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A gravidez

e o VIH
PLANO DA SESSÃO
Tema: A gravidez e o VIH

Grupo destinatário: Discentes do 4º curso de Licenciatura em


Enfermagem e a docente Celeste Duque

Objectivo Geral: Aprofundar conhecimentos sobre o VIH e a


grávida infectada por este vírus.

Objectivos Específicos:

!Ter um maior conhecimento sobre o VIH/SIDA;


!Evidenciar o impacto do estigma e da discriminação nos indivíduos
com esta doença;
!Enunciar os aspectos psicológicos no doente/grávida infectada
pelo VIH.
Data: 22/04/2004

Hora: 14h

Prelectores:
João Lopes
Paulo Martins
Pedro Preto
METODOLOGIA
Metodologia
Etapas Conteúdo
Técnica MAE Duração

Apresentação do grupo
Expositiva/ Data show/
Introdução Plano da sessão 4 min
oral computador
Metodologia

•VIH e SIDA
•Estigma e descriminação
Expositiva/ Data show/
Desenvolvimento •Aspectos psicológicos do 20 min
oral computador
doente/grávida com VIH

Síntese do trabalho Expositiva/ Data show/


Conclusão 4min
Bibliografia oral computador
VIH e SIDA
O Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) é um
lentivírus da família dos retrovírus.

Existem dois tipos de vírus da imunodeficiência


humana:

¬ O VIH-1 (mais predominante);

¬ O VIH-2 (transmite-se com menos facilidade e o período


entre a infecção e a doença é mais prolongado).

A SIDA não se trata, portanto, de uma doença mas de


uma síndrome, ou seja, de um conjunto de sinais e sintomas que
não dizem respeito apenas a uma doença. É uma síndrome de
Imunodeficiência porque o vírus deixa o sistema imunitário
deficiente; e é Adquirida, uma vez que resulta da acção de um
agente externo do corpo.
A infecção com o VIH caracteriza-se por três fases diferentes:
• período de infecção aguda
• período assintomático
• A terceira fase, em que o seropositivo passa a ter SIDA.

Modos de transmissão

A transmissão pode fazer-se de três modos:

!Relações sexuais;

!Intercâmbio de sangue;
-Durante a gravidez
!Intercâmbio perinatal de fluídos -Durante o parto
entre a mãe e a criança.
-Durante a amamentação
PREVENÇÃO

Quando uma mulher pensa em engravidar é necessário que se


submeta ao teste do VIH com alguns meses de antecipação,
porque existe um período de “janela” de 3 meses em que uma
pessoa, pode já estar infectada, mas ainda não desenvolveu os
anticorpos anti-VIH.

O risco de transmissão diminui se o bebé nascer por cesariana


planeada e não através de um parto vaginal.

Se a mãe amamentar o filho o risco de infecção aumenta


sensivelmente, assim as mulheres são aconselhadas a não
amamentar e a utilizar leite artificial.
DIAGNÓSTICO

Os métodos mais comuns para diagnóstico de infecção por VIH são


os testes sorológicos.

O diagnóstico faz-se a partir de análises sanguíneas para detectar


a presença de anticorpos ao VIH. Estes anticorpos são detectados,
normalmente, apenas três a dez semanas após a fase aguda, não
podendo haver uma certeza sobre os resultados nos primeiros três
meses após o contágio.

O período em que a pessoa está infectada, mas não lhe são


detectados anticorpos, chama-se «período de janela».

No caso dos recém-nascidos, filhos de mãe seropositiva, os testes


aos anticorpos só têm completa validade ao fim de 18 meses, já que
os anticorpos existentes no seu organismo podem ter sido herdados
da mãe. Ao fim desse período, se a criança não apresentar
anticorpos é porque o VIH não se encontra presente e o bebé
torna-se seronegativo.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Os indivíduos com infecção por VIH desenvolvem um grande


número de doenças resultantes da imunossupressão induzida pelo
vírus.

Após a doença aguda por VIH, predominam as doenças orais,


cutâneas e pulmonares nos pacientes na fase inicial e na fase
média da doença.

