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1 - Coração

O coração é um órgão formado basicamente por três tipos de tecidos. O mais externo é o
epicardio, seguido pelo miocárdio e, mais internamente, pelo endocárdio. Possui quatro cavidades em
seu interior, que são os átrios direito e esquerdo e os ventrículos direito e esquerdo. O átrio direito
recebe as veias cavas superior e inferior contendo o sangue venoso que retorna da circulação sistêmica.
Do átrio direito, o sangue passa para o ventrículo direito, de onde sai pelas artérias pulmonares direita e
esquerda, resultantes do tronco pulmonar, indo ao pulmão onde irá ocorrer a hematose ou troca de
gases.

Após a hematose, o sangue rico em oxigênio retorna ao átrio esquerdo do coração pelas veias
pulmonares direitas superior e inferior e esquerdas superior e inferior. A circulação em que o sangue vai
aos pulmões e retorna ao coração é conhecida como pequena circulação. Do átrio esquerdo, o sangue
arterial desce ao ventrículo esquerdo por onde é impulsionado ao organismo através da artéria aorta,
iniciando assim a grande circulação ou circulação sistêmica.
O coração possui um ápice e uma base. O ápice está dirigido inferiormente, para frente e para a
esquerda. A base está dirigida para cima e medialmente. Possui três faces: face esternocostal,
constituída pelo átrio direito e ventrículo direito; face diafragmática, constituída pelos ventrículos direito
e esquerdo e face pulmonar ou esquerda, formada pelo átrio esquerdo.
Em relação à sua posição anatômica, o coração encontra-se no mediastino médio. Anteriormente, é
limitado pelo esterno e pelas costelas, posteriormente pelo esôfago, raiz do pulmão esquerdo e região
posterior do tórax, lateralmente pelos pulmões direito e esquerdo, superiormente pelo mediastino
superior e inferiormente pelo diafragma.

O coração é revestido por uma membrana, o pericárdio, que se divide em pericárdio fibroso e
pericárdio seroso. O pericárdio fibroso é a parte mais externa. O pericárdio seroso, que se encontra
internamente, possui dois folhetos: parietal e visceral. O folheto parietal está aderido à face interna do
pericárdio fibroso, enquanto que o folheto visceral está intimamente aderido ao coração, confundindo-se
com a primeira camada tecidual deste, o epicárdio. Através do pericárdio, o coração está preso
inferiormente ao diafragma. O pericárdio possui dois recessos denominados seio transverso e seio
oblíquo. O seio transverso situa-se atrás da aorta e do tronco pulmonar. O seio oblíquo encontra-se na
parte posterior do átrio esquerdo, entre as veias pulmonares.

Com relação à parte interna, o coração possui um sistema de valvas e válvulas que impedem o
refluxo de sangue em determinadas situações. São quatro as valvas cardíacas: valva atrioventricular
direita ou tricúspide, formada por três válvulas semilunares ou cúspides sendo uma septal, uma anterior
e uma posterior, valva atrioventricular esquerda ou bicúspide, também conhecida como valva mitral,
formada por duas válvulas semilunares ou cúspides sendo uma anterior e uma posterior, valva
pulmonar, encontrando-se na região do óstio do tronco pulmonar e formada por três cúspides ou
válvulas semilunares: uma posterior, uma direita e uma esquerda e por último a valva aórtica,
encontrando-se na região do óstio da artéria aorta e formada também por três cúspides, uma direita,
uma esquerda e uma anterior.

Com relação à parte interna, o coração possui um sistema de valvas e válvulas que impedem o
refluxo de sangue em determinadas situações. São quatro as valvas cardíacas: valva atrioventricular
direita ou tricúspide, formada por três válvulas semilunares ou cúspides sendo uma septal, uma anterior
e uma posterior, valva atrioventricular esquerda ou bicúspide, também conhecida como valva mitral,
formada por duas válvulas semilunares ou cúspides sendo uma anterior e uma posterior, valva
pulmonar, encontrando-se na região do óstio do tronco pulmonar e formada por três cúspides ou
válvulas semilunares: uma posterior, uma direita e uma esquerda e por último a valva aórtica,
encontrando-se na região do óstio da artéria aorta e formada também por três cúspides, uma direita,
uma esquerda e uma anterior. A parede dos átrios do coração possui uma certa irregularidade de relevo
em sua porção interna. Isso se deve, em parte, à presença dos músculos pectíneos, encontrados
principalmente nas aurículas e na crista terminal. O átrio direito possui, em sua parede septal, uma
estrutura denominada fossa oval, resquício do forame oval encontrado no coração durante o período de
desenvolvimento intra-uterino. Também encontra-se nos átrios e ventrículos inúmeros forames de
pequeno calibre: os forames mínimos por onde passam as veias mínimas. Na porção ventricular do
coração, as cúspides das valvas atrioventriculares são presas aos músculos papilares pelas cordas
tendíneas, de modo a proteger mecanicamente a valva durante o refluxo do sangue, uma vez que a
pressão intraventricular é consideravelmente elevada durante a contração ou sístole do coração

