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Suponha que Portugal, a Espanha, o Canad, o Brasil e Marrocos celebraram uma conveno que
instituiu a FEIA Federao dos Estados Inimigos de Aracndeos que obrigava as partes a
incentivar aces de extermnio daquela classe de animais.
Por parte do Estado portugus apresentou-se a negociar a conveno o Ministro do Ambiente, que,
no momento da assinatura, informou os restantes Estados que formulava, quanto a Portugal, a
seguinte reserva: dadas as dificuldades econmicas que o Pas atravessa, e dado que crena do
povo portugus que as aranhas so sinal de dinheiro, Portugal apenas exterminar aqueles animais
s teras e quintas.
Depois de aprovada pelo Governo, a Conveno foi ratificada pelo Chefe de Estado e publicada no
Dirio da Repblica.
A ratificao foi comunicada aos restantes Estados. Os Estados Unidos de imediato informaram
Portugal que no concordavam com o teor da sua reserva.
Ao considerar que a Conveno colidia com o princpio constitucional da proteco do ambiente e
das espcies em extino, os dois deputados do Partido Ecolgico os Verdes requereram ao
Tribunal Constitucional a apreciao da constitucionalidade da conveno tendo-se aquele
pronunciado pela inconstitucionalidade material da mesma. Por esta razo, Portugal comunicou aos
restantes Estados que se considerava desvinculado da Conveno. Estes, no entanto, afirmaram
que consideravam aquele acto como uma desvinculao unilateral ilcita, uma vez que o art. 46. da
Conveno de Viena s prev a desvinculao dos Estados se tiver havido uma violao de regras
internas relativas competncia.
Quid iuris?
b)
c)