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OLHAR E PRÁTICA
FOTOGRÁFICA
Bruno Sellmer
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1
Olhar e Prática Fotográfica
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OLHAR e PRÁTICA
FOTOGRÁFICA
BRUNO SELLMER
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2005
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04560-010 - São Paulo - SP
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Apresentação 2
Olhar e Prática Fotográfica
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Apresentação........................................................................................................ 6
Composição..........................................................................................................7
Princípios de composição...............................................................................9
Momentos................................................................................................. 9
Vivência.................................................................................................. 10
Emoção e Sensação.................................................................................10
Sentido de leitura.................................................................................... 11
Diagonais................................................................................................ 12
Princípio dos Terços............................................................................... 13
Moldura.................................................................................................. 14
Referência............................................................................................... 15
Vertical X Horizontal............................................................................. 17
Primeiro Plano........................................................................................ 19
Cortes......................................................................................................20
Encher o quadro......................................................................................21
Ponto de Vista.........................................................................................22
Profundidade de campo.......................................................................... 23
Luz................................................................................................................24
Luz: Cores, tipos e direções....................................................................25
A Luz Natural......................................................................................... 26
Luz Artificial...........................................................................................31
Direção da Luz............................................................................................. 33
Luz Direta............................................................................................... 33
Luz Lateral..............................................................................................34
Contra Luz.............................................................................................. 35
Luz de Cima............................................................................................35
Dureza da Luz ............................................................................................ 36
Luz dura.................................................................................................. 37
Luz Suave............................................................................................... 37
Luz suave por rebatimento......................................................................38
Filtros............................................................................................................39
Filtros corretivos analógicos........................................................................ 41
UV - Ultra Violeta ................................................................................. 41
Sky Light (Luz do céu)........................................................................... 41
81 A e 81 B (Warm Up - Aquecedor) ....................................................41
80 A e 80 B ............................................................................................41
FLD e FLW ............................................................................................41
Apresentação
Sumário 3
Olhar e Prática Fotográfica
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Apresentação
Sumário 4
Olhar e Prática Fotográfica
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Baixas velocidades..................................................................................83
Velocidade x Abertura............................................................................84
Fotômetro .................................................................................................... 85
Tipos de leituras dos fotômetros.............................................................87
Tipos de fotômetros................................................................................ 88
Cenas com alto contraste........................................................................ 89
Escolhendo o local da fotometria........................................................... 90
Fotometria na prática.............................................................................. 91
Cartão cinza 18%....................................................................................93
Técnica da palma da mão....................................................................... 95
Filmes........................................................................................................... 98
Negativo e Diapositivo .......................................................................... 99
Digital..................................................................................................... 99
ISO.........................................................................................................99
Ruído...................................................................................................100
Latitude................................................................................................100
Granulação...........................................................................................100
Flash........................................................................................................... 101
Flashes embutidos.................................................................................104
Velocidade de sincronismo...................................................................106
Flash Externo........................................................................................ 108
Flashes TTL (throught the lens) ...........................................................109
Técnicas com flash .................................................................................... 111
Digital.........................................................................................................115
Sensor de captura.................................................................................116
Cartões de memória.............................................................................. 118
Mídias de armazenamento.................................................................... 119
Tipos de arquivos..................................................................................121
Resolução.............................................................................................123
Tipos de camera digitais.......................................................................124
Partes da cameras digitais....................................................................126
Modos de operação..............................................................................128
Saída de video......................................................................................129
Descarregando imagens no computador...............................................130
Composição
Sumário 5
Olhar e Prática Fotográfica
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Apresentação
A estrada de um fotógrafo não tem preferencial. Ele pode seguir junto
com a multidão e fotografar o gigantismo de uma cachoeira, como
pode se emocionar e conseguir captar a delicadeza e fugacidade de
uma única gota instável aprisionada no momento numa folha de
musgo. São duas fotos completamente diferentes; uma apela para a
força; a outra, para a fragilidade. Assim é o mundo do fotógrafo, o
tempo todo procurando contrastes que ajudem a explicar melhor as
diversas faces do mundo que o cerca.
Mas seria fácil ser fotógrafo se bastasse a ele ver o mundo com seus
próprios olhos. Infelizmente, mesmo a câmera fotográfica mais
moderna não passa de um tronco tosco e mal esculpido se comparado
à visão humana. Para conseguir registrar o que vê, o fotógrafo tem
que substituir seus olhos por uma câmera fotográfica. Tem que
aprender a limitar sua visão como uma câmera limita o mundo de
emoções a sua volta, tem que reaprender o nome das cores de
acordo com o filme que usa.
Se a câmera olha o mundo de forma diferente da nossa, ela também
pode trazer para o mundo de nossos olhos coisas que jamais seriam
possíveis de serem vistas. Coisas minúsculas, como o detalhe do olho
de um inseto, ou coisas mais difíceis e tocantes, como a forma de ver
o mundo de um amigo.