Subsequentemente, nos últimos estadios da infecção os


indivíduos frequentemente apresentam infecções oportunistas
e/ou tumores malignos que atacam mais frequentemente o sistema
respiratório, gastrointestinal e o SNC.
INFECÇÃO AGUDA POR VIH

A fase aguda da infecção com VIH ocorre uma a quatro semanas


após o momento do contágio. Algumas pessoas apresentam
sintomas semelhantes aos de uma gripe como cefaleias, suores,
mialgias, artralgias, dores de estômago, fadiga, disfagia e um
leve prurido.

A fase aguda da infecção com VIH dura entre uma a três semanas.

LESÕES CUTÂNEAS

Nos indivíduos infectados ocorre um grande número de doenças:


bacterianas, virais e fúngicas.

• O sarcoma de Kaposi
• A dermatite seborreica
• A infecção por herpes zooster
LESÕES ORAIS
- Candidíase oral (candida albicans)

No estadio final da infecção por VIH são frequentes lesões


vesiculares nos lábios ou na faringe, lesões ulcerativas da língua,
gengivas, faringe e palato que não regridem espontaneamente.

LESÕES PULMONARES

- streptococcus pneumoniae
- A pneumonia por Pneumococcus carinii
TRATAMENTO

Não foi ainda encontrada uma cura, ou seja, um modo eficaz de


eliminar totalmente o VIH do organismo.
A primeira droga especificamente aprovada para tratamento da SIDA
foi a Zidovudina (AZT - azidotimidina) – bloqueia a síntese de DNA
viral

Existem três tipos de medicamentos utilizados no tratamento da


infecção com VIH, que actuam de formas diferentes e em diferentes
fases do ciclo de reprodução do vírus. Os medicamentos são,
geralmente, utilizados em conjunto para a obtenção de resultados
mais eficazes e prolongados.
ESTIGMA E DISCRIMINAÇÃO

A preocupação com o estigma e a discriminação nos doentes com


VIH/SIDA não é nova, tem raízes longínquas. Tem sido descrito
como a qualidade que “desacredita significativamente” um indivíduo
aos olhos dos outros.

Provoca, também, importantes consequências na forma como o


indivíduo se vê a si próprio. O estigma do VIH e da SIDA está
relacionado com os profundos tabus existentes na sociedade.

Para a maioria das pessoas a SIDA está fortemente associada ao


uso de drogas, sexo, doença prolongada e morte, assuntos sobre os
quais muitas pessoas têm dificuldade em falar abertamente

O estigma e a discriminação nascem da profunda combinação da


vergonha com o medo.
Este tipo de sentimentos podem levar os indivíduos que vivem
com VIH, ao desespero, falta de auto-estima e à depressão. Quando o
medo e a discriminação prevalecem, os indivíduos podem dificultar a
prevenção, uma vez que têm medo de saber se estão infectados e
receiam a reacção dos outros. Podem, também escolher não tomar
precauções para se protegerem, de forma a evitarem ser associados
ao VIH.

Educar a sociedade acerca do VIH/SIDA é de extrema


importância, permitindo às pessoas compreenderem o impacto do
estigma e da discriminação nas pessoas infectadas.

Se as pessoas seropositivas não forem discriminadas sentir-


se-ão mais seguras em testar o seu estado serológico. Se infelizmente
estiverem infectados poderão obter tratamento adequado, logo que
possível, evitando assim espalhar a SIDA

A única forma de fazer progressos na luta contra a epidemia é


substituir a vergonha pela solidariedade e o medo pela esperança.
O silêncio e a discriminação ajudam a matar.
ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO DOENTE /
GRÁVIDA COM VIH
O adoecer implica no indivíduo portador de VIH/SIDA um
ajustamento psicológico a uma nova situação. Este processo depende
das características da personalidade do sujeito, do seu estilo de
adaptação, do significado que o sujeito atribui à doença e das
características do suporte familiar e social que este possui.

Esta adaptação dá-se em várias fases que são semelhantes a reacções


de ajustamento: negação, raiva, agressividade e resignação. Quando o
sujeito não consegue lidar com a situação, ocorre um distúrbio de
ajustamento.

Estas pessoas infectadas podem apresentar diversas reacções


psicológicas ao longo da adaptação á doença, uma vez que esta irá
conduzir a uma autêntica revolução na sua vida.
-O sentimento de perda de controlo
-A diminuição da auto-estima e a depressão

Estes indivíduos na sua maioria são pessimistas e têm uma visão


negativa de si mesmo, do mundo e do futuro, sentimentos de culpa,
insegurança, raiva, medo, ansiedade, rejeição, ostracismo,pensando no
suicídio.

