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nº 691. 26 de Janeiro de 2010 . 0,75 euros
Objectivo: Regionalização
Comunidade Intermunicipal (CIM) de Trás-os-Montes junta
15 municípios, mas a região só ganhará peso político se
houver união com os concelhos que constituem a CIM Douro
A lama continua
RURAL
Quanto vale
a barragem?
Trabalhadores da barragem do Baixo
Sabor dão novo folego aos cafés
Sapatos “made e restaurantes de Moncorvo, mas
in” Cerejais a aldeia da Póvoa continua ao abandono
EDITORIAL
C.I.M.
O camaleão FACTOS
Nomeado – Miguel Rendeiro
Tempo – 31 anos
Lugar – Metro Bar
Muitos chamam-lhe Regio-
Origem – Chaves
nalização encapotada, mas sem
Ofício – Dj, produtor e programa-
saberem, verdadeiramente, o que
dor da Azurara Beach Party
escondem as Comunidades Inter-
municipais, vulgarmente conheci-
das por CIM.
Mais do que um simples agru- stations ao domingo à noite, onde eu
pamentos de municípios, as CIM era residente uma vez por mês. Era
têm o condão de antecipar os no- uma época fantástica com uns ama-
mes dos autarcas que, mais cedo nheceres fabulosos, bom ambiente,
ou mais tarde, engrossarão a lista e um público composto pelos vários
duma “nova” classe política. De staff’s de casas de diversão nocturna,
responsáveis municipais passa- personalidades do mundo da moda,
rão a membros de Assembleias e televisão e espectáculo, que iam para
Juntas Regionais, pois a lei da li- se divertir e ouvir boa música.
mitação de mandatos veda-lhes a Recordo-me dos after-hours com
progressão na carreira autárquica, o Mário Roque, em que ele, para
mas abre-lhes portas no cenário além de ser o dono, era também o dj
da Regionalização, independente- residente, com um deep e afro-house
mente no número de Regiões que muito peculiares para um nascer do
vierem a ser criadas. Miguel Rendeiro nasceu em Chaves há 31 anos sol sobre o rio Douro, às portas do
Novos para se acomodarem no oceano Atlântico. Estamos a falar de
estatuto de reformados (apesar de BRUNO MATEUS FILENA R: Há dois ou três djs que eu
aprecio muito. Gosto do Rui Vargas, 97, 98, numa altura em que o Maré
alguns já terem passado à aposen- servia como ponto de encontro do
tação), basta olhar para os prota- 1 @ Começaste a “meter dis- pela sua escolha musical, e sou fã dos
Freshkitos e do Magazino, quer pe- party-people.
gonistas das CIM que florescem cos” em 1998, numa altura em
no País para perceber que a Regio- que a dancescene estava ao ru- los seus percursos, quer pelas suas
performances nas pistas de dança. A 7 @ Continuas como produ-
nalização fará emergir uma classe bro e vivia, intensamemente, os
nível global, há vários! Tenho o pri- tor / programador da Azurara
política, que de nova só terá o es- seus anos de ouro, com casas a
vilégio de ser amigo e trabalhar com Beach Party?
tatuto. Isto porque grande parte funcionar como o Vaticano, Pa-
Lopazz, da Get Physical, que eu con- R: Sim, mas Azurara Beach Par-
dos autarcas que hoje cumprem o cha de Ofir e Maré-Alta. Como
sidero um dos pequenos grandes gé- ty era no início. Agora, evoluiu para
seu último ou penúltimo mandato descreverias o teu sentimen-
nios da música electrónica. Depois, Energie Azurara. Ainda hoje, bem
serão os promotores desta reforma to ao entrares “de fresco” num
há vários nomes como Richie Hawtin antes desta entrevista, estive em reu-
administrativa. meio que, por vezes, consegue
aka Plastikmand, Marco Carola ou os nião para tratar do alinhamento do
E há muitos nomes a ter em ser demasiado avassalador?
conta, mesmo que alguns deles ce- M.A.N.D.Y., entre muitos outros que festival, pois estamos no processo de
R: Eu conheci a noite, a música
dam à tentação de concorrer a um idolatro e sou fã. escolher os nomes que farão parte do
electrónica e a dancescene, de facto,
lugar de deputado à Assembleia da cartaz neste ano de 2010.
no seu auge. Mas como fui sempre
República, já que, em cenário de bem recebido, quer pelas casas, quer 4 @ Como dj residente de al-
governo minoritário, Regionaliza- gumas das casas mais importan- 8 @ Numa das festas mais
pelo público, esses tempos deixam-
ção nunca será um sonho a concre- tes do Norte do País, nomeia-me conceituadas e concorridas de
me algumas saudades, pois as coisas
tizar na presente Legislatura. Pelo algumas que te tenham marca- Verão, não só pelo facto de ser
não estão iguais. Mas, por outro lado,
contrário, falar duma nova Divisão do verdadeiramente? na praia, como também pelos
tenho excelentes memórias dessa al-
Administrativa remete-nos para R: Em todas as casas onde tive artistas que todos os anos traz
tura, em espaços como o Maré-Alta,
tremendos braços de ferro parti- residência houve aspectos positivos, a Portugal, quais são as tuas ex-
Pacha e Hit. Grandes noites que eu
dários e amplos debates que pou- aprendendo sempre e em cada uma pectativas?
recordarei para sempre.
co mais conseguirão do que adiar delas algo diferente. O Hit, na Póvoa R: As expectativas são grandes,
uma decisão que já há 20 anos pe- do Varzim, o Estado Novo, em Mato- pois, em edições anteriores, a nível
2 @ Com inúmeras actuações
cava por tardia. sinhos, o Pacha de Ofir, a Pedra do logístico, atingimos já o limite das
no teu currículo, em Portugal e
O processo há-de demorar o Couto, em Santo Tirso, o Sardinha capacidades da própria cidade. É
no estrangeiro, diz-nos duas ou
seu tempo, é certo, mas este não Biba e o Astória, em Braga, foram ca- um mar de gente! Sobretudo, entre a
três que sobresssaiam na tua
apagará nomes como Jorge Nunes sas que, realmente, me marcaram. meia-noite e as duas da manhã, altu-
memória?
(Bragança), Manuel Martins (Vila ra em que, de facto, é muito compli-
R: Recentemente, em Dezembro
Real), Fernando Campos (Boti- cado entrar. Em parte, devido às con-
de 2009, actuei no Watergate, em 5 @ Entre os vários estilos da
cas), José Silvano (Mirandela), Ar- dicionantes da própria cidade.
Berlim, um dos melhores clubes do música de dança, desde o deep
tur Cascarejo (Alijó), Artur Pimen-
mundo. Também estive no Macarena ao techouse, qual é o teu prefe-
tel (Vila Flor), Francisco Tavares 10 @ Nomes já confirmados?
Club, em Barcelona, um espaço inti- rido?
(Valpaços), Fernando Rodrigues R: De momento, não temos qual-
mista equipado com Function One, R: Onde estou mais à vontade é
(Montalegre), Aires Ferreira (Tor- quer confirmação. Posso dizer-te que
onde caberão, tão somente, 150, 200 no house e no techouse.
re de Moncorvo), Moraes Macha- os Buraka Som Sistema será, segura-
do (Mogadouro) e João Baptista pessoas, e cuja cabine do dj fica bem
6 @ Recordo-me de te ver ac- mente, um dos grupos presentes. Rui
(Chaves) do espectro político. no meio da multidão. Ainda em Bar-
tuar num espaço que perdurará Vargas já faz parte dos residentes.
E isto só para citar os nomes celona, o City Hall, uma espécie de
para sempre nas memórias da- Miguel Rendeiro, claro, não poderia
de alguns dos autarcas que estão a Teatro Sá da Bandeira, que existe no
queles que tiveram o privilégio faltar. O dj Overule, que já me ajudou
terminar o ultimo mandato e que, Porto, convertido numa discoteca,
de o frequentar. Sentes sauda- o ano passado a fazer a programação
em 2013, já não poderão ir a vo- mas mais cosmopolita e sofisticado.
des do Maré Alta? da parte do hip-hop. Posso é adian-
tos…pelo menos nas Autárquicas, Em Londres, toquei no 1001 Club,
R: Muitas! Hoje em dia, não há tar-te, em primeira-mão, que Paul
claro. um local muito punk e alternativo.
casa nenhuma cujo formato se asse- Kalkbrenner está apalavrado. Este
Dúvidas? Olhe-se para o cargo alemão, que, em 2009, fez um filme e
atribuído ao ex-presidente da Câ- 3 @ Qual é que é o teu dj na- melhe ao do Maré. Primeiro, pela sua
localização. Para quem não conhece, produziu o albúm Berlin Calling, foi o
mara Municipal de Vinhais, José cional de eleição? E internacio-
estamos a falar de um barco atracado artista do ano, com a música Sky and
Carlos Taveira, no âmbito da ges- nal? Nomes que influenciem o
no rio Douro, localizado na Foz, em Sand em nº1 de muitas chart’s inter-
tão do QREN para a região Norte. teu estilo e “interfiram” mesmo
que se faziam os after-hours e as pray- nacionais.
com os discos que tu “giras”?
R. Abílio Beça (Zn Histórica) • Tel: 273324569 • Fax: 273329657 • Bragança - www.predidomus.pt
FICHA TÉCNICA
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Assinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €
Jovens coragem
10 estudantes. A reitoria da Univer-
sidade disponibilizou-nos batas ci- CASOS DE POLÍCIA
rúrgicas e fomos para Jamani, uma
cidade fronteiriça. Tudo aconteceu
de forma muita rápida e quando en-
Mogadouro
trámos no Haiti deparámo-nos com
um cenário de horror e destruição”,
Tentativa de burla
descreveu a estudante. Um comerciante do ramo da
Quando esta equipa de 10 ele- restauração, estabelecido em Mo-
mentos chegou, não havia pratica- gadouro, foi alvo de uma tentativa
mente médicos na região, apenas o de burla por parte de um indivíduo
caos, destruição e milhares de feridos que se fazia passar por funcionário
e mortos soterrados por entre os es- da Autoridade de Segurança Ali-
combros. mentar e Económica (ASAE). O co-
“Havia crianças que choravam, merciante, Eduardo Parreira, logo
órfãs e perdidas por entre os escom- que se apercebeu do esquema não
bros. Havia pessoas com os membros baixou os braços e começou a sua
completamente dilacerados e outras própria investigação. O primeiro
famintas, sem ter de comer, nem de passo foi dado junto da institui-
beber. A morte estava omnipresente ção bancária com a qual trabalha,
e o seu bafo nauseabundo perseguia- no sentido de apurar a origem do
nos por todo o lado por todo”, expli- Número de Identificação Bancária
cou Mara Rocha. (NIB), no qual lhe era solicitado
João Rocha Palas e Mara Rocha vestiram a bata para apoiar o povo do Haiti Por outro lado, João Rocha Pa- um depósito de cerca 204 euros. O
las garante que são precisas muitas alegado burlão ter-lhe -á dito que
FRANCISCO PINTO estudar medicina na capital da Repú- mãos para fazer face a tanta miséria se não pagasse aquele montante o
blica Dominicana, país que faz fron- e sofrimento. “Encontrei um cenário seu estabelecimento seria encera-
teira com o destruído Haiti. típico de um filme de guerra. Fiquei do “num curto espaço de tempo”.
Dois primos de Mogadouro Até aqui nada de novo, não fosse impressionado. Apesar de tudo foi A desconfiança de Eduardo Par-
lutam por fazer a diferença o facto dos dois primos integrarem uma experiência única do ponto de reira foi mais longe, quando lhe
uma das muitas equipas de voluntá- vista profissional,” descreve o futuro
no Haiti rios que ajudam no socorro às vítimas médico.
foram dadas indicações que teria
“apenas três horas” para efectuar o
dos sismos que assolaram o Haiti na Depois da primeira experiência, pagamento da alegada coima, por
Mara Rocha, de 26 anos, e João última semana. os dois primos regressaram ao Haiti transferência bancária.
