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Olhar e Prática Fotográfica

Techimage

OLHAR E PRÁTICA
FOTOGRÁFICA

Bruno Sellmer
Techimage
1
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

OLHAR e PRÁTICA
FOTOGRÁFICA
BRUNO SELLMER

Techimage

2005

Techimage SP
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Apresentação 2
Olhar e Prática Fotográfica
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Apresentação........................................................................................................ 6
Composição..........................................................................................................7
Princípios de composição...............................................................................9
Momentos................................................................................................. 9
Vivência.................................................................................................. 10
Emoção e Sensação.................................................................................10
Sentido de leitura.................................................................................... 11
Diagonais................................................................................................ 12
Princípio dos Terços............................................................................... 13
Moldura.................................................................................................. 14
Referência............................................................................................... 15
Vertical X Horizontal............................................................................. 17
Primeiro Plano........................................................................................ 19
Cortes......................................................................................................20
Encher o quadro......................................................................................21
Ponto de Vista.........................................................................................22
Profundidade de campo.......................................................................... 23
Luz................................................................................................................24
Luz: Cores, tipos e direções....................................................................25
A Luz Natural......................................................................................... 26
Luz Artificial...........................................................................................31
Direção da Luz............................................................................................. 33
Luz Direta............................................................................................... 33
Luz Lateral..............................................................................................34
Contra Luz.............................................................................................. 35
Luz de Cima............................................................................................35
Dureza da Luz ............................................................................................ 36
Luz dura.................................................................................................. 37
Luz Suave............................................................................................... 37
Luz suave por rebatimento......................................................................38
Filtros............................................................................................................39
Filtros corretivos analógicos........................................................................ 41
UV - Ultra Violeta ................................................................................. 41
Sky Light (Luz do céu)........................................................................... 41
81 A e 81 B (Warm Up - Aquecedor) ....................................................41
80 A e 80 B ............................................................................................41
FLD e FLW ............................................................................................41

Apresentação
Sumário 3
Olhar e Prática Fotográfica
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ND - Densidade Neutra ......................................................................... 41


Filtros Corretivos Eletrônicos...................................................................... 43
Luz do sol............................................................................................... 43
Local à sombra .......................................................................................43
Dia Nublado............................................................................................43
Lâmpada Incandescente.......................................................................... 44
Lâmpadas Fluorescentes........................................................................ 44
Flash........................................................................................................44
Balanço automático de branco................................................................44
Balanço de branco manual......................................................................45
Filtros Criativos............................................................................................ 46
Polarizador - PL .....................................................................................46
Cross screen ........................................................................................... 46
Foco suave.............................................................................................47
Sunset.....................................................................................................47
Objetivas.......................................................................................................48
Distância Focal....................................................................................... 50
Olho de Peixe..........................................................................................52
Grande Angular.......................................................................................53
Objetiva Normal .................................................................................... 54
Meia Tele................................................................................................ 55
Tele......................................................................................................... 56
Super Tele...............................................................................................57
Macro......................................................................................................59
Fator de corte nas digitais....................................................................... 60
Foco, diafragma e profundidade de campo...................................................61
Foco........................................................................................................ 62
Cameras com foco manual.....................................................................63
Câmeras com Foco Automático..............................................................64
Onde as câmeras Auto Focus fazem o foco ?......................................... 66
Problemas com o auto focus................................................................... 67
Abertura do diafragma..................................................................................69
Profundidade de Campo .............................................................................. 72
Profundidade de campo e abertura.........................................................73
Escala de profundidade de campo ......................................................... 74
Profundidade de campo e objetiva..........................................................77
Profundidade de campo e distância do motivo ...................................... 78
Obturador .................................................................................................... 79
Efeitos em objetos em movimento..........................................................82

Apresentação
Sumário 4
Olhar e Prática Fotográfica
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Baixas velocidades..................................................................................83
Velocidade x Abertura............................................................................84
Fotômetro .................................................................................................... 85
Tipos de leituras dos fotômetros.............................................................87
Tipos de fotômetros................................................................................ 88
Cenas com alto contraste........................................................................ 89
Escolhendo o local da fotometria........................................................... 90
Fotometria na prática.............................................................................. 91
Cartão cinza 18%....................................................................................93
Técnica da palma da mão....................................................................... 95
Filmes........................................................................................................... 98
Negativo e Diapositivo .......................................................................... 99
Digital..................................................................................................... 99
ISO.........................................................................................................99
Ruído...................................................................................................100
Latitude................................................................................................100
Granulação...........................................................................................100
Flash........................................................................................................... 101
Flashes embutidos.................................................................................104
Velocidade de sincronismo...................................................................106
Flash Externo........................................................................................ 108
Flashes TTL (throught the lens) ...........................................................109
Técnicas com flash .................................................................................... 111
Digital.........................................................................................................115
Sensor de captura.................................................................................116
Cartões de memória.............................................................................. 118
Mídias de armazenamento.................................................................... 119
Tipos de arquivos..................................................................................121
Resolução.............................................................................................123
Tipos de camera digitais.......................................................................124
Partes da cameras digitais....................................................................126
Modos de operação..............................................................................128
Saída de video......................................................................................129
Descarregando imagens no computador...............................................130

Composição
Sumário 5
Olhar e Prática Fotográfica
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Apresentação
A estrada de um fotógrafo não tem preferencial. Ele pode seguir junto
com a multidão e fotografar o gigantismo de uma cachoeira, como
pode se emocionar e conseguir captar a delicadeza e fugacidade de
uma única gota instável aprisionada no momento numa folha de
musgo. São duas fotos completamente diferentes; uma apela para a
força; a outra, para a fragilidade. Assim é o mundo do fotógrafo, o
tempo todo procurando contrastes que ajudem a explicar melhor as
diversas faces do mundo que o cerca.
Mas seria fácil ser fotógrafo se bastasse a ele ver o mundo com seus
próprios olhos. Infelizmente, mesmo a câmera fotográfica mais
moderna não passa de um tronco tosco e mal esculpido se comparado
à visão humana. Para conseguir registrar o que vê, o fotógrafo tem
que substituir seus olhos por uma câmera fotográfica. Tem que
aprender a limitar sua visão como uma câmera limita o mundo de
emoções a sua volta, tem que reaprender o nome das cores de
acordo com o filme que usa.
Se a câmera olha o mundo de forma diferente da nossa, ela também
pode trazer para o mundo de nossos olhos coisas que jamais seriam
possíveis de serem vistas. Coisas minúsculas, como o detalhe do olho
de um inseto, ou coisas mais difíceis e tocantes, como a forma de ver
o mundo de um amigo.
A única forma de superar deficiências da tecnologia fotográfica é
fotografar muito e cuidadosamente. Só assim podemos chegar ao
limite do nosso conhecimento e levar a linha de um horizonte limitado
para um pouco mais além.
Seria pouco, se o limite estivesse apenas no equipamento que
usamos. O maior obstáculo à boa foto ainda está dentro de nós
mesmos. Para fotografar bem, temos que nos despir de coisas que
embaçam nossa visão, como o preconceito, a arrogância, a
prepotência, o complexo de inferioridade, o excesso de medo e o
excesso de coragem. Tanto melhor representaremos o mundo que
queremos mostrar quanto melhores seres humanos nós formos. Este
aprendizado leva mais tempo do que o aprendizado das aberturas e
velocidades.
Bruno Sellmer

Apresentação 6
Olhar e Prática Fotográfica
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1.
COMPOSIÇÃO

OBJETIVOS
O objetivo deste capítulo é ensinar
como melhorar a composição
utilizando os princípios de composição.
Com isto se espera que o aluno
consiga fazer fotos em que o motivo
apareça de forma objetiva na foto.
Espera-se também que suas
fotos fiquem mais criativas
e que elas passem para o leitor a
emoção do momento fotografado

CONCEITOS
- Ferramentas de composição
- Sentido da leitura
- Momento
- Diagonais
- Princípios dos Terços
- Moldura
- Referência
- Vertical x Horizontal
- Primeiro plano
- Cortes
- Encher o quadro
- Ponto de vista
- Profundidade de Campo

Composição 7
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Composição
Fotografar a vida é traduzir a emoção de uma cena ou acontecimento
numa imagem. Escolher os momentos que traduzem esta emoção é a
principal tarefa do fotógrafo.
Para fazer uma boa foto é preciso primeiro descobrir o que causou a
emoção. Isolar este motivo é um trabalho, a princípio, difícil e que
parece chato, mas é importante. Ele se torna natural à medida que se
percebe o benefício que traz.
Toda atividade animal ou humana possui um instante que sintetiza
todo ritual ou acontecimento. Num casamento, por exemplo, o ato
que sintetiza a cerimônia é o beijo dos noivos ou a troca das alianças.
Um fotógrafo de casamento que não registra este momento está
fadado ao fracasso. No mundo animal, as fotos mais impressionantes
são aquelas que mostram o dia-a-dia do animal.
Não há nada mais enfadonho do que ver um álbum de fotografia com
36 fotos de pessoas posando. Procure fotografar as pessoas em
atividade. No mirante, fotografe os amigos olhando a paisagem.
Quando estiverem atravessando o rio, resista à frase "olha para cá" e
os fotografe atravessando realmente o rio. Isto não significa que não
possam haver fotos de gente posando; apenas que estas fotos devem
se restringir a poucas fotos dentro do conjunto. A foto deve levar o
leitor a ver e a sentir aquilo que o fotógrafo viu e sentiu.
É importante lembrar que as fotos mais impressionantes são as mais
limpas. Em uma foto limpa, a idéia ou emoção percebida pelo
fotógrafo é transmitida sem ruídos que poderiam distrair o leitor da
imagem. Sujeiras como cadeiras e objetos que não colaborem para
descrever o que o fotógrafo quer mostrar devem ser eliminadas.
O ângulo, a forma como distribuímos os elementos em uma foto ou o
tipo de luz podem ajudar a enfatizar a idéia que temos. Compor a foto
é como escrever um texto, as idéias devem ser fluídas. O olhar do
"leitor" deve sempre passar pelo motivo principal, da mesma forma
que num texto a idéia do autor deve estar sempre clara.
Princípios de composição facilitam a "montagem" da foto e garantem
sucesso sem dar espaço ao acaso. Isto não significa reduzir arte em
fórmulas matemáticas. Apenas que é importante, principalmente no
começo, organizar suas idéias de forma simples e racional.

Composição 8
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Princípios de composição
Deve-se aplicar um princípio de composição apenas quando ele for
importante para a imagem. O número de princípios aplicados depende
da situação.

Momentos

A vida não é feita apenas de grandes acontecimentos, ela é feita na


verdade de centenas de pequenas lembranças que formam o nosso
carater e personalidade. Quando for viajar, procure registar estes
momentos simples que são fortes nas nossas lembranças.
Quando for fotografar alguém, não faça apenas um retrato, agregue
algo que possa acrescentar uma informação importante. Na foto
acima o carneirinho no colo da criança é a diferença para uma foto
que traz lembranças importantes para a familia.

Composição 9
Olhar e Prática Fotográfica
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Vivência

Em casa, coisas simples, como lamber, a forma de bolo são


lembranças poderosas da fase de infância destas crianças.

Emoção e Sensação

Enquadramentos que remetem a sensações e emoções sempre


engrandecem nossas fotos. As sensações de frio e fome nesta foto
são claras.

