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www.embalagemmarca.com.br
Reportagem
8 ENTREVISTA:
SERGIO HABERFELD
Ex-presidente da Abre,
20 FOOD SERVICE
Apesar de boas
iniciativas,
redacao@embalagemmarca.com.br
Flávio Palhares
flavio@embalagemmarca.com.br
Guilherme Kamio
presidente da Abief e indústria de guma@embalagemmarca.com.br
recém-eleito presidente embalagem Leandro Haberli
da Câmara Americana ainda está leandro@embalagemmarca.com.br
Administração
14 TAMPAS
Alcoa nacionaliza linhas
22 TECNOLOGIA
Novas opções e versões
de softwares dedicados
Marcos Palhares (Diretor de Marketing)
Eunice Fruet (Diretora Financeira)
Departamento Comercial
de tampas de grande contribuem com a cri- comercial@embalagemmarca.com.br
valor agregado, numa ação e a administração Wagner Ferreira
resposta aos estímulos de linhas de acondi- Circulação e Assinaturas
do consumidor cionamento Marcella de Freitas Monteiro
assinaturas@embalagemmarca.com.br
Assinatura anual: R$ 60,00
Público-Alvo
16 CAPA: IOGURTES
Num mercado com
perspectivas de
EMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais que
ocupam cargos técnicos, de direção, gerência
e supervisão em empresas fornecedoras, con-
vertedoras e usuárias de embalagens para ali-
crescimento, pequenos mentos, bebidas, cosméticos, medicamentos,
e grandes produtores materiais de limpeza e home service, bem
como prestadores de serviços relacionados
investem em apresen- com a cadeia de embalagem.
tação para ganharem
maiores margens Tiragem desta edição
7 500 exemplares
Filiada ao
24 MAKING OF
Com contribuição de
embalagens diferen-
Impressa em papel da Ripasa – 0800-113257
Image Art 145 g/m2 (capa)
ciadas, Kopenhagen
espera crescer com e Image Mate 115 g/m2 (miolo)
linha infantil de
chocolates finos
Impressão: Congraf – (11) 5563-3466
3 Editorial 28 Panorama
EMBALAGEMMARCA é uma publicação
A essência da edição do mês Movimentação na indústria de mensal da Bloco de Comunicação Ltda.
nas palavras do editor embalagens e seus lançamentos Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo
Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SP
4 Cartas 30 Display
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FOTO DE CAPA: STUDIO AG
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A opinião, a sugestão e os Lançamentos e novidades – e
O conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA é
comentários dos leitores seus sistemas de embalagem resguardado por direitos autorais. Não é permi-
tida a reprodução de matérias editoriais publi-
26 Painel gráfico 34 Almanaque cadas nesta revista sem autorização da Bloco
de Comunicação Ltda. Opiniões expressas em
Novidades do setor, da criação ao Fatos e curiosidades do mundo matérias assinadas não refletem necessaria-
acabamento de embalagens das marcas e das embalagens mente a opinião da revista.
entrevista
R
Americana de Comércio, a
Amcham, o empresário Sér-
gio Haberfeld tem como prio-
ridade de sua gestão as nego-
ciações para a Alca (Área de
Livre Comércio das Américas). Por tra-
tar-se de um tema que deverá afetar
mais a vida das empresas e dos cidadãos
brasileiros do que a própria guerra mo-
vida contra o Iraque pelo país onde a
Alca foi engendrada, o tema é aqui dis-
cutido com certa profundidade.
