Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Carlos Alberto Silva¹, Otacílio José Passos Rangel², Maísa Honório Belizário³
Resumo
Estudou-se o efeito da interação calagem-adubação fosfatada nos níveis críticos de P e crescimento do
eucalipto. Os tratamentos estudados consistiram da combinação de três níveis de calagem (C1-sem cala-
gem, C2 e C3 - calagem para elevar a V a 50 e 80%, respectivamente) com cinco doses de P (P0-0, P1-50,
P2-150, P3-300 e P4-600 mg dm-3). O experimento foi realizado em casa de vegetação do DCS/UFLA de
dezembro/2002 a março/2003. Avaliaram-se os teores de P no solo, pelos extratores Mehlich-1 e resina, e
na parte aérea, além da produção de matéria seca das mudas de eucalipto. Os níveis críticos de P em solo
e na parte aérea foram estimados em função da aplicação de suas doses nos diferentes níveis de cala-
gem. A calagem para elevar a V a 50% proporcionou as maiores produções de matéria seca de eucalipto,
para doses de P igual ou superiores a 150 mg dm-3. Os níveis críticos de P em solo pelo extrator Mehlich-1
aumentaram de 34,4 no C1 para 44,6 mg dm-3 no tratamento C3, e de 117,6 (C1) para 139,5 (C3) mg dm-3,
quando o extrator usado foi a resina. No nível intermediário de calagem (V=50%), o eucalipto necessitou
acumular mais P para a produção máxima de matéria seca, em relação aos outros níveis de V testados. A
resina foi mais eficiente em predizer a disponibilidade de P em solo para mudas de eucalipto.
Palavras-Chave: Acidez do solo, Fixação de P, Mehlich-1, Resina, Eucalyptus urograndis
Abstract
It was studied the effect of liming-P fertilization interaction on P critical levels and Eucalyptus growth. The
treatments studied were the combination of three liming levels (C1, without liming, C2 liming to rise the soil
base saturation, V, to 50%, and C3, liming to rise V to 80%) and five phosphorus (P) doses (0, 50, 150,
300, and 600 mg dm-3). The experiment was carried out in greenhouse conditions from December/2002 to
March/2003. It was evaluated the P contents in soils, by using Mehlich-1 solution and resin, and in plants
and the Eucalyptus urograndis growth. Liming aiming to increase V to 50% resulted in the higher dry
matter production, when the P doses were equal or higher than 150 mg dm-3. The soil P critical levels for
the extractor Mehlich-1 increased from 34.4 in the C1 level to 44.6 mg dm-3 in the C3 liming treatment, and
from 117.6 (C1) to 139.5 mg dm-3 (C3), when resin was the extractant used. In the intermediate liming level
(V=50%), the Eucalyptus plants need to accumulate more P on shoot to reach the maximum dry matter
production, compared to that one grown in the soils samples with the lower and higher V levels. The predic-
tion of P availability to the Eucalyptus urograndis seedlings obtained with resin P levels was higher than that
one verified with Mehlih-1 P levels.
Keywords: Soil acidity, P fixation, Mehlich-1, Resin, Eucalyptus urograndis
63
Silva, Rangel e Belizário - Interação calagem e
adubação fosfatada no crescimento do eucalipto
em folhas, ramos e caule (BELLOTE, 1979). Daí, culta o agrupamento de solos em classe única e
a necessidade de se realizar a calagem visando impossibilita a recomendação de adubação ge-
suprir de modo adequado esse nutriente à cul- ral com somente um valor de nível crítico, visto
tura (BARROS et al., 1990). Em solos de baixa que as taxas de recuperação do P disponível por
fertilidade, com reduzida CTC pH 7,0, como os um determinado extrator variam conforme o
comumente utilizados no cultivo de eucalipto, é tipo de solo (PEREIRA e GOMES, 1998). Para
comum a aplicação de calcário visando elevar o que um extrator seja eficiente do ponto de vista
teor de Ca2++Mg2+ a 20 mmolc dm-3 (VAN RAIJ et agronômico, é necessário que o P extraído do
al., 1997). Isso pode acarretar, em alguns solos, solo se correlacione com a quantidade do nu-
uma mudança nos níveis de saturação por bases triente acumulada nos tecidos das plantas (AL-
para valores acima ou abaixo do nível tecnica- VAREZ V. et al., 2000).
