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Acordo salva o essencial da


política do governo
O acordo de 7 de Janeiro entre as principais direcções demonstrada várias vezes pela classe que marcou a
sindicais docentes - da FENPROF/SPGL, da FNE... - e situação política do país: José Sócrates e Lurdes
o governo e ministério da Educação foi mais uma vez Rodrigues tiveram que dar o dito por não dito várias
imposto à classe, sem nenhuma participação vezes, até pediram desculpas e, por fim, principalmente
democrática da base e escolas. Apesar das suas por causa da luta dos professores, o PS do primeiro-
cedências secundárias ajudou o governo a salvar o ministro passou a ser minoria no parlamento, e toda a
essencial da sua política economicista e divisionista para oposição aumentou os seus deputados. Contudo,
com a classe docente. A carreira, e desde logo a parece que apesar daqueles êxitos, diversos quadrantes
generalidade das condições de trabalho são piores políticos, da esquerda e da direita – esta com o apoio ao
quando comparadas ao ECD que vigorava até o de OGE que se prepara para retirar mais salário a quem
Lurdes Rodrigues e mesmo em relação a este último trabalha na Administração Pública, inclusive aos
ECD a progressão será mais dificil para significativos professores - teimam em dar balões de oxigénio ao
sectores de professores. seu governo minoritário... Até já estão a preparar o terreno
Mas a comparação deve ser feita sobretudo em para que o seu candidato presidencial tenha também o
relação à enorme capacidade de unidade e luta

nas AECs
aprendemos mais que tipo de comida a funcionária
faz lá em casa dela para o marido! Bem do refeitório
já me safei hoje!! Agora tenho que ir muito rápido à
papelaria comprar 20 cartolinas para o Dia da Mãe,
“O dia começa e a aventura mas se calhar só compro metade, pois este mês os
também! Está a chover, será que seis euros por hora não renderam…”
vou ter alunos? Hum, não me parece, afinal não é Ser professor de AEC’s é bastante díficil; uma
obrigatório ir às actividades, se calhar ficam na luta diária... poderia até afirmar! Incompreendido?!
cama mais um pouco. Já tocou? Teacher can we Bastante!... Há batalhas a vencer? Muitas!... São as
go? Com tudo para arrumar como chego em 15 (des)venturas dos recibos verdes... do pagamento
minutos à escola seguinte?! Ufa, lá consegui, humilhante à hora depois de anos de serviço e
cheguei 10 minutos depois, mas cheguei, mas e mesmo de formação profissional pedagógica!... e
agora? Vou dar aulas no refeitório e as mesas ainda ainda a (des)ventura da precariedade!...
estão sujas do almoço, há crianças e funcionárias a
almoçar ainda… Espero? É melhor começar a aula Mas são as lutas e batalhas em comum que nos
ou pelo menos tentar. A música Ten Little Teddy encorajam a levantar a cabeça e prosseguir o
Bears não ficou muito bem ensaiada, acho que caminho, e desta forma construir o mundo de
amanhã!
quotas dos “Muito Bons” e “Excelentes”, contribuirá
apoio dos que lutaram contra ele... significativamente para o enfranquecimento das futuras lutas;
- milhares de professores perdem anos de tempo
Governo cede para salvar o essencial de serviço devido ao reposicionamento na nova carreira
O terreno político para este acordo foi preparado de a que se deve juntar os 28 meses de congelamento
modo a convencer-nos a aceitar mais uma vez o mal ocorrido entre 2005 e 2008;
menor e arrefecer a combatividade anterior: enquanto a
- apesar da dispensa da prova de ingresso na carreira
sorridente Isabel Alçada substituía a dura Lurdes
para alguns, esta mantem-se, e a precariedade, o
Rodrigues, as direcções sindicais deixaram de organizar
desemprego e os baixos salários continuarão a atormentar
protestos durante todo o primeiro período. Depois,
a vida de milhares de professores contratados pois o governo
pressionado pelos banqueiros e poderosos europeus e
continuará a estrangular a abertura de vagas nos quadros...
nacionais que exigiam estabilidade e preocupado que
os professores fossem novamente a faísca do protesto Repudiar o acordo e relançar
social, José Sócrates e Isabel Alçada cederam salvando,
como já dissemos, o essencial. Assim, substituem as
a mobilização nas escolas
quotas e estrangulamento que instituiam a divisão da A luta contra a política governamen-
classe em “professores” e “titulares” por quotas que tal será mais dificil por causa da “pacifi-
travam até 3 anos e por duas vezes (para o 5º e 7º cação” das escolas a que as direcções
escalões) a progressão; facilitam a progressão a muitos sindicais se sentem amarradas e com-
colegas dos últimos escalões proporcionando a prometidas por causa do acordo. Mas
aposentação em condições mais vantajosas... apelamos a todos os professores, activistas
e dirigentes sindicais que não o subscreveram, que
Entretanto,
repudiem o acordo e mobilizem a classe para uma
- 60 mil professores situados até ao 4º escalão terão luta consequente e democrática, inclusive pela
pela frente a ameaça de marcarem passo até 3 anos revogação do decreto de gestão de MLR. Particular-
por força das novas quotas versão “soft” para o acesso mente, apelamos aos colegas da ex-Lista B, que cri-
ao 5º, e novamente para acesso ao 7º ; ticaram nas últimas eleições sindicais a actual di-
- criam um sistema de avaliação que põe milhares recção do SPGL pelo seu “sindicalismo desmobiliza-
de professores a competir com o colega do lado por dor”, que também impulsionem aquele repúdio e não
causa de algumas décimas na avaliação para se deixem amarrar pelas dependências políticas que
escaparem à travagem; têm mantido em relação ao secretariado desmobili-
- aquela competição, a que se juntará a disputa pelas zador da FENPROF.