A entrevista com Haberfeld se valoriza
não só pelo momento, mas também pelo
fato de ele ter lançado recentemente um
livro sobre o assunto (Alca – Riscos e
Oportunidades), por atuar na área de
embalagem como presidente do conse-
lho de administração da Dixie Toga
S/A, uma das maiores empresas de em-
balagem do continente, com unidades
de produção no país onde a idéia da
CACALO KFOURI
Facas Especiais
Janela
Setor
Alimentício
Relevo Seco
Rótulos Setor Farmacêutico Estojos e Berços
raf ao seu alcance
Chapado Ouro
Laminação BOPP
Tecnologia,
Criatividade,
Qualidade,
Atendimento Pers
Personal Care Promocionais onalizado,
Bo ns P reço s
em grandes empresas ou voltam a ser PIB do Paraguai é pequeno, que o país
pequenas empresas focadas. Para depende do Brasil, ou que o Uruguai
nichos de mercado é sempre no local não tem grande peso específico. O
que as coisas se decidem. Não vamos americano não sabe o que nós somos,
conquistar um nicho especial de estojos para ele somos quatro. Acredito que
para perfumes sofisticados na França. funciona muito melhor numa negocia-
Dificilmente uma empresa brasileira ção estar representando quatro do que
vai conseguir concorrer com uma firma estar sozinho. Para o Brasil seria muito
francesa já localizada, já preparada. O bom que o Mercosul desse certo.
inverso também é verdade.
O Mercosul não poderá ser um elo de
Em função da queda de barreiras re- fortalecimento regional, se se aproxi-
sultante da efetivação da Alca, o país mar mais dos países do Pacto Andino,
possivelmente passará a importar mais embora estes tendam a aderir à Alca?
produtos manufaturados. O setor de Tenho grandes dúvidas sobre o Merco-
embalagens não poderá ser sul. Tenho viajado e conheço
ameaçado pela chamada “de- muito esses países do Pacto Andi-
manda derivada”, em que, com o Os europeus no, que precisam dos Estados
produto em si, já vem a embala- são melhores Unidos para sobreviver. São mui-
gem pronta? to diferentes do bloco formado
Não é questão de embalagem,
diplomaticamente por Uruguai, Paraguai, Argentina
mas de importações em geral. As do que os ameri- e Brasil, no qual, a meu ver, a Bo-
grandes empresas brasileiras vão canos. Dão uma lívia poderia ingressar. Mas penso
ter de se preparar para fazer par- que a fusão entre o roto e o que-
te desse processo internacional.
colher de chá, e há brado é muito difícil de dar certo.
Já existem algumas concorrên- quem pense que vai Enquanto não se resolver o pro-
cias ganhas por empresas brasi- ser mais fácil nego- blema Argentina, o problema
leiras que vão fornecer com ex- Uruguai, o problema Paraguai e o
ciar com eles. Mais
clusividade para toda a América brasileiro também, vai-se juntar
Latina. Caso a Alca se efetive, os fácil é negociar com rotos com falidos e não se vai
produtos dessas empresas serão todo mundo, porque conseguir que trabalhem juntos.
feitos no Brasil também para os não vai ter colher de Quando tem gente passando
Estados Unidos, o Canadá e o fome, não se consegue unir a for-
México. Isso não é expectativa chá nenhuma ça. O que se tem para unir é fome.
nem wishful thinking. Já tem pro- Então qualquer migalha que se dê
jeto fechado nesse sentido. As in- para um, ele esquece os outros.
dústrias de lata de alumínio estão mon- Ele quer a migalha dele e pronto.
tando filiais em todos os países sul-
americanos – por enquanto, pois ainda A seu ver, um acordo com a União Eu-
não têm condições de chegar ao Méxi- ropéia colocaria o Brasil, ou o Merco-
co. Mas posso adiantar que haverá algo sul, em condições melhores para nego-
nessa direção também. ciar com a Alca, como muitos acredi-
tam? Ou traria para o bloco regional
O Mercosul fortalecido não poderá dar os mesmos problemas e ameaças conti-
mais condições aos países integrantes dos na Alca, como tantos outros tam-
de negociar em melhor posição com a bém prevêem?
Alca? Ou ambos os projetos são exclu- Temos de deixar uma coisa muito clara:
dentes? a negociação com os europeus é tão di-
Sou a favor de o Mercosul negociar fícil quanto com os americanos. Não
junto. Acho que dá mais força. Queren- vamos conseguir nada diferente, mas
do ou não, o cidadão normal americano ao mesmo tempo temos de negociar
e o europeu vêem quatro integrantes no com todos os lados. Tomemos os exem-
Mercosul. Não adianta explicar que o plos do Chile e do México. Negociam e
FOTOS: STUDIO AG
Q temente não perceba certos
avanços tecnológicos contidos
em componentes de embala-
gens dos produtos que usa é compreensível.