Rocha Palas, de 21 anos, são dois jo- “Estávamos de férias em Portugal na passada sexta feira, sempre com a “ Recebi um telefonema de al-
vens naturais de Mogadouro, que há e, assim que chegámos à República mesma vontade de ajudar quem mais guém que se fazia passar por fun-
cerca de ano e meio se encontram a Dominicana, reuniu-se um grupo de precisa. cionário da ASAE, no sentido de
me alertar de que tinha de pagar
…Em flagrante
uma coima no valor de 204.16 eu-
ros, já que uma brigada da ASAE
estaria no meu café a tomar o pe-
queno-almoço e detectou algumas
anomalias. Tudo isto me deixou
inquieto”, explicou o comerciante
Um buraco no acesso ao Jornal NORDESTE.
Bragança Sul do IP4 pede Porém, Eduardo Parreira não
baixou os braços e tentou saber
umas pazadas de alca- o que se passava, através de con-
tactos para várias delegações da
trão para poupar desvios, ASAE espalhas pela região Norte e
pneus ou amortecedores. Centro do País.
“Como não tinha recebido ne-
Fica o recado para que o nhuma notificação oficial e estava
de consciência tranquila, tive de
problema seja resolvido tomar uma atitude e só depois é
que fui informado e, após verifica-
antes do regresso do o NIB da conta, que estava em
da chuva. curso um esquema de burla”, con-
firmou o comerciante.
Eduardo Parreira pondera,
Envie-nos as suas sugestões para geral@jornalnordeste.com agora, apresentar queixa às auto-
ridades.
Tlm:
966830231
Lavagens
MARQUES
Parque do Feira Nova
BRAGANÇA
VOZES
Fausto Catalão Vera Cardoso – Café Yosef Ilda Neves Susana Diogo
“Não tenho “Desde que abriu
– Café Bom Amigo – Restaurante O Lagar
notado muito mo- o estaleiro perto da
“Desde que ar- “Noto muita
vimento nas ruas aldeia da Póvoa,
rancaram as obras diferença no mo-
de Moncorvo. À perdemos alguns
o café tem muito vimento, apesar
noite é provável clientes e temos bem
mais movimento, de terem criado
que hajam mais menos lucro.
sobretudo à noite. cantinas proposi-
pessoas, mas nun- A própria vila
A barragem foi uma tadamente para os
ca vi multidões. A perdeu gente e, só
coisa boa para Mon- trabalhadores da
vila continua cal- mesmo às sextas-
corvo, pois trouxe barragem.
ma, mesmo com a presença dos tra- feiras, é que notamos mais movimen-
mais negócios. O nosso negócio
balhadores da barragem”. to”.
Muita gente fica cá a dormir”. cresceu 60 por cento com as obras”.
EDP solidária
SANDRA CANTEIRO ferido são os idosos”, adiantou João
Manso Neto, da EDP.
Segundo o responsável, o objec-
Empresa atribui 100 mil eu- tivo deste programa é “contribuir
ros a três projectos na área para o desenvolvimento do País e lu-
social tar contra a exclusão social, pelo que
atribuímos um prémio às entidades
que mais se destacam nesta área”,
34 mil euros foi o valor com que
justificou o membro do conselho de
a EDP distinguiu o projecto “Oficina
administração da EDP.
de Artes Gráficas”, da Cooperativa
de Educação e Reabilitação de Cida-
dãos Inadaptados (CERCIMAC), em CERCIMAC foi a instituição
Macedo de Cavaleiros. mais beneficiada
O prémio, que surgiu no âmbi-
to da primeira edição do programa Já para a presidente da direcção
EDP Solidária Barragens 2009, foi da CERCIMAC, Luísa Garcia, este
criado com o objectivo de financiar prémio permitirá “instalar equipa-
projectos sociais que visem contri- mento de estampagem e serigrafia,
buir para a melhoria de vida das po- o que possibilitará efectuarmos a
pulações abrangidas pelas obras de campanha de concepção de postais
reforço de potência nas barragens de Natal nas nossas próprias insta-
de Bemposta e Picote ou pela cons- lações, pois, até aqui, tínhamos que
trução das novas albufeiras do Baixo contratar uma gráfica para imprimi- 100 mil euros foi o valor atribuído pela EDP à área social
Sabor e Foz-Tua. rem os postais”.
Assim sendo, foram 30 as ins- A instituição integra, actual- Recorde-se que, além da CER- jais, em Alfândega da Fé. Também o
tituições que se candidataram ao mente, um Centro de Actividades CIMAC, a EDP atribuiu, ainda, 33 projecto Casa da Juventude, da Jun-
montante total de 100 mil euros. Ocupacionais, onde os seus utentes mil euros ao projecto “Smile”, da ta de Freguesia do Picote (Miranda
“Cerca de 50 por cento das can- executam sacos de papel que são, delegação de Alijó da Cruz Vermelha do Douro), vai contar com a coope-
didaturas prevêem o apoio comu- posteriormente, vendidos. Uma ac- Portuguesa, e o mesmo montante à ração, em regime de voluntariado,
nitário e social, seguido da área da tividade que será, também, comple- proposta “Mobilidade e Saúde”, do de colaboradores e fornecedores da-
saúde, sendo o público-alvo mais re- mentada por esta candidatura. Centro Social e Paroquial de Cere- quela empresa.
Champanhe de aniversário
BRUNO MATEUS FILENA de referência na noite brigantina.
Elizabete Falcão e Paulo Teixeira,
proprietários do Metro Bar, confir-
Uma noite repleta de convi- maram ao Jornal Nordeste que este
dados deu o mote ao feste- primeiro ano de abertura, contabili-
za um saldo extremamente positivo.
jar do primeiro aniversário “Esta é uma casa que está a funcionar
do Metro Bar em pleno. Prova disso, é as pessoas
que estão hoje aqui a celebrar con-
Bolo e champanhe, convidados nosco.
V.I.P. (“Very Important Portuguese” Claro que, isso não nos impede
), mais música e diversão marcaram que tentemos melhorar e é isso que
casa cheia a de 14 de Janeiro, na noite faremos”. Entretanto, “é o staff e os
em que se celebrou o primeiro aniver- clientes que fazem a casa. A quem
sário de um espaço que é já um ponto aproveitamos para deixar uma pa-
Macedo de Cavaleiros
António Pires
“Contos da Minha Toga”
Sob o pseudónimo de Artur Zava, de a ler, a devorei em escassas duas ber que ela versava o universo da a simplificar, na perspectiva de uma
o ilustre advogado da nossa praça, já horas, pela importância suscita- genuína gente transmontana. Nas melhor compreensão.
retirado das lides forenses, Dr. Nar- da pelo enredo, que não convida a várias estórias contadas pelo autor, Como é sabido, todas as obras li-
ciso Pires, pessoa com quem a mi- pausas entre as várias estórias. Na narrador presente, fica a sensação terárias valem pelo seu todo. Ainda
nha família mantém uma amizade verdade, Fiquei deveras fascinado de que, pela hábil e feliz escolha de que rendido ao conjunto de “Contos
há mais de trinta anos, fez o favor de pela forma como o autor consegue cada palavra e frase, para represen- da Minha Toga”, fiquei particular-
nos brindar com “Contos da Minha condensar e avivar, em 118 páginas, tar cenários e estados de alma das mente deliciado com “A primeira
Toga”, o seu segundo livro. Apesar a nossa memória colectiva e nos faz personagens, estamos perante um aventura da minha vida”. Ressal-
de estar disponível aos leitores acer- perceber que os seus companheiros realismo em movimento, como se o vando as devidas distâncias, sem
ca de dois meses – se não estou em das imensas viagens no tempo, ain- leitor, no papel de figurante, fosse qualquer exagero, considero esta
erro, a sua apresentação aconteceu da que com nomes ficcionados, não testemunha presencial desses acon- passagem da vida do autor, por toda
em Novembro último -, só há coisa são mais do que personagens - tipo, tecimentos e vivências. a carga simbólica que encerra, como
de uma semana tive a oportunidade gente cujos actos e palavras são con- Singular nesta obra é a forma digna dos melhores contos de Tor-
de me embeber na sua leitura. dicionados por esse traço definidor magistral como o autor nos envol- ga.
Com base nessa enriquecedo- que dá pelo nome de espontanei- ve na atmosfera rural que descreve. É legítima a expectativa daqueles
ra forma de cultivar o espírito, a dade, extraídos de uma sociedade Aqui as personagens não são enti- que, respeitados pela sociedade en-
leitura, não queria deixar de fazer visceralmente marcada pelas suas dades moldáveis, não se prestam à quanto cidadãos que se destacaram
um pequeno e singelo comentário, raízes. plasticidade. São aquilo que são. In- pela competência no seu mister, em-
sempre subjectivo, claro, sobre este É tal o rigor e a precisão com que sinuar é palavra que no seu vocabu- preendem outros desafios. No caso
trabalho que, mais do que uma obra o autor descreve a dimensão psico- lário não existe. Esta gente é dema- do Dr. Narciso, estou convencido de
literária, é um verdadeiro compên- lógica das personagens, que se esta siado espontânea e frontal para se que a sua manifesta proficiência na
dio de trasmontanismo, no qual se obra literária, por intervenção divi- ficar pelas meias palavras. Outro as- arte da escrita vai reforçar esse sen-
reproduz fielmente a identidade na, caísse do céu, mesmo anónima, pecto interessante nesta obra é que timento.
deste povo. sem quaisquer referências a lugares o narrador, reconhecendo que a la- É a minha homenagem a este
“Contos da Minha Toga” é uma e pessoas - e, evidentemente, sem biríntica linguagem do Direito não é insigne conterrâneo, em retribuição
obra que me surpreendeu pela po- a sábia análise de quem assinou acessível a todos, dá -se ao trabalho, pelo tributo por ele prestado a todos
sitiva. De tal maneira, que, em vez o prefácio -, não era difícil perce- em muitas passagens dos contos, de nós.
resistem à crise
balho, porque é tudo feito à mão. São
cerca de três dias de trabalho”, expli-
ca o sapateiro.
Um mundo de sabores
Casa de grande tradição na cidade e
de passagem obrigatória, apresenta
um menu bem representativo da tra-
dição do azeite na Terra Quente. Pão
de Azeitonas, Folhadinhos de Carne
Conheça o Menu recheados com azeitona, Repolgas
Grelhadas e Queijo de Ovelha abrem
Especial de Alhei- o apetite para Peixe do Rio Tua de
ra e Azeite que os Escabeche, Cabrito na Brasa, Polvo
Azeitado e Chouriço Azedo com Gre-
restaurantes de los. Para fechar, recordar e voltar, ex-
Mirandela levam perimente uma Laranja Azeitada ou
um Pudim de Azeite.
à mesa durante Com ambiente familiar, o Távora
o Festival possui ampla esplanada sobranceira
ao Tua e dispõe de serviço de cate-
São 18 os restauran- ring capaz de organizar qualquer tipo
tes que protagonizam o de evento, em especial casamentos
V Festival de Sabores do e baptizados, segmento onde Pau-
Azeite Novo, que decor- lo e Amândio atingiram um nível de
rerá em Mirandela de 28 profissionalismo difícil de igualar em
a 31 de Janeiro. Trás-os-Montes e Alto Douro.
Todos eles dispo-
nibilizam um Menu de Açude propõe uma vasta
Alheira e Azeite e re-
matam a refeição com a ementa, especialmente
oferta de uma pequena desenhada para o Festival
lembrança azeitada aos de Sabores do Azeite Novo.
comensais que optarem Restaurantes preparam ementas a preceito para os apreciadores da gastronomia regional
por este cardápio. De volta à margem direita do rio
e Esparregado, sendo certo que esta- Torradinhas com azeite e guisa-
Deste leque escolhemos 4 unida- Tua, encontramos outro restaurante
mos perante um produto certificado do de repolgas abrem caminho ao
des, tanto pela sua qualidade, como digno de registo. Chama-se O Açude
com Denominação de Origem Prote- Bacalhau com Centeio à D. Maria e
pelo profissionalismo e arte de bem e, tal como o nome indica, fica logo
gida. Alheira de Caça na Brasa, sem esque-
receber. depois da Ponte Europa. Casa mo-
À sobremesa, nada melhor do cer o Cabrito na Brasa com Batatas a
Comecemos pela “A Adega”, derna e de bom gosto, propõe uma
que Pudim de Azeite e Laranja Azei- Murros. A Sopa de Peixe também é
restaurante típico que tem como ros- vasta ementa, especialmente dese-
tada para encerrar um repasto nesta uma opção a ter em conta neste menu
to Armando Ribeiro, que faz da selec- nhada para o Festival de Sabores do
grande casa da gastronomia trans- especial, onde o Pudim fino azeitado
ção de produtos regionais um forte Azeite Novo.
montana. com Suflé de Chocolate para encerra
cartão de visita. Alcaparras com Cebola regadas
a refeição com chave de ouro.
