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INTRODUÇÃO
são medicamentos cujos ensaios clínicos foram feitos no exterior, ou seja, já haviam sido
produzidos por outros países. (LIMA, 2007)
Dentre esses fitoterápicos temos a Cimicífuga racemosa, que possui propriedades
estrogênicas relevantes nos tratamentos de deficiência estrogênica, sendo um dos
fitohormônios mais estudados. Aliviam os calores, a atrofia e o ressecamento vaginal, a
palpitação e a ansiedade. Atua de modo semelhante ao estriol, um derivado do estrogênio
responsável pela lubrificação da vagina. (CAMPO, 2007)
A normatização do registro de medicamentos fitoterápicos está situada no âmbito do
Ministério da Saúde, por meio de resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA), a Resolução de Diretoria Colegiada n°. 17 (RDC n°. 17), de 24 de fevereiro de
2000. (OLIVEIRA, 2005)
A escolha das plantas está baseada em estudos que apontam a Cimicifuga racemosa, a
Salvia officinalis e a Morus nigra como reguladoras hormonais. As outras plantas envolvidas
colaboram na atenuação dos sintomas relacionados com a SPM, tais como edema,
irritabilidade, fadiga, insônia, cefaléia, câimbras, ansiedade, perda de memória entre outras.
(ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
Dados da Organização Mundial de Saúde mostram que 80% da população mundial faz
uso de algum tipo de medicamento fitoterápico (à base de ervas ou plantas) para tratar
sintomatologias dolorosas ou desagradáveis. Desse total, pelo menos 30% já são usados por
indicação médica. (BARROSO, 2007)
Nesse sentido, o objetivo do trabalho é verificar os efeitos de fitoterápicos nos
sintomas da Síndrome Pré-Menstrual, avaliando os efeitos do uso de compostos fitoterápicos
de Lippia alba, Morus nigra, Cinchona calisaya, Cimicifuga racemosa, Salvia officinalis, sob
a forma de tintura, administrados durante 1 mês antes e durante a menstruação, em voluntárias
alunas da Universidade Anhembi Morumbi, com idades entre 19 e 24 anos, que relatem
sintomas associados à Síndrome Pré-Menstrual, através de questionário de sintomas pré-
menstruais.
Espera-se assim, regular o ciclo hormonal a fim de amenizar os sintomas da Síndrome
Pré-Menstrual com o uso do composto de tintura de Lippia alba, Morus nigra, Cinchona
calisaya, Cimicifuga racemosa, Salvia officinalis, esperando menor incidência de efeitos
colaterais e baixo custo.
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progresso na biologia e na medicina pode ser usado para o benefício da geração presente e das
futuras. (DALLARI, 2007)
São particularmente expressivos, para as questões aqui abordadas, o artigo 2º dessa
Convenção, onde firma-se que "os interesses e o bem estar do ser humano devem prevalecer
sobre o interesse isolado da sociedade ou da ciência". As práticas e os avanços nas áreas das
ciências biológicas e da medicina, que podem proporcionar grandes benefícios à humanidade,
têm riscos potenciais muito graves, o que exige permanente vigilância dos próprios agentes e
de toda a sociedade para que se mantenham dentro dos limites éticos impostos pelo respeito à
pessoa humana, à sua vida e à sua dignidade. Na prática, a verificação desses limites é
facilitada quando se levam em conta os direitos humanos, como têm sido enunciados e
clarificados em grande número de documentos básicos, incluindo a Declaração Universal dos
Direitos Humanos e os pactos, as convenções e todos os acordos internacionais, de caráter
amplo ou visando a objetivos específicos, que compõem o acervo normativo dos direitos
humanos. (DALLARI, 2007)
Hoje, o pensamento dominante é a epistemologia hegemônica aplicada no cotidiano da
atenção à saúde originada no paradigma mecanicista e analítico de René Descartes, aliado ao
empirismo de Francis Bacon, reforçado pelo positivismo de Augusto Comte, no qual o todo é
dado pela soma das partes e a noção de causalidade linear é prevalente, apesar das recentes
mudanças ocorridas nas teorias científicas, principalmente provindas da física. (AMORIM,
2007)
Ocorreu um processo de redução da enfermidade à doença; a atenção dos médicos
desviou-se do paciente como pessoa total. Enquanto a enfermidade é uma condição do ser
humano total, a doença é a condição determinada por parte do corpo e, em vez de tratarem os
pacientes que estão enfermos, os médicos concentram-se no tratamento das suas doenças.
Àqueles cabe descobrir a doença, classificá-la de acordo com a nosografia médica e então
administrar tratamento atual (em voga na ciência). (AMORIM, 2007)
As doenças, seus critérios diagnósticos e fatores de risco, de intersecção variável com
o adoecimento e a vida levada pelos doentes obscurecem um vislumbre sobre a evolução
global do paciente. Este está "esquartejado" epistemologicamente por síndromes e doenças de
aparelhos orgânicos (especialistas) bem separados por uma fisiologia e fisiopatologia
biomecânica que sabe muito de patologias, microorganismos, moléculas, órgãos, tecidos e
sistemas do corpo e pouco das ligações e inter-relações sutis e complexas entre tudo isso e a
vida vivida pelo doente. (AMORIM, 2007)
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Talvez a tarefa mais intensa para os profissionais da saúde e educação nos contatos
que desenvolvem com as classes populares é aceitarem o fato de que o saber também é
produzido por aquela classe, e isso se deve à formação escolarizada da classe média, aliada a
uma sociedade capitalista e consumista que procura deter em suas mãos os meios de
produção, inclusive do conhecimento. (AMORIM, 2007)
Não estamos defendendo que os técnicos/profissionais/cientistas devam abandonar
seus construtos e descobertas, mas que haja uma relação simbiótica entre os dois tipos de
conhecimento, o científico e o popular. Dessa maneira, a intersubjetividade humana poderia
ser mais bem compreendida, ou seja, sem a sobreposição de um saber sobre o outro, mas sim
reconhecendo às possibilidades e limitações de cada um, afinal, a cultura das classes
subalternas é uma tentativa de explicar este mundo em que se vive; no entanto, não dá conta
de tudo explicar, a ciência tampouco. (AMORIM, 2007)
A construção compartilhada do conhecimento é uma estratégia através da qual
podemos alcançar a promoção da saúde, definida como uma metodologia desenvolvida na
prática da Educação e Saúde que considera a experiência cotidiana dos atores envolvidos e
tem por finalidade a conquista, pelos indivíduos e grupos populacionais, de maior poder e
intervenção nas relações sociais que influenciam a qualidade de suas vidas, fruto da relação
entre senso comum e ciência. (AMORIM, 2007)
Não pretendemos fazer apologia ao senso comum e muito menos subestimar a
contribuição da ciência em benefício da Humanidade, mas apenas resgatar o valor do senso
comum no processo de produção e socialização do conhecimento, pois, se de um lado
consideramos aceitável a idéia de que quando se trata do mesmo ponto, é de se esperar, no
entanto, que a ciência seja mais segura, mais exata, mais refinada; não se pode afirmar,
porém, que tudo que seja científico seja mais preciso e mais certo do que tudo o que nos vem
do conhecimento vulgar; por outro, não podemos desconsiderar que o senso comum e a
ciência são expressões da mesma necessidade de compreender o mundo, a fim de viver
melhor e sobreviver. E para aqueles que teriam a tendência de achar que o senso comum é
inferior a ciência, é importante de lembrar que, por dezenas de milhares de anos, os homens
sobreviveram sem coisa alguma que se assemelhasse à nossa ciência. A ciência, curiosamente,
depois de cerca de quatro séculos, desde que ela surgiu com seus fundadores, está colocando
sérias ameaças à nossa sobrevivência. (AMORIM, 2007)
Epistemólogos continuístas, como Rubem Alves, defendem a tese de que a ciência
traduz-se num saber derivado da busca de superar problemas que emergem da esfera do senso
comum: a aprendizagem da ciência é um processo de desenvolvimento progressivo do senso
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comum. Só podemos ensinar e aprender partindo do senso comum de que o aprendiz dispõe.
Assim, não podemos ignorar e subjugar a "sabedoria popular". Essa reação acontece muito
claramente no campo da saúde e da educação. Os profissionais tornam-se detentores do saber
técnico e científico, inacessíveis à população; então, tornam-se "mestres" que ditam o certo e
o errado, bem como impõem comportamentos que julgam eficazes, no caso da saúde, para a
melhoria da qualidade de vida e da promoção da saúde. (AMORIM, 2007)
A proposta de unir o conhecimento científico ao do senso comum parece simples de
ser desenvolvida pela educação e a promoção da saúde no cotidiano das ações de saúde.
