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Andrea Vitali
www.letarot.it
Traduzido do italiano, revisto e
ampliado por Leonardo Chioda
(2) "Il Folle" no Minchiate de Florena (sec. XIV) e (2b) na obra iconogrfica de
(3) Gravura annima de 1500, (4) o Louco no Tar Visconti Sforza e (5) a "Estultcia"
de Giotto
(6) o Louco no Tar Carlos VI, (7) em uma gravura do sc. e (8) no Tar de
Mantegna
(9) "O Filho Prdigo" de Hieronymus Bosch e (10) gravura Israel van Mecknem (sc.
XV)
por ser sbio. Pois que a sabedoria deste mundo loucura diante de
Deus" (I, 3, 18-19). Somente a renncia de si e dos prprios bens
materiais poderia, segundo o pensamento cristo, conduzir o homem a
Deus. O louco, por essa razo, era s vezes considerado um inspirado,
portanto, prostrado a um passo da divindade.
Sobre essa divindade do louco em relao ao tar, esclarecedor um
soneto annimo do sculo XVI descoberto na Biblioteca Estense, em
Mdena. Para conquistar o corao de uma dama da corte, o autor
annimo afirma que necessrio extrair uma carta do mao apenas: a
do Louco, aquele da cabea divina. Por esse motivo a mais antiga lista
de tars conhecida, o Sermones de ludo cum aliis, acomoda "El matto"
junto a "El mondo", isto , a Deus Pai.
O pensamento escolstico, que desejava valorizar a verdade da f por
meio da razo, acabou incluindo categoria dos loucos, como j
evidenciado, todos os que no acreditavam em Deus. E no tar a
presena do Louco conquista um significado ainda mais profundo:
enquanto possuidor da razo, mas no crente, ele deveria se tornar,
atravs dos ensinamentos contidos na Escada Mstica (veja), o "Louco de
Deus", como se tornou Francesco, o santo popular da cidade de Assisi,
que foi chamado: o Santo Louco de Deus. O louco, sem numerao nos
maos histricos, transita entre o profano e o sagrado, capaz de coabitar
a misria e tambm de gozar a transcendncia.
Bibliografia complementar (do tradutor): RIPA, Cesare. Iconogia. Milo: TEA
2008.