A indústria usuária e os distribuidores des-
ses recipientes incrementados normalmente
não alardeiam as vantagens agregadas aos
produtos pela tecnologia, concentrando
seus esforços mercadológicos no fortaleci-
mento das marcas e do aumento das vendas.
Mas não convém às empresas fiarem-se
nessa suposta ignorância.
Seria o caso de pensar se, ao deixarem Sport Lok 28mm:
tampas plásticas para bebidas no Brasil, está
paredes duplas,
passar em brancas nuvens a importância anel-lacre investindo para produzir, ainda neste pri-
dos atributos tecnológicos das embalagens, com aletas e meiro semestre, dois produtos seus já em
elas não estão desprezando argumentos ca- sobretampa com uso no país, porém até agora importados
anel de lacração
pazes de contribuir para o alcance mais rá- dos Estados Unidos. São a tampa Sport Lok
pido daqueles dois objetivos. Tome-se o 28mm (já adotada nas garrafas “esportivas”
exemplo dos sistemas de fechamento, so- de água mineral Crystal e Petrópolis) e a
bretudo de águas minerais, sucos e chás tampa 38mm, nas versões Extra Lok (para
prontos para beber, refrigerantes e isotôni- enchimento a quente, com variação para en-
cos, nos quais a percepção de benefícios pa- chimento a frio) e Double Lok. Esta, que
rece ser mais evidente. Por que estaria se ainda não é usada no Brasil, já é vendida no
disseminando nessas categorias de produtos Chile, para aplicação em garrafas de PET
a utilização de tampas de tecnologia avan- retornáveis de Coca-Cola de 2,5 litros.
çada, apesar de em tese terem custos mais
elevados que as convencionais e, pior, Selantes e paredes duplas
numa fase em que o poder de compra do Sérgio Nascimento, gerente comercial
brasileiro vem caindo seguidamente? Extra Lok e Double (Tampas) da Alcoa América Latina, aponta
Apoiada no diferencial competitivo que Lok 38mm: com diferenças das duas tampas em comparação
liner, com e sem
a boa vedação pode significar para o consu- com as demais disponíveis no mercado bra-
discos vedantes e
midor, a Alcoa, líder no fornecimento de com dupla trava sileiro. Aplicável em qualquer rosca de
28mm, a Sport Lok já vem, por exemplo,
AAA
(11) com um anel-lacre dotado de aletas (wing
www. locks) que permite substituir os selos de in-
BBB
dução de alumínio. Estes normalmente são
(11) utilizados como garantia antiviolação nas
www. garrafas de água mineral com tampas dota-
das de válvula que o consumidor pode abrir
e fechar com os lábios, sem usar as mãos.
FOTOS: STUDIO AG
Por um futuro
mais cremoso
Iogurtes investem em apresentação para aumentar margens
Por Guilherme Kamio
sperança é um elemento que, volume pequeno desses produtos.