II – Sistema Linfático

1 – Vasos Linfáticos
Ao passar pelos capilares, o sangue realiza trocas de substâncias com os tecidos. Das estruturas
encontradas no interstício, algumas voltam à circulação passando pelos capilares, mas algumas
moléculas de grande porte ou até mesmo células não podem voltar ao sangue pelos capilares. Estas
moléculas formam um líquido intersticial que necessita voltar à circulação sanguínea. Para isso existem
os vasos linfáticos. Os vasos linfáticos são transparentes e o líquido que o percorre, a linfa, também
possui uma certa transparência, o que dificulta a vizualização desses vasos, por exemplo, durante uma
cirurgia.

Os vasos linfáticos transportam a linfa para as veias. Merecem maior destaque o ducto torácico
e o ducto linfático direito. O ducto torácico origina-se na cisterna do quilo, no abdome, à frente da
primeira vértebra lombar e ascende acompanhando a coluna, entre os corpos das vértebras e a aorta,
indo terminar na veia braquiocefálica esquerda. Os principais afluentes do ducto torácico são o ducto
jugular esquerdo e o ducto subclávio esquerdo. O ducto linfático direito termina na veia braquiocefálica
direita e tem como afluentes o ducto jugular direito e o ducto subclávio direito. O sistema linfático é,
portanto, um sistema acessório à circulação sanguínea, além de estar relacionado com a produção de
células do sistema imune, através dos linfonodos.

2 – Baço

O baço possui tecido linfóide e é a partir dele que se origina a veia esplênica que, juntamente com a veia
mesentérica superior irá formar a veia porta do fígado, a qual entrará no espaço porta-hepático
compreendido entre os lobos quadrado e caudado. No hilo, a artéria esplênica localiza-se acima da veia
esplênica.

III – Sistema Digestório

1 – Boca

A boca divide-se em vestíbulo da boca e cavidade bucal propriamente dita. O vestíbulo é


limitado externamente pelos lábios e pelas bochechas e internamente pelos dentes e gengivas. A
cavidade bucal propriamente dita é limitada anteriormente e lateralmente pelos arcos alveolares
superior e inferior , pelos dentes e gengivas, superiormente pelo palato duro e palato mole e
inferiormente pela língua e assoalho da boca, constituído principalmente pelos músculos milo-hióideo e
gênio-hióideo.
O arco alveolar superior é formado pelas maxilas e o inferior pela mandíbula. O palato duro é formado
anteriormente pelos processos palatinos das maxilas e posteriormente pela lâmina horizontal do osso
palatino. O palato mole é formado pelos músculos palatoglosso, palatofaríngico, músculo da úvula,
levantador do véu palatino e tensor do véu palatino. É irrigado pela artéria palatina maior e inervado por
fibras do nervo acessório. O arco palatoglosso e o arco palatofaríngico encontram-se no palato mole na
região de transição entre a cavidade bucal e a orofaringe. A divisão entre essas duas regiões se dá no
istmo das fauces.

A língua é um órgão predominantemente formado por músculo estriado esquelético e prende-se


à mandíbula, ao osso hióideo, à faringe e ao processo estilóide. Possui um ápice anterior, uma raíz
posterior, bordas laterais e porção superior ou dorsal e inferior ou ventral. Seus dois terços anteriores,
que constituem a parte oral da língua, são separados do terço posterior ou faríngico da língua através do
sulco terminal.
A língua possui papilas filiformes, fungiformes e valadas. As papilas valadas, com corpúsculos gustativos,
encontram-se próximo ao sulco terminal. A irrigação se dá pela artéria lingual, ramo da carótida externa,
através das artérias dorsal da língua e profunda da língua. A drenagem é feita pela veia lingual, que tem
como afluentes a veia dorsal da língua e a veia profunda da língua ou ranina. O sangue segue para a
veia jugular interna. A inervação motora é feita pelo nervo hipoglosso. Os dois terços anteriores são
inervados sensitivamente pelo nervo lingual, ramo mandibular do trigêmeo e gustativamente por ramos
do facial. O terço posterior é inervado sensitivamente e gustativamente pelo nervo glossofaríngeo.