Aqui, a decoração remete para com Azeite, Salada de Bacalhau, Sala-
actividade vinícola, mas o azeite tam- D. Maria oferece serviço atento A tudo a D. Maria empresta os
da de Polvo regado com Azeite, Bola
seus dotes culinários e a simpatia no
bém já ganhou espaço nesta “Ade- e uma vasta ementa de bons de Azeite com Alcaparras e Pão Enso-
serviço, argumentos mais que sufi-
ga”. Presença obrigatória em cima da pratos da cozinha regional pado com Azeite e Açúcar dão as boas
cientes para ir e voltar a este restau-
mesa, protagoniza um variado menu vindas a uns suculentos Secretos de
rante, situado a escassos metros do
de azeites, sempre pronto a regar os Na margem direita do Tua encon- Porco Ibérico em Azeite e Alho. De-
emblemático Santuário de Nossa Se-
pratos mais representativos da casa. tramos a Dona Maria da Glória, que pois, há que aconchegar o estômago
nhora do Amparo.
Neste V Festival de Sabores do em 1996 baptizou o restaurante com com umas Sopas da Cegada com Ba-
Azeite Novo, Armando Ribeiro e a sua o mesmo nome. Com uma alegria calhau Regado com Azeite e degustar
equipa propõem um extenso leque de contagiante, a proprietária dá-nos Távora: um grande e acolhedor Grelos Azeitados com Chouriço Aze-
entradas, a saber: linguiça regional as boas vindas numa sala ampla, que restaurante transmontano do, um típico enchido do concelho de
assada, salada de polvo, azeitonas, mistura o rústico das paredes de xisto Mirandela.
alcaparras, pão torrado com azeite, e do chão em madeira, com o requin- Com vista para o espelho de água, Para adoçar a boca, só precisa
bem como pasta e bola de azeitonas. te das mesas e das amplas janelas. já na margem esquerda do Tua, fica Bolo ou Pudim de Azeite antes de se
Munida de uma boa carta de vi- Oferece um serviço atento, uma vas- o Távora, um grande restaurante deliciar com um cremoso café. Eis as
nhos, onde o Douro é rei, a refeição ta ementa de bons pratos da cozinha transmontano, que os irmãos Paulo sugestões deste Açude de sabores,
prossegue com Sopa à Lavrador e regional e, neste dias, uma ementa a e Amândio Correia gerem com ser- que Laura e Laurentino Gomes gerem
Cabrito Assado na Brasa com Batata preceito para o Festival. viço impecável e muito acolhedor. com arte culinária e de bem receber.
Mirandela
“Os melhores
azeites
do Mundo”
A Câmara Municipal de Mirandela or-
ganiza, pela quinta vez, um Festival de Sa-
bores do Azeite Novo com uma atraente e
variada programação que não esquece os
alunos do ensino pré-escolar e do 1º CEB.
A par da oferta gastronómica, a Câmara
Municipal de Mirandela promove cursos,
exposições e seminários subordinados ao
tema, bem como a apresentação da mais
recente edição da Revista Ouro Virgem.
A edilidade, também, pensou nos mais pe-
quenos, a quem dedica os espectáculos
“Uma estória com tempero”, que surgem
através do grupo Teatro do Azeite.
Além disso, o Pelouro da Educação, Cul-
tura e Turismo da Câmara Municipal de Mi-
randela está a organizar a iniciativa “Vamos
provar um dos melhores azeites do mundo”.
Associe-se a esta actividade e participe no
percurso pedestre Vila Verdinho/ Romeu,
dia 30 de Janeiro, e no final prove os petis-
cos azeitados. As inscrições podem ser feitas
até dia até 27 de Janeiro, às 16:00 horas.
Concertos com reportórios associados
ao património olivícola de Mirandela são
outras das actividades inseridas no Festival
de Sabores.
Em termos técnicos, a Associação de Oli-
vicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro,
a Câmara Municipal de Mirandela e o Insti-
tuto Piaget realizam um Curso de Iniciação
à Prova de Azeites, no próximo dia 28, no
Museu Armindo Teixeira Lopes – Centro
Cultural Municipal.
O objectivo principal desta acção é trans-
mitir aos participantes conhecimentos que
permitam detectar a existência de defeitos
organolépticos, isto é, de sensações desagra-
dáveis imputadas à existência de substâncias
não naturais, formadas devido à deteriora-
ção do fruto ou a uma elaboração defeituo-
sa. Por outro lado, pretende-se igualmente
detectar a presença de “frutado”, visto que
esta sensação organoléptica é um índice de
frescura do produto.
SAÚDE
A Notária,
Fátima Mendes
dos Presépios
Forum Theatrum
Ágora
Até dia 27 de Janeiro, Sala 1
Avatar
Até dia 27 de Janeiro, Sala 2
Sherlock Holmes
SANDRA CANTEIRO Até dia 27 de Janeiro, Sala 3
Música
Conservatório Municipal
47 presépios participaram FAN-Concertinhos
Dia 27 de Janeiro, às 15h00 e 18h00
no concurso promovido Teatro Municipal
FAN-Young-Choon Park
pela autarquia Dia 30 de Janeiro, às 15h00
Exposição
Centro Arte Contemporânea Graça Morais
Materiais como ferro, arame, ma-
Read My Lips - O Resto da História (1999-
deira ou papel, entre outros, deram 2009) - de Luís de Melo
forma às figuras de Maria, São José Até dia 30 de Março
A Procissão - Desenho, PIntura e Fotogra-
fia 1999-2000 - de Graça Morais
Até dia 30 de Março
VOZES Diversos
Biblioteca Municipal
terra. Os 300 euros do prémio po- os presépios foram executados com o município, pelo envolvimento da
o mesmo afinco e empenho dos seus comunidade, já que participam paró- MACEDO DE CAVALEIROS
dem ser aplicados na criação do pró-
criadores, de tal modo que a tarefa do quias, escolas, instituições e cidadãos Teatro
ximo presépio”. Sede da AJAM
júri foi árdua. a título individual”, sublinhou o edil. Branca Gulosa e os Meninos Brincalhões
No total, foram 47 os trabalhos, Na óptica de Jorge Nunes, é es- Grupo de Teatro Ajaminhos
Manuel Trovisco espalhados um pouco por todo o con- sencial que os artesãos invistam o va- Dia 30 de Janeiro, às 21h00
1º Prémio categoria Inovação celho, levados ao concurso anual de lor dos prémios na concessão de mais Exposição
“O presépio é feito Centro Cultural
presépios promovido pela Câmara trabalhos que poderão ser “vendidas Exposição de Escultura e Pintura
com ripas de madeira. Municipal de Bragança (CMB). a turistas”. de Cruzeiro Seixas
O objectivo era que os Até dia 31 de Janeiro
Um número que, para o autarca Recorde-se que a peça que venceu
alunos de Artes com- Diversos
local, Jorge Nunes, justifica a criação na categoria Tradicional foi executa-
preendessem a figura Parque Municipal de Exposições
humana. O prémio fica-
de um Roteiro dos Presépios já no da por Maria Graça Fortes, enquanto XIV Feira da Caça e IV Feira do Turismo
rá na escola para com- próximo ano. que o presépio vencedor na classe de De 28 a 31 de Janeiro
pra de outros materiais”. “A implementação deste projecto Inovação foi criado por alunos da Es-
faz sentido, uma vez que há um con- cola Secundária Emídio Garcia. MIRANDELA
Cinema
Cinema
Actividade Paranormal
Dias 29 e 30 de Janeiro, às 21h30
Planeta 51
Dia 31 de Janeiro, às 21h30
Mogadourense
Exposição
Museu da Santa Casa da Misericórdia
Pintura de Paulo Martinez Teixeira
Até dia 31 de Janeiro
no Festival da Canção
Centro Cultural Municipal
O Azeite
De 28 a 31 de Janeiro
Teatro
Auditório do Centro Cultural
FRANCISCO PINTO visão há muito tempo. Desde peque- Uma Estória com Tempero,
pelo grupo Teatro do Azeite
nina que gosto de cantar e tudo isto Dias 28 e 29 de Janeiro, às 10 e 14h00
é um sonho que se está a tornar re-
Nina Pinto vai interpretar alidade, porque sempre sonhei em
Nina Pinto submete-se à votação on-line Música
Auditório Municipal
“O meu coração não é meu” ter uma carreira musical”, contou a denciou a intérprete mogadourense. Concerto pela Esproarte
Dia 29 de Janeiro, às 21h00
intérprete transmontana ao Jornal Após a gravação da canção, o tra-
Sónia Pinto, uma jovem moga- Nordeste. balho centra-se no trabalho em pal- MOGADOURO
dourense, concorre ao Festival da A votação on-line decorre até co, onde “O meu coração não é meu” Cinema
Canção 2010, com o nome artístico amanhã e, se a cantora passar à fase já tem uma versão em inglês. Casa da Cultura
seguinte, poderá cantar numa das Para votar em Nina Pinto basta ir Terapia para Casais
de Nina Pinto. O gosto pela música Dias 30 e 31 de Janeiro, às 21h30
pode levar esta jovem a outros pal- meias-finais do concurso, a realizar ao site www.rtp.pt e escolher a liga-
Diversos
cos. O primeiro passo foi dado atra- no Campo Pequeno (Lisboa), com ção ao link que dá acesso ao site do Casa da Cultura
vés de um convite de uma equipa de transmissão na RTP. A final ainda é Festival. Aí, os cibernautas poderão Conferência “O Regicídio de 1908 - os 3
um sonho, que só poderá ser concre- ouvir a música e fazer as suas esco- tiros que abalaram a monarquia”
músicos e compositores gregos, que a Dia 30 de Janeiro, às 21h30
intérprete aceitou de imediato, já que tizado a 6 de Março. lhas
o gosto pela música é antigo. “O meu “Eu estou a levar toda esta con- O Festival RTP da Canção, que TORRE DE MONCORVO
coração não é meu” é titulo da can- tenda com muita descontracção. É vai na sua 46ª edição, visa o apura- Cinema
ção, com letra de Augusto Madureira verdade que sempre acreditei na mi- mento da participação portuguesa no Cine-Teatro
nha canção, e estamos a trabalhar no Planeta 51
e música de Marios Gligoris. Festival da Eurovisão, que decorrerá
Dias 28 e 30 de Janeiro, às 21h30
“Eu sou fã do Festival da Euro- projecto há já alguns meses”, confi- em Oslo (Noruega).
