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constatao de que ela no algo que ainda nos seja dado fazer.
pois, assim como foi privado da sua biografia, o homem
contemporneo foi expropriado da sua experincia: alis, a
incapacidade de fazer e transmitir experincias talvez seja um dos
poucos dados certos de que disponha sobre si mesmo.
giorgio agamben em ensaio sobre a destruio da experincia
ns sabemos hoje que, para a destruio da experincia, uma
catstrofe no de modo algum necessria, e que a pacfica
existncia cotidiana em uma grande cidade , para esse fim,
perfeitamente suficiente. (agamben)
as tenses so escondidas pela fabricao de falsos consensos
valorizao dos outros que explicitam conflitos e provocam
dissensos
milton santos chamou de homens lentos
ana clara torres ribeiro chamou de sujeitos corporificados
michel de certeau chamou de praticantes ordinrios das cidades
habitantes das zonas opacas das cidades, dos espaos do
aproximativo e da criatividade.
* gentrificao
uma outra cidade, opaca, intensa e viva se insinua assim nas
brechas, margens e desvios do espetculo urbano pacificado.
o homem ordinrio que escapa do espetculo reinventa astcias
sutis
a radicalidade desse outro urbano se torna explcita sobretudo nos
que vivem nas ruas moradores de rua, ambulantes, camels,
prostitutas, entre outros
espaos banais
a narrao, a narrativa, o relato, como diz michel de certeau, no
exprime uma prtica. ele o faz. pode-se, portanto, compreend-lo ao
entrar na dana. relatos fazem a viagem.
* jean-franois lyotard
a narrao como um tipo de experincia
em benjamin, dois tipos de experincia: erlebnis, a vivncia, o
acontecimento, uma experincia sensvel, momentnea, efmera,
um tipo de experincia vivida, isolada, individual
erfahrung, a experincia maturada, sedimentada, assimilada, que
seria um tipo de experincia transmitida, partilhada