2 – Orofaringe, Laringofaringe e Esôfago

A orofaringe é a parte oral da faringe, separada da cavidade bucal pelo istmo das fauces. O
istmo das fauces é limitado superiormente pela úvula, lateralmente pelo arco palatofaríngico e
inferiormente pela porção posterior da língua.
Inferiormente à orofaringe encontra-se a laringofaringe, situada atrás da laringe.

A laringofaringe continua-se no esôfago, o qual possui as partes cervical, torácica e abdominal.


O esôfago, no tórax, passa posteriormente à traquéia e anteriormente aos corpos vertebrais e à
porção torácica da aorta descendente. Atravessa o diafragma no hiato esofágico para continuar-se no
estômago ao nível do óstio esôfago-gástrico e da cárdia.

3 – Peritôneo

O peritôneo é a estrutura que reveste a cavidade abdominal. Divide-se em peritôneo parietal,


que está aderido à parede do abdome, e peritôneo visceral, envolvendo os órgãos abdominais. Alguns
órgãos situam-se atrás da cavidade peritoneal, tendo anteriormente a eles o peritôneo parietal. São os
órgãos retroperitoneais. Quando o peritôneo liga um órgão à parede do abdome, esse ligamento é
denominado meso. Quando liga um órgão a outro ou se reflete livremente sobre outros órgãos, é
denominado omento ou epíplon.

4 – Estômago

Continua-se após o esôfago ao nível da abertura esôfago-gástrica ou esôfago-cárdica. Possui


uma face anterior e uma posterior, uma abertura superior onde se localiza a válvula cárdia e uma inferior
onde se localiza o esfincter piloro, uma margem convexa esquerda ou curvatura maior e uma margem
côncava direita ou curvatura menor. O estômago divide-se em região cárdica, fúndica, corpo e piloro.
As artérias que irrigam o estômago têm origem, direta ou indiretamente, do tronco celíaco. As artérias
gástrica direita e gástrica esquerda irrigam a curvatura menor. As artérias frênica inferior esquerda,
gástricas curtas e gastro-epiplóicas irrigam a curvatura maior. A artéria gástrica esquerda, ramo direto
do tronco celíaco, se anastomosa com a artéria gástrica direita, ramo da artéria hepática comum. A
artéria hepática comum, por sua vez, é ramo direto do tronco celíaco. Algumas das artérias gástricas
curtas são ramos da artéria esplênica ou lienal. O fundo do estômago é irrigado pelas artérias fúndicas,
ramos da artéria lienal.
O nervo vago esquerdo é anterior e acompanha a curvatura menor do estômago. O nervo vago direito é
posterior e acompanha a curvatura maior do estômago. O nervo de Latarget, ramo do nervo vago
esquerdo, inerva o peritôneo. A expansibilidade do estômago é facilitada pela retrocavidade dos epíplons
ou bolsa omental maior.

5 – Intestino Delgado

Inicia-se no piloro e vai até a junção ileocólica. Divide-se em três partes: duodeno, jejuno e íleo.
O duodeno é fixo à parede abdominal, enquanto o jejuno e o íleo estão ligados a ela através do
mesentério. O duodeno possui uma concavidade para a esquerda na qual se insere a cabeça do
pâncreas. O duodeno divide-se em porções superior, descendente, horizontal e ascendente e possui
estreita relação com a vesícula biliar. O duodeno cruza ventralmente a veia cava inferior.
O omento maior ou epíplon é uma prega do peritôneo que se liga ao estômago e projeta-se
superiormente ao intestino. O jejuno e o íleo são comumente estudados em conjunto por apresentarem
características em comum e estão ligados ao duodeno na flexura duodeno-jejunal. O forame epiplóico ou
forame de Winslow constitui uma passagem para a retrocavidade dos epíplons.
O duodeno é irrigado pelas artérias gástrica direita e pelas artérias pancreaticoduodenais superior e
inferior. O jejuno e o íleo são irrigados pela artéria mesentérica superior.