Entretanto, reconhecemos que esbarramos em dificuldades de várias ordens, em que
problemas de comunicação entre profissionais da saúde e comunidade constituem-se apenas
num sintoma. Na verdade, o problema fundamental é epistemológico e remete ao paradigma
dominante na ciência moderna, bem como no campo da saúde: o paradigma cartesiano.
(AMORIM, 2007)
A partir da segunda metade do século XX, inicia-se uma crise no modelo cartesiano-
positivista até então dominante na saúde. Os próprios profissionais da saúde identificam a
necessidade de mudança no sistema e começam a construir um novo paradigma. Segundo
Thomas Kuhn, o novo paradigma nasce num momento de crise estabelecida da ciência,
conduzida por teorias, pesquisas e escolas. O surgimento de um novo paradigma em qualquer
área do conhecimento é a condição básica para o progresso da ciência. (AMORIM, 2007)
A expressão "promoção da saúde" foi cunhada pela primeira vez em 1945, quando o
historiador e médico Henry Sigerist a mencionou como uma das tarefas da medicina. Sigerist
defendia uma ação integrada entre políticos, lideranças sindicais trabalhadoras e patronais,
educadores e médicos. Esta união de esforços objetivava implementar políticas e programas
de saúde, que são facilitados quando as necessidades básicas do indivíduo (emprego, saúde,
educação, vida social) são satisfeitas. (AMORIM, 2007)
Depois de Sigerist apontar o caminho e a direção desse novo modelo de atenção à
saúde, vários documentos e eventos importantes foram surgindo e ratificando as propostas
anteriores, bem como introduzindo outras. Neste sentido, destacam-se: o Informe Lalonde
(1974), a Declaração de Alma Ata (1978), o documento um Povo Saudável (1979), a Carta de
Otawa (1986), a Declaração de Adelaide (1988), a III Conferência Internacional sobre
Promoção da Saúde (1991) e a Declaração de Jacarta (1997). (AMORIM, 2007)
A promoção da saúde, como vem sendo entendida nos últimos 25 anos, representa
uma estratégia promissora para enfrentar os múltiplos problemas de saúde que afetam as
populações humanas atualmente. Partindo de uma concepção ampla do processo saúde-
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A unidade funcional dos ovários é o folículo ovariano individual, que é formado por
uma célula germinativa, cercada por células endócrinas. Quando completamente
desenvolvido, o folículo ovariano desempenha diversas funções: (CONSTANZO, 1999)
• Fornecer nutrientes para o oócito em desenvolvimento
• Libera o oócito no tempo devido (ovulação)
• Prepara a vagina e as trompas de Falópio para ajudar na fertilização do óvulo por um
espermatozóide
• Prepara o revestimento interno do útero para a implantação do óvulo fecundado
• Mantém a produção de hormônios esteróides para o feto (no caso de ocorrer
fecundação), até que a placenta possa assumir essa função (CONSTANZO, 1999)
etapa da via biossintética). O FSH estimula aromatase nas células da granulosa (a última etapa
da síntese do 17β-estradiol). (CONSTANZO, 1999)
2.2.1 GnRH
2.2.2 FSH e LH
são chamados de fase lútea. No ponto médio de cada ciclo, entre as fases foliculares e lúteas,
ocorre a ovulação. (CONSTANZO, 1999)
As ações do FSH e do LH, sobre o desenvolvimento folicular e sobre a ovulação são
explicadas do seguinte modo:
FSH - As células da granulosa são as únicas células ovarianas com receptores para o
FSH. As ações iniciais do FSH estimulam o crescimento das células da granulosa, nos
folículos primários, e estimulam a síntese de estradiol. O estradiol, produzido localmente,
sustenta o efeito do crescimento do FSH sobre as células foliculares. Dessa forma, os dois
efeitos do FSH sobre as células da granulosa são mutuamente reforçadores: mais células, mais
estradiol. (CONSTANZO, 1999)
LH - A ovulação é desencadeada pelo LH. Logo antes da ovulação, a concentração
sanguínea de LH aumenta acentuadamente e promove a ruptura do folículo dominante,
liberando o oócito. O LH também estimula a formação do corpo amarelo (luteinização), e
mantém a produção de hormônios esteróides pelo corpo amarelo, durante a fase lútea do ciclo
menstrual. (CONSTANZO, 1999)
Na fase lútea, a principal secreção hormonal pelos ovários é a progesterona. Uma das
ações da progesterona é um feedback negativo sobre a hipófise anterior, para inibir a secreção
de FSH e de LH. (CONSTANZO, 1999)
O ciclo menstrual é o período que se estende do primeiro dia do fluxo sangüíneo até o
ultimo dia do fluxo seguinte. (UNIFESP, 2007)
Durante o decorrer do ciclo menstrual, o estrogênio e a progesterona são responsáveis
pelas alterações que ocorrem no endométrio, no cérvix e na vagina. (CONSTANZO, 1999)
Com base em ciclo de 28 dias, a fase folicular do ciclo menstrual é o período de 14
dias que precede a ovulação. Essa fase, também chamada fase proliferativa, é dominada pelo
estrogênio.O 17ß- estradiol, cuja secreção aumenta acentuadamente durante essa fase, exerce
efeitos significativos sobre o revestimento endometrial do útero, preparando-o para a
possibilidade de aceitar um óvulo fertilizado. O estradiol faz com que o muco cervical fique
aquoso e elástico. Quando em esfregaço, na lâmina de vidro, o muco cervical da fase folicular
produz padrão conhecido como o de folha de samambaia. Essa característica do muco cervical
permite a formação de canais nesse muco aquoso, criando orifícios na cérvix, por onde os
espermatozóides podem ser propelidos. (CONSTANZO, 1999)
A fase lútea do ciclo menstrual é o período de 14 dias que se segue, imediatamente, à
ovulação. Essa fase também é chamada fase secretória e é dominada pela progesterona. A
proliferação do endométrio fica lentificada e sua espessura diminui. As glândulas uterinas
ficam mais tortuosas, acumulam glicogênio em vacúolos e aumentam suas secreções mucosas.
O estroma do endométrio dica edemaciado. A secreção de progesterona diminui a quantidade
de muco cervical, que se torna espesso e não-elástico, não-cristalizado no padrão folha de
samambaia. (CONSTANZO, 1999)
3 SÍNDROME PRÉ-MENSTRUAL
sem necessidade de intervenção médica ou psiquiátrica. Sua prevalência é estimada entre 10%
e 20% a partir de estudos populacionais feitos entre mulheres de 18 a 45 anos de idade que
procuram algum tipo de tratamento para seus sintomas. (VALADARES, 2006)
Modernamente, as primeiras descrições do problema sob a denominação de Tensão
Pré-menstrual (TPM) aparecem em 1931 com Frank. Também foi chamada de Síndrome Pré-
menstrual (SPM) numa reclassificação do manual diagnóstico e estatístico da Associação
Psiquiátrica Americana (DSM-III), onde os principais sintomas físicos seriam o dolorimento e
tumefação das mamas (mastalgia), cefaléia e alterações do humor, os quais acometeriam cerca
de 75% das mulheres durante 3 a 10 dias anteriores à menstruação. (FERNANDES, et al;
2004) (BALLONE, 2003)
A partir do DSM-IV este distúrbio passou a se chamar Transtorno Disfórico Pré-
menstrual (TDPM). Nesta classificação o TDPM está incluído em Transtornos Depressivo
sem outra Especificação. Apesar disso o termo Síndrome Pré-Menstrual ainda é aceito por
não ser excludente de qualquer sintoma com que essa possa se manifestar; não somente
físicos (TPM), nem apenas emocionais (Síndrome Disfórica). (FERNANDES, et al; 2004)
(BALLONE, 2003)
O diagnóstico baseia-se exclusivamente no quadro clínico. Testes em laboratórios não
são disponíveis para se fazer o diagnóstico da SPM. O diagnóstico é, portanto, feito por um
diário de sintomas e por eliminação de outras possíveis causas identificáveis responsáveis
pelo quadro clínico relatado. Dessa maneira, utiliza-se um questionário que contenha
desconfortos mais freqüentes ocorridos na fase lútea para se avaliar a eficácia, ou não, da
terapia aplicada. (BASTOS, 1998; FERNANDES, et al; 2004 e MORTOLA, et al, 1990)
É digno de nota que as mulheres anovulatórias não parecem sofrer de tensão pré-
menstrual propriamente dita. Entretanto tem sido difícil definir a natureza das anomalias
fisiológicas, que se dividem em muitas hipóteses. Da mesma forma, a presença de um
aumento de peso e edema cíclico constitui um enigma fisiopatológico. (JOSIMOVICH, 1982)
Embora a maioria das mulheres apresente diversos sintomas antes da menstruação,
poucas consideram isso anormal. As mulheres afetadas pela síndrome apresentam uma
incidência elevada de distúrbios psicológicos e neuroses. Este fato, juntamente com a falta de
achados orgânicos uniformes, fez com que alguns autores acreditassem em fatores
psicogênicos responsáveis por essa síndrome. (JOSIMOVICH, 1982)
Em alguns casos a SPM pode ser resultante de distúrbios orgânicos que interferem no
funcionamento dos ovários, das supra-renais ou de alterações no funcionamento cerebral.