A única forma de superar deficiências da tecnologia fotográfica é
fotografar muito e cuidadosamente. Só assim podemos chegar ao
limite do nosso conhecimento e levar a linha de um horizonte limitado
para um pouco mais além.
Seria pouco, se o limite estivesse apenas no equipamento que
usamos. O maior obstáculo à boa foto ainda está dentro de nós
mesmos. Para fotografar bem, temos que nos despir de coisas que
embaçam nossa visão, como o preconceito, a arrogância, a
prepotência, o complexo de inferioridade, o excesso de medo e o
excesso de coragem. Tanto melhor representaremos o mundo que
queremos mostrar quanto melhores seres humanos nós formos. Este
aprendizado leva mais tempo do que o aprendizado das aberturas e
velocidades.
Bruno Sellmer
Apresentação 6
Olhar e Prática Fotográfica
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1.
COMPOSIÇÃO
OBJETIVOS
O objetivo deste capítulo é ensinar
como melhorar a composição
utilizando os princípios de composição.
Com isto se espera que o aluno
consiga fazer fotos em que o motivo
apareça de forma objetiva na foto.
Espera-se também que suas
fotos fiquem mais criativas
e que elas passem para o leitor a
emoção do momento fotografado
CONCEITOS
- Ferramentas de composição
- Sentido da leitura
- Momento
- Diagonais
- Princípios dos Terços
- Moldura
- Referência
- Vertical x Horizontal
- Primeiro plano
- Cortes
- Encher o quadro
- Ponto de vista
- Profundidade de Campo
Composição 7
Olhar e Prática Fotográfica
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Composição
Fotografar a vida é traduzir a emoção de uma cena ou acontecimento
numa imagem. Escolher os momentos que traduzem esta emoção é a
principal tarefa do fotógrafo.
Para fazer uma boa foto é preciso primeiro descobrir o que causou a
emoção. Isolar este motivo é um trabalho, a princípio, difícil e que
parece chato, mas é importante. Ele se torna natural à medida que se
percebe o benefício que traz.
Toda atividade animal ou humana possui um instante que sintetiza
todo ritual ou acontecimento. Num casamento, por exemplo, o ato
que sintetiza a cerimônia é o beijo dos noivos ou a troca das alianças.
Um fotógrafo de casamento que não registra este momento está
fadado ao fracasso. No mundo animal, as fotos mais impressionantes
são aquelas que mostram o dia-a-dia do animal.
Não há nada mais enfadonho do que ver um álbum de fotografia com
36 fotos de pessoas posando. Procure fotografar as pessoas em
atividade. No mirante, fotografe os amigos olhando a paisagem.
Quando estiverem atravessando o rio, resista à frase "olha para cá" e
os fotografe atravessando realmente o rio. Isto não significa que não
possam haver fotos de gente posando; apenas que estas fotos devem
se restringir a poucas fotos dentro do conjunto. A foto deve levar o
leitor a ver e a sentir aquilo que o fotógrafo viu e sentiu.
É importante lembrar que as fotos mais impressionantes são as mais
limpas. Em uma foto limpa, a idéia ou emoção percebida pelo
fotógrafo é transmitida sem ruídos que poderiam distrair o leitor da
imagem. Sujeiras como cadeiras e objetos que não colaborem para
descrever o que o fotógrafo quer mostrar devem ser eliminadas.
O ângulo, a forma como distribuímos os elementos em uma foto ou o
tipo de luz podem ajudar a enfatizar a idéia que temos. Compor a foto
é como escrever um texto, as idéias devem ser fluídas. O olhar do
"leitor" deve sempre passar pelo motivo principal, da mesma forma
que num texto a idéia do autor deve estar sempre clara.
Princípios de composição facilitam a "montagem" da foto e garantem
sucesso sem dar espaço ao acaso. Isto não significa reduzir arte em
fórmulas matemáticas. Apenas que é importante, principalmente no
começo, organizar suas idéias de forma simples e racional.
Composição 8
Olhar e Prática Fotográfica
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Princípios de composição
Deve-se aplicar um princípio de composição apenas quando ele for
importante para a imagem. O número de princípios aplicados depende
da situação.
Momentos
Composição 9
Olhar e Prática Fotográfica
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Vivência
Emoção e Sensação
Composição 10
Olhar e Prática Fotográfica
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Sentido de leitura
Se, ao contrário, estiver olhando para a direita (→), o leitor se identifica com ele
e procura na foto o que estava sendo observado pelo personagem.
Composição 11
Olhar e Prática Fotográfica
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Diagonais
Composição 12
Olhar e Prática Fotográfica
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Composição 13
Olhar e Prática Fotográfica
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Moldura
A função das molduras nos quadros é evitar que o olhar do leitor saia
do quadro. Numa fotografia, uma moldura pode ser feita de galhos,
janelas, portas, arcos, etc. Qualquer coisa que, sem chamar a
atenção, forme uma moldura nas bordas da foto.
