de um crescimento equilibrado de todos os sectores e
regiões e eliminando progressivamente as diferenças económicas e sociais entre a
cidade e o campo e entre o litoral e o interior;
e) Promover a correcção das desigualdades derivadas da insularidade das regiões
autónomas e incentivar a sua progressiva integração em espaços económicos mais
vastos, no âmbito nacional ou internacional;
f) Assegurar o funcionamento eficiente dos mercados, de modo a garantir a
equilibrada concorrência entre as empresas, a contrariar as formas de organização
Artigo 84.º
(Domínio público)
1. Pertencem ao domínio público:
a) As águas territoriais com os seus leitos e os fundos marinhos contíguos, bem
como os lagos, lagoas e cursos de água navegáveis ou flutuáveis, com os
respectivos leitos;
b) As camadas aéreas superiores ao território acima do limite reconhecido ao
proprietário ou superficiário;
c) Os jazigos minerais, as nascentes de águas mineromedicinais, as cavidades
naturais subterrâneas existentes no subsolo, com excepção das rochas, terras
comuns e outros materiais habitualmente usados na construção;
d) As estradas;
e) As linhas férreas nacionais;
f) Outros bens como tal classificados por lei.
2. A lei define quais os bens que integram o domínio público do Estado, o domínio
público das regiões autónomas e o domínio público das autarquias locais, bem
como o seu regime, condições de utilização e limites.