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Os estudos encontrados nesse levantamento, na maioria apontam para a descrição do fato, sem

no entanto, propor intervenções específicas para a resolução dos problemas advindos dessa
situação.

e contribuir para a reflexão e, conseqüente, melhoria da atuação dos profissionais de enfermagem


frente a essa questão, de modo a amenizar o sofrimento e desgaste do paciente, sujeito dessa
situação.

Estudo exploratório Pesquisa descritiva de abordagem qualitativa, que segundo POLIT &
HUNGLER (1995) nos permite uma maior aproximação das experiências dos sujeitos, através da
compreensão de fatos do seu cotidiano, partindo da perspectiva dos mesmos. Nesse tipo de
pesquisa, não focamos as generalizações mas sim, o que especificamente, aquele grupo estudado
expressa.

Para a coleta de dados, utilizamos a entrevista semi-estruturada para o registro das informações o
que nos permitiu explorar os aspectos da experiência e do sentimento vivenciado pelo cliente
frente ao cancelamento da cirurgia, que foram gravadas e transcritas para posterior análise. Para
tanto, as perguntas norteadoras da entrevistas pediam que o paciente explicasse o que sentiu
quando soube do cancelamento da sua cirurgia, bem como se o mesmo sabia o motivo deste
cancelamento.

Esta forma de coleta de dados, com material pouco estruturado e narrativo, propiciam um campo
rico para analisar as percepções e subjetividade dos seres humanos. Assim, para análise,
utilizamos a técnica de análise temática (BARDIN, 1977), onde passamos por três etapas no
processo de análise: pré-análise; descrição analítica e interpretação inferencial.

Todos os pacientes receberam instruções verbais sobre o estudo sendo sua participação
voluntária, expressa através da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Este
estudo foi previamente submetido à Comissão de Ética do Hospital, tendo recebido parecer
favorável para sua realização .
Serviço de Psicologia e Psicanálise
Hospital do Coração de Londrina

ARTIGOS ESPECÍFICOS
SOBRE ORIENTAÇÕES E ABORDAGENS DE
PRÉ E PÓS OPERATÓRIO CARDÍACO E OUTROS

1. Ricardo Werner Sebastiani2, Eulália Maria Chaves Maia3. Contribuições da


psicologia da saúde–hospitalar na atenção ao paciente cirúrgico. Acta
Cirúrgica Brasileira - Vol 20 - Supl no 1 2005

2. Importância da assistência humanizada ao Paciente submetido a cirurgia


cardíaca. Terra e cultura, ano xviii, nº 35, 2001.

3. Larissa Figueiredo Gomes. Tocaram meu coração Psicópio: Revista Virtual


de Psicologia Hospitalar e da Saúde. Belo Horizonte, Jul-Dez 2005, Ano 1,
Vol. 1, n.2.

4. FINKEL, Lenira Akcelrud e ESPINDOLA, Vanessa Beatriz Passos. Cirurgia


cardíaca pediátrica: o papel do psicólogo na equipe de saúde. Psicol. Am.
Lat., jul. 2008, no.13, p.0-0. ISSN 1870-350X.

5. RIBEIRO, M. Intervenções psicológicas nos períodos pré e pós-operatório


com pacientes submetidos a cirurgia de enxerto ósseo* Rev. Estudos de
Psicologia, PUC-Campinas, v. 19, n. 3, p. 67-76, setembro/dezembro 2002

6. ANTONIO, P. S.; MUNARI, D. B.; COSTA, H. K. Fatores geradores de


sentimentos do paciente internado frente ao cancelamento de cirurgias.
Revista Eletrônica de Enfermagem (on-line), v.4, n.1, p. 33 – 39, 2002.
Disponível em

7. RUIZ-LÓPEZ E et al. Ansiedad preoperatoria. Rev Med Hosp Gen Mex


2000; 63 (4): 231-236

8. Maria aparecida baggio Pré-operatório do paciente cirúrgico Cardíaco R.


gaúcha Enferm., Porto Alegre, v.22, n.1, p.122-139, jan. 2001

9. Vanessa Cristina Barbosa1 Dra. Maria Eugênia Scatena Radomile


Ansiedade pré-operatória no hospital geral Psicópio: Revista Virtual de
Psicologia Hospitalar e da Saúde. Belo Horizonte, Jan-Jun 2006, Ano 2, n.3.
TAYLOR, Jill Bolte. A cientista que curou seu próprio cérebro. São Paulo: Ediouro, 2008.