Composição 14
Olhar e Prática Fotográfica
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Referência
Em fotos onde o tamanho do motivo não é de conhecimento evidente,
mantenha, sempre que possível, uma referência ao lado. No caso de
objetos pequenos, esta referência pode ser um anel discreto. Evite
usar canetas, canivetes e réguas, exceto se estiver fazendo uma foto
para uso científico na qual não haja a menor preocupação com a
estética.
Composição 15
Olhar e Prática Fotográfica
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Composição 16
Olhar e Prática Fotográfica
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Vertical X Horizontal
Composição 17
Olhar e Prática Fotográfica
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Composição 18
Olhar e Prática Fotográfica
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Primeiro Plano
Composição 19
Olhar e Prática Fotográfica
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Cortes
Cortar elimina coisas que podem distrair a atenção das pessoas ou
daquilo que é realmente importante.
É importantíssimo entretanto, que o corte seja claro e não pareça
acidental.
Composição 20
Olhar e Prática Fotográfica
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Encher o quadro
Sempre que possível, encha o quadro da câmera com o motivo
fotografado. Se o motivo no visor não aparece claro, na foto ele
também não aparecerá.
Encher o quadro faz com que apenas o que é importante tome conta
do enquadramento.
Composição 21
Olhar e Prática Fotográfica
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Ponto de Vista
Objetos fotografados de cima dão a impressão de serem frágeis;
objetos fotografados de baixo parecem imponentes, e se os
fotografamos a meia altura, parecem ter dimensões equilibradas,
sem dar maior ênfase a outros aspectos.
De baixo: o motivo parace grande e imponente.
Profundidade de campo
Profundidade de campo é o nome que se dá a faixa que fica em foco
numa fotografia.
É possível aumentar ou diminuir a profundidade de campo
aumentando ou diminuindo a faixa nítida da fotografia.
A foto com uma grande área nítida dizemos que tem grande
profundidade de campo e vice-versa.
Muitas vezes, objetos atrás de nosso motivo principal distraem a
atenção. Para que não prejudiquem a foto, é possível tira-los de foco.
2.
LUZ – cor,
direção
e tipos
OBJETIVOS
Aprenderemos a fazer
fotos com as cores
corretas e explorar
os diferentes tipos e
direções da luz
CONCEITOS
- Cor da Luz
- Direção da Luz
- Dureza da Luz
A Luz Natural
Luz Amarela
Fotos realizadas ao nascer do sol, esta luz traz para as fotos a cor
amarelada.
Luz Azul
Luz Artificial
A DIREÇÃO DA LUZ
A luz pode ter direções diferentes, isto pode influenciar a cor ou o
volume apresentado pelo motivo.
São 4 as direções possíveis da luz, sendo elas, direta, contra luz,
lateral ou de cima.
Luz Direta
Não altera as cores da imagem. Como não provoca sombras deixa
a luz muito chapada e a foto sem relevo.
Luz Lateral
Também não altera as cores da imagem. Prova sombras leves que
ajudam a definir os volumes. O tronco da foto abaixo tem formato
cilindrico, e foi a reforçado pela luz lateral.
Contra Luz
Luz de cima
Não tem problemas com a cor, mas provocas sombras em baixo
dos olhos e queixo que escondem expressões importantes
Dureza da Luz
A luz pode ser classificada como dura ou suave. Uma luz dura é
aquela que tem sombras bem marcadas. Elas acontecem porque a
iluminação é feita de forma direta, sem difusão. A luz suave possui
sombras suaves; a passagem da parte pouco iluminada para a
parte com sol é feita de forma gradual. A luz suave acontece
quando a luz é “quebrada” antes por um difusor, que pode ser
uma nuvem, uma cortina, um papel ou mesmo um lenço branco.
Luz dura
Luz Suave
Já a luz suave é muito boa para fotografar, porque permite
registrar com boa qualidade, tanto aquilo que está na sombra,
quanto aquilo que está no sol. As sombras suaves ajudam a definir
volumes e relevos.
Quando a luz rebate em uma superfície que faça com que a luz
retorne ao objeto fotografado, esta luz é suavizada. No exemplo
abaixo temos uma luz suavizada pelo rebatimento na piscina.
3.
FILTROS
OBJETIVOS
Neste capítulo
aprenderemos
como corrigir as
alterações de
cores de luz com
a utilização de filtros
CONCEITOS
- Filtros Analógicos
- Filtros Digitais
- Filtros Criativos
Filtros
Objetivas
Filtros 40
Olhar e Prática Fotográfica
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81 A e 81 B (Warm Up - Aquecedor)
Usados para eliminar o tom azulado de fotos feitas em sombra ou
paisagens muito distantes ou com flash. Têm cor levemente
âmbar.
80 A e 80 B
Usados para reduzir o amarelo de lâmpadas incandescentes.
FLD e FLW
Usados para eliminar o verde de lâmpadas fluorescentes. É
necessário determinar se a lâmpada é de cor branca ou luz do dia.
Neste caso, usa-se o filtro FLW ("fluorescent white light" ou
lâmpada fluorescente cor branca) ou FLD (fluorescent day light ou
lâmpada fluorescente cor do dia), respectivamente.