STUDIO AG
Copos pré-formados
STUDIO AG
de PP da Poly-Vac:
solução mais nobre
que bandejas, e
disponível a grandes
ou pequenos
tindo uma percepção de maior qualidade como Danone, Parmalat e Batávia e que re-
no consumidor. Tal busca por maior sofis- clama a liderança nacional no fornecimen-
ticação não vem sendo paulatina, uma vez to de embalagens para iogurtes e produtos
que os fabricantes regionais, além de van- lácteos – no caso, de cerca de 70% em cha-
tagens de distribuição local, têm cada vez pas para formação de embalagens no oni-
mais à mão embalagens com qualidade que presente processo de form-fill-seal (a má-
pouco ou nada deve à das grandes marcas. quina forma o recipiente, dosa o produto e
“Apesar de termos em iogurtes uma atua- o sela), e perto de 30% no de copos pré-for-
ção assumidamente regional, não podemos mados. Clientes menores não estão à mar-
STUDIO AG
titividade são fatores que vêm los consumidores, mas não se
concorrendo para o florescimen- destacavam em relação à con-
to de acordos dinâmicos na ad- corrência”, diz Miriam Fukuoka,
ministração em linhas de emba- gerente de Produtos Refrigera-
lagem dos iogurtes para beber. dos da Parmalat, em nota publi-
Trata-se de um fenômeno que cada na revista interna da Tetra
vem beneficiando especialmente Pak, a Tetra Magazine. “Hoje,
as garrafas plásticas. elas têm um apelo diferenciado
Exemplo providencial é o da Ba- no ponto-de-venda.” Segundo
távia, dona da marca Batavo. A ela, os produtos vêm aumentan-
empresa pôde colocar no merca- do em vendas após a mudança.
do garrafas mais práticas ao con- Posição semelhante à da Batávia Copos cartonados da Kentinha são
sumidor a partir de uma parceria foi tomada pela Itambé, que tam- uma boa alternativa aos copos
com a Tetra Pak. Mais conhecida bém resolveu se aliar a um forne-
pelos negócios em embalagens cedor de garrafas plásticas – em gem, diz Paulo Thomaz, diretor de marke-
cartonadas assépticas, a multina- seu caso, à multinacional portu- ting e vendas da Huhtamaki, pela flexibili-
cional sueca instalou sua primei- guesa Logoplaste – para sabo- dade de fornecimento que a companhia
ra linha de produção de garrafas rear os benefícios dos sistemas possui. “Em vez de comprar uma máquina
de polietileno na planta de Ca- in-house. Seus iogurtes para be- FFS, o cliente menor pode ter apenas uma
rambeí (PR) da Batávia, em agos- ber Fruito e Fruito Light já po- envasadora, pois nós lhe fornecemos ban-
to de 2001, num sistema in-hou- dem ser vistos no varejo acondi- dejas já pré-formadas”, ele ilustra.
se denominado “parede a pare- cionados nas novas garrafas. O
de”. Com pequenas saliências benefício óbvio, em ambos os
Para grandes produtores
em seu corpo, que garantem um casos, é o ganho de vantagens
No outro extremo, a Huhtamaki também
manuseio mais fácil pelo consu- em logística e armazenamento:
midor, as garrafas, exclusivas, os fabricantes podem aproveitar
ressalta suas cartas na manga para os gran-
foram batizadas de Peg-Fácil. Ini- as áreas anteriormente usadas des produtores. Além dos copos de poli-
cialmente presentes nos iogurtes para o estoque de recipientes e propileno ou poliestireno decorados por
Kissy, Light, Bio Fibras e Batido, estancam os gastos com o trans- dry offset em até oito cores, com exclusiva
os ergonômicos recipientes pas- porte de garrafas vazias. “Pagar secagem de tinta em mandril, e de máqui-
saram também a ser utilizados frete para movimentar ar custava nas que seguem o conceito ultra-
pela controladora da Batávia, a caro”, conta Otto Dornas, asses- clean, permitindo um envase prati-
Parmalat, em seus iogurtes líqui- sor de marketing da Itambé. camente asséptico, Thomaz
enfatiza o “fornecimento de
Ao lado, as soluções completas, da má-
garrafas da quina à matéria-prima”,
Batávia na linha como trunfo competitivo.
de embalagem
montada e
Trata-se, segundo ele,
administrada pela de uma premissa das solu-
Tetra Pak; abaixo, ções de alta tecnologia, para
as novas garrafas
as quais a Huhtamaki dedi-
da Itambé, também
obtidas in-house ca especial atenção. E não à
através de um toa, já que as embalagens
FOTO: AMPLO DESIGN & MERCHANDISING
Cartonadas assépticas
marcam presença em
iogurtes para beber
Itambé se esmera no
design para se equiparar
aos grandes do segmento
NG
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Embalando bytes
Surgem novas opções de softwares para a cadeia de embalagens
Por Leandro Haberli
ma idéia inovadora sempre Documentos são
U
salvos em arquivos
será a alma de uma boa emba-
VRML na versão
lagem, e muitas vezes não é 5.0 do ArtiosCAD
necessário nada além de um lá-
pis e uma folha de papel para registrar o es-
talo criativo. Mas para que uma nova em-
balagem deixe o abstrato campo da con-
cepção intelectual e comece de fato a ga-
nhar vida, os designers, projetistas e de-
mais profissionais da área têm à disposição
um número cada vez maior de ferramentas
tecnológicas.
