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Avaliação de Conjuntura

Em 1999, a categoria deu o primeiro passo rumo à valorização profissional: passou a ter como requisito de
ingresso a escolaridade de nível superior. Mas isso não se deu de graça. No processo de negociação
tivemos de escolher entre aumento imediato maior ou a elevação do cargo a outro patamar de escolaridade.
O tempo mostrou que fizemos a melhor escolha.

Nas negociações que sucederam, resgatamos e superamos a remuneração inicial do cargo e hoje
alcançamos bom acordo salarial que nos deixa alinhados com a carreira dos Agentes da Polícia Federal,
alinhamento esse que brevemente poderá nos render frutos.

É inegável que o esforço coletivo dos Analistas-Tributários, ao longo de mais de 15 anos de Sindireceita,
tem colhido bons resultados mesmo diante das dificuldades postas.

Em dezembro de 2008, a categoria dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil ratificou a pauta
reivindicatória a ser perseguida por seu sindicato em 2009. Naquele momento, a crise internacional iniciada
nos Estados Unidos começava a repercutir drasticamente na economia de nosso país, sinalizando os
desafios que teríamos neste ano.

Conforme alertado pela Diretoria Executiva Nacional, meses seguidos de queda da arrecadação acenderam
o sinal de alerta, indicando a necessidade de adequações e contenções que impactariam no programa de
investimentos do governo e no desenvolvimento nacional.

Promessas feitas pelo governo foram sobrestadas, dentre as quais a atualização dos valores das diárias, do
auxílio-alimentação, dos valores da indenização de transporte, do auxílio pré-escola e do ressarcimento à
saúde. Convivemos com a pressão da mídia sobre o Governo Federal pelo não cumprimento dos acordos
consolidados em lei de recomposição salarial dos servidores, deixando-nos permanentemente de
sobreaviso.

Somado a isso, percebemos serem atuais várias constatação, feitas em dezembro de 2008, referentes à
Secretaria da Receita Federal do Brasil: a) aumento do corporativismo na Receita Federal do Brasil; b)
aumento da desconfiança sobre os dirigentes da instituição; c) aumento na disputa com outras categorias e
entidades; d) o esgotamento do atual modelo institucional da Receita Federal do Brasil; e) enfraquecimento
da Receita Federal do Brasil perante o governo e outros órgãos; f) piora no relacionamento entre fisco e
contribuinte; g) disputa de grupos sindicais utilizando-se o próprio órgão como elemento de ampliação dos
conflitos; h) disputa por espaço político da Receita Federal do Brasil com outros órgãos, especialmente com
a Procuradoria da Fazenda Nacional; i) cobrança pública e política sobre a situação na Receita Federal do
Brasil; j) falta de política de pessoal, o que acaba por manter ou aumentar hostilidades entre servidores no
órgão; l) aumento de exposição externa sobre questões internas do órgão que afetam o contribuinte; m)
sub-utilização de mão-de-obra; n) aumento de ações por desvio de função; o) aumento do debate sobre o
papel da Receita Federal do Brasil, dos problemas do órgão e mudanças, no Congresso Nacional e em
outros órgãos do governo, incluindo-se Ministério do Planejamento e Casa Civil.

Diante disso, a união e a mobilização da categoria são estados imprescindíveis para alcançarmos sucesso
em nossos pleitos, principalmente em questões primordiais para o nosso futuro: definição de carreira e
atribuições.

Para tanto, várias frentes são apresentadas, dentre as quais: a continuidade do projeto “Receita para o
Brasil”, onde discutiremos atribuições e carreira; e a Frente Parlamentar para Modernização da Aduana,
onde enfrentaremos esse desafio no Congresso Nacional. Não é descabido lembrar que o que motiva o
desenvolvimento do cargo de Analista-Tributário é a excelência, a capacidade e o empenho da categoria no
desempenho de suas funções cotidianas e qualquer outra atividade da RFB. São esses fatores que
impedem sermos prescindidos pela Administração da RFB e que se revelam, pouco a pouco, à sociedade e
às demais esferas do Governo Federal.

Ações Judiciais

A execução da RAV Devida logo terá início, podendo ser breve, se houver acordo quanto ao valor da
execução, ou ainda demandar alguns anos para sua conclusão. Já as ações individuais da RAV 8 Vezes
pagaram seus primeiros precatórios, o que nos gratifica quanto ao sucesso do investimento expendido. As
quatro ações relativas aos 28,86% têm seu trâmite dificultado e demorado por serem de alto valor e por
repercutirem em todo o conjunto de servidores federais. Mas, mais cedo ou tarde, colheremos também seus
resultados.

Contribuição Sindical Compulsória

A contribuição sindical compulsória de um dia de trabalho, cuja extensão ao serviço público foi anunciada
pelo Ministério do Trabalho e Emprego, encontra-se sobrestada sem previsão de conclusão, conforme
anúncio do MPOG.

De qualquer forma, a diretoria do Sindireceita deliberou que a parte que lhe seria destinada (pouco menos
de 60% do valor) seria devolvida a pedido do filiado, de forma a evitar que a devolução se desse em conta-
corrente diversa, causando transtorno.

Fundo Extra

Já há algum tempo, temos recorrido ao recolhimento de aportes extras para o custeio dos projetos da
categoria. Pela sua reiteração, sabemos ser instrumento de desgaste do sindicato com a categoria.

Entretanto, a aprovação e manutenção de aporte extra, possibilitaram o custeio das diversas frentes
levantadas para a valorização do cargo de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil ao longo dos
tempos. Ter verba própria para esses projetos permitiu a concentração dos recursos ordinários do sindicato
no custeio das longas e caras ações judiciais, eximindo o filiado de pagamento de quaisquer custos delas
advindos, além de investir na modernização da comunicação e estrutura de informática etc.

Foi com o aporte extra que tivemos a folga orçamentária para o aumento da visibilidade do sindicato na
grande mídia, a produção de seminários (como o projeto contra a Pirataria, de reconhecimento
internacional) e trabalho parlamentar com a abrangência e o alcance que temos hoje.

Por ainda termos um bom caminho a percorrer e termos projetos que demandarão recursos extras (como a
Frente Parlamentar para Defesa da Aduana e a continuidade do Projeto Receita para o Brasil), optamos por
enfrentar o desgaste de indicar a continuidade do aporte extra no mesmo percentual vigente. Com base nos
mesmos fundamentos, o Conselho Nacional de Representantes Estaduais, em sua XLVI reunião, indicou
pela manutenção do desconto extra em seu percentual atual.

Nesta AGNU, os Analistas-Tributários têm importantes decisões a tomar. Temos um caminho a seguir e
importa saber de que forma iremos.

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