ND - Densidade Neutra
É um filtro escuro que tem como único objetivo diminuir a
intensidade da luz na cena, seja porque o filme é muito sensível
para aquela condição, seja porque se deseja uma exposição maior,
Objetivas
Filtros 41
Olhar e Prática Fotográfica
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Filtros 42
Olhar e Prática Fotográfica
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Luz do sol
Local à sombra
Dia Nublado
Objetivas
Objetivas
Filtros 43
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Lâmpada Incandescente
Lâmpadas fluorescentes
Flash
Objetivas
Filtros 44
Olhar e Prática Fotográfica
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Objetivas
Filtros 45
Olhar e Prática Fotográfica
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Filtros Criativos
os filtros criativos tem como objetivo alterar a imagem. Eles criam
imagens diferentes daquelas vistas ou percebidas pelos humanos.
Eles não existem digitalmente, são filtros analógicos e podem ser
utilizados em câmeras digitais.
Polarizador - PL
Elimina reflexos e brilhos de superfícies não metálicas. Aumenta o
contraste entre nuvens e céu. O céu tem polarização máxima num
ângulo de 90º em relação ao sol. Uma vez instalado na objetiva,
obtém-se o efeito desejado girando o filtro até que os brilhos
sejam eliminados ou apareça o azul do céu com o tom desejado.
Excesso de carga em uso de polarizador no céu leva a fotos com
aparência artificial.
Existem dois tipos de polarizadores circulares (PL-C) e lineares
(PL). Os polarizadores circulares devem ser utilizados em câmeras
modernas ou antigas. O linear deve apenas ser utilizado em
câmeras mecânicas.
Cross screen
Produz raios em focos de luz pontual como brilhos. O número de
pontas da estrela varia com o filtro.
Filtros 46
Olhar e Prática Fotográfica
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Foco Suave
O filtro difusor é usado para tirar levemente a definição da
fotografia acrescentando à imagem um efeito de névoa. É
largamente usado em foto de glamour. Vaselina aplicada ao filtro
UV ou uma meia feminina causam efeito semelhante.
Sunset
Simula as cores alaranjadas do pôr-do-sol.
Objetivas
Filtros 47
Olhar e Prática Fotográfica
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4.
OBJETIVAS
OBJETIVOS
Aprenderemos os
tipos de objetivas
existentes e para
que elas se destinam.
CONCEITOS
- Tipos de Objetivas
- Distância Focal
- Fator de Corte
Objetivas 48
Olhar e Prática Fotográfica
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Objetivas
Objetivas 49
Olhar e Prática Fotográfica
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Distância Focal
Objetivas 50
Olhar e Prática Fotográfica
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Distância Ângulo
Focal
8 139.4
13 117.9
15 110.5
18 100.4
20 94.4
24 84.0
28 75.3
43.26 53.1
50 46.8
70 34.3
80 30.2
85 28.5
105 23.3
135 18.2
200 12.3
300 8.2
400 6.2
500 5.0
600 4.1
1000 2.5
2000 1.2
Numa câmera 35mm convencional ou digital “full flame”.
Objetivas 51
Olhar e Prática Fotográfica
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Olho de peixe
(distância focal inferior a 17mm)
objetiva 14 mm
Objetivas
Foco 52
Olhar e Prática Fotográfica
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Grande Angular
(ângulo de cobertura maior do que 65º ou distância focal menor
do que aproximadamente 35mm)
objetiva 28 mm
Objetivas
Foco 53
Olhar e Prática Fotográfica
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Objetiva Normal
(ângulo de visão próximo a 46º ou distância focal em torno de
50mm)
objetiva 55 mm
Objetivas
Foco 54
Olhar e Prática Fotográfica
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Meia Tele
(ângulo de cobertura inferior a aproximadamente 30º ou distância
focal superior de 80mm a 135mm)
objetiva 120 mm
Objetivas
Foco 55
Olhar e Prática Fotográfica
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Tele
(distância focal acima de 180mm, ângulo de cobertura inferior a
13,5º)
objetiva 216 mm
Super Tele
(distância focal acima de 400mm, ângulo inferior a 6,5º)
objetiva 480 mm
Macro
5.
FOCO,DIAFRAGMA E
PROFUNDIDADE DE CAMPO
OBJETIVOS
Aprenderemos como colocar
o foco num determinado
ponto da imagem e escolher
o tamanho da área em foco
CONCEITOS
- Foco e como focar
- Foco automático
- Profundidade de Campo
- Abertura
Foco
Uma parte de uma fotografia está em foco quando ela aparece
nítida. O foco de uma câmera tem duas características principais:
Quando posicionamos o foco numa parte da imagem as outras
perdem o foco; quando focamos um objeto, todos os objetos na
mesma distância também estarão em foco. Repare na linha em
foco que acompanha o anão nítido nas fotos abaixo.
Centro bipartido
O centro do visor é dividido em duas meias
luas. Quando a imagem está fora de foco, ela
aparece partida no centro do visor. Quando se
gira o anel de foco, as partes começam a se
juntar. Quando estiverem juntas, o motivo estará em foco. Para
focar, é melhor utilizar objetos retilíneos como, batentes, quadros,
árvores ou qualquer coisa que forme uma linha.
