- constantes agresses corporais, seja como castigo a comportamentos inadequados, seja
atravs de prticas consideradas teraputicas, tais como a camisa de fora, o eletro-choque, a conteno fsica e o isolamento, s vezes, eu redutos gradeados como jaulas; - a anulao do sujeiro, configurando em uma sensao de ser ignorado ou mesmo no existir; - o cio constante, sendo o trabalho uma forma de subjetivao em nossa cultura, este fato produz a anulao do ser produtivo, consequentemente, promove a alienao e o enlouquecimento, o olhar perdido, a inquietao corporal ou at mesmo, os estados catatnicos. O corpo passa a comunicar este estado, tornando-se amorfo, impegnado pel medicao, apresentando deformidades e gestos repetitivos. Quando este trabalho existe explorado, como mutires para benefcios a ser realizados na estrutura do prprio manicmio ou como oficina teraputicas sem agregar valor ao produto final, especialmente para as mulheres; - as roupas, bem como os espaos sofrem uma pauperizao, permeados por trapos, a sujeira e a nudez; - a comida indefinida, no havendo rituais socializantes de alimentao. A vida sexual restrita e vigiada, especialmente a partir da separao por sexo. Devido a escassez, atividades masturbatorias ou de assexualidade mostram-se frequentes. - a cama individual um dos poucos espaos de preservao do eu; Instrumentos - alm da camisa de fora e do choque, a medicao uma importante forma de vigilncia e controle, sendo fiscalizada sua ingesto; - a retirada de objetos pessoais uma importante estratgia de dominao e controle, anulando a identidade; - a indigncia e a condio de excluso promovem um comportamento mendicante, sendo comum pedidos de objetos para consumo (cigarros, dinheiro), especialmente a pessoas externas ao manicmio quando adentram este espao. Desse Modo, apropriam-se de pequenos objetos (sacos, tampas, travesseiros), aparentemente sem significao, como forma de apropriar-se de algo, produzindo um efeito organizador do eu; - o texto refere-se ao mate e a cuia como objetos de pertencimentos, pois o autor argentino. No Brasil, encontramos grande consumo de caf e cigarros; Comunicao - como extremamente vigiada, controlada, torna-se inexistente, por meio de cdigos e gestos aos internos mais lcidos, ou delirante, provocando gritos aparentemente a esmo, falar
sozinho, ou a mudez. Normalmente, a comunicao autorizada a comunicao dos sintomas,
durante as consultas, especialmente com os psiquiatras. - a ausncia de informao externa e novos estimulos, altera a percepo e a noo de tempo e espao e regride a cognio, provocando, em muitos casos, o DESAPRENDIZADO: funes e comportamentos passam a ser esquecidos, e o interno no mais capaz de executa-los, refletindo inclusive, na perda do controle psicomotor e esfincteriano. comum que parem no tempo, fixando-se no momento imediatamente anterior internao; - uma forma de expresso escrever nas paredes e no mobilirio do manicmio e mesmo a criao de palavras para compor esta nova rede de significaes. A musica tambm produz este papel. comum ver internos cantarolando sempre a mesma musica. - os prazos teraputicos no so claros e, comumente, o interno passa muito mais tempo no manicmio do que deveria, especialmente nos manicmios judicirios, dificultando seu retorno vida cotidiana, favorecendo a quebra de vnculos externos, fazendo com que vivencie uma constante reinternao ou no sendo possvel que saia mais do manicmio, tornando-se cronicamente enlouquecido.
03 Tema - Equipamentos de convés de embarcações pesqueiras-Noções de marinharia, guinchos, tangones, aladores (de redes, de linhas, de linhas de corrico e de palangres), gruas, equipamentos de fundeio e atracação.
Edital 11_2024 de Convocação para Comprovação de titulos (fase I) e Distribuição de Aulas e Contratação (fase II). Professor, Edital 30_2022 e 78_2023, dia 19_02_2024