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O sistema penal e a sua concretização através do modelo garantista do processo penal são os temas principais dos textos estudados. Proteger a liberdade do indivíduo contra o abuso e opressão do Estado é a preocupação central apresentada na avaliação dos autores sobre a obra Direito e Razão. Teoria do Garantismo Penal, de Luigi Ferrajoli.
O sistema penal e a sua concretização através do modelo garantista do processo penal são os temas principais dos textos estudados. Proteger a liberdade do indivíduo contra o abuso e opressão do Estado é a preocupação central apresentada na avaliação dos autores sobre a obra Direito e Razão. Teoria do Garantismo Penal, de Luigi Ferrajoli.
O sistema penal e a sua concretização através do modelo garantista do processo penal são os temas principais dos textos estudados. Proteger a liberdade do indivíduo contra o abuso e opressão do Estado é a preocupação central apresentada na avaliação dos autores sobre a obra Direito e Razão. Teoria do Garantismo Penal, de Luigi Ferrajoli.
O sistema penal e a sua concretizao atravs do modelo garantista do
processo penal so os temas principais dos textos estudados. Proteger a liberdade do
indivduo contra o abuso e opresso do Estado a preocupao central apresentada na avaliao dos autores sobre a obra Direito e Razo. Teoria do Garantismo Penal, de Luigi Ferrajoli. No texto O modelo Garantista de Luigi Ferrajoli, o autor apresenta os dez axiomas garantistas que, segundo ele, representam as regras do jogo fundamentais do Direito Penal no Estado de Direito e desencadeiam, atravs de simples silogismos, cinqenta e cinco teses que representam o modelo garantista e impem limites ao Direito de Punir do Estado. Destaca-se ainda no texto a importncia da compreenso harmnica dessas teses, que devem ser aplicadas conjuntamente para que se possa concretizar um sistema concreto garantidor da liberdade. O autor finaliza o texto estimulando a utilizao desse modelo ideal na busca das transformaes no s na esfera do Direito, como tambm em todo aparato estatal. A verdade processual em Ferrajoli apresenta, assim como no primeiro texto, uma avaliao do modelo garantista proposta por Ferrajoli destacando o campo processual. Em um primeiro momento, o autor enfatiza a contraposio do modelo garantista os modelos autoritrios (direito penal em que prevalece a punio do deliquente). Segundo o autor do texto, a verdade processual proposta pelo modelo substancialista do direito penal a substancial, carente de limites e baseada em uma preocupao de cunho moral ou social. Ao contrrio do postulado pela viso garantista em que se busca uma verdade processual que se sujeita a regras precisas. O autor conclui o texto ostentando que claro que essas limitaes garantistas tornam mais onerosa a tarefa do Estado em oferecer um direito que responda com eficincia os anseios punitivos da sociedade. No entanto, deixa claro que, como anota Ferrajoli, o direito penal no se legitima pela vontade da maioria e que bem mais interessante tentar de reduzir ao mximo a possibilidade de erro e do arbtrio. No texto O Processo Penal como instrumento, por excelncia, da Poltica Criminal, o autor faz uma avaliao do retrocesso que a utilizao do processo penal como elemento essencial no controle do crime. Assevera que na mesma forma que o Direito Penal excludente, o Processo e seu contedo aflitivo s agravam a excluso e que apesar das transformaes sociais ocorridas em mais de 60 anos, o diploma brasileiro continua o mesmo de 1941, influenciado pelo regime totalitrio e contaminado pelo fascismo que predominava na poca. Convalescido pela viso do sistema voltado para punio, o Cdigo Processual Penal no garante satisfatoriamente a proteo dos direitos fundamentais ostentados na Constituio Federal de 1988. Por fim, o autor afirma que o que se busca no campo do sistema criminal que sejam asseguradas as garantias consignadas no acordo constitucional. A contribuio do modelo garantista proposto por Ferrajoli e estudado e ampliado pelos penalistas modernos imprescindvel para a proteo dos direitos fundamentais, consagrados na nossa sociedade. O anseio social de exigir a eficincia do sistema punitivo est idealizado pela vontade de combater o crime e mostra uma massa alheia seletividade do sistema. Diante disso, os limites ao poder punitivo estatal, estabelecidos nesse modelo, em minha opinio, legitimam o processo dentro do sistema. Cabe agora, uma maior aplicao dessas garantias, atravs de uma reforma no nosso Cdigo e tambm na aplicao dele pelos nossos juristas.