Disco reticulado
Um disco ou anel reticulado na parte central
do visor indica se há foco ou não no motivo.
Quando o motivo está em foco, a área
reticulada apresenta uma imagem clara e
bem definida. Por pouco que se saia de foco, a imagem no centro
já fica toda reticulada e indistinta.
Foco manual
Opera como o foco de uma câmera manual, o foco tem que ser
ajustado manualmente na objetiva. Os indicadores usados no
modo auto focus, como o círculo de confirmação de foco e o bip,
funcionam também no modo manual. Assim, eles podem ser
utilizados para confirmar que o motivo está em foco.
Foco Single
O foco é feito quando se aperta a meio curso o botão de disparo.
Caso não se solte o botão de disparo, o foco da câmera é mantido
naquela distância e não se move, mesmo que o motivo focado saia
do lugar.
O ponto que a câmera escolhe para focar uma cena está marcado
no visor por dois colchetes ou um quadradinho. Algumas câmeras
possuem diversos quadradinhos. Isto significa que a câmera pode
operar com todos ou com apenas um destes quadradinhos para
fazer o foco. Algumas câmeras da linha Canon EOS, como a Elan
IIE, possuem também um sensor que percebe o ponto da cena que
está sendo olhado pelo fotógrafo e foca aquele ponto.
Abertura do diafragma
Aspectos da abertura:
Objetiva 50 mm
Pontos intermediários
Algumas câmeras possuem aberturas intermediárias àquelas
apresentadas. Caso haja 1 ponto entre cada abertura aqui
mostrada, isto significa que ela possui a abertura de meio em meio
ponto.
Caso ela possua 2 pontos entre cada abertura mostrada aqui, isto
significa que a abertura possui uma abertura que varia de terço
em terço de ponto.
Profundidade de Campo
Velocidade do
Fotômetro
Obturador 78
Olhar e Prática Fotográfica
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8.
OBTURADOR
OBJETIVOS
Neste capítulo
veremos como escolher
a quantidade de luz que
chega na foto e como criar
criar efeitos
de véu e congelamento.
CONCEITOS
- Velocidade
Velocidade do
Fotômetro
Obturador 79
Olhar e Prática Fotográfica
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Obturador
Uma das partes mais importantes da câmera é o obturador ou
cortina. Sua função é controlar o tempo que o filme ficará exposto
à luz.
Diferente do diafragma, ele não tem nenhum efeito no foco.
O obturador possui duas cortinas. Quando apertamos o botão de
disparo, a primeira se abre e a segunda vem atrás fechando. O
tempo que a segunda cortina leva para começar a fechar depende
do tempo que a regulamos para isto.
Velocidade do
Fotômetro
Obturador 80
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Velocidade do
Fotômetro
Obturador 81
Olhar e Prática Fotográfica
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Velocidade do
Fotômetro
Obturador 82
Olhar e Prática Fotográfica
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Baixas velocidades
Velocidades muito baixas podem tremer uma foto, se a máquina
estiver sendo segurada na mão. A menor velocidade que se deve
usar nesta condição para evitar fotos tremidas é 1/f, ou seja igual
à distância focal da objetiva que se está utilizando. Por exemplo,
se você estiver utilizando uma objetiva 50mm, a menor velocidade
que você poderá utilizar é 1/50 s ou a mais próxima.
Fotos com velocidades mais baixas não devem ser feitas sem o
auxílio do tripé.
Algumas pessoas mais estáveis até podem usar uma velocidade
abaixo, 1/30 s por exemplo, mas, na dúvida é melhor ter sempre
um tripé à disposição.
Velocidade do Obturador 83
Olhar e Prática Fotográfica
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Velocidade x Abertura
Fotômetro 84
Olhar e Prática Fotográfica
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9.
FOTÔMETRO
OBJETIVOS
Neste capítulo
aprenderemos como
medir a luz
corretamente utilizando
o fotômetro.
CONCEITOS
- Fotômetro
- Exposição
- Tipos de Fotômetros
- Técnicas de Fotometria
- Cartão Cinza
Fotômetro 85
Olhar e Prática Fotográfica
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Fotômetro
Fotômetro 86
Olhar e Prática Fotográfica
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Fotômetro + 0 —
Sinal "+" indica super exposição (é preciso diminuir a exposição).
Sinal "-" indica sub exposição (é preciso aumentar a exposição)
quando o “0” está aceso, isto significa exposição ideal de luz.
Barra graduada
A barra graduada é como uma régua com o zero no meio. Um
cursor ou um traço mais escuro indica a exposição. A exposição
está correta quando o cursor está no meio. Cada traço pode
indicar 1 ponto , 1/2 Ponto ou 1/3 de ponto dependendo da
câmera.
