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Poema narrativo orquestrado, Fantasia leiga para um rio seco composio sertaneja de Elomar Figueira Mello, autor da letra e msica,
cantor e violonista - conta pela voz intimista e fortemente dramtica de um
cantor-narrador em primeira pessoa, no tempo presente, uma histria
acontecida que se incorporou tradio oral do Nordeste - a seca do
Noventinha, ou, como tambm ficou conhecida, a Fome do Noventinha, que
devastou sete estados da regio em 1890, deixando como nunca antes rastro
igual de morte e destruio.
O termo est empregado segunda a definio em BORBA, Toms & GRAA, Fernando
Lopes. Op. Cit., v.1, p. 468: nas formas clssicas, entende-se por episdio o desenvolvimento
rigoroso que segue exposio de temas. Nesse desenvolvimento, raras vezes intervm novas
idias, as quais tirariam composio a unidade precisa em toda a obra de arte. O episdio (ou
divertimento, como tambm se lhe chama), deve fazer-se, em rigor, custa dos prprios temas,
alternando-se, sobrepondo-se, cromatizando-os, invertendo-os, modulando-os e decompondo-os
inventiva do compositor.
FERREIRA, p. 595.
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pirigrina a f
sei qui ainda resta
curur-tt
na minha casa hai um sileno
a tuia pura e o surro penso
o meu cachorro amigo menso
deit no cho fic in sileno
e nunca mais se alevant
int os olhos-d'gua
chor qui sec
e o sol dessas mgua
quem os imbuzro
os bode e os carnro
toda a criao
tudo o sol quem
no Ri Gavio
tudo o sol quem
toda a criao
BIBLIOGRAFIA
O termo est empregado no sentido que lhe d Bakhtin ao analisar o romance de Dostoivski,
que, por conter a voz do outro, seria em oposio ao monologismo, um romance de tratamento
dialgico, como est em Problemas da potica de Dostoivski, captulo 2 (A personagem e seu
enfoque pelo autor na obra de Dostoivski, p.39-64). A idia desta voz do outro no discurso
de umtexto est desenvolvida tambm em Marxismo e filosofia da linguagem captulo 9 (O
discurso de outrem, p.144-54).
DISCOGRAFIA