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Jorge
Barbosa,
2010
JB
Psicologia
–
2010
1
Compreender
as
Capacidades
Mentais
do
Ser
Humano
Psicologia – 12º Ano
Objec6vos
Caracterizar
a
mente
como
um
conjunto
integrado
de
processos
cogni6vos,
emocionais
e
cona6vos.
Explicar
o
carácter
específico
dos
processos
cogni6vos
Explicar
o
carácter
específico
dos
processos
emocionais
Explicar
o
carácter
específico
dos
processos
cona6vos
Iden6ficar
dimensões
biológicas
e
sociais
nestes
processos
Analisar
o
papel
destes
processos
na
vida
quo6diana
Analisar
a
mente
como
um
sistema
de
construção
do
mundo
Analisar
a
iden6dade
como
factor
dis6n6vo
entre
os
seres
humanos
Conteúdos
Cognição,
emoção
e
conação:
o
saber,
o
sen9r,
o
fazer
Percepção,
memória
e
Aprendizagem
Emoção,
afecto
e
sen9mento;
Marcador
somá9co
Intencionalidade
e
tendência:
esforço
de
realização
Natureza
biológica
e
sociocultural
da
mente:
necessidade
e
desejo
Conhecer
o
mundo;
Relacionar‐se
com
o
mundo;
Agir
sobre
o
mundo
Pensamento
e
Acção
–
Auto‐organização
e
imaginação
Unidade
e
diversidade
dos
seres
humanos
Inscrição
mental
das
histórias
de
vida:
Iden9dade
4
Um
psicólogo
do
desenvolvimento
mostra
a
uma
criança
de
5
anos
uma
caixa
de
bolachas
e
pergunta‐lhe
o
que
pensa
ela
ali
encontrar.
A
resposta
espontânea
da
criança
é
“bolachas”.
Depois,
a
criança
olha
para
dentro
da
caixa,
e
vê
que
estão
lá
lápis
e
não
bolachas.
O
experimentador
pergunta,
então,
à
criança:
“O
que
é
que
outro
menino
vai
pensar
que
está
dentro
da
caixa,
se
não
olhar
lá
para
dentro?”
A
criança,
diver9da
com
esta
pergunta,
responde:
“bolachas”.
AS
FALSAS
CRENÇAS
O
psicólogo
u9liza
depois
o
mesmo
procedimento
com
uma
criança
de
3
anos.
A
resposta
à
primeira
pergunta
é,
obviamente,
“bolachas”.
Mas
a
resposta
à
segunda
é
mais
inesperada:
“lápis”.
Mas
o
mais
surpreendente
é
que
a
criança
de
3
anos
defende
que
também
ela
pensava
desde
o
início
que
a
caixa
con9nha
lápis.
AS
FALSAS
CRENÇAS
AS
FALSAS
CRENÇAS
Consoante
• O
grau
de
informação
que
temos
sobre
cada
assunto
• O
nível
de
competências
• A
experiência
de
vida,
etc.
Assim,
• Todos
nós
reagimos
a
certas
situações
como
as
crianças
de
5
anos.
• Todos
nós
reagimos
a
outras
situações
como
as
crianças
de
3
anos.
Tentar
compreender
como
funciona
a
nossa
mente
pode
também
levar‐nos
a
comportamentos
idên9cos
aos
das
crianças
de
5
anos
ou
aos
das
crianças
3
anos.
A
questão
para
elas
dizia
respeito
à
u9lidade
e
ao
conteúdo
(associados
uma
ao
outro).