Composição 10
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Sentido de leitura

Esta é a mais polêmica das ferramentas de composição. A forma que


olhamos é condicionada pela forma que aprendemos a ler.
Assim, se houver uma pessoa andando na foto, a impressão pode ser
diferente se ela estiver indo para a direita ou para a esquerda.
Se a pessoa ou animal estiver olhando para a esquerda (←), o leitor encara o
personagem como se fosse ter um diálogo com ele.

Se, ao contrário, estiver olhando para a direita (→), o leitor se identifica com ele
e procura na foto o que estava sendo observado pelo personagem.

As fotos desta página causam sensações diferentes. Na foto de cima a


primeira parte a ser vista é o sorriso e os olhos da criança, na foto de
baixo vemos primeiro o cabelo e depois o rosto, quase que escondido.

Composição 11
Olhar e Prática Fotográfica
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Diagonais

Diagonais são linhas que cortam a foto de um canto ao seu oposto.


Elas podem ser formadas por cercas, ruas, rios, caminhos, beira de
mar, etc. Elas capturam o olhar do "leitor", obrigando-o a seguir a
linha formada com os olhos.

Diagonais fazem com que caminhemos pela foto.

Composição 12
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Princípio dos Terços


Pôr o motivo no centro do visor nem sempre é a melhor solução. O
princípio dos terços ajuda a distribuir os motivos no visor da câmera.
O visor é dividido em terços, tanto na horizontal quanto na vertical e
o motivo é concentrado dentro das linhas de terço.
O horizonte desta foto foi colocado para 1 terço inferior da foto poque
o chão não está muito interessante. Nesta foto o céu está mais
interessante.

O ponto de intersecção das linhas de terço é conhecido como ponto


de ouro, que dá muito destaque a objetos ali localizados.

Composição 13
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Moldura
A função das molduras nos quadros é evitar que o olhar do leitor saia
do quadro. Numa fotografia, uma moldura pode ser feita de galhos,
janelas, portas, arcos, etc. Qualquer coisa que, sem chamar a
atenção, forme uma moldura nas bordas da foto.

Com molduras, a atenção do leitor segue direto para o centro da foto.

Composição 14
Olhar e Prática Fotográfica
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Referência
Em fotos onde o tamanho do motivo não é de conhecimento evidente,
mantenha, sempre que possível, uma referência ao lado. No caso de
objetos pequenos, esta referência pode ser um anel discreto. Evite
usar canetas, canivetes e réguas, exceto se estiver fazendo uma foto
para uso científico na qual não haja a menor preocupação com a
estética.

Na foto da esquerda que está sem referência o leitor não sabe o


tamanho real do motivo fotografado, quando colocamos uma
referência o leitor sabe o tamanho real do motivo.

Composição 15
Olhar e Prática Fotográfica
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Monumentos construidos ou naturais também devem receber uma


pessoa como escala, se não houver outras referências por perto.
Quando estiver fotografando uma paisagem, mantenha uma pequena
réstia de céu no topo da foto. Com ela, a foto fica melhor situada.

Composição 16
Olhar e Prática Fotográfica
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Vertical X Horizontal

Uma foto vertical enfatiza a profundidade de uma paisagem ou


objeto. Ela também destaca a altura dos motivos. É indicada para
fotografar prédios, pessoas sozinhas, ou quando se quer dar a idéia
de que algum caminho vai muito longe.

Composição 17
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Uma foto horizontal enfatiza a vastidão de um lugar. É indicada para


paisagens amplas, grupos de pessoas ou ainda quando se deseja pôr
uma pessoa junto da paisagem.

Em um grupo de pessoas, a foto na horizontal elimina elementos


distantes que poderiam aparecer no topo ou na base da imagem.

Paisagens em horizontal ganham mais amplidão.

Composição 18
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Primeiro Plano

Manter algo no primeiro plano ajuda a dar destaque ao segundo


plano.
O primeiro plano valoriza e reforça o segundo plano sem fazer
parte dele. Nas três fotos de exemplo, se eliminarmos o primeiro
plano, o motivo principal continua lá, so que com menos força.

Composição 19
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Cortes
Cortar elimina coisas que podem distrair a atenção das pessoas ou
daquilo que é realmente importante.
É importantíssimo entretanto, que o corte seja claro e não pareça
acidental.

Jamais corte pessoas em suas articulações. Parece que elas foram


amputadas.

Composição 20
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Encher o quadro
Sempre que possível, encha o quadro da câmera com o motivo
fotografado. Se o motivo no visor não aparece claro, na foto ele
também não aparecerá.

Encher o quadro faz com que apenas o que é importante tome conta
do enquadramento.

Composição 21
Olhar e Prática Fotográfica
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Ponto de Vista
Objetos fotografados de cima dão a impressão de serem frágeis;
objetos fotografados de baixo parecem imponentes, e se os
fotografamos a meia altura, parecem ter dimensões equilibradas,
sem dar maior ênfase a outros aspectos.
De baixo: o motivo parace grande e imponente.

De meia altura: näo alteramos as proporções.

De cima: o motivo parece pequeno ou fragilizado.

Luz – cor, direção


Composição
e tipos 22
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Profundidade de campo
Profundidade de campo é o nome que se dá a faixa que fica em foco
numa fotografia.
É possível aumentar ou diminuir a profundidade de campo
aumentando ou diminuindo a faixa nítida da fotografia.
A foto com uma grande área nítida dizemos que tem grande
profundidade de campo e vice-versa.
Muitas vezes, objetos atrás de nosso motivo principal distraem a
atenção. Para que não prejudiquem a foto, é possível tira-los de foco.

Na foto da esquerda temos uma profundidade pequena. Na direita


temos uma grande profundidade de campo.

Luz – cor, direção


Composição
e tipos 23
Olhar e Prática Fotográfica
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2.
LUZ – cor,
direção
e tipos

OBJETIVOS
Aprenderemos a fazer
fotos com as cores
corretas e explorar
os diferentes tipos e
direções da luz

CONCEITOS
- Cor da Luz
- Direção da Luz
- Dureza da Luz

Luz – cor, direção e tipos 24


Olhar e Prática Fotográfica
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Luz: Cores, tipos e direções

A luz branca não existe; na verdade ela é composta por partes


iguais de todas as cores do arco-íris. Um objeto é amarelo porque
ele absorve todas as outras cores e reflete apenas o amarelo.
Desta forma, quando fotografamos, devemos deixar de ver a luz
simplesmente como mais forte ou mais fraca, e sim como uma
fonte de cores.
Ao longo do dia, a atmosfera terrestre, a poeira e as nuvens
filtram a luz do sol, desbalanceando a distribuição de cores.
As lâmpadas também são desequilibradas. Lâmpadas
incandescentes, ou de tungstênio, são amareladas. Lâmpadas
fluorescentes deixam as fotografias esverdeadas.
Este efeito é mais perceptível na fotografia do que a olho nu.
Nossos olhos conseguem compensar pequenas diferenças no
balanço da luz, de forma a que percebamos como branca uma
parede iluminada por uma luz amarelada, como a luz de
tungstênio.
O filme convencional e digital não possuem esta compensação. Ele
registra aquilo que vê e também o que o olho humano não vê.
Freqüências de luz que estão fora do alcance visual humano são
registradas pelos filmes, causando mudança nas cores ou a
veladura da imagem.
Assim, a luz branca é a melhor para fotografar, porque ela garante
que todas as cores de nosso motivo serão reproduzidas de forma
fiel, ou seja, como as vemos.
A luz pode ser classificada em natural (a luz do sol), e artificial,
das lâmpadas, flashes, fogueiras, etc.

Luz – cor, direção e tipos 25


Olhar e Prática Fotográfica
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A Luz Natural

Pela manhã, não é necessário que o sol apareça no horizonte para


enxergarmos. Na verdade, muito antes do sol nascer já é possível
ver. A luz que chega até nós é refletida nas altas camadas da
atmosfera. Como a atmosfera é azul, a luz que chega até nós
também é azul. Qualquer coisa fotografada a esta hora parecerá
azulada
Conforme o sol desponta no horizonte, os raios de luz atingem a
terra de forma rasante, atravessando grande quantidade de
atmosfera próxima à superfície. Esta atmosfera próxima a
superfície é carregada de poeira, que filtra a luz, gerando os
amarelos e laranjas típicos do pôr e do nascer do sol. Quanto mais
poluído o dia, mais amarelada será essa luz.
O ângulo rasante da luz do nascer e do pôr-do-sol na alta
atmosfera causa uma reflexão das luzes de alta freqüência, como o
azul, que são mandadas de volta para o espaço. Este é o motivo
pelo qual o nascer e o pôr do sol sempre têm um pouco de
amarelo, mesmo no meio do oceano onde não há poluição.
Conforme o sol sobe no horizonte, a quantidade de poeira que os
raios vão atravessar diminui. Cerca de duas horas após o nascer
do sol, a luz chega mais pura e todas as cores são bem
reproduzidas.
Cerca de uma hora e meia antes do sol atingir seu ápice, o balanço
de cores continua bom, mas começam a formar sombras verticais,
que mascaram feições importantes.
Uma pessoa pode aparecer na fotografia com seus olhos cobertos
por sombra profunda. Pessoas de chapéu terão seu rosto
escondido. Esta situação vai acontecer até por volta de duas horas
após o ápice do sol, quando ele volta a baixar no horizonte. A luz
continuará boa até cerca de duas horas antes do pôr do sol,
quando voltará a ficar amarelo-alaranjada.
A luz que ilumina as sombras é aquela refletida no azul do céu.
Dias encobertos com grossas camadas de nuvens ou em locais
com sombra provocam fotos azuladas. O efeito é o mesmo de
horários antes do nascer do sol.

Luz – cor, direção e tipos 26


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A - Antes do Sol nascer, a luz bate na alta atmosfera e reflete para


baixo a cor azulada.

B - Quando o Sol nasce, a luz do Sol entra razante na atmosfera


sendo filtrada pela poeira. Note como é grande sua viagem pela
atmosfera. A atmosfera tem muita poeira, o que deixa a luz
amarelada.

C - A luz, a medida que o dia avança, corta a atmosfera de forma


que passa a ser pequena a sua influência. Nesta hora a luz passa a
ser branca.

D - Luz ao meio dia sofre a menor influência das partículas


presentes na atmosfera, sendo uma luz branca. O problema são as
sobras.

Luz – cor, direção e tipos 27


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O horário bom para fotografar vai depender da latitude e da época


do ano. Próximo ao Equador, o sol não muda muito sua trajetória
no céu, de modo que não há diferença entre o bom e o mau
horário para fotografar no inverno e no verão. No inverno, em
regiões mais ao sul ou norte do Equador, o sol não sobe muito no
horizonte, e assim as sombras do meio dia não existem. Nestas
regiões distantes do Equador, no verão, o sol leva mais tempo
para se pôr e nascer, de modo que o período com luz amarelada
também aumenta.
Luz Branca

A luz branca não altera a cor dos motivos fotografados.

Luz – cor, direção e tipos 28


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Luz Amarela

Fotos realizadas ao nascer do sol, esta luz traz para as fotos a cor
amarelada.

Luz – cor, direção e tipos 29


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Luz Azul

Na foto acima, realizada a sombra, temos um tom azulado


acrescentado aos motivos.

Foto realizada após o pôr do sol, sendo marcante a coloração


azulada.

Luz – cor, direção e tipos 30


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Luz Artificial

Dependendo da fonte artificial, a cor da luz pode variar. A seguir,


apresentamos uma tabela com a cor da luz em cada situação e o
tipo de filtro de correção aconselhado para cada situação.

O amarelo das lâmpadas incandescentes e dicróicas normalmente


é agradável para fotografar ambientes onde seja desejável um
clima de aconchego, como uma sala de estar numa casa de
campo.