Embora voltados em grande medida ao
desenvolvimento de protótipos e mock-ups, guir alguns dos aplicativos oferecidos às
os softwares oferecidos à cadeia de embala- empresas de embalagem.
gem podem ir muito além dessas funções.
Cresce, por exemplo, a oferta de soluções Prototipagem virtual
para facilitar processos logísticos, com des- Fruto da fusão entre a Barco Graphics e a
taque para softwares de paletização de mer- Purup-Eskofot, dois grupos europeus co-
cadorias. Numa área bem distinta, surgem nhecidos nas áreas de pré-impressão e solu-
novas soluções para facilitar a codificação e ções digitais para a indústria gráfica, a
a impressão de dados variáveis nas embala- Esko-Graphics acaba de trazer ao mercado a
gens dos produtos. nova versão do ArtiosCAD, definido pela
Dada a profusão de aplicações, é difícil companhia como a “nau-capitânia” da sua
relacionar todas as categorias disponíveis. linha de aplicativos de computer aided pac-
Afinal, quem trabalha com desenvolvimen- kaging. Ainda pouco difundido no Brasil, o
to de embalagem pode utilizar, além dos produto tem cerca de 700 usuários no mun-
softwares específicos, grande parte das fer- do, a maioria, empresas ligadas à área de pa-
ramentas normalmente usadas por birôs pel-cartão.
gráficos e profissionais de arte de uma ma- De acordo com executivos da Esko-Gra-
neira geral. Guiando-se pelo critério da no- phics, a atualização, que gerou a versão 5.0
vidade, EMBALAGEMMARCA destaca a se- do ArtiosCAD, incorporou um novo módu-
lo de prototipagem virtual. Segundo Suzie
Stizel, gerente de produto CAD da Esko-
Graphics, o upgrade dinamizou a criação de
animações tridimensionais. “Agora o pro-
grama trabalha com gráficos de alta resolu-
ção, a partir de arquivos gerados em diferen-
Meta é facilitar a tes formatos, como Illustrator e PDF”, com-
comunicação entre plementa a executiva.
agências e empre- Os documentos são salvos em arquivos
sas usuárias de
embalagem no VRML (Virtual Reality Model Language).
novo software da “É um formato compacto, muito apropriado
Esko-Graphics para envio por e-mail”, prossegue a gerente
IMAGENS: DIVULGAÇÃO
terística facilita a comunicação entre as
agências de criação e seus clientes. É possí-
vel visualizar esse tipo de arquivo em qual-
quer browser, bastando que o usuário faça o
download gratuito de um plug-in (disponí-
vel no site www.web3d.org). “Acreditamos
que a melhora das características tridimen-
sionais irá abrir novos mercados para o Ar-
tiosCAD, que hoje é muito empregado na
área de papel-cartão”, conclui a executiva.
Otimizando paletes
Além de elemento-chave no êxito comer-
cial de um produto, a logística se tornou um
dos itens mais custosos no preço final das Atualização do soft-
mercadorias que chegam às gôndolas. Para ware de paletização módulo que calcula a resistência necessária
otimizar operações de distribuição, surgi- da Cape Systems foi das paredes de papelão ondulado usadas
lançada na última
ram nos Estados Unidos há mais de vinte nas caixas de transporte, levando em conta
Pack Expo
anos os primeiros aplicativos de informáti- fatores como umidade relativa, tempo de
ca destinados à realização de cálculos de estocagem, distâncias a serem percorridas e
paletização. O conceito desse tipo de soft- peso da mercadoria. O produto é capaz ain-
ware permanece o mesmo até hoje: a partir da de gerar relatórios em português, ofere-
da dimensão e da forma dos produtos, os cendo interações com aplicativos de textos
programas fornecem várias opções de dis- e de planilhas, por exemplo.
posição da mercadoria sobre o palete.
