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Terra, Água, Ar, Fogo – Os Quatro Elementos

Refletindo um dia desses sobre um assunto interessante, que


desperta interesses místicos e em que muitos se apegam com o propósito
de obter bons fluídos, percebi que tudo na natureza se compõe dos quatro
elementos: terra, ar, fogo e água.

Sejam nas pessoas, sejam nos animais e plantas, seja em que for. E
até na forma de estar e ser das pessoas, nos tipos de trabalho e emprego,
e ultimamente bem mais visível, esses quatro elementos estão em jogo e
em constantes fluxos e refluxos. Sendo discutidos mundialmente por sua
força, seu contraste e, seu comportamento.

O único ser capaz de raciocinar, se confronta com a idéia que está


destruindo aos poucos sua própria casa. Se preocupa com seu emprego,
salário, familiares, carro, enfim... mais com seu aqui e agora, com seus
bens materias. E obviamente, esquece-se que não poderá viver e usufruir
de seus luxos, pessoas amadas ou contas, sem seu bem maior, sua casa...
o Planeta Terra.

A Mãe Natureza está nos dando evidentes sinais de cansaço e


exaustão, está não ameaçando a vida de ninguém, e sim somente
mostrando que está doente, que precisa de ajuda e não pode mais
continuar assim, sempre se autocurando sozinha. O meio-ambiente reflete
o que o ser mais pensante do planeta pode fazer, destruir aos poucos seu
maior bem.

Li esses dias certa frase: Do que adianta tanta ajuda aos pobres,
tanta caridade, tanto apego material, se tudo parece estar sendo
destruído, e se ninguém está sendo poupado, e além disso, parece que
ninguém tem mais respeito por ninguém. Fiquei por um minuto contrária a
essa idéia, mas aos poucos percebi que realmente, de nada adianta tanta
aculumação de riqueza, de nada adianta tanto amor ao próximo, se
deixamos de cuidar do maior bem que nos foi dado, e que sem ele,
nenhum de nós poderá sobreviver... nenhum de nós.

Ouvi e vi anos atrás muitas pessoas falarem no fim do mundo, na


virada do século, do milênio, alguns se matarem por acharem que o
apocalípse iria chegar, mais que nada, não passou de susto. Me pergunto
agora, se todas as previsões não estavam erradas... ou certas? Se
Califórnia seria mesmo a primeira cidade a desaparecer se o nível o mar
subisse, faz sentido? Não sei, o que vejo hoje, é que cidades desaparecem
debaixo de água, que o ar tão sereno destrói com uma força jamais vista,
que o fogo aparece aparentemente sem causa, e que a terra tão
consistente sucumbe dentro de si mesma. Não seria esse o final dos
tempos?

Que mais precisa para cada ser tomar consciência de seus próprios
atos, que mais a Mãe Natureza precisa fazer para mostrar que está doente
e necessita de ajuda, o que mais... uma data?
Enchentes, invernos rigorosos, tsunamis, vendavais, terremotos,
tornados... o Planeta Terra se parece com uma bomba-relógio, prestes a
explodir.

Já dizia Dalai Lama “não é o meio ambiente que precisa de jeito,


como muitos querem achar, é o nosso comportamento com relação a ele
é que precisa mudar. Em outras palavras, até agora, a Mãe Natureza
conseguiu tolerar nosso desmazelo doméstico, mas chegou a um ponto
em que não pode mais aceitar nosso comportamento em silêncio. Os
problemas causados pela degradação ambiental podem ser vistos como a
reação da natureza à nossa irresponsabilidade. Está avisando que até a
sua tolerância tem limites”. Isso o que está acontecendo, já é uma reação
em cadeia, e ainda, para Dalai Lama “a única certeza é que nós humanos
somos a única espécie conhecida com poder para destruir a terra”. Por
que será que não me surpreendo com isso.

Em outra esfera, Fritjof Capra observa que “torna-se cada vez mais
evidente que nossos sistemas industriais complexos, tanto sob aspecto da
organização quanto sob o da tecnologia, constituem a força principal de
destruição do ambiente planetário e, ao longo prazo, a principal ameaça à
sobrevivência da humanidade”. O autor observa que “para construir uma
sociedade sustentável para nossos filhos e as gerações futuras, temos de
repensar desde a base uma boa parte das nossas tecnologias e
instituições sociais, de modo a conseguir transpor o enorme abismo que
se abriu entre os projetos humanos e os sistemas ecologicamente
sustentáveis da natureza”. Seria essa base, nossa própria consciência?