Mauro, Amauro i Amaro. Son estes ls lhiendas i fantesies, l cierto ye que la Tierra
nomes puls quales ye conhecido este san- de Miranda nun stá assi tan loinge de al-
to i figura de la eigreija católica. Cunta la guas dessas tierras, stribando anté mesmo
lhienda que, zde bien temprano, este nino cun l camino Amarense.
de doze anhos, filho de famílias abastadas, Son muitos ls pobos de la Tierra de Mi-
fui mandado puls pais pa ls monges de San randa que ténen ua fiesta ou anton ua figura
Bento. Alhá medrou, daprendiu las mássi- de Santo Amaro nalgue eigreija ou capie-
mas “Ora et labora” i fizo-se nun monge lha. Ye bien coincido an todos ls lhugares
beneditino i nun rapaç de muitas culidades l dito dezideiro “Santo Amaro botelheiro,
i bertudes. Acuntece que un die, un amigo l die quinze de Janeiro”, assi cumo outros
de Mauro, que se chamaba Plácido, tamien dezires que… “ Ne l die de Santo Amaro
ne ls oufícios de monge cumo el, fui a bus- come-se un botielho i cuozen-se las ourei-
car auga a ua lhagona i, anfertunadamente, lhas de l cochino”. Claro que isto todo por
deixou-se cair. San Bento rezaba na cela de la fiesta de l santo ser nistantico apuis de
l mosteiro quando, nun sfregante, tubo la las matáncias, que inda hoije se ban fazen-
bison de l rapaç aflegido a afogar-se na lha- do un pouco por todas las aldés de la Tierra
gona. San Bento nistante mandou a Mauro de Miranda.
a ir an oussílio del i l decípulo lhougo se Aquilho que ye defrente an quaije to-
botou a camino pa l salbar. Diç que Mauro dos ls pobos ye la fiesta de Santo Amaro
caminou porriba de las augas de la lhagona ou dezindo doutra maneira, l culto que la
sien se haber dado cuonta. Çpuis puxou a giente fai i dedica al santo beneditino i bo-
Plácido puls pelos de la cabeça, truxo-lo telheiro. Ye desta bariadade de rituales i de
parriba i nun lo deixou afogar. fiestas que la giente fai an alguns pobos i
Hai muitas mais lhiendas i dezires al que pouco a pouco bai deixando de fazer
redor desta figura que ye repersentada pula ou anton bai fazendo minguar alguns de ls
eimaige dun monge beneditino cun libro rituales que cumben falar i screbir.
abierto na mano squierda i ua calabacica, La fiesta de Santo Amaro an Malhadas
cun báculo pastoral, na mano dreita. ten las sues particularidades. Ye coincida
Mas nun mundo pobrado cun tanta pula fiesta de ls casados, por ser feita por
fantesie i cun tanta lhienda, hai ua berson mardomos casados i pa la apartar de ua ou-
mi curjidosa na qual Amaro aparece cumo tra fiesta que hai de seguida, que ye la fiesta
un monge pelegrino, que apuis dua lharga de ls solteiros, feita por rapazes solteiros, an
i penosa biaige, feita nun barco, atraca na honra de San Sebastian. Dantes, ne l San-
cuosta galhega (Finistierra) cun alguns de to Amaro, fazie-se ua fogueira, a la buona
ls sous cumpanheiros. Çpuis deilhi fai ua maneira de las fogueiras de ls solstícios de
biaige an busca de l paraíso perdido, lhe- eimbierno de la Tierra de Miranda. Man-
bando cumo ajuda un báculo de piel de ten-se solo hoije, an Malhadas, la fogueira
bui. Çpuis de stremundiar montes i mun- de San Sebastian, tamien eilha a eibocar las
tanhas ancontra ua muralha mui alba, cua fiestas i solstícios de eimbierno. La fiesta
portalada grandíssema, forrada cun piedras de Santo Amaro ye ourganizada por qua-
speciosas i ouro. Curjidoso, puso-se a cha- tro mardomos, todos eilhes homes casa-
mar por giente i bieno un rapaç que le abriu mosas cidades. Ls habitantes dízen-le que ra, BaLhadoliç i chegou a Burgos, adonde dos. No final de la missa i apuis de l cura
un postigo. Ye nesse antretiempo que Ama- se chamaba Santo Amaro i que yá alhá ha- se morriu mais tarde. Seguindo este camino benezir l pan i l bino, que stán drento de
ro cuntemplou, inda que por pouco tiempo, bie stado hai trezientos anhos. Sigun estas Amarense, cumo lo aperpónen muitos stu- l’eigreija, subre l altar de Nuossa Senhora,
l paraíso, quedando desta maneira cua mu- lhiendas, Amaro, l santo pelegrino i biajan- diosos i curjidosos, podemos ancuntar un hai ua fogaça i bino para quien cuntribuiu
ostra de cumo serie la eiternidade. Çpuis te de l tiempo, stribado al báculo de piel de rigueiro sien fin de lhugares, eirmitas, de- cun algun denheiro para tal. Datrás stában
disto todo, Amaro torna pa l sítio adonde bui, tamien passou pula Galícia, Sanábria, dicados a Santo Amaro ou adonde la figura ls pipos de bino na eigreija, tamien subre l
atracou i pul camino ancontra grandes i fer- Bergáncia, Tierras de Aliste i Alba, Çamo- del ye repersentada i benerada. Pul meio de
>>
altar de Nuossa Senhora, assi cumo las fo- hai pouco se buie, para que tamien quedas-
gaças que éran amassadas pula família de se benezido i buono.
ls mardomos. Pus por cada fogaça pagada No fin de la missa i de la procisson, ls
era dado un quartilho de bino. Se tubíssen quatro mardomos, agora chamados ls qua-
pagado dues fogaças, tenerien dreito a un tro mardomos bielhos, íban a antregar la
litro de bino i assi alantre… fiesta als mardomos nuobos. An cumpanha
La giente nun comie por anteiro l pan deilhes benie l gaiteiro, l bumbeiro i l cai-
benezido, ua beç que parte del era dado als xeiro a tocar i muita garotada que ls acum-
animales para nun se danháren. Burros, ba- panhaba. Ls mardomos bielhos lhebában
cas, mulas, canhonas, perros, éran alguns a mode un speto de palo que tenie quatro
desses animales que porbában l pan santo. staquitas. An cada staquita iba colgada ua
L bino benezido, parte desse acrecentába- maçana que dában a cada un de ls mardo-
se-le al bino nuobo de las cubas, qu’inda mos nuobos. Assi íban a casa de cada un de
La perséncia de l mirandés na blo- mais facelmente ls sous testos nun blo- la nuossa cultura, se puoden lhigar mi- mos entra an casa ye un modo de cobrar
gosfera nun ten para de crecer. Criar un gue, cousas pequeinhas a cada die que randeses que stan nas mais defrentes par- la soledade, ye un modo de ansinar, ye un
blogue stá hoije a la mano de quienquie- passa, tal i qual cumo trebos de miel que tes de l mundo i cumbersáren uns culs modo de dibulgar, ye un modo de dezir
ra, ye fácele i nun custa nada. Por esse se ban custruindo a la custa de ajuntar outros, se puoden dar a coincer eideias, que stamos bibos. Çque se botou al cami-
camino, l mirandés chega a todo l mundo casicas. amboras, paisaiges, pessonas, tradiçones. no de la blogosfera, de modo tan spesso, l
nun clicar de la botoneira de l cumputa- Hoije eisísten blogues an mirandés I todo se passa delantre de todo l mundo, própio mirandés yá nun ten la mesma ei-
dor. Talbeç nun haba un solo die an que de muita maneira, seia andebiduales, seia yá que todo stá spuosto a quien querga maige, por este camino tamien ganhando
nun se scriba algo de nuobo nun de ls bá- de grupos, seia de tierras; uns lhiterairos antrar, seia de adonde fur, fale que lhén- modernidade i nuobos amigos.
rios blogues an mirandés, i esse nun dei- outros de amboras; hai-los que ansínan a gua fale. Al modo que se chega a la fin Para quien quejir acumpanhar todo l
xa de ser un modo de la decumentaçon fazer cousas i hai los de retraos ou músi- de cada anho, fago siempre un baláncio que se passa, bonda ir a http://frolesmi-
ir crecendo i, tamien por esse camino, se cas; uns son mais antimistas outros mais i quedo admirado cun tanto que se scre- randesas.blogspot.com i ende achará lhi-
ir alhargando l sou património i l coinci- sociales; uns son dedicados al ansino i biu, cun tanto assunto que se tratou, cun gaçon para todos ls blogues mirandeeses
miento de la sue cultura. Talbeç porque outros al modo de screbir; pa la lhitera- tanto retrato que se publicou, cun tanto coincidos, seia qual fur la sue specialida-
screbir nun blogue nun tenga aqueilha tura stan buoltos uns, pa la stória outros comentairo que se fizo, i cun tanta giente de, tal cumo achará outras anformaçones
solenidade de que siempre se rebestiu la i tamien para chamadeiros i cousas assi. ambolbida, uas mais bezes outras menos, que ténen a ber cul mirandés. Buonas
publicaçon an papel, las pessonas bótan Tamien por ende se bai dando a coincer mas siempre muita giente. Esta boç que biaiges a nabegar an mirandés!
3 pontos
exibição de luxo
Didácio Mosca Sobrinho F Silva
(Luís Carlos 16) (Chiquinho int) Palhares Carlitos
Corunha Ruben Gil Toni
Eurico Zito Mais uma boa nota para o (Rodrigo 31”) (Valadares25”)
Eduardo Zé Avelini G D Bragança, que jogou em Ruben Móbil
FERNANDO CORDEIRO pasta, para possibilitar o iní- Luizinho Jeróinimo todo o campo e procurou o Novoa Mirko
cio do jogo. (Toninho 62’) Carioca (Marinho 61”) Sana
golo desde o primeiro minu-
Luíz Gancho Ebongoé Nelsinho (Badara 90”)
Não é em vão que se diz Foi uma partida equili- to. Foi com o futebol a raiar
Ricardo Costa (Luís Pedro 75) Bertinho Xavier
que este campeonato é mui- brada em praticamente toda Bernardino Tiago (Pedro 50’) ao pé, que a equipa da casa (Vale 85”) Fábio Pinto
to equilibrado e que até ao a etapa inicial, sem grandes Nuno Meia Gil deu a resposta. Excelente ati- Mário (L Rodrigues 75”)
“lavar dos cestos é vindima”, ocasiões de golo, mas com a (Simanca 75’) Hélder tude das duas equipas, já co- Nibra Pedrinha
ou seja muitas surpresas ain- bola a circular muito bem de Branco nhecidas, mas só na 2ª parte Pinhal
da podem vir e prova disso é pé para pé e nas aberturas o Bragança marcou, por Sana,
TREINADORES TREINADORES
o equilíbrio e o bom futebol para a velocidade das alas nas quando todos esperam a vitó-
Rui Vilarinho Jo Faria Mário Souto Carlitos
praticado por ambas as equi- transições entre os sectores. ria. Mas, a 8 “ do fim, Ruben
pas. Um livre marcado por Eurico, Golos: Nuno Meia 45’ colocou alguma justiça no Golos: Sana 58”, Ruben 82”
Mas este jogo tem uma com a barreira a defender e o Disciplina: Corunha 8’ e Branco 52’, marcador. O Bragança este- Disciplina: -Amarelos – Carlitos 28”,
história antes do jogo, já que ressalto a servir Nuno Meia, Mosca 32, Zito 43, Ebongoé 75, Pinho ve bem e o treinador Carlitos Pedrinha 51”, Palheiras 55”, Sana 76”,Ba-
a partida só teve início cerca que encheu o pé e, sem dei- 89, Hélder 90+1, e Carioca 90+3 não sabe o que é perder nas dara 90+2.
de uma hora depois do início xar cair, enviou um míssil ao 6 jornadas que já leva pela
regulamentar, porque os fo- ângulo superior sem defesa e frente. A equipa já somou 4 A arbitragem esteve a
rasteiros só deram pela falta estava feito o desequilíbrio. duas excelentes situações vitórias e 2 empates. A lesão bom nível, mostrando que na
da pasta com os documentos Na etapa complementar, para escrever outros núme- de Toni também contribuiu 3ª Divisão também há juízes
para o jogo quando se prepa- o equilíbrio e os altos níveis ros no resultado, mas venceu para os azares. de primeira e deixando jogar.
ravam para fazer a ficha para do futebol praticado man- a equipa que conseguiu ser
entregar ao trio de arbitra- tiveram-se, se bem que os melhor no cômputo geral.
gem. A solução foi mesmo locais conseguiram exercer Quanto aos árbitros, fize-
alguém encetar a viagem até supremacia, vendo ambas as ram um trabalho com classe e
Macedo de Cavaleiros com a equipas o ferro devolver-lhes tranquilidade.
