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casos. O prprio profissional dever apresentar no seu discurso, uma linguagem sexual
sem tabus ou preconceitos que levem expresso dos factos pelo abusado (Furniss,
1993, cit in Florentino, 2014). Em casos de abuso sexual continuado, a vtima apresenta
como que uma memria recalcada (Gleitman, 2002)
fundamental que profissionais que acompanhem o processo apreendam a
totalidade do caso. Atualmente estas equipas que fazem esta interveno, so
constitudas por tcnicos especializados em Psicologia, Servio Social, Direito,
Pedagogia, Antropologia, Filosofia, entre outros, responsveis pela proteco social s
vtimas de abuso sexual, como tambm nos seus familiares (Florentino, 2014). O
trabalho dever ser interdisciplinar e intersectorial pois as situaes de abuso sexual
desorganizam no s os processos psquicos do prprio, como tambm de toda a famlia
(Florentino, 2014).
A interveno do psiclogo vtima e/ou famlia ir depender da gravidade da
experincia, da interiorizao interna, vulnerabilidades instaladas nos contextos
familiares e comunitrio, como tambm o silncio que por vezes se faz sentir na
dinmica familiar (Florentino, 2014).
A psicoterapia individual o mais aconselhvel para esta problemtica auxiliando a
criana ou o adolescente no reconhecimento dos seus prprios sentimentos,
discriminando e interiorizando a desordem causada pelo abuso sexual. Trabalha-se a
noo de culpa, a vergonha e a autoacusao. importante referir que esta interveno
pode ser feita a qualquer elemento do caso de abuso sexual: vtima, familiares ou
cuidadores directos e o prprio agressor (Mallak e Vasconcelos, 2002, cit in Florentino,
2014).
Referncias
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