A
questão
para
nós
diz
respeito
ao
conteúdo
e
funcionamento
da
mente
(associados
um
ao
outro)
Compreender
as
Capacidades
Mentais
do
Ser
Humano
A MENTE
Percepção,
Emoção,
Afecto,
Intencionalidade,
Memória,
Sen6mento
Tendência,
Esforço
Aprendizagem
Compreender
as
Capacidades
Mentais
do
Ser
Humano
COGNIÇÃO
• Inicialmente,
na
Psicologia,
os
modelos
foram
construídos
sobre
a
analogia
com
programas
informá9cos
• As
neurociências
assumiram
entretanto
o
papel
de
ciência
piloto,
suscitando
novos
modelos
centrados:
• Nas
redes
• Na
auto‐organização
• Actualmente,
as
ciências
da
cognição
abrangem
numerosos
campos
de
inves9gação
e
campos
de
análise.
• As
ciências
cogni9vas
estão
in9mamente
ligadas
ao
desenvolvimento
da
Psicologia
Auto‐Organização:
processo
pelo
qual
um
organismo
se
transforma
progressivamente
devido
a
causas
ou
mecanismos
que
lhe
são
próprios.
Sinónimo
de
AUTOPOIESE.
Psicologia,
2010
11
Há
autores
que
incluem
o
estudo
da
percepção
num
capítulo
sobre
“Reconhecimento
de
Objectos”
(Eysenck,
2006,
por
exemplo)
Porque será?
Psicologia,
2010
12
Observe
a
fotografia.
• Do
ponto
de
vista
da
imagem
(duas
• Do
ponto
de
vista
da
realidade
dimensões),
a
ilusão
de
a
ver
a
três
representada,
a
percepção
é
determinada
dimensões
tem
origem
nos
dados
pelos
dados
descendentes.
descendentes.
• Os
dados
ascendentes
corrigiriam
a
Uma
imagem
pode
ser
percepcionada
ilusão,
mantendo
a
informação
de
que
a
• Como
imagem
e
imagem
só
tem
duas
dimensões.
• Como
representação
de
algo
A
representação
é
mais
determinante
na
percepção.
Psicologia,
2010
13
Observe
a
fotografia.
Uma
ilusão
é
uma
percepção
errada
ou
• Na
fotografia,
no
entanto,
todos
os
livros
distorcida.
estão
à
mesma
distância
do
observador
• Os
livros
que
vemos
mais
pequenos
na
(duas
dimensões).
parte
superior
da
fotografia:
• Com
base
na
experiência
anterior,
com
• Poderiam
ser
livros
em
miniatura
objectos
mais
pequenos
e
distantes
de
• Ou
poderiam
estar
mais
afastados.
nós,
atribuímos
indícios
ilusórios
de
profundidade
à
representação
fotográfica
bidimensional.
Psicologia,
2010
14
A
maior
parte
das
percepções
envolve
um
inter‐
relacionamento
complexo
entre
factores
ascendentes
e
factores
descendentes.
A
maior
parte
das
pessoas
lê
“The
cat”
na
• A
percepção
da
“letra”
do
meio
é
imagem
(McClelland
e
Rumelhart,
1981).
determinada
aparentemente
pela
proximidade
das
letras
vizinhas
Mas,
em
bom
rigor,
nela
não
existe
nem
a
(ascendente),
e
letra
H
nem
a
letra
A.
Em
todo
o
caso,
• Por
aquilo
que
conhecemos
das
palavras
seria
forçoso
que
fossem
diferentes
e
não
em
inglês
(processamento
conceptual,
são.
descendente)
Psicologia,
2010
15
Consciência
e
Percepção.
A
consciência
a
que
se
referem
os
Se
é
verdade
que
acrescentamos
estudos
experimentais
é
a
consciência
significados
e
interpretações
aos
verbal.
dados
dos
sen6dos,
será
que
esses
Questão
Cienofica:
acrescentos
resultam
de
uma
Os
significados
e
interpretações
são
deliberação
consciente?
aplicados
automa9camente
aos
dados
dos
sen9dos?
ou
implicam
que
tenhamos
consciência
verbal
deles?
(a
consciência
verbal
é
parte
necessária
da
percepção?)