Fotômetro 87
Olhar e Prática Fotográfica
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Pontual (Spot)
Uma área muito pequena no centro do visor é responsável por
quase 100% do peso da leitura. Esta área é delimitada por um
pequeno círculo de aproximadamente 3 mm. Somente deve ser
utilizado por pessoas com experiência. É indicado para leitura em
locais onde o ponto de interesse está imerso em um fundo muito
claro ou muito escuro.
Matriz (Matrix)
O visor é dividido em diversos segmentos, dependendo do modelo da
câmera. Cada segmento mede a luz de forma independente. Um computador
na câmera compara os valores de cada segmento com padrões pré
determinados (em algumas câmeras os padrões chegam a 30.000) e escolhe
a melhor exposição. Projetado para funcionar em uma grande gama de
situações, é ideal para pessoas com pouca experiência e situações onde o
fotógrafo não tem tempo de julgar a condição de luz.
Fotômetro
Filmes
Flash 88
Olhar e Prática Fotográfica
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Fotômetro
Filmes 89
Olhar e Prática Fotográfica
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Fotômetro
Filmes
Flash 90
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage
Fotômetro na prática
Imagine que você foi à praia e desejava fazer duas fotos: das
rochas negras de uma costeira e da areia branca. Você utilizará o
fotômetro da sua câmera para fazer a foto. A medição de luz na
rocha negra vai indicar que há pouca luz no ambiente, sugerindo
uma grande exposição de luz. A medição na areia branca vai
indicar que há muita luz no ambiente sugerindo uma pequena
exposição de luz. Nenhuma leitura é correta. Se formos usar a
leitura da máquina neste caso, a pedra vai sair muito clara e a
areia muito escura.
Os fotômetros são projetados para medir corretamente apenas a
luz de objetos que refletem 18% de luz, o que equivale a um cinza
médio. As pessoas, as paisagens e cidades estão próximas deste
cinza 18%.
Quando fotografamos algo muito fora disto, devemos ter cuidado.
Neste caso, faça a leitura e ajuste da exposição em algum objeto
que seja próximo de meio tom, retorne ao enquadramento
desejado e faça a foto ignorando a mensagem de erro da máquina.
Certifique-se que o tipo de luz dos dois lugares é igual. Se um está
na sombra, o outro também tem que estar na sombra.
Numa foto meio tom a fotometria funciona convenientemente.
Fotômetro
Fimes 91
Olhar e Prática Fotográfica
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Fotômetro
Fimes
Flash 92
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage
Fotômetro
Flash 93
Olhar e Prática Fotográfica
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Fotômetro
Flash 94
Olhar e Prática Fotográfica
Techimage
Fotômetro
Flash 95
Olhar e Prática Fotográfica
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Fotômetro 96
Olhar e Prática Fotográfica
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Flash
Filme 97
Olhar e Prática Fotográfica
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10.
FILMES
OBJETIVOS
Aqui aprenderemos
o que é isso e como ele afeta
a qualidade de nossas fotos e
também o que é ruído das
câmeras digitais.
Conheceremos também as
diferenças entre filme
negativo e cromo
CONCEITOS
- Tipos de filmes
- Latitude
- Ruído
- ISO
Flash
Filme 98
Olhar e Prática Fotográfica
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Filmes
Tipos
Negativo e Diapositivo
Filmes podem ser negativos e diapositivos. Negativos são aqueles
que, revelados, apresentam a imagem com as cores "invertidas".
São usados principalmente pelos amadores e fotógrafos sociais.
São tolerantes a erros do fotógrafo, porém apresentam cores
pouco saturadas se comparados com os cromos. Vai desaparecer
com a chegada das digitais.
Filmes diapositivos apresentam a imagem como ela é. São
indicados para impressos ou palestras. O filme diapositivo também
é conhecido por cromo ou slide. É a opção dos profissionais e
amadores avançados. Tem cores mais saturadas do que os
negativos, entretanto são pouco tolerantes a erros do fotógrafo.
Digital
São usados por amadores e profissionais. São mais tolerantes a
erros do fotógrafo.Possuem mais variedade tonal do que negativos
e diapositivos.
ISO
O iso é a sensibilidade do filme à quantidade de luz que chega até
ele. Tanto nas câmeras digitais quanto convencionais, quanto
maior o ISO do filme menor a necessidade de luz para se fazer
uma foto.
Como na abertura e velocidade cada vez que se dobra o ISO
diminui-se em 1pt a quantidade de luz necessária para fazer a
foto.
Filme 99
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Ruído
São pequenos pontos multicoloridos que aparecem na imagem. A
probabilidade de aparecer ruído varia de câmera para câmera.
Só existe nas câmeras digitais. Em certas condições os pixels
podem assumir cores erráticas, deixando a foto com cores mortas.
O ruído aparece principalmente quando se utiliza ISO alto (acima
de 800) e em fotos de longa exposição (acima de 5 segundos).
Latitude
Quanto
conseguir
claras
será
quanto
latitude maior
a elatitude
maior
dele. ofor
escuras
captar a capacidade
simultaneamente,
informações
deste
isso do de um
das é afilme
áreas
maior
filme.Tipicamente
filme, maior
Latitude é a capacidade do filme captar informações claras e
escuras simultâneamente em uma foto. Quanto maior o iso do
filme, maior a sua latitude.