Outras vezes parece tratar-se de uma conseqüência de alguma notável alteração emocional
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afetiva, pois, diversas evidências falam a favor de uma associação entre a TPM e os
transtornos depressivos, levando à sugestão de que um tipo específico de alteração pré-
menstrual, caracterizada por modificações de humor, poderia representar um subtipo de algum
Transtorno Depressivo, o qual se manifestaria ciclicamente (ROY-BYRNE et al, 1987).
E, de fato, a TPM apresenta-se de forma bastante semelhante à descrita para a
depressão atípica, ou seja, com humor deprimido, reações excessivas à alterações do
ambiente, hipersonia (muito sono), aumento do apetite com predileção por carboidratos,
fadiga, sensibilidade à rejeição, ansiedade e irritabilidade. Além disso, outra evidência a favor
da associação entre TPM e transtornos depressivos é o fato de que um dos tratamentos mais
efetivos para controle dos sintomas pré-menstruais é o uso de antidepressivos inibidores
seletivos da recaptação de serotonina (FREEMAN, 2001).
Concluindo, os sintomas podem ser divididos em 2 grupos: somáticos e psíquicos.
Entre os sintomas somáticos mais comuns estão os estados congestivos que afetam
principalmente as mamas, abdome e pelve, a retenção hídrica e outras manifestações como a
enxaqueca, o aumento da secreção vaginal, dores vagas generalizadas, anorexia, aumento do
apetite, diarréia, constipação, sudorese, acne, herpes, insônia, crises asmáticas, aumento de
peso temporário, dores lombares e ciáticas, distúrbios alérgicos, crises cíclicas de hipertrofia
da tiróide, aerofagia, estados hipoglicêmicos e crises convulsivas. (JOSIMOVICH, 1982)
Entre os sintomas psíquicos com maior freqüência estão a incapacidade de
concentração, labilidade afetiva, perturbações no sono, agressividade, irritabilidade, tensão
nervosa, humor variável, depressão, ansiedade, crises de choro e desânimo. Na SPM pode
ocorrer a predominância de alguns sintomas, o que levou Abraham a classificá-la em quatro
subgrupos: SPM A, H, C e D. (JOSIMOVICH, 1982)
A SPM-A é o quadro mais comum, no qual predomina a sintomatologia emocional
com intensa ansiedade, irritabilidade e tensão nervosa, levando a padrões de comportamento
alterado. A teoria mais aceita preceitua ser este quadro desencadeado por preponderância de
ação estrogênica, por hiperestrogenemia ou hipoprogesteronemia. (JOSIMOVICH, 1982)
A SPM-H é a segunda mais freqüente e se caracteriza por alterações do metabolismo
hídrico, manifestada por edema, dores abdominais e ganho de peso. A retenção de sódio e
água que predomina nesses casos tem sua etiologia explicada principalmente pela elevação da
aldosterona sérica, devido ao aumento do ACTH em face do estresse e a altos níveis de
serotonina cerebral e da angiotensina II. (JOSIMOVICH, 1982)
A SPM-C tem como sintoma preponderante a cefaléia, habitualmente acompanhada
de aumento do apetite, desejo incontrolável de ingerir alimentos doces, fadiga, palpitações e
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tremores. Têm sido encontrados nesses casos uma diminuição do magnésio nas hemácias e
um aumento de tolerância aos carboidratos, resultante de um aumento da resposta insulínica à
glicose. A deficiência de PGE-1 no pâncreas e sistema nervoso central (SNC) está associada a
esta sintomatologia. (JOSIMOVICH, 1982)
A SPM-D manifesta-se por intensa depressão, acompanhada de insônia, choro fácil,
esquecimento e confusão. Também neste subgrupo tem sido acusada a deficiência de
magnésio, como fator etiológico, por meio de dois mecanismos: no primeiro deles, essa
deficiência aumentaria a sensibilidade ao estresse, favorecendo a secreção de androgênios
mediados pelo ACTH, deprimindo o SNC. O segundo mecanismo seria mediante aumento da
absorção intestinal do chumbo. A depressão está usualmente associada com baixos níveis de
aminas biogênicas nas vesículas sinápticas do SNC. (JOSIMOVICH, 1982)
A SPM pode ser tratada em diferentes níveis, de acordo com as necessidades da
paciente. Primeiro, a paciente deve entender o processo pelo qual está passando. Em segundo
lugar, conforme os sinais e sintomas predominantes, algumas medidas gerais podem ser úteis
para aliviar os quadros mais leves, como a atividade física e a prática de esportes e de
atividades relaxantes. Devem-se usar roupas adequadas, ter repouso suficiente, alimentação
leve e variada, menor ingestão de sódio e água, visando a reduzir a retenção hidrossalina.
(JOSIMOVICH, 1982)
Podem ser tratadas, como primeira escolha, com os Inibidores da Recaptaçäo da
Serotonina, sendo segunda escolha a clomipramina e bloqueadores da ovulaçäo, como os
análogos do GnRH associados aos estrógenos e progestágenos. (COSTA, 2000)
Algumas mulheres relataram alívio dos sintomas pré-menstruais com ervas, mas
poucos estudos científicos comprovam seus efeitos: Cimicífuga racemosa indicada para dores
articulares, cefaléias e depressão; Zingiber officinalis, indicado no combate a náuseas; folha
raspada de Morus nigra, indicada para cólicas, casca de árvore de uva (da variedade Vitis
labrusca – bordô) indicada para ansiedade, insônia e variações de humor ou óleo de prímula
para cólicas e mastalgia. (FERNANDES, 2004)
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4 FITOTERAPIA
especialidade médica e faz parte do arsenal terapêutico habitualmente utilizado. (Di STASI,
1996)
A Constituição Brasileira de 1988 conceitua a saúde como direito de todos e dever do
Estado, definindo-se, assim, o princípio da universalidade para o serviço de saúde. A
Constituição Federal de 1988 instituiu o Sistema Único de Saúde, objetivando a ampliação do
acesso, a unificação das estruturas existentes, a descentralização, o financiamento e o controle
social. Apesar dos avanços decorridos a partir de então, a eqüidade no acesso à saúde ainda
está longe de se tornar uma realidade, a despeito da real viabilização progressiva do SUS no
país. O mesmo se aplica ao acesso da população ao medicamento. (OLIVEIRA, 2005)
O estímulo ao uso de fitoterápicos tem como objetivo: prevenir, curar ou minimizar os
sintomas das doenças, com um custo mais acessível à população e aos serviços públicos de
saúde, comparativamente àqueles obtidos por síntese química, que são, em geral,mais caros,
devido às patentes tecnológicas envolvidas. (MIGUEL, 1999)
Nesse sentido, foi criada a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,
com o objetivo de garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas
medicinais e fitoterápicos (Decreto Federal nº 5813 de 23 junho de 2006, seção 1), seguindo a
resolução que regula a implantação da prática de Fitoterapia nos serviços de saúde (Resolução
CIPLAN nº8 de 8 de março de 1988). (INSTITUTO BRASILEIRO DE PLANTAS
MEDICINAIS, 2007)
Estes produtos naturais podem ser tão eficientes quanto os produzidos pela síntese
química, contudo a transformação de uma planta em um medicamento deve visar à
preservação da integridade química e farmacológica do vegetal, garantindo a constância de
sua ação biológica e a sua segurança de utilização, além de valorizar seu potencial
terapêutico. (MIGUEL, 1999)
Busca-se aliar o conhecimento científico à aplicação destes no desenvolvimento de
fototerápicos. Entretanto, tem-se que transpassar inúmeros limites, os quais permeiam a
produção do fitoterápico enquanto medicamento. Para que se viabilize a inserção da
fitoterapia nos pequenos centros de produção, bem como nas farmácias de manipulação, deve
haver investimentos na elaboração de documentos oficiais para tal fim. (HENRIQUES, 2007)
Para atingir esses objetivos, a produção de fitoterápicos requer, necessariamente,
estudos prévios relativos a aspectos botânicos, agronômicos, fotoquímicos, farmacológicos,
toxicológicos, de desenvolvimento de metodologias analíticas e tecnológicas. Assim como
regulamenta as Resoluções da Anvisa nº 90 de 16 de março de 2004 (RE 90 - Guia para a
Realização de Estudos de Toxicidade Pré-clínica de Fitoterápicos) e a Resolução nº 48 de 16
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A validação dos equipamentos, aqui entendida como o conjunto das ações que
procuram verificar o correto funcionamento dos mesmos, e a manutenção preventiva
complementam as atitudes necessárias de conformidade às boas práticas de produção. Nesta
perspectiva se estabelece a montagem do Procedimento Operacional Padrão (POP), o qual
deve fixar os parâmetros de operação a serem mantidos e determinar as técnicas de controle
de qualidade a serem executadas. (HENRIQUES, 2007)
Dependendo da disponibilidade de mercado, a matéria-prima pode ser um extrato ou
produto derivado, contendo adjuvantes farmacêuticos ou não. Este requer uma série de
operações de transformação. A transformação do material vegetal para um produto
tecnicamente elaborado, que pode ser intermediário ou acabado, implica a utilização de