Psicologia,
2010
16
Problema:
A
Ilusão
Cor‐Distância
È
sabido
nas
artes
visuais
que
as
cores
quentes
dão
a
impressão
de
que
se
movem
em
direcção
ao
observador,
ao
passo
que
as
cores
frias
parecem
afastar‐se
do
observador.
Consciência
e
Percepção.
Enunciado
do
problema:
Porque
é
que
as
cores
quentes
parecem
aproximar‐
se
e
as
cores
frias
parecem
distanciar‐se?
Psicologia,
2010
17
Problemas
da
Percepção
O
que
é
que
está
implicado
no
facto
de
vermos,
por
ex.,
uma
maçã?
• Num
primeiro
nível,
o
problema
O
ponto
fundamental
não
é,
todavia,
seria
o
de
sabermos
como
é
que
saber
por
que
é
que
vemos
um
9po
captamos
o
significado
percep6vo
da
par9cular
de
objecto,
mas
es6mulação
visual:
interpretá‐lo
Saber
porque
é
que
vemos
um
objecto,
como:
seja
ele
qual
for.
Fruto
comesovel
Amadurece
nas
árvores
Faz
bem
à
saúde
Foi
a
causa
da
expulsão
do
paraíso,
etc.
Psicologia,
2010
18
Problemas
da
Percepção
Onde
Está
o
Objecto?
–
Percepção
da
Profundidade
A
questão
é
simples:
B
Se
a
imagem
que
se
forma
na
re9na
só
tem
duas
dimensões,
como
é
que
o
nosso
mundo
percep9vo
contém
Interposição
A
três?
1. Disparidade
binocular
2. Indícios
monoculares
de
profundidade
(interposição)
3. Perspec6va
linear
e
de
tamanho
T.
Rela6vo
Olho
esquerdo
Olho
direito
rela6vo
4. Luz
e
sombra
A
B
A
B
Luz
e
Sombra
Disparidade
Binocular
Psicologia,
2010
19
Problemas
da
Percepção
O
Que
está
aquilo
a
fazer?
–
Percepção
do
Movimento
Uma
coisa
é
ver
um
cão
corpulento
e
pouco
amistoso.
Outra
coisa
é
vê‐lo
a
arreganhar
os
dentes
e
a
precipitar‐se
na
nossa
direcção.
1. Movimento Re9niano
As
células
detectores
de
movimento
no
córtex
visual
parecem
reagir
ao
movimento
da
imagem
na
re6na.
Psicologia,
2010
20
Problemas
da
Percepção
O
que
está
aquilo
a
fazer?
–
Percepção
do
Movimento
2. Movimento Aparente
Suponhamos
que
acendemos
uma
O
movimento
re6niano
lâmpada
num
ponto
do
campo
visual.
não
explica
tudo
(explica
mesmo
muito
A
seguir
apagamo‐la,
e
depois
de
um
pouco)
intervalo
de
tempo
entre
30
a
200
ms,
acendemos
uma
outra
lâmpada
num
sí6o
diferente.
Ao
resultado
da
experiência,
chama‐
se
Movimento
Aparente.
Vê‐se
a
luz
passar
de
um
ponto
para
Este
fenómeno
apoia
o
facto
de
nos
outro,
apesar
de
não
haver
apercebermos
do
movimento,
es6mulação
re6niana
de
movimento.
mesmo
quando
não
se
verifica
movimento
da
imagem
na
re9na.
Psicologia,
2010
21
Problemas
da
Percepção
O
que
está
aquilo
a
fazer?
–
Percepção
do
Movimento
Movimento
objec6vo
Mundo
objec6vo
imóvel
3.
Movimentos
Oculares
B
A
A
Os
nossos
olhos
estão
em
cononuo
movimento.