6 – Intestino Grosso

Inicia-se na junção ileocólica. Divide-se em ceco, apêndice vermiforme, cólon ascendente, cólon
transverso, cólon descendente, sigmóide, reto e canal anal. O ceco é uma dilatação que tem como
principal função a absorção de líquido. O apêndice vermiforme caracteriza-se por apresentar tecido
linfático. O cólon ascendente termina na flexura cólica direita onde continua o cólon transverso. O cólon
transverso termina na flexura cólica esquerda onde continua o cólon descendente. O cólon descendente
é continuado pelo cólon sigmóide, pelo reto e pelo canal anal. A fáscia de coalescência é formada por
peritôneo parietal e visceral e serve para fixar os cólons ascendente e descendente à parede posterior
do abdome. O intestino grosso é irrigado pelas artérias mesentérica superior e inferior.

7 – Fígado

Possui uma face superior ou diafragmática, lisa e convexa, e uma face inferior ou visceral,
tendendo a ser plana. A face superior do fígado liga-se ao diafragma através do ligamento falciforme.
Possui os lobos direito, esquerdo, quadrado e caudado. Secreta a bile, que é armazenada na vesícula
biliar. A vesícula biliar encontra-se na face inferior do fígado, entre o lobo direito e o lobo quadrado. A
veia cava inferior passa por entre os lobos direito e caudado. O hilo hepático está localizado entre os
lobos quadrado e caudado. No hilo hepático encontram-se as estruturas que constituem o pedículo
hepático: as artérias hepáticas direita e esquerda, a veia porta e o ducto hepático comum. O ducto
hepático comum é formado pela união do ducto hepático direito com o ducto hepático esquerdo. O ducto
hepático comum se une ao ducto cístico, proveniente da vesícula biliar, para formar o ducto colédoco.
Este desemboca na papila maior do duodeno juntamente com o ducto pancreático. A vesícula biliar está
ligada ao intestino delgado pelo omento menor. A veia cava inferior não se comunica diretamente com o
fígado, mas deixa um sulco ou impressão no local de sua passagem. Embora haja variações, a artéria
hepática própria localiza-se à esquerda do ducto hepático comum. A veia porta localiza-se atrás e à
esquerda da artéria hepática própria. O peritôneo do diafragma se reflete para formar o ligamento
coronário, constituído pelas lâminas superior e inferior. Os ligamentos triangulares direito e esquerdo
unem o fígado ao diafragma e são formados pela união dos dois folhetos do ligamento coronário. Em sua
maior parte, o fígado está coberto pela caixa óssea torácica.

8 – Pâncreas

O pâncreas é dividido em cabeça, corpo e cauda. A cabeça e o corpo são separados pelo colo. A
cabeça do pâncreas está inserida na concavidade formada pelo duodeno. O pâncreas possui um ducto
pancreático principal, que desemboca juntamente com o ducto colédoco na papila maior do duodeno
passando pela ampola de Váter, na qual se encontra o esfíncter de Oddi, podendo também apresentar o
ducto pancreático acessório, o qual desemboca na papila menor do duodeno. A irrigação sanguínea do
pâncreas é feita pelas artérias pancreaticoduodenais.

IV – Sistema Respiratório

1 – Nariz, Laringe e Traquéia

O sistema respiratório possui uma parte condutora e uma parte respiratória. A parte condutora
é formada por órgãos tubulares que levam o ar rico em oxigênio à porção respiratória e o ar rico em gás
carbônico da porção respiratória ao exterior.
O nariz possui uma raiz, superior, uma base inferior e um ápice anterior à base. Na base do nariz
encontram-se as narinas direita e esquerda, separadas pelo septo nasal. A cavidade nasal comunica-se
com o meio externo através das narinas e com a nasofaringe através das coanas. O septo nasal é
formado pela cartilagem do septo nasal, pela lâmina perpendicular do osso etmóide e pelo osso vômer. A
parte superior do osso etmóide é formada pela lâmina crivosa e, anteriormente a esta, por uma elevação
no plano mediano denominada crista galli. A lâmina crivosa do osso etmóide possui orifícios por onde
passam as fibras do nervo olfatório.