operações de transformação tecnológica. (HENRIQUES, 2007)
A garantia de qualidade do material vegetal a ser processado é fundamental na
preparação de fitoterápicos, devendo considerar-se aspectos botânicos, químicos,
farmacológicos e de pureza. Por esse motivo, além do teor de substância ativa e intensidade
das atividades farmacológica e toxicológica, outros aspectos de qualidade a serem avaliados
são a carga microbiana, contaminação química por metais pesados, pesticidas e outros
defensivos agrícolas, e presença de matéria estranha, como terra, areia, partes vegetais, insetos
e pequenos vertebrados ou de produtos oriundos destes. (HENRIQUES, 2007)
• Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que aconteça enquanto estiver
usando plantas medicinais ou fitoterápicos;
• Observar cuidados especiais com gestantes, mulheres amamentando, crianças e idosos;
• Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos,
principalmente antes de cirurgias;
• Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância
Sanitária;
• Seguir as orientações da bula e rotulagem;
• Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos vencidos;
• Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
• Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.
5 Cimicifuga racemosa
Uma planta de origem na América do Norte, que está começando a ser usada pelas
brasileiras para aliviar os sintomas da menopausa, como as célebres ondas de calor. Faz pelo
menos 40 anos que muitas alemãs trocaram a tradicional terapia de reposição hormonal por
cápsulas dessa planta. E se deram bem. Isso porque ela pertence a um grupo de vegetais, que
inclui a soja e o inhame selvagem mexicano, dotado de fitormônios, moléculas de ação
similar ao estrógeno e a progesterona das mulheres. Atinge de 1 a 3m de altura e possui flores
brancas. A raiz e o caule são usados como princípios terapêuticos. Ela age exatamente como o
estrógeno, que anda em falta no corpo das mulheres na menopausa. Estudos indicam que essa
planta não causa câncer. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
pela hidrólise enzimática dos compostos glicosídicos presentes. Entre os compostos por
atividade endócrina, se pode isolar uma substância (fomononetina) que demonstrou exercer
um efeito competitivo em receptores estrogênicos modificando os níveis de hormônio
luteinizantes no sangue. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
De fato, estudos cromatográficos resultantes de análise de treze espécies de cimicífuga
coletadas em diferentes locais nos Estados Unidos (extratos matanólicos a 80% de raízes) não
apresentaram fomononetina ou mesmo ononina (formononetina-7-glucósido). Assim mesmo a
avaliação cromatográfica por HPLC de dois representantes comerciais norte-americanos de
extrato seco de raiz de cimicífuga (Remifemim® e Cimipure®) não evidenciaram a presença
de formonetina. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
Em 1982 foi realizado um estudo aberto multicêntrico onde 704 pacientes na
menopausa apresentando sintomatologias clássicas, receberam 40 gotas de um preparado
comercial (Remiferin®) duas vezes ao dia com observação de 4, 6 e 8 semanas de tratamento.
Entre a 6ª e 8ª semana, 80% dos casos avaliados demonstraram melhoria clinicamente
significativa (diminuição de rubor, palpitação, zumbido, nervosismo, insônia e estado
depressivo). Do total avaliado 204 pacientes haviam recebido previamente tratamentos
hormonais. Dessas voluntárias 72% experimentaram melhoras sintomatológicas com
cimicífuga, no entanto somente 7% apresentaram transtornos estomacais como principais
efeitos adversos. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
Resultados similares foram observados em outros estudos realizados com 86 mulheres
com sintomas menopáusicos que se recusavam a seguir o tratamento hormonal ou onde o
mesmo estava contra indicado. Também resultaram positivos estudos abertos e controlados
sobre 60 pacientes divididas em 3 grupos: um com extrato de cimicífuga; o segundo com
estrógenos associados e o terceiro, com diazepan. Tanto o extrato de cimicífuga, como o
tratamento hormonal, demonstraram estimular o nível citológico da mucosa vaginal de
maneira similar. Em todos os casos, foram tomados como parâmetro das provas clinicas o I.
M. K (Índice Menopausico de Kuperman), a I.G.C. (Impressão Global Clinica), o Profile
Mood State (Perfil de Estado Emotivo) e outros. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT
PLAINS, 2007)
Um estudo clínico envolvendo 70 mulheres que previamente estavam sob tratamento
hormonal injetável e que substituíram os mesmos por extratos padronizados de cimicífuga (80
mg diários) demonstrou que, em 82% dos casos, o extrato herbal constituía uma excelente
substituição e 56% não utilizou o tratamento injetável complementar. Em outro estudo clinico
randomizado, duplo cego, administração do extrato etanolico do rizoma de cimicífuga a um
50
estimulo proliferativo das tais células (medido por incorporação de timidina marcada com
isótopo radioativo). Inclusive quando as culturas foram expostas à indução estrogênica, o
extrato continuou inibindo a proliferação celular. Por sua vez, o extrato demonstrou um efeito
sinérgico com tamoxifeno em contra partida ao efeito antiproliferativo. Desses estudos se
desprende uma eventual segurança da administração de extrato isopropanolico de cimicífuga
em pacientes com antecedentes de câncer mamário hormônio-dependentes. Prova disso, o
extrato padronizado de C. racemosa demonstrou reduzir os calores e a falta de ar derivada da
terapia com tamoxifena em pacientes pré menopausicas mastectomizadas no período de 12
meses de tratamento na forma de terapia combinada, sem demonstrar efeitos adversos ou
tóxicos. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
Tão pouco foi observado in vitro, um efeito estimulante ou indutor proliferativo sobre
o gene de expressão do tumor mamário MCF-7, com doses de 100 a 1000 µg/ml do extrato
isopropanólico. Por sua vez, e numa mesma linha de investigação, o extrato isopropanolico de
cimicífuga não produziu (como no grupo placebo) proliferação tumoral em ratas com câncer
de mama induzido por 7,11-dimetilbenzantracema, que foram ovariectomizadas entre 5 e 9
semanas depois de injetado o estimulante tumoral. Tanto o extrato de cimicífuga, como o
mestranol e o placebo, foram administrados continuamente após a ovariectomia. Não foram
observadas alterações hormonais (FSH, PROL, LH) nem citológicas no endométrio dos
grupos de estudo e placebo. A alteração, no grupo de ratas que recebeu o estrogênio mestranol
produziu proliferação tumoral de células endometriais. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e
GREAT PLAINS, 2007)
De acordo com experiências realizadas em ratas, pode-se comprovar que a
administração de 50-100mg/k de extratos padronizados de C. racemosa (Menofem®) produz
efeitos antidepressivos equivalentes a 30mg/k de imipramina, os quais contribuíram também
com a redução sintomatológica dos rubores e fogachos. No começo existiam compostos
dopaminérgicos ainda não identificados que contribuem com os efeitos sintomatológicos
benéficos observados nos extratos de cimicífuga. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e
GREAT PLAINS, 2007)
Um relatório que avaliou o uso clínico de extratos de cimicífuga nos últimos 10 anos
revelou que seu emprego é apropriado como terapia de reposição hormonal durante o
climatério. Outra revisão sobre quatro estudos clínicos randomizados, duplo-cego encontrou
falhas metodológicas nos mesmos. Não havendo encontrado um mecanismo de ação definida
segundo referência dos autores dessa revisão, sugere-se aprofundar mais os ensaios clínicos e
52
estudos farmacológicos para se obter conclusões mais definidas. (ALONSO, 2004; SIGRIST,
2007 e GREAT PLAINS, 2007)
caso não pode provar facilmente que tenha sido o uso do extrato que tenha desencadeado a
hepatite. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
Nos estudos de mutagenicidade do extrato alcoólico isopropilico (40%) sobre
salmonela typhimurium TA-98 e TA-100 com os de carcinogenicidade (efetuados com
‘cimicífuga china’) há resultados negativos. Estudos de toxidade crônica durante seis meses
com administração contínua em ratas demonstraram efeitos tóxicos com doses equivalentes a
90 vezes a doses humanas. Dada a baixa estatística de toxicidade em longo prazo com
cimicífuga, fica a critério do médico por tempo superior a seis meses. (ALONSO, 2004;
SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
5.8 Contra-indicações
Doses altas têm provocado, em ratas prenhas, nascimentos prematuros, por tal motivo
não se recomenda seu emprego durante esse período, e nem durante a lactação. Assim mesmo,
estudos prévios realizados em úteros isolados de ratas têm sugerido uma afinidade pelos