O
movimento
dos
nossos
olhos
cria
uma
série
cononua
de
mudanças
na
Olho
Movimento
imagem
re6niana.
imóvel
Ocular
a
b
a
b
Sendo
assim,
Deslocação
re6niana
Deslocação
re6niana
Como
é
que
conseguimos
ver
o
mundo
imóvel?
Fig.
1
Fig.
2
Psicologia,
2010
22
Problemas
da
Percepção
O
que
está
aquilo
a
fazer?
–
Percepção
do
Movimento
Movimento
objec6vo
Mundo
objec6vo
imóvel
3.
Movimentos
Oculares
B
A
A
Como
é
que
conseguimos
ver
o
mundo
imóvel?
1ª
Hipótese:
A
percepção
do
movimento
depende
Olho
das
posições
rela6vas
dos
objectos
da
imóvel
Movimento
Ocular
nossa
visão:
Quando,
ao
olhar
para
uma
mesa,
a
b
a
b
Deslocação
re6niana
Deslocação
re6niana
movemos
os
olhos,
a
imagem
re6niana
da
mesa
desloca‐se,
mas
o
mesmo
acontece
com
os
objectos
que
vemos
Fig.
1
Fig.
2
em
cima
dela,
ao
lado
dela,
etc.:
a
percepção
do
movimento
é
anulada.
Psicologia,
2010
23
Problemas
da
Percepção
O
que
está
aquilo
a
fazer?
–
Percepção
do
Movimento
Movimento
objec6vo
Mundo
objec6vo
imóvel
3.
Movimentos
Oculares
B
A
A
Como
é
que
conseguimos
ver
o
mundo
imóvel?
2ª
Hipótese:
O
Sistema
nervoso
compensa
Olho
efec6vamente
as
deslocações
na
re6na
imóvel
Movimento
Ocular
produzidas
pelos
movimentos
oculares:
Quando
o
cérebro
dá
sinais
aos
a
b
a
b
Deslocação
re6niana
Deslocação
re6niana
músculos
oculares
para
se
movimentarem,
calcula
o
desvio
re6niano
que
esse
movimento
vai
Fig.
1
Fig.
2
produzir,
neutralizando
a
seguir
esse
valor.
Psicologia,
2010
24
Problemas
da
Percepção
O
que
está
aquilo
a
fazer?
–
Percepção
do
Movimento
3. Movimentos Oculares
Como
é
que
conseguimos
ver
o
Esta
hipótese
foi
comprovada
mundo
imóvel?
por
corajosos
inves6gadores:
2ª
Hipótese:
O
Sistema
nervoso
compensa
Injectaram
uma
substância
efec6vamente
as
deslocações
na
re6na
paralisante
dos
músculos
produzidas
pelos
movimentos
oculares:
oculares
neles
próprios.
Quando
o
cérebro
dá
sinais
aos
músculos
oculares
para
se
Passaram
a
ver
o
mundo
aos
movimentarem,
calcula
o
desvio
saltos
(enquanto
durou
o
re6niano
que
esse
movimento
vai
efeito
da
droga).
produzir,
neutralizando
a
seguir
esse
valor.
Psicologia,
2010
25
Problemas
da
Percepção
O
que
é
aquilo?
–
Percepção
da
Forma
Primeira hipótese
Uma
hipótese
muito
simples
seria
a
de
que
guardamos
na
memória
uma
espécie
de
lista
de
itens
para
cada
um
dos
objectos
que
somos
capazes
de
reconhecer.
• O
objecto
tem
quatro
patas
• Tem
orelhas
grandes
• Etc.
Psicologia,
2010
26
A
forma
não
é
Problemas
da
Percepção
a
soma
das
suas
partes
O que é aquilo? – Percepção da Forma
Primeira hipótese
A
enorme
variabilidade
de
esimulos
levanta
problemas
na
aceitação
desta
hipótese.
Mas
outros
fenómenos,
como
a
equivalência
de
forma,
contrariam
claramente
essa
primeira
hipótese
formulada
nos
primeiros
tempos
da
Psicologia
empirista.