A cavidade nasal é revestida por mucosa, aquecendo e umidificando o ar de maneira a


condicioná-lo para um melhor aproveitamento durante as trocas gasosas no pulmão. A nasofaringe
comunica-se com a cavidade timpânica através do óstio faríngeo da tuba auditiva, localizado abaixo de
uma elevação denominada tórus tubal. Essa comunicação estabelece igualdade de pressão entre os
meios interno e externo, evitando o rompimento abrupto da membrana timpânica.
A faringe é dividida em parte nasal ou nasofaringe, oral ou orofaringe e laríngica ou laringofaringe, sendo
esta também denominada hipofaringe. A laringe é um órgão tubular, situado no plano mediano e
anteriormente à hipofaringe, continuando-se inferiormente na traquéia. Além de conduzir o ar, a laringe
está relacionada com a fonação ou produção de som.

A laringe é formada, anteriormente, em sentido crânio-caudal, pelo osso hióide, pela cartilagem
tireóide e pela cartilagem cricóide. Posteriormente à cartilagem tireóide encontra-se a cartilagem
epiglótica e, abaixo desta, a cartilagem aritenóide, que está situada superiormente à cartilagem cricóide.
A laringe possui um orifício de entrada, o ádito da laringe, e duas pregas, sendo uma superior, a prega
vestibular, e outra inferior, a prega vocal. O espaço entre o ádito da laringe e a prega vestibular constitui
o vestíbulo da laringe. Entre as pregas vestibular e vocal encontra-se, de cada lado, a glote, e abaixo da
prega vocal localiza-se a cavidade infra-glótica, que se continua na traquéia.

A traquéia é uma estrutura cilíndrica formada por anéis cartilaginosos incompletos em sua parte
posterior, onde a traquéia se limita com o esôfago. O último anel cartilaginoso da traquéia possui a
forma de um “V” invertido e é denominado carina. A traquéia estende-se de C6 a T6 ou T7, enquanto o
esôfago estende-se de C6 a T11. A traquéia divide-se para formar os brônquios principais ou de primeira
ordem direito e esquerdo que se continuam nos pulmões. Os brônquios principais dividem-se para dar
origem aos brônquios lobares ou de segunda ordem. Os brônquios lobares formam os brônquios
segmentares ou de terceira ordem, os quais originam os segmentos broncopulmonares.

2 – Pleura e Pulmão

As pleuras são membranas que revestem a parede torácica e os pulmões. A parede torácica é
revestida pela pleura parietal e os pulmões são revestidos pela pleura visceral. Entre as duas pleuras
encontra-se uma pequena quantidade de líquido com pressão inferior à pressão atmosférica normal. A
pleura visceral apresenta inervação simpática e parassimpática através dos nervos vagos. A pleura
parietal é inervada pelos nervos intercostais. A cúpula da pleura localiza-se acima da cavidade torácica
juntamente com o ápice do pulmão.

O pulmão realiza trocas gasosas com o sangue. O sangue venoso a ser oxigenado é conduzido
pelas artérias pulmonares do coração ao pulmão e o sangue arterial ou oxigenado é levado do pulmão ao
coração através das veias pulmonares. Os tecidos dos pulmões são nutridos pelas artérias bronquiais,
ramos da aorta torácica. Uma pequena parte do sangue venoso é conduzida pelas veias bronquiais,
sendo o restante conduzido pelas veias pulmonares. As veias bronquiais desembocam na veia ázigos,
hemiázigos e intercostais posteriores. O sistema ázigos e as veias intercostais posteriores levam o
sangue à veia cava superior.

Cada pulmão possui um ápice, faces costal, mediastinal e diafragmáticas, margens anterior,
posterior e inferior. O pulmão direito possui os lobos superior, médio e inferior. Entre os lobos superior e
médio encontra-se a fissura transversa e entre os lobos médio e inferior encontra-se a fissura oblíqua. O
pulmão esquerdo é mais leve que o direito e possui os lobos superior e inferior, entre os quais encontra-
se a fissura oblíqua. O pulmão esquerdo possui os lobos superior e inferior entre os quais localiza-se a
língula, estrutura anatômica correspondente ao lobo médio do pulmão direito.
O hilo do pulmão direito apresenta, em sentido crânio-caudal, o brônquio principal direito, a artéria
pulmonar e a veia pulmonar. O hilo do pulmão esquerdo apresenta, em sentido crânio-caudal, a artéria
pulmonar, o brônquio principal esquerdo e a veia pulmonar.