extratos de cimicífuga por receptores estrôgenicos. No entanto um informe recente
determinou que o extrato aquoso isopropanólico de rizoma de cimicífuga não estimula a
proliferação de receptores estrogênicos positivos para células de câncer de mama. (ALONSO,
2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
O extrato isopropanólico de cimicífuga demonstrou de maneira dose-dependente,
inibir a síntese de DNA antagonizando as atividades estrogênicas de estradiol. Da mesma
maneira, houve evidência do aumento da atividade antiproliferativa de tamoxifeno. Tudo isso
sugere que não existiriam contra-indicações para o uso de preparados comerciais de
cimicífuga para serem empregados em pacientes com antecedentes de historia de câncer de
mama. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
Podem ser indicados como terapia de reposição hormonal em forma optativa pelos
profissionais ou em casos em que esta é contra-indicada podendo ser administrada sem perigo
durante 3 a seis meses contínuos segundo a experiência clínica realizada cm mais de 1700
pacientes. Por outro lado a cimicífuga tem se mostrado efetiva na redução de sintomas
menopáusicos tais como rubores, palpitações, insônia, depressão, dismenorréia e ansiedade.
(ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
5.12 Tintura
6 Salvia officinalis
Tem-se reportado atividade inibitória in vitro do óleo essencial frente às germes Gram
negativos (escherichia coli, klebsiella ufanai, shigella sonnei e salmonella sp.), Gram
positivos (bacillus subtilis, micrococcus luteus) e fungos (torulopsis glabrata e cryptococcus
neoformans). Nas alterações não foi relatada atividade inibitória do óleo frente à
pseudomonas aeroginosa nem sobre estaphylococcus aureus. Sobre candida albicans os
resultados obtidos até o momento são contraditórios. Extrato de salvia também demonstrou
sua eficácia frente à ação colagenolítica de porphyromunas gingivalis, agente produtor de
periodontopatias. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
A tintura das folhas ao contrario do óleo essencial demonstrou atividade antibacteriana
contra estaphylococcus aureus e s.pyogens. A atividade antimocrobiana estaria fundamentada
pelo conteúdo de tuionas do óleo essencial e em menor medida por outros componentes do
azeite como pinenos, cânfora, 1,8-cineol, borneol, cariofileno, e seu princípio amargo
pricrosalvina. Novas investigações dão conta da importância do acido rosmarinico na
atividade antimicrobiana. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
A respeito de outras partes da planta, o extrato éter-petrolico da raiz de S. officinalis
demonstrou atividade inibitória in vitro frente a sp aureus sendo responsável pela atividade
dos compostos diterpeno-cquinolicos conhecidos como royleanonas. Por sua parte o extrato
aquoso demonstrou atividade antierpética (HVS-2) com inibição do efeito citopatico em
cultura de células HeLa, no entanto o extrato etanólico se mostrou inativo frente a HSV-1 em
cultura de células Vero. A porção diterpênica seria responsável pelo efeito antiviral. Por
ultimo o extrato aquoso demonstrou atividade inseticida e repelente (pela presença de tuionas)
frente a pieres brasicae, p.napi e p. rupae. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT
PLAINS, 2007)
Em teste com ratos anestesiados, pode-se observar uma ação depressora do SNC e
uma prolongação de sonhos barbitúricos. Em um ensaio realizado com 96 pacientes
acometidos de astenia psicofísica, a administração de uma infusão de sálvia, 3 vezes ao dia,
durante uma semana, proporcionou uma melhora qualificada como excelente em 54% dos
casos, boa (33%), regular (5%) e nula (3%). Varias experiências realizadas com 15 espécies
reconhecidas em estudos preliminares como ativadoras da memória e inibidoras de enzima de
colinesterase, destacaram o óleo de sálvia como uma das espécies mais promissoras, o que
abre as portas para futuros estudos em pacientes com Alzheimer. (ALONSO, 2004; SIGRIST,
2007 e GREAT PLAINS, 2007)
ação do extrato utilizado estaria envolvido com a insulina. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007
e GREAT PLAINS, 2007)
Entre as variedades de salvia com melhor performance hipoglicemiante, destaca-se a
Salvia lavandulifolia, a qual demonstrou in vivo, em animais, um aumento do consumo
periférico de glicose, hiperplasia de células beta-pancreáticas com aumento na produção de
insulina e diminuição da absorção intestinal de glicose. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e
GREAT PLAINS, 2007)
Nas doses recomendadas é uma erva segura. O óleo essencial, de maneira isolada, tem
provocado quadros convulsivantes (em especial pelo uso prolongado) tanto em animais
quanto em humanos, devido à presença de tuionas e cânforas. Após um período de latência, é
possível observar hipersalivação e vômitos, os quais precedem as convulsões tônico-clônicas.
Entre cada convulsão, o intoxicado apresenta um quadro de confusão acompanhado de
náuseas e letargia. Pode-se observar no eletroencefalograma de ratas, nas quais foram
administradas um extrato aquoso de sálvia nas doses de 1,6-4 mg/kg por via intrapéritoneal, a
aparição de descargas em picos repetidos (do tipo cortical), acompanhadas de mioclonias em
massa em cada uma delas, provocando espasmos violentos nos animais. (ALONSO, 2004;
SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
De acordo com os primeiros estudos de Walkmuller (1949), de Ionescu (1958) e Van
Rudolff (1963), pode-se constatar que a configuração espacial desempenha um papel
importante na graduação de toxicidade. No caso da tuiona, a forma beta demonstrou ser mais
tóxica que a forma alfa. Na S. officinalis, a alfa-tuiona encontra-se em maior concentração que
a beta-tuiona, já que tem-se observado uma grande variação entre a composição química de
óleos essenciais provenientes de regiões distintas. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e
GREAT PLAINS, 2007)
Nas ratas, as doses subclínicas, clínicas e letais para uma dose convulsivante forma
estimadas em 0,3, 0,5 e 3,2 g/kg, respectivamente. Em ratas, a DL50 do óleo essencial de
salvia de Dalmácia (muito similar a S. officinalis) por via oral foi calculada em 2,6 g/kg,
enquanto que por via intradérmica, chegou a 5 g/kg. Neste sentido, a aplicação tópica do óleo
essencial em humanos deve ser feita com muita cautela, já que há relatos de ser irritante para
a pele. Os extratos aquosos e etanólicos das folhas não demonstraram mutagenicidade nos
testes em Salmonella typhimurium TA-98 e TA-102, sendo a CL50 > 1000 µg/ml. Seu uso oral
em aromaterapia é desaconselhado por ser limítrofe a margem terapêutica. (ALONSO, 2004;
SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
61
6.9 Contra-indicações
Recomenda-se não empregar o óleo essencial puro por via interna, devido ao conteúdo
de tuionas, salvo prescrição facultativa. Nem mesmo administrar durante a gestação, lactação
ou crianças. No caso de Salvia lavandulifolia (salvia espanhola), não há problemas de
consumo durante a gravidez e lactação já que praticamente inexistem tuionas nessa espécie, o
que a faz apta para esses casos porém ineficaz como antiséptica. As pessoas com tumores
estrógeno-dependentes, ou que estejam sob terapia estrogênica (incluindo contraceptivos)
deverão abster-se do consumo dos extratos dessa espécie. Também não é recomendável em
casos de insuficiência renal e labilidade neurovegetativa. No entanto, a ingestão de infusões
isoladas ou como condimento alimentício, não produz grandes inconvenientes. (ALONSO,
2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
6.12 Tintura
7 Lippia alba
Droga presente por todas as folhas. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT
PLAINS, 2007)
enquanto que o extrato etanólico também se mostrou eficaz com Neurospora crassa. Extratos
elaborados com as folhas evidenciaram atividade inseticida (sobre agentes contaminantes de
grão armazenados) e antimicótica frente à fitopatógenos tais como Dreschlea oryzae e
Fusarium moniliforme. A maceração hidroalcóolica das folhas de Lippia alba demonstrou
atividade inibitória in vitro frente à Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae,
Streptococcus pyogens e Salmonella typhi, a maioria dos agentes envolvidos no processo
infeccioso do trato respiratório. Em alterações, a atividade frente a Pseudomonas aeruginosa,
Escherichia coli e Bacillus subtilis foi considerada nula. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e
GREAT PLAINS, 2007)
A administração da infusão das folhas a humanos em doses até 720 ml/dia não produz
sintomas de intolerância digestiva nem efeitos tóxicos. A DL50 do extrato etanólico
administrado a ratos por via intraperitonial foi de 1 g/kg. Estudos de toxicidade aguda em
ratos, indicaram que a infusão das folhas e flores não produz mortes até doses de 67 g/kg.
(ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
7.7 Contra-indicações
7.10 Tintura
Prepara com 200g de erva seca em um litro de álcool de 70°. Deixar repousar sete dias
agitando diariamente. Tomar 25-30 gotas depois das principais refeições com um copo de
água. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
67
8 Cinchona calisaya
Casca seca dos talos. Em alguns países é também utilizada a casa da raiz. A droga
apresenta odor fraco característico, com sabor intensamente amargo e ligeiramente
adstringente. (ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
quinase C. Por ultimo o extrato aquoso da casca de quina exibiu in vitro propriedades
antioxidantes, não se tendo até o momento identificação dos compostos ativos responsáveis.
(ALONSO, 2004; SIGRIST, 2007 e GREAT PLAINS, 2007)
8.7 Farmacocinética
9 Morus nigra
Estudo sobre o efeito antioxidante de três extrações diferentes da fruta da Morus nigra
(suco da fruta, extrato hidroalcóolico1 e polifenólico2) na glicosilação da hemoglobina, os
danos oxidativos aos eritrocitos humanos, os hepatocitos do fígado dos ratos e a LDL
demonstraram resultados favoráveis. Os resultados mostram que todos os três extratos
inibiram a glicosilação da hemoglobina induzida pela glicose em diferentes graus. A hemólise
dos eritrócitos humanos induzidos pelo peróxido de hidrogênio foi inibida também. A
produção do malondialdeído durante os danos oxidativos às membranas do plasma dos
hepatocitos isolados do rato induzidos pelo tert-butil-hidroperoxido foi inibida também. A
inibição da oxidação do lipídeo de LDL induzido pelo íon de cobre foi conseguida durante o
estudo. Os resultados sugerem que a fruta da M. nigra tem uma ação protetora em relação aos
danos oxidativos nas membranas celulares e a nível molecular. (NADERI, 2004)
2
O termo fenólico ou polifenólico pode ser definido como sendo uma substância que tem um ou mais núcleos
aromáticos, contendo substituintes hidroxilados e,ou derivados funcionais, como ésteres, glicosídeos e outros.
(BATISTA, 2005)
73
ação, mas há estudos que apontam a afinidade dos receptores estrogênicos com extratos de M.
nigra. (UFMS, 2007; FERRO, 2006 e FRANZOTTI, 2004)
9.7 Contra-indicações
MATERIAIS
− Cartazes contendo a proposta do estudo, critérios de inclusão e exclusão, data limite para
inscrição, telefones das pesquisadoras e aval do orientador e coorientador (Apêndice E).
− Ficha de Informação à Voluntária (Apêndice C).
− Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice D).
− Relatório de Sintomas Diários (Apêndice A).
− “Questionário de Sintomas Pré-Menstruais”, elaborado a partir dos sintomas descritos no
DSM-IV para Síndrome Pré Menstrual (Apêndice B).
− 340 mL do composto de tinturas, contendo 68 mL de cada planta (Lippia alba, Morus nigra,
Cinchona calisaya, Cimicifuga racemosa, Salvia officinalis), disponibilizados em 17 frascos
de vidro âmbar com conta-gotas contendo 20 mL cada.
MÉTODOS
76
1 Voluntárias
− Gravidez e ou amamentação.
− Ter ciclo irregular (maior de 35 dias ou menor de 25 dias).
Foram necessários 68 mL da tintura a 15% de cada planta: Lippia alba, Morus nigra,
Cinchona calisaya, Cimicifuga racemosa, Salvia officinalis, misturados e perfazendo um total
de 340 mL do composto; sendo subdivididos em 17 frascos contendo 20 mL cada.
Os fitoterápicos utilizados foram adquiridos no laboratório Panizza e laboratório
Phylip de Lyon.
3.2 Posologia
Em virtude da etiologia da SPM ainda não ser conhecida, aguarda-se por métodos
diagnósticos mais precisos. Os sintomas relatados pelas pacientes podem permitir que o
profissional da área da saúde construa um tratamento específico para cada caso. É importante
que se tenha uma compreensão clara dos sintomas dessas pacientes antes de iniciar qualquer
terapia. (FERNANDES, et al; 2004)
81
10 RESULTADOS
Classificação Dia Ciclo V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 V9 V10 V11 V12 V13 V14 V15 V16 V17
19 1 5 18 4 5 3 12 5 12 50 27 41 9 5 34 33 24
20 1 0 12 4 4 8 15 2 19 37 27 43 10 3 40 26 20
21 1 0 13 3 18 3 14 3 27 36 27 42 13 3 26 33 16
TPM 22 1 1 14 10 19 0 11 3 33 49 26 44 19 4 27 26 13
TPM 23 1 3 21 17 9 2 9 3 41 32 17 43 32 19 26 36 26
TPM 24 1 3 22 27 15 1 12 3 41 26 24 44 34 12 26 28 26
TPM 25 1 5 20 32 1 4 10 3 38 16 19 44 30 19 27 34 23
TPM 26 1 12 21 37 2 4 13 22 38 28 29 44 26 15 32 29 21
TPM 27 1 33 23 40 8 7 3 17 39 34 29 44 30 24 28 20 18
TPM 28 1 26 42 42 8 34 7 17 55 32 34 49 36 25 34 19 17
TPM 29 1 32 37 40 14 31 14 9 46 22 32 53 30 22 46 13 17
MENSTRUAÇÃO 1 1 28 36 38 15 7 38 10 40 8 21 37 30 25 46 32 16
TPM 2 1 12 26 23 10 15 33 7 39 5 18 36 8 24 19 27 21
TPM 3 1 18 18 20 7 6 40 13 30 1 23 20 12 14 4 32 22
TPM 4 1 11 7 15 4 9 36 0 27 2 27 31 11 15 5 28 12
5 1 9 6 9 2 12 28 0 18 8 23 22 11 4 4 35 9
6 1 4 7 6 1 14 19 11 13 7 25 24 11 3 10 29 7
7 1 9 9 3 3 8 20 11 8 5 14 26 11 3 16 25 24
8 1 2 10 3 5 6 27 8 8 13 7 20 11 7 14 23 7
9 1 12 8 2 2 8 30 6 14 16 7 5 13 7 16 22 7
10 1 3 12 3 7 2 25 7 13 22 5 5 14 3 16 21 6
11 1 3 7 3 6 1 15 7 10 24 1 8 14 5 5 12 6
12 1 5 10 1 2 7 13 0 8 27 1 6 11 5 16 9 10
OVULAÇÃO 13 1 10 17 0 3 21 11 5 10 29 2 4 16 11 15 9 13
OVULAÇÃO 14 1 5 11 1 1 13 25 9 10 31 6 12 15 26 15 6 10
OVULAÇÃO 15 1 8 7 1 3 8 17 4 9 41 5 8 20 9 18 10 21
OVULAÇÃO 16 1 8 6 0 2 4 21 6 10 45 2 14 23 4 18 12 15
OVULAÇÃO 17 1 0 8 1 2 3 20 8 8 35 8 37 17 12 17 21 18
18 1 5 14 2 5 2 13 3 8 43 13 41 9 17 19 9 5
200
180
160 184
140
120
Soma período SPM
100
80 Soma outros dias do
88 ciclo
60
40
20
0
VOLUNTÁRIA 1
Voluntária 1, 24 anos, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados de
sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
184, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 88 pontos.