Trás-os-Montes em
www.jornalnordeste.com
Bastou um golo para puxar o Macedo para cima
5 7 24 26 33 38 8
4 22 27 36 44 7 9
CLASSIFICAÇÕES
Jornal Nordeste –Semanário Regional de Informa-
ção Nº 691 de 26 de Janeiro de 2010
Liga Sagres Liga Vitalis III Divisão Série A AFB
16ª. Jornada 16ª. Jornada 15ª Jornada 13ª Jornada ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação)
Próxima Jornada
Freamunde 3-1 Limianos
Próxima Jornada
III Divisão Série B
Próxima Jornada
Leça 31/01 Joane
Rebordosa 31/01 Infesta
Vila Meã 31/01 Pedrouços
Torre Moncorvo 31/01 Fafe
Limianos 31/01 Fafe
V. Guimarães 31/01 Vizela
Rio Ave 31/01 Varzim
Régua 31/01 Sp. Braga
Gil Vicente 31/01 Famalicão
Chaves 31/01 Marinhas
Varzim 31/01 Ribeirão
AD Barroselas 31/01 Sp. Braga
Próxima Jornada
Fafe 30/01 Moreirense
Vizela 30/01 Limianos
3 MONCORVO
PEDROUÇOS 1
Famalicão 31/01 AD Oliveirense Padroense 31/01 GD Cachão
Bis de Jaime
ARC Paçô 31/01 Bragança Bragança 30/01 Famalicão
Serzedelo 31/01 Amarante Diogo Cão 31/01 Freamunde V. Guimarães 31/01 Vizela Caç. Taipas 30/01 Chaves
Freamunde 30/01 Valdevez
Trofense 30/01 Diogo Cão
Futsal - I Divisão
Resultados
Boticas 7-7 Freixieiro
dá vitória
16ª. Jornada
Belenenses 4-2 SL Olivais
Mogadouro ADI Onze Unidos Futsal Distrital
Vila Verde 5-5 AAUTAD/Real Fut
10ª Jornada Vítor Aleixo
Alpendorada 6-8 Ins. D.João V
Classificação FJ Antunes 2-2 AD Fundão
Sporting 2-0 Benfica Classificação Filipe Mesquita adian-
Clubes P J Clubes P J
1 Belenenses 42 16 8 Boticas 20 16 Próxima Jornada
Clubes
1 C. Ansiães
P
24
J
10
tou o Moncorvo no marca-
2 Benfica
3 Sporting
39
38
16
16
9 FJ Antunes
10 Alpendorada
19
18
16
16 Benfica 06/02 Boticas
2 Vila Flor 22 10 dor, através de uma grande
3 SC Moncorvo 20 10
4 Ins. D.João V 31 16 11 SL Olivais 13 16 Freixieiro 06/02 Belenenses
SL Olivais 06/02 Mogadouro
4 FC Mirandela 20 10 penalidade concretizada aos
5 Mogadouro 27 15 12 AAUTAD/Real Fut 8 16
6 AD Fundão 25 16 13 Vila Verde 7 16 Onze Unidos 06/02 Vila Verde
5 GD Poiares
6 Torre D. Chama
14
13
9
10
22 minutos. A partir daí, o
7 Freixieiro 24 16 14 Onze Unidos 5 15 AAUTAD/Real Fut 06/02 Alpendorada
Ins. D.João V 06/02 FJ Antunes
7 GDC Roios
8 Stº Cristo
11
7
10
10
Pedrouços começou a criar
AD Fundão 06/02 Sporting
9 CA Carviçais 6 9 perigo, através de jogadas de
10 UD Felgar 3 10
contra- ataque. Antes do in-
tervalo, Jaime ainda fez o se-
Resultados Resultados gundo golo e logo a abrir o se-
A.R.C.A. 4-1 Guimarães Futsal
Futsal - III Divisão - Série A Santa Luzia 3-12 Junqueira SC Moncorvo 9-3 UD Felgar gundo tempo, volta a marcar,
Barranha SC 5-1 Mondim de Basto
14ª. Jornada Macedense 7-3 Pioneiros Bragança
FC Mirandela 6-5 GDC Roios
Vila Flor 4-4 Torre D. Chama
bisando no jogo e ampliando
Paredes 7-3 Gualtar
Contacto 1-1 Monte Pedras
CA Carviçais ADI GD Poiares a vantagem transmontana
Classificação Chaves Futsal 7-2 Amanhã Criança
C. Ansiães 7-6 Stº Cristo
para 3-0. Com a expulsão de
Clubes P J Clubes P J Alexandre, aos 72 minutos,
Próxima Jornada Próxima Jornada
1 Chaves Futsal
2 Contacto
40
29
14
14
8 Paredes
9 Gualtar
18
16
14
14 Amanhã Criança 30/01 A.R.C.A.
o Pedrouços subiu no terre-
3 Junqueira
4 Barranha SC
28
27
14
14
10 Guimarães Futsal
11 A.R.C.A.
16
15
13
14
Guimarães Futsal 30/01 Santa Luzia GDC Roios 30/01 SC Moncorvo no e reduziu o marcador, por
Junqueira 30/01 Barranha SC UD Felgar 30/01 C. Ansiães
5 Mondim de Basto 26 14 12 Pioneiros Bragança 7 14 Mondim de Basto 30/01 Macedense Torre D. Chama 30/01 FC Mirandela intermédio de Flávio, mas a
6 Monte Pedras 25 14 13 Amanhã Criança 7 13 Pioneiros Bragança 30/01 Paredes GD Poiares 30/01 Vila Flor
7 Macedense 18 14 14 Santa Luzia 5 14 Gualtar 30/01 Contacto Stº Cristo 30/01 CA Carviçais vitória viria a sorrir ao GD
Monte Pedras 30/01 Chaves Futsal Moncorvo.
Chicotada
III Divisão Série A 1 MIRANDELA
STA. MARIA 1 psicológica
Estádio de S. Sebastião, em Mirandela
e a incapacidade concretiza-
Mirandela escor-
Árbitro: Rui Fernandes (A. F. Guarda)
dora era desesperante para a
falange de apoio que lotava as EQUIPAS Carlos Correia deixa o
bancadas. Norinho Salgueiro comando alvi-negro
regou em casa
Maktar foi um “mouro Jonas Hilário
Adriano Magalhães
incansável de trabalho”, com No final do jogo com o
Álvaro Zé Pedro
vontade indómita, um pul- Pires Edinha Santa Maria, Carlos Cor-
mão do tamanho do estádio (Wigor 32) (Christophe 61) reia deixou de fazer parte da
aproveitaram uma delas para e capacidade de luta imensa, Rui Borges Tiago equipa técnica. Não se sabe
fazer o golo, aos 13’. mas em tarde sem inspira- (Breno Nelo 60) Fábio ao certo se foi o técnico que
Os alvi-negros ainda fa- ção e com excesso de indivi- Couto Venu pediu para ser dispensado ou
lharam muitos passes, mas dualismo a querer fazer tudo Ivo Calado Lamosa
se a iniciativa partiu da direc-
Vaguinho Bruno Silva
também construíram opor- sozinho, deixou nas chuteiras ção, mas a certeza é apenas
(Zé Luís 71) (Piloto 63)
tunidades em quantidade e uma mão cheia de oportuni- uma: no próximo domingo,
Maktar Celso
qualidade para operar a revi- dades para fazer a reviravol- (Jean 87) em Fão, Carlos Correia não
ravolta no marcador, a mais ta, a última das quais logo a estará sentado no banco do
escandalosa de todas com Va- seguir ao empate, por Wigor TREINADORES
Mirandela. Presidente e téc-
guinho, na cara do golo, a re- aos 77’, num golpe de cabeça Carlos Correia João Salgueiro nico confirmam a notícia da
matar à figura de Salgueiro. perfeito de execução, com que rescisão, mas quem vai ser o
Golos: Celso 13’, Wigor 77’.
Do descanso regressou poderia ter resolvido a conta- Disciplina: Vaguinho 38’, Álvaro 52’ e novo treinador ainda é tema
um Mirandela com mais pro- bilização dos 3 pontos. 90’+1’ (c.v. p/acum), Rui Borges 78’, Ivo tabu. Nos meios do futebol
fundidade, intenso, domi- Sobre a injustiça do mar- Calado 82’ - Jonas 56’, Bruno Silva 48’, fala-se que poderá não estar
Correia despede-se de Virgílio
nador, a assumir o jogo com cador, o Mirandela só se pode Celso 83’, Christophe (87) - Lamosa 53’. muito longe de Mirandela, já
Com exibição insegura e aproximações constantes e si- queixar de si mesmo, depois que os nomes mais ventilados
facilidades defensivas, conce- tuações de eminência de golo de ter dado 45’ “de borla” ao Quanto aos árbitros, não são os de Gilberto Gomes ou
dem três situações muito fa- em catadupa, mas o coração Santa Maria e de ter sido tão se pode dizer que tenham re- Lopes da Silva.
voráveis aos forasteiros, que falava mais alto que a cabeça desastrado na finalização. alizado um mau trabalho.
AF Bragança 2 ARGOZELO
REBORDELO 1
Árbitro – Carlos Meco (Bragança)
AF Bragança 1 VINHAIS
TALHAS 2 AF Bragança 2 VIMIOSO
MOGADOURENSE 3
Estádio Santa Luzia
Jogo
Campo da CEE
de luxo
Nuno Balela
Carlos Miguel Ângelo
Antero Chapinha
Pedrinha Filipe
Pik Hugo Lopes
Cavaleiro Vidinha
Nuno Nuno Pires
Verdadeiro espectáculo Tó-Zé Joni
Infesta Miguel
Bife Pires
Filipe Bruninho de futebol, a que se juntou o
Raí Beto
Migalhas Feija juiz da partida Rui Paulo, com
Vitinho Marcos
Tiago Nuno Miguel uma exibição de luxo. Alas Kina Rogério
Ricardo Ricardinho foi um dos elementos, em Shéu Paulo
Paulinho Xino
campo, mais elogiados, pela Marine Frutuoso
Márcio Valente
Avelino
forma como leva os jogos. O Toninho Lagoa
Difícil missão
Árbitro – MB (AF Braga) Árbitro – JG (AF Braga)
EQUIPAS
Nuno Nelson
Dia infeliz EQUIPAS
Joel Pikatchu
João Martins Francisco
de Pikactu Mago Ivo
transmontana Amorim
Ricardo
Miguel
Nélio
Jaime
V Hugo Foi uma tarde negra para
Costa
Carlos
Fábio
Esteves
Gonçalo
Saraiva
(Zézinho 53”) Eddas o jovem Pikatchu, precisa- Venito Luís Lisboa
Gustavo Capello mente na sua estreia fora de Da Rosa Pantaleão
Gèa Filipe Castilho casa e num jogo totalmente Rafa Chiquinho
Malheiro (Paulo Lima 56”) Diogo Luís Silva
ao alcance do Bragança.
(Zé Fernando 67”) Ruben João Rui Alves
Pedro (Padrão 70”) Nada disto tira mérito e Pinheiro Filipe
(Lemos 89”) Valentim justiça no resultado aos mi- Nino Benzema
Vasco Guerra nhotos, que se limitaram a Pedro Sérgio
André (Valdo 83”) marcar golos conforme o Parente João
tempo passava.
TREINADORES TREINADORES
Depois da fífia de João,
Jaime Matos Marcelo Alve JM Treinador
aos 2’’, aconteceu o pior aos
e J. Genésio
9’’, com a expulsão do guar- Golos: João 2’’, Costa (gp) 10”, Da Rosa
Golos: Malheiro 32”, Vasco 44”, André dião canarinho e uma grande 20”, Venito 40”, Pinheiro 51”, Benzema 65”
78” penalidade que deixou tudo a Disciplina: Vermelho directo – Pikachu 9”
perder.