Granulação
A portanto
granulação
convencionais.
maior
grãos
e que
definição. acontece
o granulação.Acima
Quanto
formam
a imagem somente
maior
o filme de o
sempre
são em
isso
isso
parece
muito filmes
800
do os
filme
grandes
sem
A granulação são pontos presentes na foto causados pelos grãos
de sais de prata presentes nos filmes, portanto, acontece somente
em filmes convencionais. Quanto maior o iso do filme maior o
granulação.
Acima de iso 800 os grãos que formam o filme são muito grandes
e portanto a imagem sempre parece sem definição.Este problema
não acontece com as câmeras digitais.
Flash 100
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11.
FLASH
OBJETIVOS
Aprenderemos
quando utilizar o flash,
para que ele deve ser
utilizado e como.
Saberemos também
quais são os tipos
de flash existentes .
CONCEITOS
- Condições de uso
- Tipos de uso
- Modos de operação
Flash 101
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Flash
Flash 102
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Flash 103
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Flashes embutidos
Flash
Digital 104
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Flash de preenchimento
Flash
Digital 105
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Velocidade de sincronismo
Quando uma foto é feita, a primeira cortina do obturador se abre
deixando chegar luz ao filme; pouco depois a segunda cortina se
fecha, interrompendo a entrada de luz. Em velocidades muito
altas, a primeira cortina ainda não se abriu completamente e a
segunda já vem fechando, de modo que nunca todo o filme está
exposto à luz. Existe uma velocidade, a partir da qual todo filme
fica exposto antes da segunda cortina se fechar. Esta é a
velocidade de sincronismo.
Pondo de forma mais prática, velocidade de sincronismo é a
velocidade máxima que se pode utilizar um flash numa
determinada câmera. Caso seja usada uma velocidade mais alta
que a de sincronismo, a foto ficará com uma faixa escura, porque
nem todo o filme estava exposto na hora do disparo do flash.
Velocidades mais baixas que a velocidade de sincronismo são
permitidas.
Flash
Digital 106
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Flash
Digital 107
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Flash Externo
Conexão
Os flashes externos são conectados a uma sapata que fica na parte
superior da câmera. Eles também podem ser conectados por um
cabo de sincronismo ou através de uma fotocélula, que aciona o
flash com a luz de um segundo flash.
Flash
Digital 108
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Pré disparo
Disparo final
Flash
Digital 109
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Flash
Digital 110
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Técnicas
Direto
É a técnica mais simples e mais sujeita a erros. O flash direto
fornece uma luz muito dura, provoca sombras atrás dos motivos e
tem má distribuição de luz. Sua única vantagem é a simplicidade
do uso. Para Utilizá-lo basta encaixá-lo na sapata e regular a
câmera como pede o flash.
Difundido
Com esta técnica, procura-se diminuir a dureza da luz, colocando
entre o flash e o motivo um anteparo branco translúcido para,
assim, difundir a luz eeliminar sombras fortes. É mais eficiente em
pequenos objetos.
Flash
Digital 111
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Rebatido
É uma técnica bastante eficiente em ambientes onde o teto seja
branco e não muito alto. O flash é direcionado para o teto a um
ângulo próximo de 45º. A luz reflete nele e se difunde pelo
ambiente, criando um efeito mais natural que o flash direto.
Esta técnica deve ser utilizada apenas com flash TTL. Flashes
manuais podem ser utilizados, mas a margem de erro é grande.
O único cuidado mais sério a tomar é garantir que o motivo esteja
mais próximo que a distância máxima alcançada pelo flash direto
naquela condição. O motivo disto é que a parede não só absorve
parte da luz emitida pelo flash, como desvia parte dela para áreas
não cobertas pela câmera.
São diversas as vantagens do flash rebatido: não provoca sombras
duras atrás dos modelos, elimina olhos vermelhos e provoca uma
iluminação de aparência mais natural.
Flash
Digital 112
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Fill in ou preenchimento
É uma técnica utilizada em ambientes bem iluminados, exterior,
principalmente, onde a iluminação provoque sombras indesejadas
no motivo . Contra-luz e sombras do meio dia são um exemplo. A
condição de funcionamento da técnica é que o motivo, em sombra,
a ser iluminado pelo flash, deve estar em primeiro plano e a parte
iluminada pela luz natural em segundo plano.
Nesta técnica, a luz é medida no ponto de maior incidência de luz,
e a câmera regulada para isto. O flash é apontado para o motivo e
regulado no modo TTL ou automático, dependendo do tipo de
câmera.
Quando o click for feito, a parte da fotografia que está longe, ou
seja, bem iluminada e fora do alcance do flash, será gravada pela
regulagem que você encontrou, e a parte no primeiro plano em
sombra será iluminada pelo flash.
Digital 113
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Digital 114
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12.