Equivalência
de
forma:
as
formas
percepcionadas
permanecem
as
mesmas,
independentemente
das
partes
que
a
compõem
Psicologia,
2010
27
Problemas
da
Percepção
O
que
é
aquilo?
–
Percepção
da
Forma
Perspec9va
do
Processamento
da
Informação
A
concepção
da
mente
como
um
A
aparente
eficácia
da
metáfora
dos
computador
é
uma
metáfora
cienifica
computadores,
aplicada
ao
estudo
do
dominante
no
nosso
tempo.
processamento
da
informação
resulta
sobretudo:
Subs6tuiu
metáforas
de
gerações
• Do
facto
de
essa
metáfora
tanto
servir
anteriores
como:
para
descrever
o
funcionamento
da
mente,
•
A
das
estátuas
hidráulicas
de
como
para
aperfeiçoar
o
sistema
de
Descartes
para
descrever
modelos
da
processamento
de
computadores.
acção
animal
A
metáfora
Processamento
da
• A
do
sistema
nervoso
como
quadro
Informação
revelou‐se
fundamental
de
distribuição
de
uma
central
para
a
Psicologia,
na
medida
em
que
a
telefónica,
etc.
levou
a
tentar
explicar
a
transformação
de
uns
símbolos
noutros
símbolos
Psicologia,
2010
28
Problemas
da
Percepção
O
que
é
aquilo?
–
Percepção
da
Forma
Perspec9va
do
Processamento
da
Na
aplicação
ao
estudo
dos
processos
Informação
cogni9vos
humanos,
os
diagramas
pretendem
fazer
o
gráfico
do
fluxo
de
As
tenta6vas
de
compreensão
das
informação,
tal
como
ela
é
processada
pela
operações
mentais,
como
a
de
mente
humana
(o
modelo
do
computador
reconhecer
uma
forma,
recordar
um
raramente
serve
para
esse
efeito).
nome,
etc.,
são
muitas
vezes
expressas
em
termos
de
fluxogramas.
No
mundo
dos
computadores,
esses
fluxogramas
mostram
as
operações
de
um
programa
de
computador.
Psicologia,
2010
29
Problemas
da
Percepção
O
que
é
aquilo?
–
Percepção
da
Forma
Perspec9va
do
Processamento
da
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV
Informação
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV
Os
Elementos
da
Forma
VVVVVVVVVVVVVVVOVVVVVV
Os
traços
visuais
primi6vos
podem
ser
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV
percebidos
de
modo
imediato
e
sem
VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV
esforço:
saltam
à
vista.
A
quan6dade
de
letras
V
que
Procura
visual
a
par9r
de
acompanham
a
letra
O
tem
traços
primi9vos
muito
pouca
influência
no
Quando
o
exemplar
é
a
letra
O
tempo
de
procura
visual.
entre
letras
V,
os
sujeitos
encontram‐na
rapidamente.
Psicologia,
2010
30
Problemas
da
Percepção
O
que
é
aquilo?
–
Percepção
da
Forma
Perspec9va
do
Processamento
da
Informação
–
Segregação
Percep9va
Segregação
Visual
1.
O
ouvinte
analisa
o
padrão
sonoro
e
Também
se
chama
Análise
Percep7va,
por
agrupa
uns
sons
com
os
outros:
desempenhar
a
mesma
função
que
a
O
estudante
disse
o
professor
é
análise
grama6cal
desempenha
no
parvo.
discurso
2.
A
análise
con6nua,
agrupando
as
Quando
ouvimos
alguém
falar,
palavras
em
sons
maiores:
as
frases:
o
que
nos
chega
aos
ouvidos
O
estudante,
disse
o
professor,
é
pode
ser
do
seguinte
teor:
parvo.
Ou:
Oestudantedisseoprofessoréparvo
O
estudante
disse:
o
professor
é
parvo.