Os aspectos psicológicos relacionados com estes sentimentos


são diversos:

- “Incerteza do prognóstico e do curso da doença;


- Desfiguramento e debilitação;
- Efeitos dos tratamentos;
- Isolamento, abandono e rejeição sexual;
- Infectar outros ou ser infectado;
- Capacidade do parceiro para lidar com a situação;
- Perda de capacidades cognitivas, sociais e profissionais;
- Disponibilidade e acessibilidade dos tratamentos médicos;
- Ser identificado como homossexual ou drogado;
- Perda da confidencialidade e privacidade.”
Fonte:?????

A gravidez na mulher portadora de VIH/SIDA é simultaneamente


uma transformação pessoal, biológica e social que coloca a mulher em
contacto com sentimentos e significados latentes desde o nascimento, que
de repente “vêm ao de cima” por uma mudança física poderosa, reflectindo-
se através de todos os níveis psicológicos.

A gravidez e a maternidade vão obrigar a uma reorganização interna


da família, levando assim a uma adaptação planeada ou repentina de todo o
funcionamento familiar. A alteração do seu estado de saúde pode
influenciar o pleno desempenho da maternidade, tornando-a mais difícil,
relativamente ao esforço físico, isolamento e estigma.
Apesar do número de mulheres grávidas infectadas pelo VIH ser
baixo, a gravidez é o momento ideal para a intervenção na área da
educação para a saúde e da prevenção. A receptividade da mulher neste
período é bastante favorável, uma vez que esta se encontra mais
predisposta à reflexão sobre o seu comportamento sexual e sobre o risco.

Ser mãe de uma criança seropositiva é como ser mãe de outra


criança qualquer. Não existe diferença nenhuma, não obstante alguns
cuidados adicionais em relação à sua saúde é uma criança como as outras,
que gosta de brincar, que quer ser amada.
CONCLUSÃO
O VIH é o Vírus da Imunodeficiência Humana.. Existe dois tipos,
o VIH-1 e o VIH-2.

A infecção com o VIH caracteriza-se por três fases diferentes.


Ocorre primeiro o período de infecção aguda, segue-se um período
assintomático e na terceira fase o seropositivo passa a ter SIDA.

A SIDA é uma síndrome de Imunodeficiência porque o vírus


deixa o sistema imunitário deficiente, e é Adquirida, uma vez que resulta
da acção de um agente externo do corpo.

O vírus VIH pode transmitir-se de três modos, através das


relações sexuais, do intercâmbio de sangue e do intercâmbio perinatal
de fluídos entre a mãe e a criança
A transmissão vertical (da mãe para o filho) pode ocorrer
durante a gestação (no útero), durante o trabalho de parto e parto
e durante a amamentação.

O risco de transmissão diminui consideravelmente se a


grávida três meses antes de engravidar ter começado o
tratamento com os anti-retrovirais, se o bebé nascer por cesariana
planeada e não através de um parto vaginal e se a mãe não
amamentar e utilizar leite artificial.

O estigma do VIH e da SIDA está relacionado com os


profundos tabus existentes na sociedade. Para a maioria das
pessoas a SIDA está fortemente associada ao uso de drogas, sexo,
doença prolongada e morte, assuntos sobre os quais muitas pessoas
têm dificuldade em falar abertamente.
A única forma de fazer progressos na luta contra a epidemia é
substituir a vergonha pela solidariedade e o medo pela esperança.

A gravidez na mulher portadora de VIH/SIDA é simultaneamente


uma transformação pessoal, biológica e social que coloca a mulher em
contacto com sentimentos e significados latentes desde o nascimento, que
de repente “vêm ao de cima” por uma mudança física poderosa, reflectindo-
se através de todos os níveis psicológicos.

A gravidez e a maternidade vão obrigar a uma reorganização interna


da família, levando assim a uma adaptação planeada ou repentina de todo o
funcionamento familiar. A alteração do seu estado de saúde pode
influenciar o pleno desempenho da maternidade, tornando-a mais difícil,
relativamente ao esforço físico, isolamento e estigma.
BIBLIOGRAFIA

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