A cor amarelada gerada na foto acima se deve a iluminação por luz


de tungstênio.

Luz – cor, direção e tipos 31


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A luz verde das lâmpadas fluorescentes já não é nada agradável e


dificilmente combina com qualquer ambiente.

As lâmpadas de flash produzem uma luz branca que teria


aparência bastante natural, não fosse pelas sombras marcadas que
normalmente projetam.

Com a utilização do flash, não se nota alteração de cor pela luz.

Luz – cor, direção e tipos 32


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A DIREÇÃO DA LUZ
A luz pode ter direções diferentes, isto pode influenciar a cor ou o
volume apresentado pelo motivo.
São 4 as direções possíveis da luz, sendo elas, direta, contra luz,
lateral ou de cima.

Luz Direta
Não altera as cores da imagem. Como não provoca sombras deixa
a luz muito chapada e a foto sem relevo.

Luz – cor, direção e tipos 33


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Luz Lateral
Também não altera as cores da imagem. Prova sombras leves que
ajudam a definir os volumes. O tronco da foto abaixo tem formato
cilindrico, e foi a reforçado pela luz lateral.

Luz – cor, direção e tipos 34


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Contra Luz

Como o motivo fica na sombra altera as cores da imagem para


azul. Pode provovar fotos sem relevo.

Luz de cima
Não tem problemas com a cor, mas provocas sombras em baixo
dos olhos e queixo que escondem expressões importantes

Luz – cor, direção e tipos 35


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Dureza da Luz

A luz pode ser classificada como dura ou suave. Uma luz dura é
aquela que tem sombras bem marcadas. Elas acontecem porque a
iluminação é feita de forma direta, sem difusão. A luz suave possui
sombras suaves; a passagem da parte pouco iluminada para a
parte com sol é feita de forma gradual. A luz suave acontece
quando a luz é “quebrada” antes por um difusor, que pode ser
uma nuvem, uma cortina, um papel ou mesmo um lenço branco.

Luz – cor, direção e tipos 36


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Luz dura

A Luz dura dificilmente é boa para fotografar. Ela aumenta muito o


contraste entre a parte iluminada e a parte na sombra. Ela só é
boa quando se deseja realçar contrastes.

Luz Suave
Já a luz suave é muito boa para fotografar, porque permite
registrar com boa qualidade, tanto aquilo que está na sombra,
quanto aquilo que está no sol. As sombras suaves ajudam a definir
volumes e relevos.

Luz – cor, direção


Filtros
e tipos 37
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Luz suave por rebatimento

Quando a luz rebate em uma superfície que faça com que a luz
retorne ao objeto fotografado, esta luz é suavizada. No exemplo
abaixo temos uma luz suavizada pelo rebatimento na piscina.

Luz – cor, direção


Filtros
e tipos 38
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3.
FILTROS

OBJETIVOS
Neste capítulo
aprenderemos
como corrigir as
alterações de
cores de luz com
a utilização de filtros

CONCEITOS
- Filtros Analógicos
- Filtros Digitais
- Filtros Criativos

Luz – cor, direção


Filtros
e tipos 39
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Filtros

O olho humano tem uma capacidade incrível de corrigir cores. Ele


consegue perceber que é branca uma parede iluminada por
lâmpadas amareladas. Os filmes não têm esta capacidade. Eles
registram a luz presente, e pronto. Isto pode resultar em fotos
com cores estranhas.
A principal função dos filtros corretivos é alterar o balanço de
cores da luz de modo a tentar corrigir estes desequilíbrios.
Outra família é a dos filtros criativos, que vão reforçar uma
característica da luz ou causar efeitos especiais.
Na maioria das câmeras, os filtros são atarraxados na frente da
objetiva. Eles devem corrigir ou alterar a luz antes que ela atinja o
filme. Objetivas que não possuem rosca não conseguem usar
filtros. Em alguns modelos grande angulares, o filtro é posto na
parte anterior da objetiva.
Como o filtro é atarraxado no anel da frente da objetiva, é
necessário que ele seja do mesmo diâmetro da boca da objetiva.
Certifique-se disto na hora da compra. Para saber o tamanho do
filtro basta medir, em milímetros, o diâmetro da parte da frente de
sua objetiva. Muitas objetivas têm este número gravado na boca.
Normalmente é necessário ter um jogo de filtros para cada
diâmetro diferente de lente que se tenha. Os filtros de placa, que
são encaixados num suporte fixado na frente da lente, não têm
este problema. Basta um suporte para cada lente e apenas um
jogo de filtros de placas.
Nos equipamentos digitais, estes filtros são embutidos na máquina
e chamados e white balance (WB).

Objetivas
Filtros 40
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Filtros Corretivos Analógicos


UV - Ultra Violeta
Este tipo de filtro é um filtro que elimina o ultra violeta presente
em fotografias de paisagem. O ultra violeta aparece como uma
névoa esbranquiçada que o olho humano não percebe, mas o filme
sim. Outra função deste filtro é que ele protege o primeiro
elemento da objetiva de sujeira e riscos. Estes filtros são utilizados
em máquinas digitais e analógicas.

Sky Light (Luz do céu)


Este filtro tem a cor levemente rosa. Ele tira o excesso de azul das
fotografias feitas ao meio dia. Como o UV, também protege a
objetiva de sujeira e riscos.

81 A e 81 B (Warm Up - Aquecedor)
Usados para eliminar o tom azulado de fotos feitas em sombra ou
paisagens muito distantes ou com flash. Têm cor levemente
âmbar.

80 A e 80 B
Usados para reduzir o amarelo de lâmpadas incandescentes.

FLD e FLW
Usados para eliminar o verde de lâmpadas fluorescentes. É
necessário determinar se a lâmpada é de cor branca ou luz do dia.
Neste caso, usa-se o filtro FLW ("fluorescent white light" ou
lâmpada fluorescente cor branca) ou FLD (fluorescent day light ou
lâmpada fluorescente cor do dia), respectivamente.

ND - Densidade Neutra
É um filtro escuro que tem como único objetivo diminuir a
intensidade da luz na cena, seja porque o filme é muito sensível
para aquela condição, seja porque se deseja uma exposição maior,

Objetivas
Filtros 41
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

por exemplo, para conseguir o efeito de “véu”, em cachoeiras.


Existem dois tipos de filtro FLD para analógicas, um magenta mais
claro e outro magenta mais escuro. O filtro mais claro é para ser
usado em locais onde haja mistura com luz ambiente. É preciso
cuidado ao usá-lo, pois é difícil determinar quanto existe de luz
ambiente na cena e quanto existe de luz branca. O filtro mais
escuro deve ser usado em ambientes onde a luz principal seja
fluorescente.

Fonte de luz Cor da luz Filtro p/ Filtro


correção eletrônico
Dicróica Amarela 80 A
Tungstênio
Fogueira

Fluorescente Esverdeada FLD

Flash Branca Nenhum

Filtros 42
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Filtros Corretivos Eletrônicos

Luz do sol

Filtro para ser usado quando se esta fotografando em ambiente


aberto num dia claro de sol ou quando, embora existam nuvens no
céu ainda existem mesmo que tênues no chão.

Local à sombra

Deve ser usado em ambientes abertos em dias de sol quando se


fotografa algo que esteja na sombra.

Dia Nublado

Para ser usado em dia nublado quando já não existem sombras


visíveis no chão.

Objetivas
Objetivas
Filtros 43
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Lâmpada Incandescente

Usar em ambientes predominantemente iluminados por luz


incandescente.

Lâmpadas fluorescentes

Para ser usado em ambientes predominantemente iluminados por


luz fluorescente.

Flash

Para ser utilizado quando a luz do flash é a principal fonte de luz.

Balanço automático de branco

Após realizada a foto, ele faz uma análise da tendência de cor da


fotografia e aplica uma correção automática que pode estar
correta ou não. É usado exclusivamente por fotógrafos ocasionais.

Objetivas
Filtros 44
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Balanço de branco manual

Os filtros pré-programados, embora realizem um bom trabalho,


não conseguem corrigir com perfeição os desvios de cor, sejam de
qual tipo for. Para resolver este problema os melhores modelos
possuem um modo onde se calibra a câmera para um tipo
específico de luz. O modo de calibração difere de câmera para
câmera.

Objetivas
Filtros 45
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Filtros Criativos
os filtros criativos tem como objetivo alterar a imagem. Eles criam
imagens diferentes daquelas vistas ou percebidas pelos humanos.
Eles não existem digitalmente, são filtros analógicos e podem ser
utilizados em câmeras digitais.

Polarizador - PL
Elimina reflexos e brilhos de superfícies não metálicas. Aumenta o
contraste entre nuvens e céu. O céu tem polarização máxima num
ângulo de 90º em relação ao sol. Uma vez instalado na objetiva,
obtém-se o efeito desejado girando o filtro até que os brilhos
sejam eliminados ou apareça o azul do céu com o tom desejado.
Excesso de carga em uso de polarizador no céu leva a fotos com
aparência artificial.
Existem dois tipos de polarizadores circulares (PL-C) e lineares
(PL). Os polarizadores circulares devem ser utilizados em câmeras
modernas ou antigas. O linear deve apenas ser utilizado em
câmeras mecânicas.

Foto sem polarizador Foto com polarizador


Como reconhecer um filtro polarizador circular.
O filtro PL polariza a imagem independentemente do lado pelo qual
se olha. Já o PL-C só polariza uma cena quando se olha pelo lado
da rosca, ou da câmera.

Cross screen
Produz raios em focos de luz pontual como brilhos. O número de
pontas da estrela varia com o filtro.

Filtros 46
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Foco Suave
O filtro difusor é usado para tirar levemente a definição da
fotografia acrescentando à imagem um efeito de névoa. É
largamente usado em foto de glamour. Vaselina aplicada ao filtro
UV ou uma meia feminina causam efeito semelhante.

Sunset
Simula as cores alaranjadas do pôr-do-sol.

Objetivas
Filtros 47
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

4.
OBJETIVAS

OBJETIVOS
Aprenderemos os
tipos de objetivas
existentes e para
que elas se destinam.

CONCEITOS
- Tipos de Objetivas
- Distância Focal
- Fator de Corte

Objetivas 48
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Objetivas

As objetivas são responsáveis pelo foco, profundidade de campo e


ângulo de abrangência da foto.
As objetivas de câmeras reflex 35mm são intercambiáveis.
Existem dois tipos de encaixe: rosca e baioneta.
Encaixes de rosca são universais, ou seja, qualquer objetiva de
rosca serve em qualquer câmera que utilize encaixe de rosca. Por
ser mais lento de encaixar, estão em desuso; poucas marcas ainda
trabalham com este tipo de encaixe. Objetivas com encaixe de
baioneta normalmente só encaixam em câmeras da mesma marca
e muitas vezes também do mesmo modelo.
Para trocar objetivas com encaixes de rosca, basta desrosquear
uma objetiva e rosquear outra novamente.
Objetivas com encaixe de baioneta devem ser tiradas apertando o
botão de trava da objetiva no corpo da câmera e girando a
objetiva até que ela esteja solta. Para colocar a objetiva de volta,
procure por um ponto na objetiva e um ponto de encaixe da
objetiva no corpo da câmera. Este ponto pode ser vermelho,
branco ou preto.
A objetiva encaixa perfeitamente quando os dois pontos estão
alinhados. Depois de encaixar, é só girar a objetiva no sentido
inverso do desencaixe até ouvir um "click". Trocar a objetiva com
filme na câmera não vela o filme!