mente recomendado para o eucalipto, normal- Em solos ácidos, o uso da calagem é uma es-
mente, saturação por bases em torno de 50%. tratégia para se aumentar a disponibilidade de P
Em função do grau de acidez do solo exercer for- para as plantas, uma vez que, com o acréscimo
te influência sobre a disponibilidade de P para do pH, há um aumento na densidade de cargas
as culturas (NOVAIS e SMYTH, 1999), torna-se negativas nas superfícies dos colóides do solo, o
importante o estudo das relações de interdepen- que acarreta maior repulsão (menor adsorção)
dência entre os níveis de calagem e a adubação entre o fosfato e a superfície adsorvente (BAR-
fosfatada, para que a nutrição em P do eucalipto ROW, 1985), reduzindo a capacidade máxima
seja otimizada. de adsorção de P do solo (NOVAIS e SMYTH,
O número reduzido de informações sobre as 1999). No estudo de Ernani et al. (2000), ve-
exigências nutricionais das mudas de espécies rificou-se que, para uma mesma dose de P, os
florestais na fase jovem tem levado à utilização rendimentos de grãos de milho foram maiores
de doses de fertilizantes recomendadas para o nas situações de cultivo onde houve correção da
plantio a campo. A aplicação de doses de fer- acidez, em relação ao cultivo em solo ácido com
tilizantes em vasos, baseando-se na exigência pH em água médio de 4,7. Segundo Ernani et al.
nutricional de plantas em fase de formação ou (1996), com a correção da acidez, há uma dimi-
adultas, conduz à recomendação de doses extre- nuição nos teores solúveis de Fe e Al do solo, e
mamente baixas (NOVAIS e SMYTH, 1999), o isso acarreta um acréscimo nos teores de P na
que se caracteriza como uma limitação ao cres- solução do solo.
cimento da planta na fase jovem, por deficiên- Segundo a recomendação preconizada para
cia nutricional. Assim, a prática da fertilização o Estado de Minas Gerais (BARROS e NOVAIS,
de mudas de espécies florestais em viveiro e na 1999), a calagem para a produção de mudas de
fase de estabelecimento em campo é importante eucalipto é dispensada, contudo, o uso de calcá-
para que as plântulas apresentem bom desen- rio é recomendado como fonte de Ca e Mg em
volvimento e fácil pegamento a campo (VALERI solos com teores abaixo daqueles necessários
e CORRADINI, 2000). para atingir a máxima produtividade. Conside-
A determinação de níveis críticos de P em rando o fato de que o uso de calcário interfere
solo e na planta contribui para o estabelecimen- na disponibilidade de P em solo e, conseqüen-
to das doses a serem aplicadas e para a avaliação temente, no crescimento do eucalipto, torna-se
do estado nutricional das plantas (ALVAREZ V., importante o estabelecimento de níveis críticos
1996; SANTOS et al., 2002). O nível crítico é a de P em planta e solo, em razão da maior ou
concentração do nutriente que permite separar menor correção da acidez do solo. Esse conhe-
classes de solos com alta dos de baixa proba- cimento é imprescindível ao manejo da aduba-
bilidade de resposta à adição do nutriente, ou ção, tanto durante a fase de produção de mudas
ainda, como a concentração do nutriente que quanto na fase de implantação dessas a campo.
propicia a obtenção de produção de máxima Este trabalho teve como objetivo avaliar o
eficiência econômica, quando os outros nu- efeito da combinação de diferentes níveis de ca-
trientes ou fatores de produção estão próximos lagem e doses de fósforo no estabelecimento de
do nível adequado (PEREIRA e GOMES, 1998). níveis críticos de P no solo, pelo uso dos extra-
Em solo, os níveis críticos de P mostram-se de- tores químicos Mehlich-1 e resina, e em mudas
pendentes do extrator utilizado e das caracterís- de Eucalyptus urograndis L., bem como avaliar a
ticas do solo que determinam sua capacidade influência dessa interação sobre o crescimento
tampão (PEREIRA e GOMES, 1998). Isso difi- dessa cultura.