Depois foi um avolumar GDB também teve algumas
de golos, num jogo em que o oportunidades para marcar.
perar de 3-0 era muito difícil,
Queijo limiano caiu mal aos bragançanos
ainda mais sem um jogador
O GD Bragança começa Em Ponte de Lima deixou a prender defesas cá atrás e
a fazer contas para a fase de uma boa imagem, mas com- a evitar a construção de um
manutenção nesta categoria, pletamente ofuscada pelo ataque rápido dos adversá-
apesar de ter uma grande gordo resultado da equipa da rios.
equipa, que joga bom futebol, casa. Houve oportunidades Agora é pontuar em casa
mas não consegue marcar. para ganhar o jogo, mas recu- para evitar a descida.
2 MONCORVO
CACHÃO 1 Distrital Juniores
Campo de Jogos Dr. Camilo José
A esperança continua
Sobrinho em Moncorvo
Árbitro – Carlos Meco (AF Bragança)
EQUIPAS
Fábio Becas
funcionar, colocando os co- colocarem em vantagem, mas
Rui Trigo Furos
mandados de Urgel Carvalho o Moncorvo precisava de ven-
Hélder Coelho
João Luís Titi em vantagem. Mas, logo a cer e a determinação e vonta-
Micael Rui Batista seguir, respondeu o Cachão de dos seus atletas veio ao de
Bruno Eduardo e também de bola parada cima. Canadas coloca os jo-
João Dias Álvaro Luca restabeleceu a igualdade, gadores da casa na frente do
Carlitos João Diogo aproveitando uma falha na marcador, para grande festa
Nicolas Fábio
barreira moncorvense. A pri- dos muitos adeptos presentes
Diogo Diogo
Canadas Grilo
meira parte foi dividida, mas no campo Dr. Camilo Sobri-
com poucos lances de perigo nho. O Cachão ainda tentou
TREINADORES
para ambos os guarda – re- reagir, mas a defensiva mon-
Urgel Carvalho Hermínio des, que tiveram uma actua- corvense estava intransponí-
Moncorvo reacende disputa ção tranquila. Já na segunda vel, anulando todos os lances
Golos: Carlitos 1´´ (GP); Ruben 6´´ e
parte, os forasteiros entra- de ataque dos visitantes.
Canadas 77´´;
Disciplina: Amarelos – Ruben 7´´; João Vítor Aleixo jogo houve grande penalidade ram melhor e, nos primeiros A equipa de arbitragem
Dias 11´´; Eduardo 12´´; Coelho 22´´ indiscutível para os atletas da dez minutos, tiveram duas esteve em bom plano, não in-
Logo no primeiro lance do casa e o marcador comoçou a boas oportunidades para se terferindo no resultado.
Futsal Feminino
Irreverência desequilibrou
siva e que acabaria por fazer o Frades (A. F. Vila Real)
resultado final aproveitando
EQUIPAS
uma defesa apertada quando
festa do futsal
os Pioneiros tentavam o tudo Serginho Paulo Santos
por tudo com Cortinhas a 5º Matos (cap) Play
Flávio Ricardinho
elemento.
Paquito Leonardo (cap)
O resultado desequilibra- Paulo Ruben – Nisga
excelentemente aproveitada do justifica-se pela irreveren- Silva Scotch
para o 0-1 em transição rá- te alegria e eficácia na eficiên- Machado Capulho
pida. O 0-2 tranquilizador cia dos forasteiros, na falta de Cortinhas Lino
Leões
Moncorvo
Árbitros Jorge Pinheiro e António
Santos (AF Bragança)
em desvantagem
EQUIPAS
Carlão Rui Tomé
Simão Sérgio
Honorato Victor
Os forasteiros es- Paulo Dias Rui Barata
tiveram quase sem- Mário Baltazar
pre com vantagem Mota Léo
no marcador, peran- Daniel Eduardo
te um Sporting de TREINADORES
Moncorvo que des- Jorge Paiva Artur Sequeira
perdiçou muitos go-
los e esteve apático Golos: Eduardo 1´´, 24´´ e 39´´ (AG); Paulo
Dias 3´´; Rui Barata 28´´.
Uma tarde feliz para atletas e dirigentes da Escolinha
durante grande parte
Disciplina: Amarelos Simão 5´´; Sérgio
Carrazeda parte em vantagem do jogo. O pavilhão da PSP de te as equipas dos atletas, fa-
19´´ e Victor 39´´.
Depois do tercei- Bragança acolheu a festa de miliares, professores e direc-
Vítor Aleixo ro golo, o Carrazeda con- Natal da Escolinha de Futsal tores, a festa continuou com
trolou as operações, embora Apesar da vantagem, a Arnaldo Pereira que contou a celebração natalícia.
O Sporting Clube de os atletas da casa viessem a diferença de um golo não dá com a presença de cerca de Já da parte da tarde, além
Moncorvo parte em desvan- reduzir perto do final do en- total segurança aos pupilos 150 pessoas. de magia e alegria, os presen-
tagem para a segunda mão contro, aproveitando uma de Artur Sequeira, que têm Depois da grande anima- tes assistiram à actuação do
da primeira eliminatória da infelicidade de Eduardo, o segundo jogo para justi- ção desportiva que decorreu grupo de Cantares Terra Fir-
Taça de Futsal da AF Bra- que fez auto – golo e reduziu ficar a passagem à próxima no Pavilhão do C.A.B. pela me, bem como à chegada do
gança. o marcador. eliminatória. manhã, que pôs frente a fren- Pai Natal.
Tacticamente
çalves e Tania Gonçalves (Bragança)
EQUIPAS
Jogo equilibrado
André Salvador Bernardo
exemplar
Madureira Tiago
João Martins Daniel
Artur Rocha João Pinto
Miguel Brás Piti
João Freixo Luís
Monteiro Luís Manuel
Diogo Amaral Caio
Manuel Prata Daniel Porto
Ruben Ferreira André Luís
Fábio Pires David
Filipe Gomes Guilherme
TREINADORES
Filipe Vaz Victor Hugo
Golos: Miguel Brás 1” (gp), Caio 16” Montes de Vinhais disparou no segundo tempo
Candidatos, sim!
Campo da CEE - Árbitros – Ivo Gomes
e Márcio Roque (Bragança) 1 Vinhais entrou a ganhar
EQUIPAS
Gonçalo Diogo
Rudra Pipi
Rafa Kevin
Bruninho Jorginho
Xico Ruben
Eduardo Paço
Duda Pedro
Paulinho Hélder
Queirós Pedro II
Inácio Francisco
Ryan
Vinhais goleou equipa do Planalto
Pequenos jogadores deram o seu melhor
TREINADORES
O calor deu um ar da sua por falta do titular Tefinha, Careca e Mário Zé Tó Os atletas do Montes de tir do terceiro golo, geriu o
graça na manhã de domingo e, que não compareceu por mo- João Vinhais entraram no jogo a jogo e o resultado, dando ro-
curiosamente, lá se misturou tivos que lhe foram alheios. Os ganhar e aos 5 minutos já tinas a jogadores menos utili-
Golos: Rafa 8”, Rudra 19”, Dudu 33”,
com o nevoeiro. Os miúdos de- golos não foram em exagero, venciam por 3 – 0. zados, chegando ao intervalo
Didi45”
ram o melhor de si, com por- pois uma organização oleada A equipa da terra do fu- com o resultado a vencer por
menores tácticos já bem traba- deu para se saber que estavam natural que a fabulosa escola meiro construiu várias joga- 4 – 1.
lhados. Em duas escolas bem todos bem sintonizados para Crescer perca aqui ou ali um das de bom futebol, ao pas- De louvar a atitude dos
conhecidas, o jogo foi de muito pontuar neste jogo. Rafa con- ponto para animar a prova, é so que o Mogadouro tentou jogadores de Mogadouro,
estudo e a grande revelação na tinua em grande forma e como difícil, sim senhor, mas possí- equilibrar as coisas com as que nunca desistiram de lutar
baliza da casa foi de Gonçalo, ainda há muito campeonato, é vel. suas armas. O Vinhais, a par- pelo resultado final.
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691 de Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691 de Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691 de Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691 de
26 de Janeiro de 2010 26 de Janeiro de 2010 26 de Janeiro de 2010 26 de Janeiro de 2010
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691 de Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691 de com a área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confron- na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
26 de Janeiro de 2010 26 de Janeiro de 2010 tar do norte com Manuel Tisa, do nascente com António Acácio matriz respectiva, sob o artigo 2578, sendo de 7,17 euros o seu
Barreira, do sul com Isabel Marrão e do poente com Marcos José valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.
Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Que os seus representados entraram na posse dos referidos pré-
Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2396, dios, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que deles
sendo de 25,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o fizeram, o primeiro a Ana Beatriz Ferreira, residentes no lugar de
valor de vinte e cinco euros. Sacoias, da referida freguesia de Baçal, o segundo António Acácio
b) Prédio rústico, sito em Vale de Cibrão, freguesia de Baçal, con- Barreira, o terceiro a Isabel Gonçalves Marrão e os dois últimos
celho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e dez a Manuel José Ferreira Varge, residentes que foram no lugar de
metros quadrados, a confrontar do norte com Isabel Marrão, do Varge, da referida freguesia de Aveleda, sem que no entanto ficas-
nascente com Horácio Francisco Vidal do sul com Maria Amélia sem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo
Fernandes e do poente com Francisco Infância Pinelo, não descri- na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio,
na matriz respectiva, sob o artigo 2398, sendo de 2,64 euros o seu posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. ou ocultação de quem quer que seja
escritura lavrada no dia vinte de Janeiro de dois mil e dez no Car- por escritura lavrada no dia vinte e um de Janeiro de dois mil e c) Prédio rústico, sito em Vale de Cibrão, freguesia de Baçal, con- Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem opo-
tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An- dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo celho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e sição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em
drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos
exarada de sessenta e sete a folhas sessenta e nove do livro de notas 16 em Bragança, exarada de setenta e oito a folhas oitenta ver- José Ferreira, do nascente com António Acácio Barreira, do sul prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-
para escrituras diversas número “Setenta e três –A”, ANA AU- so do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e com Caminho Público e do poente com Marcos José Rodrigues, os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma corres-
GUSTA RODRIGUES AFONSO e marido MANUEL JOAQUIM três –A” MANUEL ANTÓNIO FERNANDES e mulher ELVIRA não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, pondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo
AFONSO, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ela FELICIDADE LINO FERREIRA FERNANDES, casados sob o mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2397, sendo de como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos,
natural da freguesia da Parada e ele natural da freguesia de Gon- regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de
desende, ambas do concelho de Bragança, residentes na referida
5,53 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as
Baçal, concelho de Bragança, onde reside, no lugar de Sacoias e euros. respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua
freguesia de Parada, NIFS 131 905 759 e 140 812 881, fizeram as ela da freguesia de S. Julião de Palácios, concelho de Bragança,
declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de d) Prédio rústico, sito em Vale de Cibrão, freguesia de Baçal, inteira disponibilidade.
NIF 220 396 990 e 217 878 547, fizeram as declarações constan- concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública,
duas laudas e vai conforme o original. tes desta certidão, que com esta se compõe de três laudas e vai
Bragança, Cartório Notarial, vinte de Janeiro de dois mil e dez. mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com João conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam,
conforme o original. Ramos Gomes, do nascente com António Batista Pinelo, do sul justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo,
Bragança, Cartório Notarial, vinte e um de Janeiro de dois mil com Manuel António Pires e do poente com António Batista Pi- dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por
A Colaboradora Autorizada e dez.
Bernardete Isabel C. Simões Afonso nelo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bra- qualquer outro título formal extrajudicial.
gança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2362, sendo
A Colaboradora Autorizada de 5,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, Bernardete Isabel C. Simões Afonso
do prédio rústico, sito em Vargelas, freguesia da Parada, concelho dez euros.
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691 de
de Bragança, composto por pastagem e cinco castanheiros, com a e) Prédio rústico, sito em Terra Madre, freguesia de Baçal, con-
26 de Janeiro de 2010
área de quatro mil metros quadrados, a confrontar do norte com Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, celho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil
Estrada, do sul com Domingos Rodrigues, do nascente com Junta dos seguintes bens: metros quadrados, a confrontar do norte com Vitorino António Pi-
CARTORIO NOTARIAL DE MOGADOURO
de Freguesia e do poente com Maria Vara Rodrigues, não descrito a) Prédio rústico, sito em Vale de Cibrão, freguesia de Baçal, con- res, do nascente com Nazaré Pinelo, do sul com Daniel dos Santos
celho de Bragança, composto por cultura horta e uma nogueira, da Eira e do poente com Manuel António Gonçalves, não descrito
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES
na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na
matriz respectiva, sob o artigo 1818, sendo de 4,03 euros o seu EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco mil euros.