Objetivas 49
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Distância Focal

A principal característica de uma objetiva é sua distância focal,


que, tecnicamente, é a distância entre o "centro ótico" da objetiva,
que pode ou não estar situado no plano do diafragma, e o ponto
de foco quando a objetiva está ajustada no infinito. Este ponto é o
plano do filme. Assim, distância focal é a distância entre o plano
do filme e o centro ótico da objetiva.
A distância focal determina o ângulo que a fotografia vai tomar.
Quanto maior a distância focal menor o ângulo. Objetivas com
pequena distância focal dão a impressão de afastar os objetos; já
objetivas com grande distância focal dão a impressão de
aproximar os objetos.

As objetivas são classificadas conforme sua distância focal em:


olho de peixe, grande angular, normal, meia tele, tele e super tele.
As fronteiras que delimitam uma família da outra não são bem
definidas em termos de distância focal. Mais do que distância focal,
estes limites definem a aplicação de cada objetiva.

Objetivas 50
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Distância Ângulo
Focal
8 139.4

13 117.9
15 110.5

18 100.4
20 94.4

24 84.0
28 75.3

43.26 53.1
50 46.8

70 34.3
80 30.2

85 28.5
105 23.3

135 18.2
200 12.3

300 8.2
400 6.2

500 5.0
600 4.1

1000 2.5
2000 1.2
Numa câmera 35mm convencional ou digital “full flame”.

Objetivas 51
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Olho de peixe
(distância focal inferior a 17mm)

Abrangem um grande ângulo de visão. São utilizadas em interiores


e paisagens, assim como a grande angular. Devem ser utilizadas
com cuidado porque distorcem muito o motivo fotografado. São
extremamente úteis quando se quer dar ênfase a um objeto em
primeiro plano, uma vez que, normalmente, permitem grande
aproximação do primeiro plano sem perder foco nos demais.

objetiva 14 mm

Objetivas
Foco 52
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Techimage

Grande Angular
(ângulo de cobertura maior do que 65º ou distância focal menor
do que aproximadamente 35mm)

Abrangem um ângulo maior que as objetivas normais e dão a


impressão de diminuir o tamanho dos objetos. São utilizadas em
paisagens, porque conseguem incluir grandes áreas, e também em
interiores, porque não necessitam de grande recuo para fotografar
o interior de uma sala, por exemplo. Do lado de fora de edifícios
também são úteis pelo mesmo motivo. Objetivas grande-angulares
favorecem grande profundidade de campo. Como o ângulo de
cobertura é grande, pequenos movimentos da câmera ou de
objetos na cena são toleráveis. Assim, é possível utilizar
velocidade de disparo baixa sem medo de tremer a foto.

objetiva 28 mm

Objetivas
Foco 53
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Objetiva Normal
(ângulo de visão próximo a 46º ou distância focal em torno de
50mm)

Abrangem um ângulo equivalente ao da percepção humana. O


homem pode perceber movimentos em quase 180º ao seu redor,
mas os detalhes acontecem num ângulo muito mais restrito,
próximo àquele conseguido pela objetiva 50mm. Com esta
objetiva, os objetos dão a impressão de não terem suas
dimensões alteradas nem para maior nem para menor. São
objetivas versáteis, podem ser utilizadas tanto para objetos
isolados como para paisagens, embora não possibilitem a
criatividade de uma grande angular ou tele-objetiva.
Tecnicamente, uma objetiva normal é aquela cuja distância focal é
igual à medida da diagonal do filme usado. Assim, num filme
35mm, que tem 36x24mm, a diagonal é de 43,26mm. Portanto a
normal "pura" seria uma objetiva de distância focal 43,26mm.

objetiva 55 mm

Objetivas
Foco 54
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Meia Tele
(ângulo de cobertura inferior a aproximadamente 30º ou distância
focal superior de 80mm a 135mm)

Abrangem um ângulo restrito de visão e limitam a profundidade de


campo; por isso são boas para retratos de pessoas e para isolar
objetos da cena. Como não é preciso se afastar muito para
fotografar, são objetivas perfeitas para utilizar dentro de estúdios
ou jardins. Nesta família, deve-se tomar cuidado com a velocidade
de disparo. Qualquer movimento na câmera terá como resultado
uma imagem tremida. Deve-se utilizar velocidades mais altas de
disparo, ou, quando isso não for possível, utilizar um tripé ou
ainda um filme de alta sensibilidade, ISO 400 ou superior.

objetiva 120 mm

Objetivas
Foco 55
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Tele
(distância focal acima de 180mm, ângulo de cobertura inferior a
13,5º)

São objetivas mais fortes, utilizadas para aproximar motivos. O


menor detalhe de um objeto, quando visto numa objetiva
210mm, é semelhante ao menor detalhe do mesmo objeto visto a
olho nu. São utilizadas sempre que não se pode acercar do motivo
fotografado. Numa cidade ao longe, podem ser utilizadas para
isolar um prédio. Numa multidão, isolam um grupo de pessoas. A
principal característica das tele é achatar os planos. Planos
distantes entre si dão a impressão de se aproximar, quando vistos
através de uma tele objetiva. Embora ajudem, ainda não são
suficientes para fotografar animais soltos ou esportes em campos
grandes. Como é muito fácil tremer com este tipo de objetiva, é
muito importante o uso de tripé ou filmes de alta sensibilidade.

objetiva 216 mm

Foco, Diafragma e Profundidade de campo


Objetivas 56
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Super Tele
(distância focal acima de 400mm, ângulo inferior a 6,5º)

Objetivas acima de 400mm aproximam bastante o motivo


fotografado e são excelentes para fotografar animais, esportes em
campos grandes ou mesmo dar uma boa ampliação à lua. São as
objetivas mais utilizadas em competições esportivas. Têm muito
pouca profundidade de campo, são escuras e têm que trabalhar
sempre com velocidades altas e em alguns casos só é possível
utilizá-las acopladas a um tripé robusto.

objetiva 480 mm

Foco, Diafragma e Profundidade de campo


Objetivas
Foco 57
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Foco, Diafragma e Profundidade de campo


Objetivas
Foco 58
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Macro

São objetivas fabricadas com a função específica de fotografar


coisas bem próximas, como flores, insetos ou o quer que seja que
esteja muito próximo e se necessite fotografar com riqueza de
detalhes. Muitas são capazes de fotografar objetos em escala 1:1,
ou seja, a imagem no filme é do mesmo tamanho que a imagem
na realidade. Objetivas macro puras são melhores do que as
objetivas macro mistas, principalmente aquelas que prometem
grande qualidade no infinito e próximas ao mesmo tempo.
Objetivas macro são projetadas para registrar com máxima
perfeição apenas objetos próximos. Objetos que estejam no
infinito não terão a mesma qualidade. Outras objetivas são
projetadas para fotografar bem objetos que estejam distantes.
Com elas, motivos muito próximos não terão a mesma qualidade
ótica de objetos distantes, mesmo que estejam em foco.

Foco, Diafragma e Profundidade


Abertura do de campo
Objetivas
diafradma
Foco 59
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Fator de corte nas digitais

O filme convencional é maior que o “filme” digital de algumas


câmeras digitais. Por isso o ângulo enxergado pela câmera digital
é menor do que o ângulo enxergado pela câmera convencional.
Isto se chama fator de corte.
Se uma câmera tem fator de corte de 1,6, isto significa que uma
objetiva 100mm se comportará como:

100mm x 1,6 = 160mm

Foco, Diafragma e Profundidade


Abertura do de campo
Objetivas
diafragma
Foco 60
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

5.
FOCO,DIAFRAGMA E
PROFUNDIDADE DE CAMPO

OBJETIVOS
Aprenderemos como colocar
o foco num determinado
ponto da imagem e escolher
o tamanho da área em foco

CONCEITOS
- Foco e como focar
- Foco automático
- Profundidade de Campo
- Abertura

Foco, Diafragma e Profundidade


Abertura do de campo
diafradma
Foco 61
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Foco
Uma parte de uma fotografia está em foco quando ela aparece
nítida. O foco de uma câmera tem duas características principais:
Quando posicionamos o foco numa parte da imagem as outras
perdem o foco; quando focamos um objeto, todos os objetos na
mesma distância também estarão em foco. Repare na linha em
foco que acompanha o anão nítido nas fotos abaixo.

Quanto ao foco, as câmeras se dividem em três famílias: "focus


free" (livre de foco ou foco fixo), foco manual e foco automático.
As câmeras de "focus free" possuem uma objetiva grande angular
que mantém em foco tudo aquilo que está além de 3 metros da
câmera. As câmeras de foco manual possuem um anel onde se
regula o foco. As câmeras de foco automático focam
automaticamente a cena ao se pressionar o botão de disparo.
Câmeras de foco fixo são mais simples de operar e mais limitadas
também. Este tipo de foco normalmente só está presente em
câmeras simples com visor de paralaxe.

Foco, Diafragma e Profundidade


Abertura do de campo
diafradma
diafragma
Foco 62
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Câmeras com Foco Manual


Câmeras de foco manual possuem um anel de foco, normalmente
o primeiro na objetiva. O anel de foco possui duas escalas, uma
em pés e outra em metros. Estas escalas indicam a que distância
da objetiva está o foco principal . Naturalmente, não é preciso ficar
olhando a escala para saber se o motivo vai estar em foco ou não.
As câmeras têm dentro do visor uma forma de confirmar se o
motivo está ou não em foco.
Nas câmeras manuais existem basicamente 3 tipos de confirmação
de foco:
Visor geral
Este é o mais difícil de se definir em foco. A
imagem está em foco quando o visor estiver
nítido. É o método mais difícil, principalmente
para pessoas que têm um pouco de miopia, que
perdem o ajuste fino do foco.

Centro bipartido
O centro do visor é dividido em duas meias
luas. Quando a imagem está fora de foco, ela
aparece partida no centro do visor. Quando se
gira o anel de foco, as partes começam a se
juntar. Quando estiverem juntas, o motivo estará em foco. Para
focar, é melhor utilizar objetos retilíneos como, batentes, quadros,
árvores ou qualquer coisa que forme uma linha.

Disco reticulado
Um disco ou anel reticulado na parte central
do visor indica se há foco ou não no motivo.
Quando o motivo está em foco, a área
reticulada apresenta uma imagem clara e
bem definida. Por pouco que se saia de foco, a imagem no centro
já fica toda reticulada e indistinta.

Foco, Diafragma e Profundidade


Abertura do de campo
diafradma
diafragma 63
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Câmeras com Foco Automático

Em câmeras de foco automático, o processo de focagem é feito


automaticamente pela câmera. Este sistema está bastante
evoluído e hoje é uma obrigação em qualquer câmera. Ele é mais
prático, mais ágil e consegue focar em condições muito baixas de
luz, onde um fotógrafo teria muita dificuldade para trabalhar.
Entretanto há condições onde o foco manual tem que ser utilizado,
o que faz desaconselhável a compra de objetivas com apenas essa
opção de foco.
Em câmeras auto focus, o botão de disparo tem dois estágios. No
primeiro, chamado de "meio curso", o foco é feito
automaticamente. No segundo estágio, um pouco mais duro que o
primeiro, a foto é disparada.
A confirmação de que o foco foi feito normalmente é indicado
dentro do visor por um círculo que se acende.
Quando o foco não é encontrado, algumas câmeras mostram um
"X", piscam duas setas indicadoras de foco ou piscam o circulo
confirmando o foco. Quando acham o foco, as câmeras com sinal
sonoro emitem um “bip” confirmando o foco.
Câmeras auto-focus normalmente possuem três modos de foco:
Manual, Single e Contínuo (ou servo). A forma de selecionar o
modo varia entre os modelos de câmera. Algumas linhas, como
Nikon, possuem uma chave no corpo das câmera para seleção
entre os três modos. As câmeras Canon possuem na objetiva uma
chave para conversão de manual para auto focus e no corpo a
seleção entre single e servo.