64
Scientia Forestalis, n. 73, p. 63-72, março 2007
65
Silva, Rangel e Belizário - Interação calagem e
adubação fosfatada no crescimento do eucalipto
66
Scientia Forestalis, n. 73, p. 63-72, março 2007
A baixa resposta à calagem e à aplicação de Tabela 2. Equações de regressão ajustadas entre pro-
dução de matéria seca (Y = MS, g vaso-1) da parte aérea
doses de P, entre os níveis de calagem C1 e C3, ob- de mudas de Eucalyptus urograndis como variável de-
servada pela média dos valores de produção de pendente das doses de P (X = P, mg dm-3), e respectivos
coeficientes de determinação, em diferentes níveis de
MSPA, revela que os efeitos negativos da acidez calagem. (Regression equations adjusted among pro-
não acarretaram reduções drásticas na produção duction of dry matter (Y = g pot-1) of the aerial part of
de matéria seca, apesar da presença em solo de Eucalyptus urograndis seedlings as dependent variable
of the doses of P (X = P, mg dm-3), and respective deter-
0,8 cmolc dm-3 de Al3+ e 59% de saturação por mination coefficients, in different liming levels).
Al. Considerando o fato de que mudas de eu- Tratamentos Equação R²
calipto são pouco afetadas pela baixa disponi- Y = 9,9805 + 0,072***x
C1 (P0, P1, P2, P3, P4) 0,998
bilidade de Ca2+ e Mg2+ em solo, neste estudo, – 0,000077***x²
nas parcelas sem calagem, o eucalipto pode ter Y = 15,436 + 0,1353**x
C2 (P0, P1, P2, P3, P4) 0,851
absorvido as quantidades requeridas de P, ape- – 0,0002*x²
Y = 15,864 + 0,063***x
sar da forte restrição em crescimento do siste- C3 (P0, P1, P2, P3, P4)
– 0,000052**x²
0,984
ma radicular de plantas cultivadas em ambiente ***, ** e * - significativo a 0,1; 1 e 5%, respectivamente. C1, sem cala-
rico em Al tóxico (MIYAZAWA et al., 1992). A gem; C2, calagem para elevar a V a 50%; e C3, calagem para elevar a V
a 80%. P0, 0 mg dm-3 de P; P1, 50 mg dm-3 de P; P2, 150 mg dm-3 de P;
maior absorção de P, também, pode ser explica- P3, 300 mg dm-3 de P; e P4, 600 mg dm-3 de P.
da pelo aumento da difusão desse nutriente no
solo, em razão do acréscimo de sua concentra- A partir das equações descritas na Tabela 2, esti-
ção na solução (COX e BARBER, 1992) e pela mou-se a produção de matéria seca corresponden-
maior proliferação do sistema radicular (ERNA- te a 90% do máximo rendimento. Segundo Alvarez
NI et al., 2000). Se a saturação por alumínio do V. (1996) e Santos et al. (2002), em trabalhos em
solo é inferior a 60% e a disponibilidade de P casa de vegetação, essa porcentagem corresponde
é elevada - condições que ocorrem em alguns às produções para se alcançar a máxima eficiência
tratamentos testados neste estudo -, é possível econômica (MEE). A Tabela 3 contém os níveis crí-
que as plantas adquiram o P de que necessitam, ticos de P em solo para os extratores Mehlich-1 e
mesmo que haja precipitação do nutriente no resina, nos três níveis de calagem estudados.
interior da planta, em função da presença de O nível crítico de P no solo, para os extratores
alumínio (MENDEZ e KAMPRATH, 1978). Mehlich-1 e resina, foi mais baixo nos tratamen-
tos onde a calagem foi efetuada para elevar a V
Níveis críticos de P no solo a 50% (C2), com o menor valor (27,4 mg dm-3)
Para os três níveis de calagem, a equação qua- observado para o extrator Mehlich-1. Em termos
drática foi a que melhor se ajustou aos resulta- percentuais, a produção de MSPA, estimada pelas
dos de produção de MSPA, em função das doses equações descritas na Tabela 2, aumentou em res-
de P aplicadas (Tabela 2), evidenciando uma posta à calagem. O acréscimo médio na produção
queda na produção de matéria seca nas maiores de matéria seca em relação ao tratamento que não
doses de P adicionadas ao solo, quando compa- recebeu calagem (C1) foi de 43,2% e 30%, respec-
radas às doses intermediárias. tivamente, nos níveis de calagem C2 e C3.