O ser humano, capaz de gerar enormes acumulações de riqueza, o


ser empreendedor, que desafia a ciência e o poder divino, que entra em
jogos de guerra e de poder, para ser manter dono de si e soberano,
também corre o risco de entrar em extinção, como o autor Capra
evidencia, “por trás de todas as avaliações, está o princípio básico do
capitalismo selvagem: que o ganhar dinheiro vale mais do que a
democracia, os direitos humanos, a proteção ambiental ou qualquer outro
valor. Virar o jogo implica, antes de mais nada, mudar esse princípio
básico”. Está bem, é nossa conciência que está em jogo.

Não quero aqui julgar, meu único próposito é levar um pouco de


consciência a quem se dispuser a ler este texto. Peço um pouco mais de
ética, responsabilidade e respeito a todos nós, consciência para que
possamos ter um futuro ao menos digno, e também, educação...
eduquem; eduquem seus filhos, amigos, familiares, pois, não há palavra
mais bela, esta é a maior jóia que nós seres humanos podemos receber,
ter e repassar, não precisamos ser sábios, apenas conhecedores de
nossos atos, e a educação quando levado com seriedade gera melhor
desenvolvimento, maior crescimento e conseqüentemente maior a
liberdade para um ser, como afirma Amartya Sen, vencedor do prêmio
Nobel da Economia em 1998. Precisamos muito de educação neste
momento, educação uns com os outros e principalmente com nosso
Planeta, que é o meu lar... mas também, é o seu lar.
Uma terra mais fértil, um fogo mais brando, águas mais tranquilas, e
um ar mais suave... as gerações futuras nos agradecerão, e a Mãe
Natureza também.

Como no filme, faltou aqui falar sobre um quinto elemento... o amor,


mas esta já é uma outra história, mesmo assim, com certeza, será preciso
muito amor para mudar essa situação, no entanto, sem amor, nada faz
sentido, então, ou luta-se com amor tornando seu espaço um lugar melhor
para se viver, tornando assim também um lugar melhor para seu próximo,
que vai fazer com que seja melhor também para outrem – pois a vida é
um globo, e tudo que vai volta, ou se preferir, tudo o que plante-se aqui
colhe-se aqui, ou ainda na linguagem científica, é sempre uma reação em
cadeia, pois vivemos em um sistema repleto de teias – ou deixa-se assim,
sucumbido, mas não reze neste caso... por que, isso é uma tarefa para os
que tem amor e esperança em um futuro melhor.

ELIANE DE SOUZA
Pesquisadora e acadêmica do curso de Comércio Exterior - Univali

Referências:

CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla.


4.ed. São Paulo: Cultrix, 2005.

DALAI LAMA. Uma ética para o novo milênio. 7.ed. Tradução de Maria
Luíza Newlands. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Tradução de Laura


Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

O grito da natureza de Giuseppe Martinelli - Guarapuava,


18/12/2006

O grito da Natureza ecoa pelo ar,


pede socorro para quem puder ouvir,
está pedindo que parem de destruir
e preservem os mananciais, por favor,

Com a ambição do homem moderno,


o que será das futuras gerações?
Não existe mais respeito pela vida,
tampouco consciência do seu resultado...

Ele esquece que assim está condenando


não só a si como os seus descendentes...
Para salvar a humanidade do extermínio,
urge a necessidade de algum projeto...

Os gritos ecoam pelos rios abaixo,


ecoam nas matas, ecoam nos mares;
são gritos tristes e de lamentações,
avisando: os homens estão ficando loucos...

Loucura maior é dos governos poderosos,


que exploram a Terra e agora os céus;
mandam foguetes em nome da tecnologia,
enquanto na Terra, há gente morrendo de fome...

Constroem arsenais para fabricarem armas,


explodem bombas atômicas em alto-mar;
não se dão conta que o clima está mudando.
Cuidado: a Natureza não se vinga, se protege!</center>

Amor, Meio Ambiente, Mãe Natureza, Planeta Terra, Quatro


Elementos

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