Foco, Diafragma e Profundidade


Abertura do de campo
diafradma
diafragma 64
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Foco manual
Opera como o foco de uma câmera manual, o foco tem que ser
ajustado manualmente na objetiva. Os indicadores usados no
modo auto focus, como o círculo de confirmação de foco e o bip,
funcionam também no modo manual. Assim, eles podem ser
utilizados para confirmar que o motivo está em foco.

Foco Single
O foco é feito quando se aperta a meio curso o botão de disparo.
Caso não se solte o botão de disparo, o foco da câmera é mantido
naquela distância e não se move, mesmo que o motivo focado saia
do lugar.

Foco Continuos (ou servo)


O foco é feito quando se aperta o botão de disparo. Ao contrário
do modo single, ele acompanha o motivo no ponto de foco mesmo
que ele esteja se movendo. Alguns modelos calculam a velocidade
do objeto em questão e conseguem prever onde estará o objeto
no próximo momento. Se adiantando com o foco ele garante que o
disparo será feito com motivo em foco.

Foco, Diafragma e Profundidade


Abertura do de
Profundidade decampo
diafradma
diafragma
Campo 65
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Onde as câmeras auto focus fazem o foco ?

O ponto que a câmera escolhe para focar uma cena está marcado
no visor por dois colchetes ou um quadradinho. Algumas câmeras
possuem diversos quadradinhos. Isto significa que a câmera pode
operar com todos ou com apenas um destes quadradinhos para
fazer o foco. Algumas câmeras da linha Canon EOS, como a Elan
IIE, possuem também um sensor que percebe o ponto da cena que
está sendo olhado pelo fotógrafo e foca aquele ponto.

Foco, Diafragma e Profundidade


Profundidadede
decampo
Velocidade
Campo 66
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Problemas com o auto focus


Focar com o recurso de auto focus é uma operação muito simples.
O problema é quando se deseja focar algo que está fora do centro
do visor. Neste caso o ponto de foco está apontado longe do
motivo principal. Assim, o motivo principal sairia fora de foco e o
fundo ficaria em foco.

1) Interferência no primeiro plano no sensor de auto focus

2) Cena sem contraste na área do sensor de auto focus.

Foco, Diafragma e Profundidade


Profundidadede
decampo
Campo 67
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Como resolver estes problemas


1) Aponte a máquina para o motivo principal;
2) Pressione o botão de disparo a meio curso (a câmera focará o
motivo ao centro);

3) Mantendo o botão de disparo pressionado, volte a enquadrar a cena


como deseja, com o motivo fora de centro;
4) Termine de apertar o botão de disparo.

Foco, Diafragma e Profundidade


Profundidadede
decampo
Campo 68
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Abertura do diafragma

As objetivas possuem em seu interior um mecanismo chamado


diafragma ou íris. Este mecanismo controla o tamanho da abertura
pela qual a luz vai passar. O diâmetro da abertura controla duas
coisas: a profundidade de campo e a quantidade de luz que chega
ao filme.
O diafragma é controlado pelo anel de abertura na objetiva ou por
um dial no corpo da máquina, dependendo do seu modelo. A
abertura possui valores fixos com números como f/2, f/2.8, f/4,
f/5.6, f/8, f/11, f/16 etc. Cada ponto destes é uma abertura
diferente; f/2 é uma abertura grande, enquanto f/16 uma abertura
pequena. A cada ponto que variamos na abertura (de f/5.6 para
f/8 ou de f/4 para f/5.6, por exemplo) estamos diminuindo pela
metade ou dobrando a quantidade de luz que chega ao filme.
A variação desta quantidade de luz irá acarretar diferença na
quantidade de luz que chega ao filme. O filme tem que receber
uma quantidade exata de luz, do contrário a fotografia pode ficar
muito clara ou muito escura. Cuidado entretanto ao usar a
abertura exclusivamente para controlar a quantidade de luz que
chega ao filme. Quando se mexe na abertura, além da quantidade
de luz, se varia a profundidade de campo.

Aspectos da abertura:

1) “f “ é a distância focal da objetiva


2) Se a objetiva é 50mm e a abertura f/4 então:
abertura = 50/4 = 12,5mm
3) Cada vez que variamos a abertura em 1 ponto dobramos ou
reduzimos a metade a quantidade de luz

Foco, Diafragma e Profundidade


Profundidadede
decampo
Campo 69
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Objetiva 50 mm

Quando falamos em abrir pontos ou fechar pontos de abertura,


nos referimos a entrada de luz. Se estivermos trabalhando com
uma abertura f/11 e fechamos 1 ponto, significa passar de f/11
para f/16, já se abrirmos 2 pontos, estaremos então passando de
f/11 para f/5,6.

Foco, Diafragma e Profundidade


Velocidade dode
Profundidade decampo
Obturador
Campo 70
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Pontos intermediários
Algumas câmeras possuem aberturas intermediárias àquelas
apresentadas. Caso haja 1 ponto entre cada abertura aqui
mostrada, isto significa que ela possui a abertura de meio em meio
ponto.
Caso ela possua 2 pontos entre cada abertura mostrada aqui, isto
significa que a abertura possui uma abertura que varia de terço
em terço de ponto.

Foco, Diafragma e Profundidade


Velocidade dodeObturador
campo 71
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Profundidade de Campo

Quando focamos um objeto na cena, estamos pondo o foco


principal de nossa objetiva naquele ponto. Entretanto, uma faixa
da foto, tanto atrás quanto à frente do modelo fotografado
também sairá focada. A esta faixa em foco damos o nome de
profundidade de campo.

A foto da esquerda tem grande profundidade de campo, enquanto


a da direita tem pequena profundidade de campo.
A profundidade de campo é alterada por 3 fatores, a abertura do
diafragma, a distância física do objeto ou motivo fotografado e a
objetiva.

• Quanto menor o n° da abertura, menor a profundidade de


campo
• Quanto menor a distância física entre a objetiva e o motivo,
menor a profundidade de campo.
• Quanto menor a distância focal da objetiva, maior a
profundidade de campo.

Foco, Diafragma e Profundidade


Velocidade dodeObturador
campo 72
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Profundidade de campo e abertura


A profundidade de campo varia com a abertura. Pequenas
aberturas (f/16, por exemplo) produzem fotografias com grande
profundidade de campo, enquanto aberturas grandes produzem
fotos com pequenas profundidades de campo.

Foco, Diafragma e Profundidade


Velocidade dodeObturador
campo 73
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Escala de profundidade de campo

Algumas objetivas possuem uma escala de profundidade de


campo. Esta escala permite prever com precisão que faixa da
imagem estará em foco. Na objetiva da foto abaixo, a abertura
sendo utilizada é f/22. Observe que na escala de profundidade de
campo existem dois números 22. Pois bem, a profundidade de
campo vai da distância apontada pelo primeiro 22 (1m) até a
distância apontada pelo segundo 22 (aprox. 0,5m). Portanto tudo
aquilo que estiver entre 1 e aproximadamente 0,5m sairá em foco.
O que estiver fora sairá progressivamente fora de foco.

O fotógrafo irá notar, no entanto, que quando varia a abertura


nada acontece no visor dacâmera. O motivo disto é que a abertura
é mantida totalmente aberta para facilitar a visualização da cena
fotografada. A abertura só é efetivamente reduzida para aquela
escolhida pelo fotógrafo na hora do click. Aquilo que vemos no
visor não é necessariamente aquilo que veremos na fotografia
revelada.

Foco, Diafragma e Profundidade


Velocidade dodeObturador
campo 74
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

O botão "focus preview", que algumas câmeras possuem, permite


ver no visor o que acontece com a profundidade de campo. Ao
apertá-lo, a abertura é efetivamente fechada para aquela que o
fotógrafo vai utilizar. A primeira coisa que se nota quando se
utiliza uma abertura pequena é que o visor escurece, mas se
deixamos o nosso olho se acostumar com a pouca luz, veremos o
efeito causado pelo uso de uma abertura pequena no foco dos
objetos, antes e depois do foco principal.
As objetivas trazem na sua boca ou corpo a informação da
abertura máxima que possuem. Objetivas zoom dificilmente
conseguem manter a mesma abertura ao longo de todo seu curso.
É normal que a diferença entre a maior e a menor distância focal
seja 1 ponto. Isto normalmente está indicado na objetiva. Por
exemplo, um zoom 24-50mm f/3.5-5.6 indica que em 24mm a
maior abertura é de f/3.5, e em 50mm a maior abertura será de
f/5.6.

Foco, Diafragma e Profundidade


Velocidade dodeObturador
campo 75
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Usamos pequenas profundidades de campo quando desejamos


isolar um objeto de seu fundo; uma flor, por exemplo, cujo fundo
é muito confuso.

Usamos uma grande profundidade de campo quando desejamos


incorporar um objeto ao ambiente ao seu entorno.

Foco, Diafragma e Profundidade


Velocidade dodeObturador
campo
Fotômetro 76
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Profundidade de campo e objetiva

A profundidade de campo varia também com o tipo de objetiva.


Objetivas grande angulares têm maior profundidade de campo do
que objetivasnormais ou tele objetivas.
Observe nas duas fotos a seguir como a profundidade de campo
diminui da primeira (objetiva 70mm) para segunda (Objetiva
300mm) foto. Repare que, na primeira, o fundo está definido,
enquanto na segunda foto ele parece borrado. As duas fotos foram
feitas no mesmo momento e do mesmo lugar utilizando abertura
f/5.6.

Foco, Diafragma e Profundidade


Velocidade dodeObturador
campo
Fotômetro 77
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Profundidade de campo e distância do motivo


Da mesma forma, motivos próximos têm pouca profundidade de
campo. À medida que se afastam da câmera, a profundidade de
campo aumenta.
Flores e insetos são difíceis de focar porque normalmente estão
muito próximos, daí terem uma pequena profundidade de campo.
Paisagens, normalmente, estão em foco, porque fotografar objetos
distantes garante grande profundidade de campo.

Estas duas fotos foram feitas do mesmo lugar, com a mesma


objetiva e a mesma abertura. Objetiva 300mm e abertura 5,6

Velocidade do
Fotômetro
Obturador 78
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

8.
OBTURADOR

OBJETIVOS
Neste capítulo
veremos como escolher
a quantidade de luz que
chega na foto e como criar
criar efeitos
de véu e congelamento.

CONCEITOS
- Velocidade

Velocidade do
Fotômetro
Obturador 79
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Obturador
Uma das partes mais importantes da câmera é o obturador ou
cortina. Sua função é controlar o tempo que o filme ficará exposto
à luz.
Diferente do diafragma, ele não tem nenhum efeito no foco.
O obturador possui duas cortinas. Quando apertamos o botão de
disparo, a primeira se abre e a segunda vem atrás fechando. O
tempo que a segunda cortina leva para começar a fechar depende
do tempo que a regulamos para isto.