Tabela 3. Produção de matéria seca da parte aérea (MSPA) de mudas Eucalyptus urograndis correspondente a 90%
da produção máxima, e os respectivos níveis críticos de fósforo em solo necessários para obtê-la por diferentes ex-
tratores químicos, em diferentes níveis de calagem. A eficiência de utilização do P foi calculada pelo quociente entre
matéria seca produzida por unidade de P no nível crítico. (Production of dry matter of the aerial part of Eucalyptus
urograndis seedlings corresponding to 90% of the maximum production, and the respective critical levels of phos-
phorus in soil necessary to obtain for different chemical extractors, in different liming levels. The efficiency of use of
P was calculated by the quotient among dry matter produced by unit of P in the critical level).
Dose de P para se Nível crítico de P Eficiência de uso de P no nível
MSPA
Tratamento obter 90% da MSPA no solo crítico do nutriente no solo
mg dm-3 g vaso-1 mg dm-3 mg MSPA mg P-1
Mehlich-1
C1 (P0, P1, P2, P3, P4) 285,7 24,1 34,4 700
C2 (P0, P1, P2, P3, P4) 199,8 34,5 27,4 1173
C3 (P0, P1, P2, P3, P4) 346,1 31,3 44,6 702
Resina
C1 (P0, P1, P2, P3, P4) 285,7 24,1 117,6 205
C2 (P0, P1, P2, P3, P4) 199,8 34,5 105,3 328
C3 (P0, P1, P2, P3, P4) 346,2 31,3 139,5 224
C1, sem calagem; C2, calagem para elevar a V a 50%; e C3, calagem para elevar a V a 80%. P0, 0 mg dm-3 de P; P1, 50 mg dm-3 de P; P2, 150 mg dm-3
de P; P3, 300 mg dm-3 de P; e P4, 600 mg dm-3 de P.
67
Silva, Rangel e Belizário - Interação calagem e
adubação fosfatada no crescimento do eucalipto
68
Scientia Forestalis, n. 73, p. 63-72, março 2007
produção máxima de MSPA (346,15 mg dm-3) nam o P acumulado na parte aérea com as do-
e às baixas taxas de recuperação do P aplica- ses do elemento adicionadas (Tabela 4), foram
do, cujas médias para as diferentes doses tes- estimados os níveis críticos de P para mudas de
tadas foram de 14,3 e 44,4% para os extratores eucalipto, para os três níveis de calagem estuda-
Mehlich-1 e resina, respectivamente (Figura 1). dos (Tabela 4). Considerando-se as quantidades
O solo utilizado no estudo, em função de ha- de P acumuladas na parte aérea do eucalipto,
ver sido coletado em área de mata, sem histó- o modelo que melhor se ajustou aos dados de
rico de uso de adubação fosfatada, pode estar acúmulo de P foi o quadrático, indicando, para
atuando como um dreno de P, ocorrendo desse os níveis de calagem C1 e C2, uma diminuição
modo, uma intensa competição entre a planta no acúmulo de P nas maiores doses adicionadas
e o solo pelo P aplicado (NOVAIS e SMYTH, do elemento em solo.
1999). Isto explica a exigência de elevadas do- O nível crítico de P na parte aérea das mu-
ses de P para a obtenção de 90% da produção das de eucalipto aumentou com a elevação da
máxima. A elevada capacidade de adsorção de V a 50%, e praticamente não foi alterado pela
P no solo pode ser uma das causas das baixas elevação da V a 80%, em relação ao C1. Com-
taxas de recuperação do P adicionado ao solo, parativamente ao tratamento que não recebeu
segundo Bonfim et al. (2004). calagem (C1), o nível crítico foi 62% maior no
tratamento C2. Esse aumento do nível crítico de
Níveis críticos de P na parte aérea P no C2 sinaliza para uma maior translocação,
A partir das doses de P que proporcionaram utilização e, conseqüentemente, maior requeri-
90% da produção máxima de MSPA e da substi- mento (interno e externo) desse nutriente pelas
tuição desses valores nas equações que relacio- plantas (MARSCHNER, 1995).