Que entraram na posse do referido prédio, no ano de mil nove- Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte de Janeiro
centos e oitenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691 de 26 e o atribuído de cento e oitenta euros;
de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Pa-
João Manuel Rodrigues e de Alcina Amélia Machado, residentes de Janeiro de 2010 Doze - Prédio rústico, sito em Ribeira das Castanhas, composto de
lácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fis. 8,
que foram na mencionada freguesia de Parada, sem que no entanto cultura arvense, com área de três mil e quinhentos metros quadrados, a
a fls. 10, verso, do livro de notas para escrituras diversas núme-
ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURO confrontar de norte com Jorge Maria Cordeiro, sul com José Joaquim
ro Sessenta e quatro, foi lavrada uma escritura de justificação, na
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDES Silvestre, nascente com caminho, e de poente com Manuel Maria Va-
registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, en- qual compareceram como outorgantes, SILVESTRE DOS ANJOS
lente, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 343 da secção L, com o
traram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, PAULO, NIF 144 639 874, e mulher MARIA ALINE PARREIRA
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO valor patrimonial de 3,65€, e o atribuído de noventa euros;
posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou PAULO, NIF 144 639 882, casados sob o regime da comunhão de
Treze - A terça parte indivisa do prédio rústico, sito em Fonte das Bor-
ocultação de quem quer que seja. adquiridos, naturais da freguesia de Vale de Porco, concelho de
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e um de Janeiro ras ou Fonte da Borra, composto de cultura arvense com sobreiros,
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi- Mogadouro, residentes na Rua Direita, sem número, na freguesia
de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio com área de trinta e seis mil oitocentos e doze metros quadrados, a
ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome da Coriscada, concelho da Meda, e os quais declararam:
da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fis. 17, a fis. 21, confrontar de norte, sul e poente com ribeiro, e de nascente com Otília
próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no- Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e quatro, foi Bento, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob
meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo dos seguintes bens imóveis:
lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como ou- o número quatrocentos e dezassete — Mogadouro, não se mostrando
os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí- Um - Rústico sito em Chão das Almas, na freguesia de Vale de
torgantes, EDUARDO MARIA CORDEIRO, NIF 157 655 717, e mu- porem registada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém,
cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, Porco, concelho de Mogadouro, composto de cultura arvense, com
lher LÚCIA AMÉLIA SILVA CORDEIRO, NIF 181 098 261, casados inscrito na respectiva matriz sob o artigo 255 da secção k, com o valor
quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res- área de trezentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte
sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia patrimonial correspondente à fracção de 4,74€, e o atribuído de cento
pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições com Manuel Maria Sardinha, sul com Antónia Joaquina Fonseca,
e concelho de Mogadouro, onde residem na Rua do Canto, número 1, e dez euros;
e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade. nascente com Joaquim Manuel Miguel, e de poente com caminho
rés do chão, os quais declararam: Que a restante parte do identificado prédio pertence a Soporcel — So-
Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 96 da secção B,
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos ciedade Portuguesa de Celulose, S.A., e aos herdeiros de Manuel Joa-
conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus- com o valor patrimonial de 0,63€, a que atribuem o valor de qui-
seguintes bens imóveis: quim Silvestre, residentes no Porto, com quem têm vindo a exercer a
tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado nhentos euros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mo-
Prédios sitos na freguesia de MOGADOURO, concelho de Mogadou- posse sobre o dito prédio.
que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer gadouro sob o número trinta e nove — Vale de Porco, mostrando-se
ro: Prédios sitos na freguesia de VALVERDE, concelho de Mogadouro:
outro título formal extrajudicial. registada a aquisição do mesmo pela inscrição G - Um, a favor de
Um - Prédio rústico, sito em Solheira, composto de cultura arvense, Catorze - Prédio rústico, sito em Carvalhosa, composto de olival, com
Maria Adelaide Pacheco Lavado, viúva, residente que foi na referi-
com área de quatro mil e sessenta e dois metros quadrados, a confrontar área de quatrocentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de
da freguesia de Vale de Porco, actualmente falecida; e
de norte com Estrada Nacional, sul com Manuel Maria Pardal, nascente norte e poente com António Francisco Sebastião, sul com Carlos Au-
Dois - Dois terços indivisos do prédio rústico, sito em Chão das
com Lúcia Cordeiro, e de poente com Benjamim dos Anjos Fernandes, gusto Salgueiro, e de nascente com Eduardo Maria Cordeiro, inscrito
Almas, na freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro,
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691 de inscrito na respectiva matriz sob o artigo 46 da secção N, com o valor na respectiva matriz sob o artigo 592 da secção D, com o valor patri-
composto de cultura arvense, com área de quinhentos e sessenta
26 de Janeiro de 2010 patrimonial de 4,03€, e o atribuído de quarenta euros; monial de 2,64€, e o atribuído de setenta euros;
e dois metros quadrados, a confrontar de norte com herdeiros de
Dois - Prédio rústico, sito em Sardinha, composto de cultura arvense, Quinze - Prédio rústico, sito em Carvalhosa, composto de olival, com
Adérito Ruivo, de sul com caminho, de nascente com Maria Anun-
com área de seis mil novecentos e trinta e sete metros quadrados, a área de duzentos e dezoito metros quadrados, a confrontar de norte
ciação Pinto e de poente com Silvestre dos Anjos Paulo, inscrito na
confrontar de norte com Alberto Abílio Bento, sul com António Jo- e poente com António Francisco Sebastião, sul com Carlos Augusto
respectiva matriz sob o artigo 95 da secção B, com o valor patrimo-
aquim Lopes, nascente com Ilídio Nascimento Pacheco, e de poente Salgueiro, e de nascente com Eduardo Maria Cordeiro, inscrito na res-
nial correspondente à fracção de 0,75€, a que atribuem o valor de
com Joaquim Maria Miguel, inscrito na respectiva matriz sob o artigo pectiva matriz sob o artigo 593 da secção D, com o valor patrimonial
quinhentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial
223 da secção J, com o valor patrimonial de 2,51€, e o atribuído de de 1,39€, e o atribuído de cinquenta euros;
de Mogadouro, a cuja área pertence.
sessenta euros; Dezasseis - Prédio rústico, sito em Canelhos, composto de árvores dis-
Que a restante parte deste prédio pertence a Maria da Ressurreição
Três - Prédio rústico, sito em Olmos Brancos, composto de cultura ar- persas, amendoeiras e olival, com área de sete mil e noventa e três me-
Pinto, casada, residente na freguesia da Castanheira, deste concelho
vense, com área de cinco mil cento e setenta e um metros quadrados, tros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Sebastião Hilário,
pessoa com quem têm vindo a exercer a posse sobre o dito prédio.
a confrontar de norte com Fábrica da Igreja, sul com Francisco Maria sul com Armando Nuno Ruano, e de poente com Domingos Hilário,
Que os identificados bens imóveis somam o valor patrimonial de
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO Salomé, nascente com José Manuel Afonso, e de poente com Ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 10 da secção D, com o valor
1,38€, e o atribuído de mil euros.
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 204 da secção J, com o valor patrimonial de 67,00€, e o atribuído de mil quinhentos e trinta euros;
Que apesar do prédio identificado em primeiro lugar se encontrar
CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por patrimonial de 1,89€, e o atribuído de cinquenta euros; Dezassete - Prédio rústico, sito em Cardosa, composto de olival, com
registado a favor da referida Maria Adelaide Pacheco Lavado, actu-
escritura lavrada no dia vinte de Janeiro de dois mil e dez no Car- Quatro - Prédio rústico, sito em Fabatinhos, composto de cultura arven- área de quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Do-
almente falecida, o mesmo pertence efectivamente aos justificantes,
tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An- se, com área de três mil quinhentos e trinta e um metros quadrados, a mingos José Hilário, sul com Maria de Deus Martins, nascente com
assim como o lhes pertence também a dita parte indivisa do prédio
drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, confrontar de norte com António Maria Bento, sul e nascente com Ida- Adolfo dos Santos Bastiana, e de poente com ribeira, inscrito na res-
identificado por último.
exarada de setenta a folhas setenta e dois do livro de notas para es- lina Maria Cordeiro, e de poente com João Jesus Mamede, inscrito na pectiva matriz sob o artigo 281 da secção D, com o valor patrimonial
Que adquiriram ambos os mencionados bens imóveis há mais de
crituras diversas número “Setenta e três –A” BELMIRO DOS AN- respectiva matriz sob o artigo 219 da secção J, com o valor patrimonial de 5,16€, e o atribuído de oitenta euros; e
vinte anos, já no estado de casados, tendo o prédio identificado em
JOS FERNANDES e mulher MARIA ANTÓNIA RODRIGUES, de 1,39€, e o atribuído de cinquenta euros; Dezoito - Prédio rústico, sito em Lages, composto de oliveiras e amen-
primeiro sido por eles comprado por acordo verbalmente feito em
casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais e Cinco - Prédio rústico, sito em Ribeira das Castanhas, composto de doal, com área de dois mil trezentos e setenta e cinco metros quadra-
dia que não podem precisar do mês de Setembro do ano de mil
residente na freguesia de Samil, concelho de Bragança, na Avenida cultura arvense e sobreiros, com área de nove mil setecentos e oitenta dos, a confrontar de norte com Adolfo Bastiana, sul com Diamantino
novecentos e oitenta e nove, portanto há mais de vinte anos, a Ar-
da Igreja nº24, NIFS 163 565 562 e 163 565 520, fizeram as decla- e um metros quadrados, a confrontar de norte com Adorinda Augusta Teixeira, nascente com Domingos José Hilário, e de poente com Carlos
mando Augusto Moreira e mulher Sância Maria Pinto, residentes
rações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas Lucas, sul com Armindo Norberto Ferreira, nascente com Fábrica da Alberto Moreira Garcia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 170
na dita freguesia de Vale de Porco, que por sua vez o haviam com-
laudas e vai conforme o original. Igreja e de poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o ar- da secção D, com o valor patrimonial de 28,91€, e o atribuído de seis-
prado pouco tempo antes à referida Maria Adelaide Pacheco Lava-
Bragança, Cartório Notarial, vinte de Janeiro de dois mil e dez. tigo 336 da secção L, com o valor patrimonial de 10,43€, e o atribuído centos e oitenta euros.
do, mas esta transmissão foi também meramente verbal, inexistindo
de duzentos e cinquenta euros; Que, com excepção do prédio identificado na verba número treze, que
portanto escritura de compra e venda que a comprove, e tendo os
A Colaboradora Autorizada Seis - Prédio rústico, sito em Moreirinha, composto de cultura arvense, se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadou-
referidos dois terços indivisos do prédio identificado em segundo
Bernardete Isabel C. Simões Afonso com área de dois mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, ro, conforme mencionado na verba em que se identifica, nenhum dos
sido por eles adquirido do modo seguinte: uma das terças partes
a confrontar de norte com Manuel António Afonso, sul com José Jo- restantes prédios se encontra descrito na dita Conservatória do Registo
por partilha verbal a que com os demais interessados procederam
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, aquim Bártolo, nascente com Etelvina Alice Cruz, e de poente com Predial de Mogadouro, a cuja área pertencem, somando os referidos
por volta do ano de mil novecentos e oitenta e três por morte da
do prédio rústico, sito em Souto de Cima, freguesia de Samil, con- Francisco Xavier Cordeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo bens imóveis o valor patrimonial global de 160,51€ e o atribuído de
mãe do Justificante marido, Imperatriz dos Reis Morais Bártolo,
celho de Bragança, composto vinha, duas oliveiras, castinçal, pas- 209 da secção L, com o valor patrimonial de 1,13€, e o atribuído de três mil e setecentos euros.
viúva, residente que foi em Vale de Porco, e a restante terça parte
tagem e quatro castanheiros, com a área de dois mil cento e setenta quarenta euros; Que os referidos bens imóveis vieram à sua posse, em meados do ano
indivisa foi por eles verbalmente comprada por volta do ano de
metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com José Sete - Prédio rústico, sito em Pisão, composto de vinha, amendoeiras de mil novecentos e oitenta e nove, já no estado de casados, por com-
mil novecentos e oitenta e oito a Graça de Fátima Geraldes, casada
Henrique Portela, do sul com Manuel Augusto Bento e do poente e cultura arvense, com área de três mil novecentos trinta e sete metros pra meramente verbal que fizeram a Alcino de Jesus Pinto, e mulher
com Ilídio Carvalho, residente em Braga, não tendo nunca porém
com Francisco Matias Gomes, não descrito na Conservatória do quadrados, a confrontar de norte com herdeiros de Alcino de Jesus Pin- Carolina Ramos Pinto, residentes no lugar de Figueira, da freguesia e
sido realizadas as correspondentes escrituras de partilha e compra
Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob to, sul com Martinho José Afonso, nascente com Alberto Abílio Bento, concelho de Mogadouro, sendo ele actualmente falecido, não tendo
e venda, respectivamente, pelo que não são detentores de qualquer
o artigo 1197, sendo de 11,31 euros o seu valor patrimonial, a que e de poente com ribeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 221 nunca porém sido porém celebrada a competente escritura de compra
título formal que legitime o seu direito e domínio sobre os imóveis
atribuem o valor de vinte euros. da secção L, com o valor patrimonial de 10,06€, e o atribuído de du- e venda.
acima identificados.