84
350
300
250 287
200 Soma período SPM
150
165 Soma outros dias do
ciclo
100
50
0
VOLUNTÁRIA 2
Voluntária 2, 22 anos, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados de
sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
287, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 165 pontos.
85
400
350
300 341
250
Soma período SPM
200
Soma outros dias do
150 ciclo
100
50
46
0
VOLUNTÁRIA 3
Voluntária 3, 24 anos, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados de
sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
341, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 46 pontos.
86
120
100 112
80
Soma período SPM
60 71
Soma outros dias do
40 ciclo
20
0
VOLUNTÁRIA 4
Voluntária 4, 24 anos, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados de
sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
112, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 71 pontos.
87
123,5
123
122,5 123
122
121,5
Soma período SPM
121
120,5 Soma outros dias do
ciclo
120
119,5 120
119
118,5
VOLUNTÁRIA 5 - EXCLUIDA
Voluntária 5, 20 anos, foi excluída da pesquisa por apresentar índices mais elevados
de sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 4º dia ao 20º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual podem representar outro tipo de
distúrbio que não a SPM. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de 120,
enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 123 pontos.
88
1
0,9
0,8
0,7
0,6
Soma período SPM
0,5
0,4 Soma outros dias do
0,3 ciclo
0,2
0,1
0
VOLUNTÁRIA 6
Voluntária 6, 20 anos, foi excluída por não apresentar o relatório de sintomas diários
no tempo programado da pesquisa, embora tenha assinado o TCLE (Apêndice A). Além
disso, iniciou tratamento medicamentoso na metade do período da parte prática, onde não
poderia tomar outro medicamento, como o fitoterápico.
89
350
300 325
250
50
0
VOLUNTÁRIA 7 - EXCLUIDA
Voluntária 7, 22 anos, foi excluída da pesquisa por apresentar índices mais elevados
de sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 4º dia ao 20º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual podem representar outro tipo de
distúrbio que não a SPM. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de 226,
enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 325 pontos.
90
108
106
107
104
102
100
Soma período SPM
98
96 Soma outros dias do
ciclo
94
95
92
90
88
VOLUNTÁRIA 8
Voluntária 8, 23 anos, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados de
sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
107, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 95 pontos.
91
500
450
467
400
350
300 Soma período SPM
250
200 Soma outros dias do
ciclo
150 195
100
50
0
VOLUNTÁRIA 9
Voluntária 9, 21 anos, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados de
sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios . No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
467, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 195 pontos.
92
500
450
469
400
350
300 Soma período SPM
250
200 255 Soma outros dias do
150 ciclo
100
50
0
VOLUNTÁRIA 10 - EXCLUIDA
Voluntária 10, 19 anos, foi excluída da pesquisa por apresentar índices mais elevados
de sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 4º dia ao 20º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual podem representar outro tipo de
distúrbio que não a SPM. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de 255,
enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 469 pontos.
93
350
300
299
250
50
0
VOLUNTÁRIA 11
Voluntária 11, 20 anos., foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados
de sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
299, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 200 pontos.
94
600
500
489
400
Soma período SPM
300 358
Soma outros dias do
200 ciclo
100
0
VOLUNTÁRIA 12
Voluntária 12, 18 anos, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados
de sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
489, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 358 pontos.
95
350
300
298
250
50
0
VOLUNTÁRIA 13
Voluntária 13, 19 anos, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados
de sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
298, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 228 pontos.
96
250
200 218
50
0
VOLUNTÁRIA 14
Voluntária 14, 21 anos, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados
de sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
218, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 127 pontos.
97
325
320
320
315
310
Soma período SPM
305
300 Soma outros dias do
ciclo
295 299
290
285
VOLUNTÁRIA 15
Voluntária 15, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados de
sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
320, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 299 pontos.
98
336
334 335
332
330
328 Soma período SPM
326
Soma outros dias do
324 ciclo
322 324
320
318
VOLUNTÁRIA 16 - EXCLUIDA
Voluntária 16, 20 anos, foi excluída da pesquisa por apresentar índices mais elevados
de sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 4º dia ao 20º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual podem representar outro tipo de
distúrbio que não a SPM. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de 324,
enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 335pontos.
99
235
230 232
225
Soma período SPM
210
VOLUNTÁRIA 17
Voluntária 17, foi incluída na pesquisa por apresentar índices mais elevados de
sintomas diários relacionados à SPM, no período avaliado do seu 21º dia ao 3º dia do ciclo.
Os sintomas mais elevados nesses dias do ciclo menstrual caracterizam a presença de SPM
em relação à outros distúrbios. No período caracterizado pela SPM a soma dos pontos foi de
232, enquanto que no período fora da SPM a soma foi de 218 pontos.
100
400
341 358
325 320 324335
287 299 298 299
300 255
226 228 218 232218
184 165 195 200
200
VOLUNTÁRIAS
300,00
250,00 279,50
200,00
Soma período SPM
150,00 174,17 Soma outros dias do ciclo
100,00
50,00
0,00
M ÉDIA DAS VOLUNTÁRIAS INCLUIDAS
INTENSIDADE SPM
DESVIO PADRÃO DOS SINTOMAS -
INTENSIDADE OUTROS DIAS DO CICLO
VOLUNTÁRIAS INCLUÍDAS
700
600
INTENSIDADE DA SPM
400
341 358
298 320 299
287 299
300
228218 232 218
184 195 200
200 165
112 107 127
88 71 95
100
46
0
V1 V2 V3 V4 V8 V9 V11 V12 V13 V14 V15 V17
VOLUNTÁRIAS
350
300
313
250
100
50
0
MÉDIA DAS VOLUNTÁRIAS EXCLUIDAS
600
INTENSIDADE DA
469
500
SPM
400
325 324 335
300
226 255
200
120 123
100
0
V5 V7 V10 V16
VOLUNTÁRIAS
4,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS DA
3,5
2 CICLO 3 DEPOIS
1,5
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
4,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS DA SPM
3,5
2 CICLO 3 DEPOIS
1,5
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
4,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS DA SPM
3,5
1,5
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
2,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS DA
1,5
CICLO 2 ANTES
SPM
CICLO 3 DEPOIS
1
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
3,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS
2,5
DA SPM
2 CICLO 2 ANTES
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
3,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS
2,5
DA SPM
2 CICLO 2 ANTES
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
2,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS DA
1,5
CICLO 2 ANTES
SPM
CICLO 3 DEPOIS
1
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
3,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS DA
2,5
2 CICLO 2 ANTES
SPM
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
4,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS DA
3,5
3
2 CICLO 3 DEPOIS
1,5
1
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
4,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS DA
3,5
2 CICLO 3 DEPOIS
1,5
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
4,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS DA
3,5
2 CICLO 3 DEPOIS
1,5
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
4,5
INTENSIDADE DOS SINTOMAS DA
3,5
2 CICLO 3 DEPOIS
1,5
0,5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
QUESTÕES
10.6 Soma e Média da Soma das Questões dos “Questionário de Sintomas Pré-
Menstruais”
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11
Soma Questões Ciclo 2 23 27 30 20 16 13 23 21 16 22 26
Soma Questões Ciclo 3 10 15 17 13 9 10 13 16 9 5 14
Tabela 5 Fonte: O Autor (2007)
Média Questões Ciclo 3 0,91 1,36 1,55 1,18 0,82 0,91 1,18 1,45 0,82 0,45 1,27
Tabela 6 Fonte: O Autor (2007)
O nono sintoma obteve média de 1,5 pontos caindo para 0,8 pontos após o composto.