V – Sistema Urinário e Reprodutor

1 – Rim

O rim é um órgão par, retroperitoneal e está relacionado com funções como a eliminação de
substâncias ou excretas através da urina, o controle da concentração de diversos íons nos líquidos
corporais, o equilíbrio ácido-básico e o controle da pressão arterial sistêmica. Possui um hilo,
medialmente, por onde passam a artéria e a veia renal, a pelve renal e fibras nervosas. A artéria renal
origina-se diretamente da aorta, abaixo da artéria mesentérica superior. No pedículo renal, as veias
renais localizam-se anteriormente, o uretér está posterior e volta-se inferiormente e as artérias renais
estão localizadas de forma difusa, porém geralmente entre as veias e o uretér. Seccionado por um plano
coronal, o rim apresenta uma região externa, o córtex, e uma região interna, a medula renal. A medula
possui as pirâmides e, entre uma pirâmide e outra, as colunas renais. A base de cada pirâmide está
voltada para o córtex e o ápice segue em direção aos cálices menores, aos cálices maiores e à pelve
renal, respectivamente. A pelve continua-se no uretér, que segue aderido à parede posterior do abdome
até atingir a bexiga, onde a urina é armazenada.

2 – Órgãos Genitais Masculinos

Os testículos encontram-se no escroto e são os órgãos produtores de espermatozóides. Os


espermatozóides são produzidos nos túbulos seminíferos e armazenados no epidídimo. Da cauda do
epidídimo, os espermatozóides seguem pelo ducto deferente que atravessa o canal inguinal numa
estrutura denominada funículo espermático. O ducto deferente une-se então ao ducto da vesícula
seminal para formar o ducto ejaculatório. O ducto ejaculatório une-se à uretra que passa pela próstata e
segue em direção ao meio externo. Os órgãos genitais masculinos externos são o pênis e o escroto,
encontrados no períneo. O escroto contém os dois testículos em seu interior e possui um músculo
denominado cremáster, o qual se contrai em condições de baixa temperatura. O pênis possui dois ramos
e um bulbo no local de sua inserção no períneo. Os dois ramos continuam-se nos corpos cavernosos que
formam o corpo do pênis. O bulbo forma o corpo esponjoso que percorre o pênis internamente e se dilata
em sua extremidade para formar a glande. A inervação do pênis é feita por ramos do nervo pudendo.

3 – Órgãos Genitais Femininos


Os ovários, a tuba uterina, o útero e o canal vaginal constituem os órgãos genitais femininos
internos. Os ovários produzem os gametas femininos. A tuba uterina divide-se em infundíbulo, ampola,
istmo e parte uterina. O infundíbulo apresenta estruturas denominadas fímbrias que aderem ao ovário
facilitando a passagem do óvulo em direção ao útero. A fecundação geralmente se dá ao nível da ampola
da tuba uterina e a implantação do blastocisto ocorre no endométrio do útero. Quando a implantação
ocorre na tuba, o fenômeno denomina-se gravidez ectópica. O útero é um órgão em forma de pêra que
se encontra na cavidade pélvica. Divide-se em fundo, acima e anteriormente à linha imaginária que une
as duas tubas, corpo e cérvix, próximo ao colo ou região onde se une ao fundo da vagina. A vagina
interna constitui-se num canal por onde passa o feto no momento do parto. Entre o útero e a bexiga
localiza-se o fundo de saco anterior do peritôneo. Entre o útero e o reto encontra-se o fundo de saco de
Douglas. O fundo de saco de Douglas é o ponto mais baixo da cavidade pélvica e possui importância
clínica devido sua associação com infecções. O útero apresenta-se em posição ântero-verso-fletido ou
AVF na maioria das mulheres e possui os ligamentos redondo, largo, uterossacral e ligamento suspensor
do colo uterino ou ligamento de Mackenrodt.

Ligamento Redondo: sai da borda superior do útero, passa pelo canal inguinal e prende-se aos grandes
lábios, mantendo o útero em AVF.
Ligamento Largo: sai das partes laterais do útero e vai até as paredes pélvicas.
Ligamento Uterossacral: liga a parte posterior do colo ao sacro.
Ligamento Suspensor do Colo ( Mackenrodt ): sai das paredes pélvicas e vai ao colo em ambos os lados.

Externamente, a vagina encontra-se no períneo e apresenta o monte do pube, os lábios maiores e


menores, o clítoris e o vestíbulo. O monte do pube encontra-se acima da sínfise púbica e apresenta
pelos. Os lábios maiores encontram-se externamente aos lábios menores e delimitam o vestíbulo da
vagina, abertura em forma de fenda que une o meio externo ao interno. O clítoris é formado por tecido
erétil e está relacionado com a sensibilidade.

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