Porém, desde que surgiram, tais solu- Dados variáveis
ções se tornaram muito mais precisas, for- Apesar das previsões de que os códigos de
necendo simulações tridimensionais signi- barras serão substituídos por outras tecnolo-
ficativamente fiéis. Uma das empresas pio- gias de identificação de produtos, como eti-
neiras no mercado de softwares de paletiza- quetas adesivas dotadas de microchips,
Esko-Graphics
ção é a americana Cape Systems, represen- www.esko-graphics.com também chamadas de etiquetas inteligentes
tada no Brasil pela Packnology. Na última (smart tags), o mercado de softwares para a
Pack Expo, realizada em Chicago em outu- Packnology impressão de dados variáveis através da
(19) 3251-0689
bro do ano passado, a empresa lançou a ver- sites.uol.com.br/packnology tecnologia de barras está movimentado.
são 2.02 do Cape Pack, um dos mais conhe- Isso fica claro ante a atuação da Techwork,
cidos softwares de paletização do mercado, Techwork que distribui softwares para impressão de
(11) 3365-3160
com mais de 5 000 aplicações em todo o www.techwork.com.br código de barras de marcas como Label
mundo. Matrix, Quick Draw, Bar Code Library e
Segundo Ernani Paulino, diretor da Back Track.
Packnology, a última mudança seguiu a Recentemente a Techwork fechou uma
tendência já deflagrada nas atualizações an- parceria que deverá ampliar ainda mais seu
teriores, que “tornaram o produto mais efi- portfólio de distribuição. O acordo foi feito
ciente, dotando-o de uma interface mais com a empresa Teklynx, e permitirá a ven-
amigável.” Além de projetar o melhor ar- da dos softwares LabelView e Codesof. Se-
ranjo das mercadorias no palete, o progra- gundo a Techwork, tal parceria a transfor-
ma apresenta uma aperfeiçoada ferramenta ma na fornecedora mais completa de soft-
de cálculo da distribuição dos produtos nas wares para impressão de código de barras
embalagens secundárias. do Brasil, além de reforçar sua atuação com
“Na versão 2.02 também ficou mais fá- integração de sistemas, consultorias e pro-
cil desenhar as formas das embalagens”, diz jetos de implementação, treinamento, su-
Paulino. Outra novidade, lembra ele, é o porte e manutenção.
Fidelização mirim
Investindo em embalagem, Kopenhagen acentua marketing infantil
público infantil sempre consti- loca fora do orçamento de boa parte das me-
IMAGENS: DIVULGAÇÃO
O tuiu um filão de ouro para a in-
dústria de chocolates. Fortes
campanhas de marke-
ting direcionadas às crianças deram
sadas da garotada, as principais marcas de
chocolates finos não demonstravam dedicar
ao público infantil a mesma atenção
devotada pelos fabricantes de choco-
ao longo dos anos o tom na estraté- lates em geral. Mas isso é cada vez
gia dos grandes fabricantes, para te- mais coisa do passado. Diferentes es-
mor de pais receosos quanto a cáries, tudos demonstram que, se não for
acnes, obesidade, hiperatividade e consumido com apetite pantagruéli-
outros problemas às vezes relaciona- co, o chocolate pode ser um alimen-
dos ao consumo desse tipo de ali- to saudável na dieta das crianças. Ao
mento. Porém, a importância das mesmo tempo, as marcas mais sofis-
crianças parecia proporcional às suas esta- ticadas apostam em diferenciação de seus
turas no seleto segmento de chocolates fi- produtos, passando a investir em estreita co-
nos – que, apesar de ter participação peque- municação com o público infantil.