DIGITAL
OBJETIVOS
Neste capítulo veremos
as câmeras digitais e
seus elementos.
CONCEITOS
- Condições de uso
- Tipos de uso
- Modos de operação
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Digital 116
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desta forma:
Digital 117
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Cartões de memória
Substituíram os filmes.
Não necessitam de baterias.
Velocidade não é um fator importante uma vez que o maior
limitador de velocidade é a capacidade de leitura da câmera.
Marca não é um fator importante.
Cartões de grande capacidade, acima de 1gbyte, são de grande
risco.
Enquanto o cartão está sendo gravado não se pode retirá-lo da
câmera. Uma luz piscando indica quando ele está sendo gravado.
Digital 118
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Mídias de armazenamento
Hd
Talvez a mídia mais segura e estável para
armazenamento de imagens. Se forem
utilizadas apenas para armazenamento das
imagens serão pouco solicitados e terão vida
realmente longa. Para mantê-los em lugar
seguro é importante colocá-los em gavetas que
podem ser removidas do computador. Desta
forma em caso de roubo da máquina as fotos
não serão perdidas.
Digital 119
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"AAAA-MM-DD-ASSUNTO"
ou seja
"2004-07-25-nova zelandia”
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JPG
O formato JPG é hoje o formato universal utilizado na fotografia
digital,
Ele usa um sistema de compactação que reduz muito o tamanho
da imagem,
Na compactação há perda de qualidade,
Quanto maior a compactação, menor o tamanho e menor a
qualidade da imagem,
O resultado final da compactação depende da taxa utilizada para
compactar e do número de detalhes que a imagem tem. Quanto
mais cheia de detalhes a imagem, menor a compactação
conseguida,
Se abrimos, gravamos e fechamos seqüencialmente um arquivo
jpg com um editor de imagens qualquer acabamos por degradar a
imagem mesmo que não alteremos nenhum parâmetro dela.
Digital 121
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TIFF
É um formato profissional de armazenamento de imagem.
Não há perda de qualidade na compactação.
Como a taxa de compactação é baixa as imagens em tiff
normalmente são muito grandes.
Quando estamos trabalhando uma imagem no computador devemos
salvá-la e reabrí-la em TIFF, só convertendo-a para jpg quando o
trabalho estiver terminado.
RAW
RAW quer dizer bruto, rústico
É um espelho fiel da informação que saiu do sensor de captura de
imagem sem processamento posterior.
Sempre que o homem ou a máquina fazem algum processamento
numa imagem eles perdem informações que não podem ser
recuperadas depois.
Após o processamento a imagem provavelmente ficará mais bonita
aos nosso olhos, mas ela terá menos informação que a original.
Os filtros e curvas podem ser aplicados depois.
Gera imagem com mais profundidade de cor que os arquivos TIFF e
JPG.
Para trabalhá-los temos que utilizar os programas que vêm com as
câmeras digitais.
Digital 122
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Resolução
Digital 123
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Reflex
● Para os profissionais e amadores avançados,
● Preços a partir de US$ 600,00 para modelos de 6 mp,
● Possibilidade de se trocar as objetivas e flashes externos.
Bridge
● Para amadores avançados,
● Controles manuais de abertura e velocidade,
● Objetivas versáteis,
● Grande profundidade de campo,
● Macro fantásticas,
● Display também mostra a fotografia que vai sair de
acordo com a regulagem da câmera antes da foto ser
feita,
● São limitadas no número de acessórios,
● Permitem que se acople flashes externos,
● Má relação custo-benefício, uma vez que seu custo
não é muito diferente das câmeras reflex digitais
básicas.
Digital 124
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Compactas
● Para amadores
● Não permitem grandes regulagens,
● Possuem filtros eletrônicos de luz,
● Compensação de exposição para cenas onde
predomina tons claros ou escuros.
Digital 125
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Painel LCD
● Permite ver como a foto vai sair nas compactas e
bridge,
● Permite ver e editar as imagens, verificar foco e
enquadramento,
● Permite acessar menus de ajuste,
● Algumas compactas e bridge permitem que o painel
de cristal líquido seja destacado da câmera e virado na
direção do fotógrafo.
● Não é fiel para verificar exposição.
Digital 126
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Visor
● As câmeras convencionais trabalham com visor ótico,
ou seja, através de um jogo de espelhos e lentes a
imagem é enviada a uma ocular atras da câmera.
● Alguns modelos de câmeras compactas e bridge
digitais usam visor digital, ou seja, um pequeno
display de cristal liquido mostra o que está sendo
enquadrado.
Digital 127
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Modos de Operação
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Saída de Vídeo
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Saída USB
● Utilizada para conectar a câmera diretamente ao
computador.
● Em alguns casos permite controlar a câmera a partir
do computador.
● Por meio de software que acompanha a câmera,
permite descarregar as fotos para o computador.
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Leitor de Cartão
● Normalmente mais rápidos que as câmeras,
● Fáceis de usar e dispensam instalação, basta conectar
à saída USB.
131
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Anotações
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Anotações
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Anotações
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