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RESUMO. Em face da crescente entrada do psiclogo nos servios de assistncia social, este artigo visa analisar as
prticas psicolgicas no campo da infncia e da juventude, buscando trazer luz a complexidade e a historicidade de
concepes correntes desse saber-fazer. O artigo constitui-se de estudo terico que discute a atuao profissional do
psiclogo, considerando os olhares e as prticas como constitudas na realidade e criadoras dessa realidade. Utilizando-se
da biologia do conhecimento e da anlise institucional francesa, reflete sobre as concepes de ser social, instituio,
poltica e subjetividade. Considerando as formas de olhar como constitudas nas interaes sociais e condicionadas aos
contextos sociais e histricos, aponta para a reflexo sobre as prticas cotidianas a partir da problematizao dos olhares
sobre o mundo, e indagando sobre a inadequao das prticas psicolgicas na assistncia social, reporta-se ao campo das
visibilidades nos servios sociais e diminuta aptido da Psicologia para manej-lo, em funo de sua prpria histria
clnica. Desse modo, conclui pontuando a anlise das implicaes e a interveno nas instituies como tarefa tica do
psiclogo.
Palavras-chave: Psicologia; subjetividade; tica.
Apoio Financeiro: Fundao de Amparo Pesquisa e Inovao do Esprito Santo (FAPES), pela bolsa de
Pesquisador Capixaba
Endereo para correspondncia: Rua Taciano Abaurre, 60, Ed. Oggi, ap. 1504, Enseada do Su, CEP 29.050-470
Vitria-ES, Brasil. E-mail: gileadmt.2014@gmail.com.
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refiere al mbito de los servicios sociales y la diminuta aptitud de Psicologa a manejarlo, segn su propio historial mdico.
Por lo tanto, seala el anlisis de implicaciones y la intervencin en las instituciones como tarea tica de psiclogos.
Palabras-clave: Psicologa; subjetividad; etica.
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Recebido em 15/10/2013
Aceito em 12/09/2014
Gilead Marchezi Tavares: doutora em Psicologia, professora do Departamento de Psicologia e do Programa de PsGraduao em Psicologia Institucional da Universidade Federal do Esprito Santo.