na nas quase 350 000 toneladas de chocola- É exatamente isso que demonstra a mais
tes vendidas anualmente no Brasil, é dono recente cartada da Kopenhagen, empresa
Personagens e
de apetitosa fatia dentro dos 2,35 bilhões de brincadeiras infantis que se tornou sinônimo de chocolates sofis-
reais movimentados em 2001 no mercado marcam presença ticados no Brasil. Com mais de 75 anos de
brasileiro de balas, confeitos e chocolates. no visual da mercado e 140 lojas espalhadas pelo país, a
linha, criado pela
Talvez por saberem que seus produtos Benchmark marca lançou recentemente uma ampla li-
têm preços nada doces, condição que os co- Design Total nha voltada ao público infantil, a Kopenha-
gen da Turminha, que conta com treze pro-
dutos, diferenciados em formato, tamanho,
sabor e embalagem. Não é a primeira inves-
tida da companhia com vistas a conquistar
os pequenos, mas é sem dúvida uma das
mais agressivas desde que a marca foi cria-
da por David e Anna Kopenhagen, um ca-
são letão que ajudou a introduzir no Brasil o
gosto pelo marzipã e por outros doces típi-
cos do Velho Mundo.
O melhor ano
Da ilha para o Brasil inteiro
A Klabin (www.klabin.com.br) al- Foi inaugurada em janeiro, no distrito cado. Segundo Luiz Gonzaga Coe-
cançou o seu melhor resultado industrial do município de São José, lho, presidente da empresa, haverá
operacional em 2002, com R$ 651 região da grande Florianópolis (SC), um sistema de entrega formatado
milhões, valor 37% superior ao a fábrica da C-Pack Creative Packa- com operador logístico de ponta para
apurado em 2001. ging. Oriunda de uma iniciativa suí- realizar entregas para as principais
ço-brasileira, a C-Pack detém alta praças do Brasil. “Contaremos tam-
Em Sampa tecnologia na produção de tubos bém com armazém avançado nas
A consultoria carioca Ana Couto plásticos (bisnagas) e tampas, com praças de São Paulo e Rio de Janei-
Branding & Design abre sua pri- equipamentos totalmente automati- ro, buscando agilizar ainda mais as
meira filial, em São Paulo, em zados, de fabricação européia, para entregas dos lotes”, ele ressalta.
março, para melhor atender clien- os mais variados segmentos de mer- (11) 5562-8671 • www.c-pack.com.br
tes locais como Ripasa, Gradiente
e Ultrapar. As três áreas da em-
presa – Personalidade da Marca,
Maior promoção e comunicação
A área de promoções está sendo con-
MARCELO RUDINI
EMBALADOS UM A UM
A Bassi, tradicional adaptado ao paladar
marca de cortes espe- dos consumidores lo-
ciais, lançou no Brasil cais. Quatro hambúr-
o Yankee Burger, um gueres de 130g, emba-
hambúrguer para chur- lados um a um, vêm
rasqueira. Esse produto, acondicionados na em-
popular nos Estados balagem de papel car-
Unidos, foi desenvolvido tão (fornecido pela Ri-
especialmente para o pasa), que é impressa
mercado brasileiro, pela Rotagraf.
Escolha democrática
Introduzida nos Estados Unidos na nicas da área. O retorno foi anima-
década de 20, a partir da importação dor, com mais de 200 nomes sugeri-
de máquinas alemãs, a impressão dos. Foi criada então uma comis-
com tintas de anilina causou razoá- são técnica para aprofundar a pes-
vel repercussão. Acreditando que o quisa, e três nomes foram pinça-
sistema poderia ganhar popularida- dos da lista. Partiu-se para uma
de com um nome mais simples e votação. Em 22 de outubro de
apropriado, Franklin Moss, um exe- 1952, o vencedor foi revelado:
cutivo americano do setor gráfico, flexografia. O nome agradou, e
pediu, em 1951, que o público con- hoje denomina uma das técnicas
tribuísse com sugestões através de de impressão que mais crescem
cupons encartados em revistas téc- na seara das embalagens.