Psicologia,
2010
31
Problemas
da
Percepção
O
que
é
aquilo?
–
Percepção
da
Forma
Perspec9va
do
Processamento
da
Quando
não
compreendemos
uma
língua,
Informação
–
Segregação
Percep9va
não
conseguimos
fazer
uma
correcta
análise
percep6va.
Parece‐nos
que
tudo
é
dito
Segregação
Visual
muito
depressa,
sem
pausas.
Também
se
chama
Análise
Percep7va,
por
desempenhar
a
mesma
função
que
a
Antes
de
fazer,
pelo
menos
uma
análise
análise
grama6cal
desempenha
no
básica,
o
ouvinte
não
pode
esperar
obter
discurso
uma
compreensão
daquilo
que
ouviu.
O
que
se
passa
com
as
palavras
na
fala,
verifica‐se
também
com
os
objectos
do
mundo
visual.
A
segregação
percep9va
é
o
primeiro
passo
para
a
organização
do
mundo
percep6vo
Psicologia,
2010
32
Problemas
da
Percepção
O
que
é
aquilo?
–
Percepção
da
Forma
Perspec9va
do
Processamento
da
Informação
–
Segregação
Percep9va
Segregação
da
Figura
e
do
Fundo
A
discriminação
Figura‐Fundo
resulta
de
um
contributo
do
sujeito;
não
é
uma
propriedade
do
próprio
esomulo
As
figuras
reversíveis
mostram
bem
como
o
esomulo
é
neutro
rela6vamente
à
análise.
Psicologia,
2010
33
Problemas
da
Percepção
O
que
é
aquilo?
–
Percepção
da
Forma
A
Perspec9va
do
Processamento
da
Informação
–
Organização
Percep9va
B
Agrupamento
Percep9vo
O
agrupamento
de
partes
de
uma
figura
Fig.
1
Fig.
2
resultam
de
factores
como:
Agrupamento
por
As
linhas
em
A
e
em
B
proximidade:
vemos
a
são
cópias
umas
das
• Proximidade
(fig.
1)
quatro
linhas
como
dois
outras.
No
entanto,
em
• Semelhança
pares
B,
o
seu
cruzamento
é
percepcionado
de
• Orientação
e
Forma
forma
muito
diferente:
• Bom
prolongamento
(fig.
2)
Bom
Prolongamento.
Psicologia,
2010
34
Problemas
da
Percepção
Percepção
–
Interpretação
da
Realidade
Constância
Percep9va
Constância
do
Tamanho
Es6mamos
percep9vamente
o
tamanho
das
coisas
independentemente
da
distância
a
que
se
encontre.
No
entanto,
o
mesmo
objecto
a
diferentes
distâncias,
forma
imagens
na
re6na
de
tamanhos
diferentes.
Psicologia,
2010
35
Problemas
da
Percepção
Percepção
–
Interpretação
da
Realidade
Constância
Percep9va
Constância
da
Forma
Um
mesmo
objecto
forma
diferentes
imagens
re6nianas,
em
função
de
múl6plos
factores.
No
entanto,
percepcionamos
os
objectos
sempre
com
a
mesma
forma,
ainda
que
o
ponto
de
vista
com
que
o
olhamos
altere
a
forma
da
imagem
na
re6na.
Psicologia,
2010
36
Problemas
da
Percepção
Percepção
–
Interpretação
da
Realidade
Constância
Percep9va
Constância
da
Cor
Quando
conhecemos
um
objecto
pela
cor,
mantemos
essa
cor
ao
nível
da
percepção,
mesmo
que
as
condições
de
luminosidade
alterem
as
informações
ysicas
que
chegam
à
re6na.
Psicologia,
2010
37
Processos
Mentais
Processos
Cogni6vos
A
Percepção
Atenção:
Os
exercícios
no
“moodle”
estarão
disponíveis
dentro
em
breve
Psicologia, 2010 38