As câmeras possuem um botão onde se regula a velocidade com


que isto acontece. O seletor de velocidades possui diversos valores
gravados. Estes valores estão em fração de segundo. Assim, 125
significa na realidade 1/125 segundos.
A faixa de velocidades depende do modelo da câmera. As câmeras
eletrônicas modernas permitem velocidades a partir de 30" (30
segundos inteiros) até 1/8000 (0.125 milésimos de segundo). Nas
câmeras mecânicas, variar a velocidade em um ponto significa
dobrar ou reduzir à metade a quantidade de luz.
As câmeras também possuem uma velocidade "B" ou "Bulb". Nesta
velocidade, o obturador permanece aberto enquanto se pressiona
o botão de disparo. Este modo é utilizado para fotos de longa
exposição.

Velocidades mais comuns

Velocidade do
Fotômetro
Obturador 80
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Sempre que se dobra ou diminui à metade a quantidade de luz que


atinge um filme, dizemos que variamos a luz em 1 ponto. Será 1
ponto acima quando se dobra a quantidade de luz (60=>30 ou
f/8=>f/5.6) ou um ponto abaixo quando se reduz à metade o
tempo de exposição.
Alguns modelos de câmera possuem outro ponto intermediário
entre cada ponto. Neste caso, cada vez que se varia a velocidade,
altera-se a exposição em 1/2 ponto, aumentando ou diminuindo a
exposição em 50%. Algumas câmeras possuem dois pontos
intermediários entre cada ponto; assim, a cada passo no seletor
de velocidade estamos variando a exposição 1/3 de ponto.

Quando se abro 1 ponto, significa que esta baixando a velocidade


do obturador e consequentemente deixando que entre mais luz. Se
fecha 2 pontos, faz com que entre menos luz e que o obturador
fique mais rápido.

Velocidade do
Fotômetro
Obturador 81
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Efeitos em objetos em movimento

O obturador não altera de forma nenhuma o foco. O único tipo de


cena que pode ser alterado é aquela onde existam objetos em
movimento como carros ou cachoeiras. Nestes casos velocidades
muito rápidas, como 1/500s, congelam o movimento, enquanto
velocidades lentas "borram" a cena com o seu movimento.
As fotos de cachoeira onde a água aparece como um véu utilizam
velocidades baixas, normalmente abaixo de 1/4s. Cenas noturnas
de cidade, onde os faróis dos carros aparecem riscando a foto,
também são feitas com esta técnica, porém o tempo de exposição
deve ser maior do que 2 segundos.
Estrelas riscando o céu à noite recebem exposições que podem
variar de um minuto a uma noite inteira. O movimento aparente
das estrelas no céu risca a foto enquanto o obturador estiver
aberto.

velocidade 1/100s velocidade 1/4s

Velocidade do
Fotômetro
Obturador 82
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Baixas velocidades
Velocidades muito baixas podem tremer uma foto, se a máquina
estiver sendo segurada na mão. A menor velocidade que se deve
usar nesta condição para evitar fotos tremidas é 1/f, ou seja igual
à distância focal da objetiva que se está utilizando. Por exemplo,
se você estiver utilizando uma objetiva 50mm, a menor velocidade
que você poderá utilizar é 1/50 s ou a mais próxima.
Fotos com velocidades mais baixas não devem ser feitas sem o
auxílio do tripé.
Algumas pessoas mais estáveis até podem usar uma velocidade
abaixo, 1/30 s por exemplo, mas, na dúvida é melhor ter sempre
um tripé à disposição.

Velocidade do Obturador 83
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Velocidade x Abertura

A velocidade e a abertura estão intimamente relacionadas para


uma exposição perfeita à luz.
Na imagem abaixo, podemos notar uma variação de iluminação
entre as fotos. A relação correta entre abertura e velocidade neste
caso é a diagonal formada da esquerda inferior caminhando para a
direita superior.
É evidente neste caso que se abrirmos 1 ponto da velocidade,
temos que fechar 1 ponto da abertura e assim sucessivamente.

Fotômetro 84
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

9.
FOTÔMETRO

OBJETIVOS
Neste capítulo
aprenderemos como
medir a luz
corretamente utilizando
o fotômetro.

Com a medição correta


da luz e uma boa
composição de imagem,
teremos fotos perfeitas
e impactantes.

CONCEITOS
- Fotômetro
- Exposição
- Tipos de Fotômetros
- Técnicas de Fotometria
- Cartão Cinza

Fotômetro 85
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Fotômetro

Para que um filme reproduza com fidelidade as cores, é importante


que ele receba quantidade correta de luz. O fotômetro é a parte da
câmera responsável pela medição da quantidade de luz que chega
ao filme. Nas câmeras 35mm o fotômetro normalmente está
dentro da câmera.
O modo de funcionamento do fotômetro varia de acordo com o
modelo da câmera, mas essencialmente é o mesmo. A luz
atravessa a objetiva e parte dela é desviada para um sensor
sensível à luz. Esta célula envia um sinal elétrico para um circuito
que vai comparar a intensidade de luz com a abertura, a
velocidade e o ISO do filme selecionados na câmera.
De acordo com os valores encontrados, o sensor vai dizer se
haverá muita ou pouca luz chegando ao filme na hora do click.
Falta de luz leva a imagens muito escuras, sub-exposição. Excesso
de luz leva a imagens muito claras, super exposição. Por isso é
muito importante dar a correta exposição da luz ao filme.

Fotômetro 86
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Tipos de leituras dos fotômetros

Fotômetro + 0 —
Sinal "+" indica super exposição (é preciso diminuir a exposição).
Sinal "-" indica sub exposição (é preciso aumentar a exposição)
quando o “0” está aceso, isto significa exposição ideal de luz.

Barra graduada
A barra graduada é como uma régua com o zero no meio. Um
cursor ou um traço mais escuro indica a exposição. A exposição
está correta quando o cursor está no meio. Cada traço pode
indicar 1 ponto , 1/2 Ponto ou 1/3 de ponto dependendo da
câmera.

Fotômetro 87
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Tipos de fotômetros e onde eles medem a luz

Os fotômetros da câmeras SLR são classificados em três tipos:

Peso Central (Center Weight)


A grande maioria das câmeras SLR antigas possue este tipo de
fotômetro. Um disco central com cerca de 30 % da área do visor é
responsável por 70% do peso da leitura da luz. O resto do visor é
responsável por apenas 30% da medição. Ele é indicado para uso
geral onde a luz esteja distribuída de forma regular e não haja
pontos de maior intensidade de luz no visor da câmera.

Pontual (Spot)
Uma área muito pequena no centro do visor é responsável por
quase 100% do peso da leitura. Esta área é delimitada por um
pequeno círculo de aproximadamente 3 mm. Somente deve ser
utilizado por pessoas com experiência. É indicado para leitura em
locais onde o ponto de interesse está imerso em um fundo muito
claro ou muito escuro.

Matriz (Matrix)
O visor é dividido em diversos segmentos, dependendo do modelo da
câmera. Cada segmento mede a luz de forma independente. Um computador
na câmera compara os valores de cada segmento com padrões pré
determinados (em algumas câmeras os padrões chegam a 30.000) e escolhe
a melhor exposição. Projetado para funcionar em uma grande gama de
situações, é ideal para pessoas com pouca experiência e situações onde o
fotógrafo não tem tempo de julgar a condição de luz.

Fotômetro
Filmes
Flash 88
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Cenas com alto contraste


Cenas de alto contraste são cenas que trazem no mesmo
enquadramento áreas muito iluminadas e áreas pouco iluminadas.
Se fotometramos a luz na parte mais iluminada, da vegetação, a
parte menos iluminada fica escura e a vegetação mais iluminada
fica bem definida.
Se medimos a luz na parte mais escura, esta ficará bem definida, mas a
parte que recebe mais luz ficará muito clara.

Fotômetro
Filmes 89
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Escolhendo o local da fotometria

Se toda a cena a ser fotografada está sob luz uniforme, ou seja,


totalmente no sol ou totalmente na sombra, então basta escolher
um motivo meio tom e medir a luz nele.
O procedimento é diferente, caso a cena esteja parcialmente no
sol e parcialmente na sombra. Neste caso, faça a fotometria num
objeto “meio tom” onde está o seu motivo. Se ele estiver no sol,
escolha um objeto meio tom no sol; se ele estiver sob a sombra,
escolha um objeto meio tom na sombra.
Para escolher um objeto meio tom, dentro da área escolhida,
procure pelo objeto mais claro e pelo mais escuro. Descarte os
dois. Repita este procedimento até que você encontre o objeto
meio tom da cena.
Lembre-se que ele deve ocupar toda a área de fotometria de sua
câmera para que a luz de outras partes não dêem uma leitura
errada.

Fotômetro
Filmes
Flash 90
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Fotômetro na prática

Imagine que você foi à praia e desejava fazer duas fotos: das
rochas negras de uma costeira e da areia branca. Você utilizará o
fotômetro da sua câmera para fazer a foto. A medição de luz na
rocha negra vai indicar que há pouca luz no ambiente, sugerindo
uma grande exposição de luz. A medição na areia branca vai
indicar que há muita luz no ambiente sugerindo uma pequena
exposição de luz. Nenhuma leitura é correta. Se formos usar a
leitura da máquina neste caso, a pedra vai sair muito clara e a
areia muito escura.
Os fotômetros são projetados para medir corretamente apenas a
luz de objetos que refletem 18% de luz, o que equivale a um cinza
médio. As pessoas, as paisagens e cidades estão próximas deste
cinza 18%.
Quando fotografamos algo muito fora disto, devemos ter cuidado.
Neste caso, faça a leitura e ajuste da exposição em algum objeto
que seja próximo de meio tom, retorne ao enquadramento
desejado e faça a foto ignorando a mensagem de erro da máquina.
Certifique-se que o tipo de luz dos dois lugares é igual. Se um está
na sombra, o outro também tem que estar na sombra.
Numa foto meio tom a fotometria funciona convenientemente.

Fotômetro
Fimes 91
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Em nenhuma das fotos acima é possível medir a luz direto na cena. Na


primeira foto, o céu branco predominando deixaria a foto muito escura (o
fotômetro entenderia que há muita luz e mandaria escurecer a foto). Na
segunda foto, a do jacaré, o fotômetro entenderia, pelo fundo escuro, que
há pouca luz na foto, que ficaria muito “lavada”. Em ambos os casos não é
possível medir a luz direto na cena.

Fotômetro
Fimes
Flash 92
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Cartão cinza 18%

O cartão cinza 18% é um cartão de papel grosso e resistente que


tem, em uma de suas faces, impresso, o tom de cinza que reflete
18% da quantidade de luz que incide sobre ele. Não basta comprar
uma cartolina cinza ou imprimir um cinza 18% na impressora, o
resultado será diferente do cinza 18% puro.
Este cartão serve de referência de tom na hora de fotografar.
Quando se vai fotografar uma cena onde o importante seja a
precisão, o cartão é posto no lugar do motivo a ser fotografado e a
luz é medida nele. Regulada a câmera para aquela condição, é só
tirar o cartão da cena e fazer a foto.
O cartão deve sempre receber o mesmo tipo de luz que chega ao
motivo. Se o motivo está na sombra, o cartão deve estar na
sombra; se o motivo está no sol, o cartão deve estar no sol.

Forma de uso do cartão

O cartão deve cobrir, no visor da câmera, toda a área utilizada


para fotometragem. Se não souber qual é a área de atuação do
seu fotômetro, cubra todo o visor, e ele não precisa estar em foco.
Cuidado para que a câmera não faça sombra sobre o cartão.

Fotômetro
Flash 93
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Posicione o cartão em ângulo entre o motivo e a fonte de luz, mais


voltado para a câmera do que para o sol. Um terço do ângulo
entre eles deve estar em direção a câmera e dois terços em
direção ao sol.