Desventuras dos profs dos CEFs e Profissionais


Desde a implementação dos Cursos de Educação/ For- leccionadas, o que significa pôr em causa direitos constitu-
mação (CEFs) e Profissionais pela anterior ministra - a MLR de cionais!
má memória – que ocorre entre a classe docente um “fenó- É caso para perguntar: por que razão estes cursos têm que
meno” assaz curioso: os professores que os leccionam não têm seguir uma organização contrária à dos restantes cursos
os mesmos direitos que os restantes colegas no que respeita às leccionados exactamente na mesma escola pública? Por que
faltas. Nestes cursos existe um número anual de horas lectivas razão haverá, dentro do mesmo sistema de ensino, professores
que tem que ser dado obrigatoriamente. Por isso, quando um com direitos desiguais?
professor falta – seja por que motivo for! – é obrigado a repor
É preciso acabar com esta gritante desigualdade, e
as aulas após o seu regresso à escola, para que o cômputo
exigir dos nossos dirigentes sindicais que coloquem esta
total de horas se cumpra. Ou seja: os professores destes cursos
reivindicação na mesa das negociações! Ou será que Isabel
não podem estar doentes, ser operados, prestar assistência
Alçada, em tantos aspectos tão concordante com MLR, também
aos filhos doentes, ou mesmo quando fazem greve ou partici-
aprova esta aberração??
pam em reuniões sindicais são obrigados a repor as aulas não

Enfermeiros: 3 dias de greve e manifestação!


Num extraordinário exemplo de luta e dignidade, que apenas pode merecer a nossa
solidariedade activa, os enfermeiros estarão em greve nos próximos dias 27, 28 e 29
de Janeiro, dia em que realizarão também uma manifestação. O governo de José
Sócrates e a ministra da saúde tem tentado impor aos mais de 30 mil enfermeiros
uma carreira mais longa, desvalorização salarial, a não paridade com a carreira
técnica superior da FP e precariedade! Divulga esta luta!

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