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Sejam nas pessoas, sejam nos animais e plantas, seja em que for. E
até na forma de estar e ser das pessoas, nos tipos de trabalho e emprego,
e ultimamente bem mais visível, esses quatro elementos estão em jogo e
em constantes fluxos e refluxos. Sendo discutidos mundialmente por sua
força, seu contraste e, seu comportamento.
Li esses dias certa frase: Do que adianta tanta ajuda aos pobres,
tanta caridade, tanto apego material, se tudo parece estar sendo
destruído, e se ninguém está sendo poupado, e além disso, parece que
ninguém tem mais respeito por ninguém. Fiquei por um minuto contrária a
essa idéia, mas aos poucos percebi que realmente, de nada adianta tanta
aculumação de riqueza, de nada adianta tanto amor ao próximo, se
deixamos de cuidar do maior bem que nos foi dado, e que sem ele,
nenhum de nós poderá sobreviver... nenhum de nós.
Que mais precisa para cada ser tomar consciência de seus próprios
atos, que mais a Mãe Natureza precisa fazer para mostrar que está doente
e necessita de ajuda, o que mais... uma data?
Enchentes, invernos rigorosos, tsunamis, vendavais, terremotos,
tornados... o Planeta Terra se parece com uma bomba-relógio, prestes a
explodir.
Em outra esfera, Fritjof Capra observa que “torna-se cada vez mais
evidente que nossos sistemas industriais complexos, tanto sob aspecto da
organização quanto sob o da tecnologia, constituem a força principal de
destruição do ambiente planetário e, ao longo prazo, a principal ameaça à
sobrevivência da humanidade”. O autor observa que “para construir uma
sociedade sustentável para nossos filhos e as gerações futuras, temos de
repensar desde a base uma boa parte das nossas tecnologias e
instituições sociais, de modo a conseguir transpor o enorme abismo que
se abriu entre os projetos humanos e os sistemas ecologicamente
sustentáveis da natureza”. Seria essa base, nossa própria consciência?
ELIANE DE SOUZA
Pesquisadora e acadêmica do curso de Comércio Exterior - Univali
Referências:
DALAI LAMA. Uma ética para o novo milênio. 7.ed. Tradução de Maria
Luíza Newlands. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.