Figura 1. Teores de fósforo recuperados pelos extratores Mehlich-1 e resina, em função da aplicação de doses cres-
centes de P em diferentes níveis de calagem: (a) C1, sem calagem; (b) C2, calagem para elevar a V a 50%; (c) C3,
calagem para elevar a V a 80% (***, ** e * - significativos a 0,1; 1 e 5%, respectivamente). (Phosphorus contents
recovered by the extractors Mehlich-1 and resin, in function of the application of growing doses of P in different liming
levels: (the) C1, without liming; (b) C2, liming to elevate V to 50%; (c) C3, liming to elevate V to 80% (* * *, * * and
* - significant to 0,1; 1 e 5%, respectively).
69
Silva, Rangel e Belizário - Interação calagem e
adubação fosfatada no crescimento do eucalipto
Tabela 4. Equações de regressão ajustadas entre P acumulado na parte aérea (Y = P, g vaso-1) como variável depen-
dente das doses de P aplicadas (X = P, mg dm-3), e os níveis críticos de P em mudas de Eucalyptus urograndis, em
cada nível de calagem. (Regression equations adjusted among accumulated P in the aerial part (Y = P, g pots-1) as
dependent variable of the doses of applied P (X = P, mg dm-3), and the critical levels of P in of Eucalyptus urograndis
seedlings, in each liming level).
Nível crítico
Tratamento Equação R²
g vaso-1
C1 (P0, P1, P2, P3, P4) Y = 0,006 + 0,00014***x - 0,0000001**x² 0,937 0,037
C2 (P0, P1, P2, P3, P4) Y = 0,011 + 0,0002***x - 0,0000002***x² 0,986 0,060
C3 (P0, P1, P2, P3, P4) Y = 0,018 + 0,000047**x + 0,00000003*x² 0,843 0,038
***, ** e * - significativo a 0,1; 1 e 5%, respectivamente. C1, sem calagem; C2, calagem para elevar a V a 50%; e C3, calagem para elevar a V a 80%.
P0, 0 mg dm-3 de P; P1, 50 mg dm-3 de P; P2, 150 mg dm-3 de P; P3, 300 mg dm-3 de P; e P4, 600 mg dm-3 de P.
70
Scientia Forestalis, n. 73, p. 63-72, março 2007
ALVAREZ V., V.H.; NOVAIS, R.F.; DIAS, L.E.; OLIVEI- ERNANI, P.R.; NASCIMENTO, J.A.L.; CAMPOS, M.L.;
RA, J.A. Determinação e uso do fósforo remanes- CAMILLO, R.J. Influência da combinação de fósforo e
cente. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do calcário no rendimento de milho. Revista Brasileira
Solo, 2000. p.27-33. (Boletim Informativo, v.25). de Ciência do Solo, Viçosa, v.24, p.537-544, 2000.
BARROS, N.F.; NOVAIS, R.F. Eucalipto. In: RIBEIRO, FIXEN, P.E.; GROVE, J.H. Testing soils for phospho-
A.C.; GUIMARÃES, P.T.G.; ALVAREZ V., V.H. (Eds.). rus. In: WESTERMAN, R.L. (Ed.). Soil testing and
Recomendações para o uso de corretivos e fertili- plant analysis. Madison: Soil Science Society of
zantes em Minas Gerais: 5ª aproximação. Viçosa: America, 1990. p.141-180.
CFSEMG, 1999. p.303-305.
GONÇALVES, J.L.M.; BARROS, N.F.; NEVES, J.C.L.;
BARROS, N.F.; NOVAIS, R.F. Eucalypt nutrition and NOVAIS, R.F. Níveis críticos de fósforo no solo e na
fertilizer regimes in Brazil. In: ATTIWILL, P.M.; ADA- parte aérea de eucalipto na presença e ausência da ca-
MS, M.A. (Eds.). Nutrition of Eucalyptus. Collin- lagem. Revista Árvore, Viçosa, v.10, p.91-104, 1986.
gwood: CSIRO, 1996. p.335-355.