Posição do cartão no visor da câmera

Mesmo com o uso do cartão, ainda é necessário fazer uma


pequena compensação. Quando o objeto fotografado for
predominantemente branco, deve-se dar 1/2 ponto de exposição a
menos, ou seja mais escuro. Se o objeto for predominantemente
escuro, deve-se dar 1/2 ponto de exposição a mais, ou seja, mais
claro.

Fotômetro
Flash 94
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Técnica da palma da mão

Na falta de objeto meio tom para medir a luz, utilize a palma da


mão. Como ela é mais clara que o cinza 18%, abra 1 ponto a
exposição para compensar (Se a velocidade indicada for 1/125,
use 1/60) . O ideal é ter a mão calibrada num cartão cinza 18%,
pois a variação pode ser até 1 ponto. A mão é sempre mais clara.

Fotômetro
Flash 95
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Fotometria na prática passo a passo


Ajustando a exposição
1) Comece montando na cabeça seu enquadramento.
2) Determine a profundidade de campo necessária e encontre a
abertura requerida.0
3) Utilizando o fotômetro, encontre a velocidade para uma boa
exposição.
4) Se o tempo for compatível com a objetiva (não vai tremer),
faça a foto.
5) Se for muito longo, existem três possibilidades:
• usar um tripé,
• usar um flash, ou
• sacrificar a abertura, abrindo o diafragma. Se for sacrificar a
abertura, ajuste o menor tempo de exposição possível com a
objetiva que está usando. Utilizando o fotômetro, determine a
abertura ideal. Se ainda assim o tempo de exposição não for
suficiente, a única saída será utilizar tripé ou flash.

Fotômetro 96
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Chave de fotometria Techimage

Flash
Filme 97
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

10.
FILMES
OBJETIVOS
Aqui aprenderemos
o que é isso e como ele afeta
a qualidade de nossas fotos e
também o que é ruído das
câmeras digitais.

Conheceremos também as
diferenças entre filme
negativo e cromo

Dessa forma poderemos


explorar melhor
a iluminação que
temos no local
em que clicaremos.

CONCEITOS
- Tipos de filmes
- Latitude
- Ruído
- ISO

Flash
Filme 98
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Filmes
Tipos

Negativo e Diapositivo
Filmes podem ser negativos e diapositivos. Negativos são aqueles
que, revelados, apresentam a imagem com as cores "invertidas".
São usados principalmente pelos amadores e fotógrafos sociais.
São tolerantes a erros do fotógrafo, porém apresentam cores
pouco saturadas se comparados com os cromos. Vai desaparecer
com a chegada das digitais.
Filmes diapositivos apresentam a imagem como ela é. São
indicados para impressos ou palestras. O filme diapositivo também
é conhecido por cromo ou slide. É a opção dos profissionais e
amadores avançados. Tem cores mais saturadas do que os
negativos, entretanto são pouco tolerantes a erros do fotógrafo.

Digital
São usados por amadores e profissionais. São mais tolerantes a
erros do fotógrafo.Possuem mais variedade tonal do que negativos
e diapositivos.

ISO
O iso é a sensibilidade do filme à quantidade de luz que chega até
ele. Tanto nas câmeras digitais quanto convencionais, quanto
maior o ISO do filme menor a necessidade de luz para se fazer
uma foto.
Como na abertura e velocidade cada vez que se dobra o ISO
diminui-se em 1pt a quantidade de luz necessária para fazer a
foto.

Filme 99
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Ruído
São pequenos pontos multicoloridos que aparecem na imagem. A
probabilidade de aparecer ruído varia de câmera para câmera.
Só existe nas câmeras digitais. Em certas condições os pixels
podem assumir cores erráticas, deixando a foto com cores mortas.
O ruído aparece principalmente quando se utiliza ISO alto (acima
de 800) e em fotos de longa exposição (acima de 5 segundos).

Latitude
Quanto
conseguir
claras
será
quanto
latitude maior
a elatitude
maior
dele. ofor
escuras
captar a capacidade
simultaneamente,
informações
deste
isso do de um
das é afilme
áreas
maior
filme.Tipicamente
filme, maior
Latitude é a capacidade do filme captar informações claras e
escuras simultâneamente em uma foto. Quanto maior o iso do
filme, maior a sua latitude.

Granulação
A portanto
granulação
convencionais.
maior
grãos
e que
definição. acontece
o granulação.Acima
Quanto
formam
a imagem somente
maior
o filme de o
sempre
são em
isso
isso
parece
muito filmes
800
do os
filme
grandes
sem
A granulação são pontos presentes na foto causados pelos grãos
de sais de prata presentes nos filmes, portanto, acontece somente
em filmes convencionais. Quanto maior o iso do filme maior o
granulação.
Acima de iso 800 os grãos que formam o filme são muito grandes
e portanto a imagem sempre parece sem definição.Este problema
não acontece com as câmeras digitais.

Flash 100
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

11.
FLASH

OBJETIVOS
Aprenderemos
quando utilizar o flash,
para que ele deve ser
utilizado e como.

Saberemos também
quais são os tipos
de flash existentes .

CONCEITOS
- Condições de uso
- Tipos de uso
- Modos de operação

Flash 101
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Flash

O flash tem a função de preencher de luz uma cena a ser


fotografada. O flash é usado em três condições:
1. Locais escuros ou pouco iluminados, como uma sala, onde a
falta de luz impossibilita a fotografia;

2. Contra luz para equilibrar a luz do fundo e do motivo;

3. Locais onde o sol penetra de forma irregular, dando origem a


uma iluminação com claros e escuros, lado a lado.

Flash 102
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

O alcance do flash é limitado à sua potência. Quanto mais potente


um flash, maior o seu alcance. A potência de um flash é medida
por seu número guia. Este número é igual à abertura necessária
para fotografar um objeto a um metro de distância. Quanto menor
a abertura, maior a potência do flash. O ISO do filme também
influencia no alcance final do flash. Quanto maior o ISO do filme,
maior o alcance do flash.
Os flashes podem ser embutidos ou externos. Os flashes
embutidos vêm incorporados às câmeras fotográficas. Têm
pequena potência e alguns permitem alguma programação. Os
externos normalmente têm maior potência e variam bastante em
modelos e recursos disponíveis.
Em câmeras modernas, deve-se tomar cuidado para adquirir um
flash que seja compatível com o modelo da câmera em uso, para
que o máximo de recursos possa ser tirado do conjunto câmera –
flash.

Flash 103
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Flashes embutidos

Os flashes embutidos normalmente têm alcance máximo em torno


de 3 metros, utilizando filme ISO 100. Algumas câmeras não
permitem nenhuma liberdade de programação; o flash só é
acionado quando há pouca luz. Isto limita o uso do flash a cenas
escuras, somente. Ele não é acionado em cenas no contra luz,
onde a iluminação extra é recomendada. Outros modelos
permitem, pelo menos, que se ligue e desligue o flash quando
desejado, como no contra luz.
Modelos melhores permitem programações mais avançadas.

Flash
Digital 104
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Modos de operação dos flashes embutidos:

1) AUTO – a câmera decide se o flash deve ou não ser usado. Ela


liga o flash apenas quando a cena está com pouca luz.

2) FILL IN (PREENCHIMENTO) – O flash é disparado sempre,


mesmo quando há muita luz. Ë muito usado durante o dia para
preencher de luz cenas com muita sombra.

3) DESLIGADO – Mesmo que haja pouca luz, o flash não é


disparado.

4) SINCRONISMO LENTO – O flash é disparado sempre, mas a


câmera considera a luz que há no ambiente. Evita-se com isto o
efeito noite, onde o primeiro plano fica iluminado e o segundo
plano muito escuro. Só é possível ser usado em cenas onde não
haja movimento e com tripé.

Flash de preenchimento

A luz vem por tras da criança, o flash foi


ativado para que o rosto não ficasse escuro.

Flash
Digital 105
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Velocidade de sincronismo
Quando uma foto é feita, a primeira cortina do obturador se abre
deixando chegar luz ao filme; pouco depois a segunda cortina se
fecha, interrompendo a entrada de luz. Em velocidades muito
altas, a primeira cortina ainda não se abriu completamente e a
segunda já vem fechando, de modo que nunca todo o filme está
exposto à luz. Existe uma velocidade, a partir da qual todo filme
fica exposto antes da segunda cortina se fechar. Esta é a
velocidade de sincronismo.
Pondo de forma mais prática, velocidade de sincronismo é a
velocidade máxima que se pode utilizar um flash numa
determinada câmera. Caso seja usada uma velocidade mais alta
que a de sincronismo, a foto ficará com uma faixa escura, porque
nem todo o filme estava exposto na hora do disparo do flash.
Velocidades mais baixas que a velocidade de sincronismo são
permitidas.

Na imagem acima é demostrado como atua o flash em uma


velocidade sincronismo correta.
Já na imagem abaixo, é demonstrado a achão do flash quando
não respeitamos a velocidade de sincronismo.

Flash
Digital 106
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Nas fotos acima notamos os resultados quando trabalhamos em


velocidades de sincronismo diferentes.

A velocidade de sincronismo pode ser indicada de diversas formas:


um raio, um "X" ou uma mudança na cor do número da velocidade
são os modos mais comuns de indicação. Isto nas câmeras
mecânicas antigas
Em câmeras eletrônicas, a velocidade de sincronismo deve ser
buscada no manual da câmera. Quando se utiliza um flash
projetado para o modelo da câmera em uso, a velocidade é
automaticamente ajustada para a velocidade de sincronismo
sempre que o flash é ligado. Nestes casos, a câmera permite
utilizar uma velocidade mais baixa, mas não mais alta.

Flash
Digital 107
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Flash Externo

Conexão
Os flashes externos são conectados a uma sapata que fica na parte
superior da câmera. Eles também podem ser conectados por um
cabo de sincronismo ou através de uma fotocélula, que aciona o
flash com a luz de um segundo flash.

Flash
Digital 108
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Flashes TTL (throught the lens)


Este tipo de flash é muito preciso, ele funciona mandando um um
pré disparo para determinar quanto de luz reflete o objeto
fotografado, antes do disparo principal, desta forma ele manda a
quantidade exata de luz para que o motivo fique bem iluminado.
Esta medição é feita da seguinte maneira, ainda com o espelho
abaixado, é disparado um flash para medir a distância do objeto, o
retorno de luz e quantidade de luz que serã necessária para que o
motivo fique bem exposto. Quando este pré disparo retorna, há
uma comunicação com um sensor presente na câmera e a potência
exata de flash é então disparado, agora com o espelho erguido,
para que a foto seja registrada

Pré disparo

Disparo final

Flash
Digital 109
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Como a quantidade de luz é medida depois da luz passar pela


objetiva, qualquer abertura pode ser utilizada. O resultado é que
o fotógrafo passa a escolher a abertura que deseja e, portanto, a
profundidade de campo. Como o sistema considera também a luz
ambiente, o fotógrafo tem com o flash TTL uma ferramenta muito
precisa para uso da técnica "fill in" ou preenchimento.
O único cuidado a tomar é verificar se a abertura escolhida
permite entrada de luz suficiente para iluminar o objeto. Para
verificar se a abertura escolhida permite fotografar seu motivo,
basta olhar na tabela manual do flash, se a distância do motivo
usa uma abertura igual ou menor do que a que necessária, então é
só clicar.
Para utilizar um flash TTL, é necessário que a câmera seja
compatível com ele. Não se pode usar um flash TTL Canon numa
câmera Nikon e vice versa; entretanto, existem flashes de marcas
alternativas, como Sunpack, que são fabricados para Nikon,
Canon, etc. Nestes casos, a compatibilidade é total, desde que
seja comprado um Sunpack para uso na Nikon ou para uso na
Canon.

