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“Com o equadramento económico actual, linhas de financiamento que não chegam às empresa e a
perspectiva de aumento das taxas de juro, o que as PMEs querem é libertação de tesouraria para que
possam desenvolver o seu negócio. Muitas empresas estão a realizar livranças relativas a facturas que
não são pagas, de forma a poderem pagar o IVA e os salários. Por exemplo, uma livrança de 50,000
euros, a 90 dias, referente a facturas em atraso de grandes empresas, implica cerca de 400 euros de
custo. Estes custos adicionais fragilizam também a empresa relativamente a novas contratações”,
afirma Sofia Santos, coordenadora do Movimento e micro-empresária.
Recordamos também as afirmações dos depudados da oposição no dia 22 de Julho 2009, aquando da
discussão da petição IVA com Recibo que recolheu 10,077 assinaturas:
«O IVA com Recibo é uma medida de grande justiça para as PME, e não implica nenhuma diminuição
das receitas do Estado, e apenas uma pequena dilação temporal dos pagamentos», afirmou o deputado
José Manuel Ribeiro, PSD.
O CDS-PP, pela voz do deputado Hélder Amaral disse que o seu partido «se revê completamente na
petição, pois para além de ser justa é uma questão de bom-senso.»
O PCP através de Honório Novo afirmou que «só a teimosia e falta de vontade do PS impede a
alteração do actual regime. Não há nada que impeça esta alteração, nem mesmo as regras
comunitárias». Adiantou que esta alteração poderia ser dada por etapas, iniciando-se o processo pela
implementação do IVA com recibo «nas relações com a Administração pública e também para as
microempresas. É possível fazer, falta vontade política»
O Bloco de Esquerda apoiou o IVA com Recibo pela voz de Alda Macedo: «As PMES enfrentam
actualmente um problema acrescido devido à sua difícil situação de liquidez. O BE apoia a petição e
afirma que é uma alteração que não é posta em causa pela directiva europeia»
“Esperamos seriamente que a medida do IVA com recibo seja incorporada no OE 2010 pelo menos
para algumas PMES e para o relacionamento com a Administração Pública. Caso tal não aconteça, os
Portugueses devem questionar-se sobre a importância que todos os Partidos políticos dão, de facto, às
PMES. A discussão do PEC não deve sobrepor-se à discussão do IVA com recibo. São ambos aspectos
fundamentais à saúde das PMES e micro empresas, e a discussão do IVA com Recibo não pode ser
esquecida”, acrescenta Sofia Santos.
Recordamos que a 21 de Maio de 2009, o Movimento enviou uma carta assinada pelo Comissário
Europeu dos Assuntos Fiscais, Laszlo Kovacs, onde este afirma que o Governo Português pode decidir
aplicar para as PMES o regime de IVA com Recibo, sem pedir qualquer derrogação à União Europeia.
Também a todos os Grupos Parlamentares foi enviada essa mesma carta do Comissário Europeu
aquando da Audiência do Movimento com Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da
República. Em 2009 o Movimento enviou também ao Dr. Jaime Gama um dossier com legislação
comparada em vigor em vários países Europeus. Este Dossier foi posteriormente reencaminhado para a
Comissão de Orçamento e Finanças.