MARIANO, E.D.; FAQUIN, V.; NETO, A.E.F.; AN-
BARROS, N.F.; NOVAIS, R.F.; NEVES, J.C.L. Fertiliza- DRADE, T.A.; MARIANO, I.O.S. Níveis críticos de
ção e correção do solo para o plantio de eucalipto. In: boro em solos de várzea para o cultivo do feijoei-
BARROS, N.F.; NOVAIS, R.F. (Eds.). Relação solo-eu- ro. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.35,
calipto. Viçosa: Folha de Viçosa, 1990. p.127-186. p.1637-1644, 2000.
71
Silva, Rangel e Belizário - Interação calagem e
adubação fosfatada no crescimento do eucalipto
MARSCHNER, H. Mineral nutrition of higher SILVA, F.C. (Ed.). Manual de análises químicas
plants. 2.ed. New York: Academic Press, 1995. de solos, plantas e fertilizantes. Brasília: EMBRA-
874p. PA Comunicação para Transferência de Tecnologia,
1999. 370p.
MENDEZ, J.; KAMPRATH, E.J. Liming of Latossols
and the effect on phosphorus response. Soil Science SILVEIRA, R.L.V.A.; HIGASHI, E.N.; SGARBI, F.; MU-
Society American Journal, Madison, v.42, p.86-88, NIZ, M.R.A. Seja doutor do seu eucalipto. Infor-
1978. mações agronômicas, Piracicaba, n.93, p.1-31, 2001.
(POTAFOS. Arquivo do Agrônomo, 12).
MIYAZAWA, M.; CHIARICE, G.D; PAVAN, M.A. Ame-
nização da toxicidade de alumínio às raízes do tri- TANAKA, R.T.; BAHIA, V.G.; COELHO, A.M.; FREI-
go pela complexação com ácidos orgânicos. Revista RE, J.C. Seleção de extratores de fósforo do solo em
Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v.16, p.209- função das respostas das plantas de milho (Zea mays
215, 1992. L.) e da adubação com fosfato de Patos-de-Minas em
condições de casa de vegetação. Revista Brasileira de
NOVAIS, R.F.; SMYTH, T.J. Fósforo em solo e planta Ciência do Solo, Viçosa, v.5, p.38-42, 1981.
em condições tropicais. Viçosa: UFV/DPS, 1999.
399p. VALERI, S.V.; CORRADINI, L. Fertilização em vivei-
ros para produção de mudas de Eucalyptus e Pinus.
NOVAIS, R.F.; BARROS, N.F.F.; NEVES, J.C.L.; COU- In: GONÇALVES, J.L.M.; BENEDETTI, V. (Eds.). Nu-
TO, C. Níveis críticos de fósforo no solo para o euca- trição e fertilização florestal. Piracicaba: IPEF, 2000.
lipto. Revista Árvore, Viçosa, v.6, p.29-37, 1982. p.168-190.
PEREIRA, J.B.M.; GOMES, T.C.A. Níveis críticos de VAN RAIJ, B. Fertilidade do solo e adubação. Pira-
fósforo para alguns solos do Acre. Pesquisa em an- cicaba: Ed. Agronômica Ceres, 1991. 343p.
damento. Embrapa Acre, Porto Velho, n.139, p.1-2,
1998. VAN RAIJ, B.; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J.A.;
FURLANI, A.M.C. Recomendações de adubação e
RIVAS, Y.F.F. Nutrição fosfatada e fotossíntese no calagem para o estado de São Paulo. Campinas:
sistema simbiótico Medicago sativa-Rizobium meli- Instituto Agronômico/Fundação IAC, 1997. 285p.
loti em solos com diferentes disponibilidades de (Boletim Técnico, 100).
fósforo. 1997. 124p. Tese (Doutorado em Agro-
nomia) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, VAN RAIJ, B.; QUAGGIO, J.A.; CANTARELLA, H.;
1997. FERREIRA, M.E.; LOPES, A.S.; BATAGLIA, O.C. Aná-
lises químicas do solo para fins de adubação. Cam-
SANTOS, H.Q.; FONSECA, D.M.; CANTARUTTI, pinas: Fundação Cargill, 1987. 170p.
R.B.; ALVAREZ V., V.H.; NASCIMENTO JUNIOR, D.
Níveis críticos de fósforo no solo e na planta para
gramíneas forrageiras tropicais, em diferentes idades.
Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v.26,
p.173-182, 2002.
Recebido em 03/11/2005
Aceito para publicação em 08/03/2007
72