Sem preenchimento Com preenchimento

Flash
Digital 110
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Técnicas

Direto
É a técnica mais simples e mais sujeita a erros. O flash direto
fornece uma luz muito dura, provoca sombras atrás dos motivos e
tem má distribuição de luz. Sua única vantagem é a simplicidade
do uso. Para Utilizá-lo basta encaixá-lo na sapata e regular a
câmera como pede o flash.

Difundido
Com esta técnica, procura-se diminuir a dureza da luz, colocando
entre o flash e o motivo um anteparo branco translúcido para,
assim, difundir a luz eeliminar sombras fortes. É mais eficiente em
pequenos objetos.

Flash
Digital 111
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Rebatido
É uma técnica bastante eficiente em ambientes onde o teto seja
branco e não muito alto. O flash é direcionado para o teto a um
ângulo próximo de 45º. A luz reflete nele e se difunde pelo
ambiente, criando um efeito mais natural que o flash direto.
Esta técnica deve ser utilizada apenas com flash TTL. Flashes
manuais podem ser utilizados, mas a margem de erro é grande.
O único cuidado mais sério a tomar é garantir que o motivo esteja
mais próximo que a distância máxima alcançada pelo flash direto
naquela condição. O motivo disto é que a parede não só absorve
parte da luz emitida pelo flash, como desvia parte dela para áreas
não cobertas pela câmera.
São diversas as vantagens do flash rebatido: não provoca sombras
duras atrás dos modelos, elimina olhos vermelhos e provoca uma
iluminação de aparência mais natural.

Flash
Digital 112
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Fill in ou preenchimento
É uma técnica utilizada em ambientes bem iluminados, exterior,
principalmente, onde a iluminação provoque sombras indesejadas
no motivo . Contra-luz e sombras do meio dia são um exemplo. A
condição de funcionamento da técnica é que o motivo, em sombra,
a ser iluminado pelo flash, deve estar em primeiro plano e a parte
iluminada pela luz natural em segundo plano.
Nesta técnica, a luz é medida no ponto de maior incidência de luz,
e a câmera regulada para isto. O flash é apontado para o motivo e
regulado no modo TTL ou automático, dependendo do tipo de
câmera.
Quando o click for feito, a parte da fotografia que está longe, ou
seja, bem iluminada e fora do alcance do flash, será gravada pela
regulagem que você encontrou, e a parte no primeiro plano em
sombra será iluminada pelo flash.

Digital 113
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Equilibrando luz externa com flash TTL


Não é difícil equilibrar a luz externa do dia com a luz de um
interior iluminado com flash:
1) Ajuste sua câmera com uma velocidade igual ou inferior à
velocidade de sincronismo de sua câmera.
2) Determine a abertura fotometrando a parte externa e bem
iluminada da cena.
3) Componha a cena e bata a foto.
4) O único cuidado que você deve tomar é que a abertura
utilizada está dentro da faixa de potência recomendada para a
distância que está seu motivo.

Fotometria ao fundo e disparo de flash

Fotometria no primeiro plano Fotometria ao fundo sem flash

Digital 114
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

12.
DIGITAL

OBJETIVOS
Neste capítulo veremos
as câmeras digitais e
seus elementos.

CONCEITOS
- Condições de uso
- Tipos de uso
- Modos de operação

Digital 115
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

DIGITAL - SENSOR DE CAPTURA DE


IMAGEM E PIXEL

Um sensor de captura de imagem é


constituído de milhões de
minúsculos sensores. Cada sensor
destes captura uma minúscula
parte da imagem. A cada sensor
destes damos o nome de PIXEL.

Existem 3 tipos de tecnologia de sensor de captura.

CCD é o sensor considerado mais


rápido, porém consome mais
energia.
CMOS consome menos energia,
mas é mais lento do que o ccd.
FOVEON teoricamente gera
imagens mais limpas devido a
distribuição de pixels.

Digital 116
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

O termo MEGA PIXEL se refere ao numero total de pixels que


uma câmera consegue capturar.
O número de pixels que a câmera consegue armazenar é dado
por:

pixels na largura x pixels na altura

desta forma:

3000 pixels x 2000 pixels=6.000.000 pixels

Relação entre o número de mega pixel e as ampliações.

Digital 117
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage

Cartões de memória

Substituíram os filmes.
Não necessitam de baterias.
Velocidade não é um fator importante uma vez que o maior
limitador de velocidade é a capacidade de leitura da câmera.
Marca não é um fator importante.
Cartões de grande capacidade, acima de 1gbyte, são de grande
risco.
Enquanto o cartão está sendo gravado não se pode retirá-lo da
câmera. Uma luz piscando indica quando ele está sendo gravado.

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Mídias de armazenamento

Nenhuma mídia de armazenamento é realmente segura.


Se quer realmente preservar suas imagens guarde-as sempre em
duas mídias diferentes. Se for gravar as imagens em cd, arranje
um hd para manter cópias delas ou vice e versa. Se or manter
duas cópias de cada cd assegure-se que eles são de marcas
diferentes. Se houver defeito de fabricação em um o outro pode
estar bom.
Cd e dvd
São a forma mais comum de guardar, por um
longo prazo, imagens hoje em dia. Deposita-se
nos cds muito mais crédito do que se deveria.
Mesmo Cds de marca reconhecida perdem suas
informações com o tempo, fazendo-os
irreconhecíveis as leitores e conseqüentemente
perdendo todas as fotografias.

Hd
Talvez a mídia mais segura e estável para
armazenamento de imagens. Se forem
utilizadas apenas para armazenamento das
imagens serão pouco solicitados e terão vida
realmente longa. Para mantê-los em lugar
seguro é importante colocá-los em gavetas que
podem ser removidas do computador. Desta
forma em caso de roubo da máquina as fotos
não serão perdidas.

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Hd portátil para descarregar cartão

Uma nova mídia utilizada principalmente para


descarregar os cartões em viagem. Trata-se de
um hd movido a bateria com entrada para
cartões de memória e saída USB. Com eles
pode-se descarregar as imagens feitas e liberar
os cartões. Alguns possuem visores de lcd para
se podr verificar, edtar e excluir imagens.

Como organizar suas imagens

Uma forma de organizar suas imagens é mantê-las em pastas


nomeadas de forma a ser fácil organizá-las cronologicamente:

"AAAA-MM-DD-ASSUNTO"
ou seja
"2004-07-25-nova zelandia”

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DIGITAL - TIPOS DE ARQUIVO - JPG

JPG
O formato JPG é hoje o formato universal utilizado na fotografia
digital,
Ele usa um sistema de compactação que reduz muito o tamanho
da imagem,
Na compactação há perda de qualidade,
Quanto maior a compactação, menor o tamanho e menor a
qualidade da imagem,
O resultado final da compactação depende da taxa utilizada para
compactar e do número de detalhes que a imagem tem. Quanto
mais cheia de detalhes a imagem, menor a compactação
conseguida,
Se abrimos, gravamos e fechamos seqüencialmente um arquivo
jpg com um editor de imagens qualquer acabamos por degradar a
imagem mesmo que não alteremos nenhum parâmetro dela.

Digital 121
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TIFF
É um formato profissional de armazenamento de imagem.
Não há perda de qualidade na compactação.
Como a taxa de compactação é baixa as imagens em tiff
normalmente são muito grandes.
Quando estamos trabalhando uma imagem no computador devemos
salvá-la e reabrí-la em TIFF, só convertendo-a para jpg quando o
trabalho estiver terminado.

RAW
RAW quer dizer bruto, rústico
É um espelho fiel da informação que saiu do sensor de captura de
imagem sem processamento posterior.
Sempre que o homem ou a máquina fazem algum processamento
numa imagem eles perdem informações que não podem ser
recuperadas depois.
Após o processamento a imagem provavelmente ficará mais bonita
aos nosso olhos, mas ela terá menos informação que a original.
Os filtros e curvas podem ser aplicados depois.
Gera imagem com mais profundidade de cor que os arquivos TIFF e
JPG.
Para trabalhá-los temos que utilizar os programas que vêm com as
câmeras digitais.

Digital 122
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Resolução

Detalhe da tela de um monitor de computador.

As imagens reproduzidas por televisores, revistas, impressoras,


outdoors, etc são feitas de pontos.
Enxergamos as imagens como contínuas porque o olho humano é
limitado. O menor detalhe que o olho humano consegue determinar a
olho nu é 0,1mm.

Se alinharmos diversos pontos numa linha separados entre si em


0,1mm veremos não uma linha de pontos e sim uma reta contínua.

Um centímetro desta reta terá 100 pontos, e portanto uma resolução


de 100 pontos por centímetro.

Em polegadas a resolução mínima para enxergar imagens com cores


contínuas é 250 pontos por polegada.

Digital 123
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Tipos de Câmeras Digitais

Reflex
● Para os profissionais e amadores avançados,
● Preços a partir de US$ 600,00 para modelos de 6 mp,
● Possibilidade de se trocar as objetivas e flashes externos.

Bridge
● Para amadores avançados,
● Controles manuais de abertura e velocidade,
● Objetivas versáteis,
● Grande profundidade de campo,
● Macro fantásticas,
● Display também mostra a fotografia que vai sair de
acordo com a regulagem da câmera antes da foto ser
feita,
● São limitadas no número de acessórios,
● Permitem que se acople flashes externos,
● Má relação custo-benefício, uma vez que seu custo
não é muito diferente das câmeras reflex digitais
básicas.

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Compactas
● Para amadores
● Não permitem grandes regulagens,
● Possuem filtros eletrônicos de luz,
● Compensação de exposição para cenas onde
predomina tons claros ou escuros.

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Principais partes das Cameras Digitais

Painel LCD
● Permite ver como a foto vai sair nas compactas e
bridge,
● Permite ver e editar as imagens, verificar foco e
enquadramento,
● Permite acessar menus de ajuste,
● Algumas compactas e bridge permitem que o painel
de cristal líquido seja destacado da câmera e virado na
direção do fotógrafo.
● Não é fiel para verificar exposição.

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Visor
● As câmeras convencionais trabalham com visor ótico,
ou seja, através de um jogo de espelhos e lentes a
imagem é enviada a uma ocular atras da câmera.
● Alguns modelos de câmeras compactas e bridge
digitais usam visor digital, ou seja, um pequeno
display de cristal liquido mostra o que está sendo
enquadrado.

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Modos de Operação

Modo Gravação: O símbolo é uma câmera e permite fotografar.

Modo reprodução: O símbolo é uma seta e permite ver as


fotografias feitas.

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Saída de Vídeo

● Permite ver numa televisão as informações do LCD da


câmera,
● Conecta-se a câmera diretamente na entrada de vídeo de um
televisor ou aparelho de vídeo,
● A qualidade da saída não é boa, mas é uma forma melhor de
ver as fotos do que no pequeno visor da câmera.

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Descarregando Imagens para o Computador

Saída USB
● Utilizada para conectar a câmera diretamente ao
computador.
● Em alguns casos permite controlar a câmera a partir
do computador.
● Por meio de software que acompanha a câmera,
permite descarregar as fotos para o computador.

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Leitor de Cartão
● Normalmente mais rápidos que as câmeras,
● Fáceis de usar e dispensam instalação, basta conectar
à saída USB.

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