O décimo sintoma apresentou média de 2 pontos antes da administração, caindo para
0,5 pontos após o uso do composto e o décimo primeiro sintoma apresentou média de 2,4
pontos antes e 1,3 depois da administração do composto.
11 DISCUSSÃO
121
nas voluntárias excluídas, a porcentagem é 26,11% maior nos outros dias do ciclo em relação
aos dias de TPM.
Pode-se observar que dentre os sintomas do Questionário de Sintomas Pré-Menstruais
(folha 2, Apêndice B) o mais marcante é o relacionado à instabilidade afetiva (terceiro
sintoma) com 30 pontos alcançados na soma da intensidade deste sintoma entre todas as
voluntárias incluídas (gráfico 35). Porém, também é possível observar que houve grande
melhora neste sintomas (77,27%). Também houve melhora superior a 50% no sintoma
relacionado a marcante humor depressivo, sentimento de desesperança ou auto-depreciativo,
com melhora de 56,52%. Isso se deve ao uso das plantas que possuem indicação como
calmante (Morus nigra), sedativa (Lippia alba e M. nigra), ansiolítica (Salvia officinalis) e
antidepressiva (Cimicifuga racemosa), atuando no SNC; exceto a Cinchona calisaya, que
possue outras indicações.
O menor índice de melhora foi observado, neste mesmo gráfico, no sintoma referente
à dificuldade de pensamento, memória e concentração, com 23,07%, alterações do apetite e,
ou compulsão por determinado alimento, com 23,8% e irritabilidade e, ou agressividade
marcantes ou dificuldades de relacionamento pessoal, com 35%. Isso pode ser explicado
devido a essas condições poderem fazer parte da personalidade das voluntárias, que não
teriam esse traço ‘apagado’ através da ingestão do composto. Também, pelo curto período de
observação do uso das tinturas, pois L. alba, S. officinalis e C. racemosa são indicadas por
atuarem diretamente no SNC, e no eixo hipotálamo-hipofisário, tendo o poder de inibir
hormônios relativos à ativação do sistema límbico, associado à esses sintomas. Os outros
sintomas apresentaram, em média, uma melhora de 44,14%, com desvio de ±0,81%.
Os resultados da Tabela 5, mostram que o fitoterápico foi eficaz no tratamento de
quatro sintomas relacionados à SPM, entre eles, os três primeiros sintomas do Questionário de
Sintomas Pré-Menstruais (Apêndice B), que também são critério de avaliação positiva para
SPM em detrimento de outras síndromes. Tais sintomas tratam do marcante humor
depressivo, sentimentos de desesperança ou auto-depreciativos, ansiedade, tensão, sensação
de estar “no limite” e instabilidade afetiva. Novamente percebemos aí uma rápida atuação da
C. racemosa no caso de depressão e ansiedade, bem como a L. alba, S. officinalis e M. nigra.
Os outros resultados significativos tratam de sintomas de cansaço, fadiga e perda de
energia e sensação de opressão ou perda do controle emocional. Ainda pode-se considerar o
resultado sobre os sintomas físicos satisfatório. Devido à maioria dos sintomas físicos serem
causados pelo aumento da retenção de líquidos, que causa edema e aumento da irrigação em
locais como as mamas, e à indicação de S. officinalis no combate ao edema, associada à C.
123
racemosa como adstringente, era esperado a melhora de sintomas associados ao inchaço que
acomete as mulheres nos dias que sucedem o início do ciclo de maneira geral.
Outros sintomas não foram tão fortemente afetados, embora tenham apresentado
melhora, no geral.
Embora a proposta fosse regular o ciclo hormonal, a Tabela 3 extraída de dados
colhidos através do “Questionário de Sintomas Pré-Menstruais” não identifica que isso foi
possível. Pode ser possível que as voluntárias tenham sido displicentes em relação ao
preenchimento do segundo questionário no ciclo 3, devido à preocupação apenas com os
sintomas relatados. Se for verdade, pode refletir uma falta de orientação mais firme por parte
das pesquisadoras.
A outra possibilidade, mais aventável, é de que seriam necessários pelo menos três
ciclos de uso do composto das tinturas fitoterápicas para que isso pudesse ser avaliado, já que
o corpo deveria assimilar a informação farmacológica dos mesmos e para então poder
funcionar de maneira mais regulada. Nesses sentido, todas as plantas utilizadas teriam essa
função e mesmo sendo usadas em conjunto, não foi possível perceber uma potencialização
desse efeito em apenas um ciclo.
É importante é que se entenda que a SPM não é uma doença mas sim uma alteração
fisiológica do ciclo menstrual e que pode ser resolvida com medidas simples, de baixo custo
sem que haja necessidades drásticas de mudanças. O objetivo inovador da utilização de um só
complexo de tinturas é justamente simplificar pois atingimos uma melhora nos desconfortos
físicos e emocionais originados pela síndrome. Diante da carência financeira, não há dúvida
que a fitoterapia é uma alternativa viável para a maioria dos brasileiros.
Através da experimentação e da observação produzimos um saber importantíssimo
sobre a propriedade das plantas escolhidas e como as elites brasileiras não demonstram, nem
nunca demonstraram preocupação com a saúde da população em geral e nem procuram
impedir o patenteamento estrangeiro de plantas nativas, é a própria população que deve
procurar encontrar o melhor caminho para solucionar seus problemas de saúde e impedir o
assalto de nossas riquezas medicinais. Se houver uma aliança entre os praticantes da medicina
popular, os agentes de saúde, que possuem noções básicas de atendimento à saúde e
pesquisadores da área da botânica, farmácia, antropologia e medicina, poderemos criar em
cada comunidade um novo modelo de atendimento à saúde que poderá promover, caso haja
mobilização em torno da proposta, o fortalecimento definitivo da fitoterapia no Brasil, tal
como aconteceu em países como a China e a Índia, que possuem atualmente uma fitoterapia
avançada graças a um secular processo de mobilização popular.
124
12 CONCLUSÃO
125
REFERÊNCIAS
126
AMORIM, Rosendo Freitas, et al. Senso Comum, Ciência e Filosofia – elo dos saberes
necessários à promoção de saúde. Revista Ciência & Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, RJ. v.
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VIKTOR, Mariana. Em Paz Com a TPM. Revista Bons Fluídos São Paulo, SP. n.52, set.
2003. P78-79.
ANEXOS
135
APÊNDICES
142
Mudanças de humor
Tensão nervosa
Insônia/Hipersônia
Emotividade
Suor
Cansaço
Dores
Descontrole emocional
Dor de cabeça
sintom
Cólica
Confusão
as
dias
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
1
0 = ausente;
1 = mínimo ("apenas levemente aparente para você");
2 = moderado (o sintoma é perceptível, mas não altera a rotina diária);
3 = muito (continuamente incomodada pelo sintoma e/ou o sintoma interfere na atividade
diária);
4 = grave (o sintoma é maior do que se pode controlar/suportar e/ou impossibilita o
prosseguimento da atividade diária).
143
SINTOMAS 0 1 2 3 4
1. Marcante humor depressivo, sentimentos
de desesperança ou auto-depreciativos
RISCOS
INTERRUPÇÃO DA PESQUISA
Em qualquer etapa do estudo, terei acesso aos investigadores responsáveis pela pesquisa para
esclarecimento de eventuais duvidas. O investigador principal é a universitária Tathiana Cruz
Spigolon, que pode ser encontrada no endereço R. Dr. Almeida Lima, 1134. Telefone (11) 9957-9657.
Se você tiver alguma consideração ou duvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com Comitê
de Ética em Pesquisa (CEP) – R. Casa do Ator, 200 – fone (11) 3847-3162 – e-mail:
mabrandao@anhembi.br
Eu discuti com a universitária Tathiana Cruz Spigolon sobre a minha decisão em participar nesse
estudo. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem
realizados, seus desconfortos e riscos, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos
permanentes. Ficou claro também que minha participação é isenta de despesas e que tenho garantia de
acesso a tratamento hospitalar se necessário. Concordo voluntariamente em participar deste estudo e
poderei retirar o meu consentimento a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidade,
prejuízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido, ou no meu atendimento neste
Serviço.
Declaro ter recebido uma cópia do presente termo de consentimento.
_____________________________________ ___________________
Assinatura da voluntária Data
_____________________________________ ___________________
Assinatura do investigador Data
TATHIANA 9957-9657
HELENA 9325-5530
FERNANDA 7619-6325
OU SALA 24 NO PERÍODO DA
MANHÃ