Que entraram na posse e domínio do referido prédio, em mil no- zentos e quarenta euros; Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de
Que no entanto, deste modo e desde as referidas datas passaram os
vecentos e setenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito Oito - Prédio rústico, sito em Moinho do Lindo, composto de amen- vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos
justificantes, aqui primeiros outorgantes, a possuir os citados bens
de José Manuel Fernandes e Maria Joana Gomes, que foram resi- doeiras e cultura arvense, com área de seis mil quinhentos e sessenta e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de
imóveis no pleno gozo das utilidades por eles proporcionadas, neles
dentes na referida freguesia de Samil, sem que no entanto ficassem e dois metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco Maria outrem, à vista:de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer
lavrando, semeando, plantando, tratando e colhendo os respectivos
a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Bento, sul com Américo Augusto Fernandes, nascente com Manuel que fosse desde o início dessa posse e composse, a qual sempre exer-
frutos, nomeadamente cereal, batatas e outros produtos hortícolas,
Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na António Afonso, e de poente com ribeira, inscrito na respectiva matriz ceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles propor-
considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na
posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse que sob o artigo 207 da secção L, com o valor patrimonial de 2,26€, e o cionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente
convicção de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo
assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocul- atribuído de setenta euros; neles lavrando, semeando, plantando, sulfatando, tratando e colhendo
a sua actuação e posse sido contínua, de boa fé, pacífica, porque
tação de quem quer que seja. Nove - Prédio rústico, sito em Ribeira das Castanhas, composto de cul- os respectivos frutos, como cortiça, cereal, azeitona, amêndoa e os
sem violência e pública, sem oposição de quem quer que fosse
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi- tura arvense, com área de quatro mil seiscentos e oitenta e sete metros mais diversos produtos agrícolas, cortando mato e silvas e procedendo
desde o seu início, à vista de toda a gente, ostensivamente e com
ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome quadrados, a confrontar de norte e poente com Otília Augusta Bento, a outros actos de limpeza, usufruindo de todos os proventos e utilida-
conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia
próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no- sul com Fabrica da Igreja, e de nascente com Luís Manuel Pinto, ins- des proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando assim os
onde se situam os prédios, e tudo isto por lapso de tempo superior
meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar- crito na respectiva matriz sob o artigo 340 da secção L, com o valor mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de
a vinte anos.
dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre patrimonial de 3,52€, e o atribuído de cinquenta euros; toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem
Que esta posse em nome próprio, de boa fé, pacífica, contínua e
por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, Dez - Prédio rústico, sito em Urzal, composto de cultura arvense e so- os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica,
pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição dos
quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus breiros, com área de cinco mil metros quadrados, a confrontar de norte contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal
identificados bens imóveis por usucapião figura jurídica que ex-
rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi- com Rosa Maria Carvalho, sul com Luís Maria Bento, nascente com posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura
pressamente invocam, para estabelecimento de novo trato sucessivo
das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as Rui Manuel Pacheco, e de poente com caminho, inscrito na respectiva jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam
quanto ao prédio identificado em primeiro, e de primeira inscrição
respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua matriz sob o artigo 192 da secção L, com o valor patrimonial de 2,26€, fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais
no registo predial quanto ao restante bem imóvel, por não poderem
inteira disponibilidade. e o atribuído de sessenta euros; normais, dado o seu referido modo de aquisição.
fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais
Que esta posse em nome próprio, pacifica, contínua e pública, Onze - Prédio rústico, sito em Ribeira das Castanhas, composto de Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
normais, dado os referidos modos de aquisição.
conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, jus- cultura arvense, com área de sete mil e quinhentos metros quadrados, Mogadouro e Cartório Notarial, em 21 de Janeiro de 2010.
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.
tificando o direito de propriedade, para o efeito de registo, dado a confrontar de norte com Jorge Maria Cordeiro, sul e nascente com Mogadouro e Cartório Notarial, em 20 de Janeiro de 2010.
que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer José Joaquim Silvestre, e de poente com ribeira, inscrito na respectiva A Notária,
A Notária,
outro título formal extrajudicial. matriz sob o artigo 330 da secção L, com o valor patrimonial de 7,54€, Fátima Mendes
Fátima Mendes
Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691 de Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 691
26 de Janeiro de 2010 de 26 de Janeiro de 2010
CERTIDÃO
de Serviço
MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA
EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO
Domingo - Atlântico JUSTIFICAÇÃO CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por
escritura lavrada no dia dezassete de Agosto de dois mil e um no
Segunda- Vale d’Álvaro Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de treze de
- Bragança - Janeiro do ano dois mil e dez, exarada de folhas uma verso a folhas
duas verso do Livro de Notas número Oitenta e quatro-D, deste
então Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gon-
çalves Andrade, sito em Bragança, exarada de vinte e dois verso
a folhas vinte e quatro do livro de notas para escrituras diversas
Cartório, DORBALINA DOS ANJOS, viúva, natural da freguesia número “Cento e Setenta e Seis – C” MANUEL DA ASSUNÇÃO
de Vale de Janeiro, concelho de Vinhais, onde reside, na sede da RAIMUNDO e mulher MARIA DO ESPIRITO SANTO PIRES,
Hoje - Vale d’Álvaro freguesia, declarou: casados sob o regime de comunhão geral, ambos naturais da fregue-
Que, com exclusão de outrem, se considera dona e legítima possui-
Amanhã - Bem Saúde Mais informações em dora do seguinte imóvel:
PRÉDIO URBANO, sito em “Cavages”, freguesia de Vale de Ja-
sia de Baçal, e concelho de Bragança, residentes na Rua Francisco
Felgueiras, 8/10, em Bragança, NIFS 137 056 494 e 13056486,
fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se
Quinta - M. Machado www.jornalnordeste.com neiro, concelho de Vinhais, composto de um piso, com a superfície
coberta de vinte e dois virgula cinquenta metros quadrados e des-
compõe de duas laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, dezassete de Agosto de dois mil e
coberta de setenta e um metros quadrados, a confrontar do norte um.
e nascente com José Jerónimo de Morais e do sul e poente com A Colaboradora Autorizada
Armando Gonçalves, inscrito na matriz predial urbana da referida Bernardete Isabel C. Simões Afonso
freguesia sob o artigo 152, com o valor patrimonial de 920,00€, a
Soluções
Que, com exclusão de outrem, se declaram donos e legítimos pos-
que atribui igual valor. suidores de um prédio urbano, situado na rua Dr. Francisco Fel-
Que o referido prédio está inscrito na matriz em nome da justifican- gueiras, 8/10, freguesia da Sé, concelho de Bragança, destinado a
do Passatempo te e não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais.
Que o mencionado prédio veio à sua posse e domínio, já no estado
residencial e restaurante, composto de rés-do-chão, primeiro, se-
gundo, terceiro e quarto andares e logradouro anexo, com a área
de viúva, por compra verbal feita a Delfim António Fonseca e mu-
de 19/01/2010
coberta de duzentos e cinquenta quinhentos metros quadrados, e
lher Clementina da Graça, que foram residentes no lugar de Nuzedo descoberta de trinta metros quadrados, a confrontar de norte com
de Baixo, freguesia de Vale das Fontes, concelho de Vinhais, no Duarte do Nascimento Rodrigues, do sul com José Matias e nas-
ano de mil novecentos e sessenta e sete, não tendo procedido à sua cente poente com Rua pública, não descrito na Conservatória do
formalização por documento autêntico. Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob
No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte o artigo 3795, sendo de 8.121.600$00 o seu valor patrimonial, a que
anos, tem sido a justificaste que sem interrupção e sem oposição de atribuem o valor declarado de dez milhões de escudos .
Sudoku quem quer que seja, utiliza o indicado prédio, guarda nele seus bens
e pertences, faz as necessárias obras de conservação, paga taxas e
Que os justificantes adquiriram o identificado prédio urbano, por o
terem construído em terreno por compra que dele fizeram à Câmara
contribuições, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e Municipal de Bragança, em mil novecentos e setenta e seis, sem
defesa da propriedade à vista da maioria ou generalidade das pes- que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o
soas da freguesia da sua localização, plenamente convencida desde respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde
a data de aquisição referida, que não lesa direitos de outrem, consi- logo, entrou na posse e fruição do identificado prédio, em nome
derando-se e sendo considerada como dona e possuidora exclusiva próprio, posse assim detém há muito mais de vinte anos, sem inter-
do mesmo. rupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que assim a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-
do citado imóvel, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome
USUCAPIÃO, que invoca, para efeitos de primeira inscrição no re- próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio,
gisto predial, por não poder provar a alegada aquisição pelos meios agindo sempre por forma correspondente ao exercício de direito de
extrajudiciais normais. propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando
Está conforme o original na parte transcrita. os respectivos encargos.
Leia,
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública,
Cartório Notarial de Vinhais, 13 de Janeiro de 2010. conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invoca, justi-
ficando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado
O Ajudante, que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer
Vítor Augusto Barreira Garcia
assine e
outro título formal extrajudicial.
divulgue Trás-os-Montes em
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Na Rota do Vinhos
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O objectivo é preen-
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Também não se pode
repetir números em
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Parques Naturais Arribas do Douro, em Espanha, e do Douro Internacional,
em Portugal.
Este roteiro, que integra iniciativas culturais, turísticas e gastronómicas,
dá-se, assim, a conhecer através do endereço www.rutainternacionaldelvino.
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Este projecto visa, deste modo, promover os recursos de ambos os lados da
fronteira.
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Coincidências - A Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros (PSD) re-
tirou o apoio à Feira do Folar de Vilarinho de Agrochão. Coincidência nº 1: nas
IVO
NEGAT últimas Autárquicas, o PSD perdeu a Junta de Freguesia para o PS. Coincidên-
cia nº 2: a Feira realizava-se há 8 anos em Vilarinho de Agrochão, mas subita-
mente, a Câmara vai fazê-la rodar por várias freguesias, já a partir deste ano.
Coincidência nº3: a Feira do Folar apoiada pela Câmara realizar-se-á, então,
em Murçós, uma freguesia que, por mera coincidência, é presidida pelo PSD! “A
mim parecem-me coincidências a mais…”, atira o meu compadre Zeferino.
foto
mesmo aqui ao lado.
Novela
E não é o único! O Serafim
João também está no 2º sono
ali atrás.
Fernando Cordeiro