O objectivo desta actividade a explorao de um caso de um doente que
chega ao mdico com determinadas queixas. Vocs devem descobrir do que ele sofre e interpretar as anlises que ele j traz. O diagnstico essencial para que ele possa ser tratado! Para isso, renam-se em grupos de 2 ou 3 pessoas e procurem executar os passos que a seguir so descritos. Na prxima aula tm de explicar aos vossos colegas como resolveram cada um dos pontos e apontar um diagnstico. Comuniquem aos vossos colegas tambm outras informaes complementares que achem interessantes. Chegou a hora de despertar o Dr. House que h em todos ns Depois de ler atentamente os dados que lhe so fornecidos, retirados da ficha clnica de um doente real, deve procurar executar os seguintes procedimentos: 1. Verificar se compreende o significado de todos os dados. No esperado que j os saiba de antemo mas sim que pesquise, usando as fontes bibliogrficas que ache convenientes. Como obvio, para poder prosseguir para a restante anlise absolutamente essencial que entenda tudo o que lhe foi disponibilizado. Este passo ser provavelmente o que mais lhe exigir mais trabalho de pesquisa, mas no desanime! No quer fazer um diagnstico errado pois no? 2. Rever a fisiologia do sangue. indispensvel que conhea: a. Os vrios tipos celulares presentes no sangue b. As suas funes principais c. Os principais distrbios, de uma forma geral, associados a alteraes da quantidade/funo de cada constituinte do sangue. (no se esquea que tanto o defeito como o excesso podem dar origem a problemas) d. Conceito de eritro, anemia, hemocaterese e hematcrito e. Factores e nutrientes essenciais maturao dos eritrcitos
f. Importncia das anlises laboratoriais no diagnstico dos
distrbios hemticos 3. Debruce-se agora sobre o caso clnico propriamente dito, tentando compreender as vrias relaes entre os vrios dados da histria clnica. Relacione-os tambm com os dados laboratoriais. Porque que o doente apresenta estes sintomas? Como se explicam os desvios em relao aos valores referncia? Qual ser a causa desses distrbios? Esteja atento aos hbitos e histria pregressa (passada) do doente na altura de encontrar as causas 4. Nesta altura j deve estar a pensar no diagnstico! Quais os diagnsticos em que pensou? O que o leva a exclui-los ou a aponta-lo como o mais provvel 5. Procure alargar os horizontes No tem curiosidade de saber qual poder ser o tratamento? No tem dvidas acerca de alguma coisa com que se deparou quando estava a pesquisar? Saber mais sempre gratificante e pode mesmo ajud-lo a compreender melhor este assunto. Na prxima aula mostre tambm aos seus colegas tudo o que descobriu e que acha interessante! 6. Organize uma apresentao que permita aos seus colegas perceber todo percurso que fez at chegar ao diagnstico, assim como os dados adicionais que achar convenientes. O tempo corre! O vosso doente est espera de um tratamento Boa Sorte! Professora: Cidlia Aguiar
- Doente, sexo masculino, 53 anos
- lcera duodenal conhecida h 10 anos, assintomtica - Acidente de viao com mltiplas fracturas sseas h 3 meses dores sseas frequentes consumo de AINEs repetitivo sucralfato (protector da mucosa) irregularmente - ltimo ms: epigastralgia e azia frequentes fezes negras melenas - motivo da consulta: astenia e palidez cutnea progressivas - Exames complementares: Eritrcitos: 3250.000 diminudo Hb: 8,5 diminudo MCV: 72 diminudo MCH: 25 diminudo MCHC: 26 diminudo Ferro: 15 diminudo CTFF: 450 aumentada (h muita protena para transportar ferro que no existe) Ferritina: 8 diminudo Leuccitos: 7500 Plaquetas: 543.000 ligeiramente aumentadas AINEs so lesivos para a mucosa do tubo digestivo segunda causa mais frequente de hemorragia digestiva
Petição Inicial - HIV TRF01 - Ação de Concessão de Benefício Assistencial - BPC Deficiente - Procedimento Do Juizado Especial Cível - Contra Instituto Nacional Do Seguro Social - Inss