APENDICE

RECOMENDAÇÕES PARA RECUPERAÇÃO

(Pacientes acometidos de AVC Acidente Vascular Cerebral)


Por Jill Bolte Taylor, Ph.D

QUARENTA COISAS DE QUE EU PRECISAVA

1. Não sou estúpida, estou ferida. Por favor, respeite-me.


2. Chegue perto, fale devagar e pronuncie as palavras com clareza.
3. Seja repetitivo. Presuma que eu não sei nada e comece do início, muitas e muitas vezes.
4. Seja tão paciente comigo na vigésima vez em que me ensinar alguma coisa quanto foi na
primeira.
5. Aproxime-se de mim com o coração aberto e controle a ansiedade. Não tenha pressa.
6. Tenha consciência do que sua linguagem corporal e expressões faciais estão
comunicando para mim.
7. Faça contato visual comigo. Estou aqui; venha a meu encontro. Incentive-me.
8. Por favor, não levante a voz. Não sou surda, apenas estou ferida.
9. Toque-me apropriadamente e faça conexão comigo.
10. Respeite o poder de cura do sono.
11. Proteja minha energia. Nada de locução de rádio, televisão ou visitantes nervosos ! Peça
às visitas que sejam breves (cinco minutos).
12. Estimule meu cérebro quando eu tiver energia para aprender algo novo, mas saiba que
uma pequena quantidade pode me esgotar rapidamente.
13. Use ferramentas educacionais apropriadas (pré-escolares) e livros para me ensinar.
14. Apresente-me ao mundo sinestesicamente. Deixe-me sentir tudo. (sou uma criança
novamente).
15. Use comportamentos de imitação para me ensinar.
16. Acredite, estou tentando. Apenas não no seu nível de habilidade e no seu tempo.
17. Formule questões de múltipla escolha. Evite perguntas cujas respostas sejam sim/não.
18. Formule questões que tenham respostas específicas. Dê-me tempo para procurar a
resposta.
19. Não avalie minha habilidade cognitiva pela velocidade com que posso pensar.
20. Lide comigo com delicadeza, como faria com um recém-nascido.
21. Fale comigo diretamente; não fale sobre mim como os outros, como se eu não estivesse
ali.
22. Incentive-me. Espere que eu me recupere completamente, me que leve vinte anos!
23. Acredite que meu cérebro possa continuar aprendendo sempre.
24. Fragmente todas as ações em pequenos passos de ação.
25. Verifique que obstáculos me impedem de alcançar sucesso em uma tarefa.
26. Esclareça para mim qual é o próximo nível ou passo para que eu possa saber a qual
objetivo estou me dirigindo.
27. Lembre-se de que tenho de ser proficiente em um nível de função antes de poder me
mover para o nível seguinte.
28. Comemore todos os meus pequenos sucessos. Eles me inspiram.
29. Por favor, não termine minhas frases nem forneça as palavras que não consigo encontrar.
Preciso exercitar meu cérebro.
30. Se não consigo encontrar um arquivo antigo, crie um novo para mim.
31. Posso querer que você pense que entendo mais do que realmente entendo.
32. Foque o que eu posso fazer, em vez de lamentar aquilo de que não sou capaz.
33. Apresente-me à minha velha vida. Não presuma que, porque não posso mais tocar como
antes, não vou apreciar um instrumento, ou música em geral.
34. Lembre-se de que, na ausência de algumas funções, conquistei outras habilidades.
35. Mantenha-me à vontade com a família, os amigos, e me dê apoio emocional. Construa
um mural de cartões e fotos que eu possa ver. Identifique-os para que eu possa revê-los.
36. Convoque as tropas ! Crie uma equipe de cura para mim. Mande notícias a todos de
forma que eles possam me mandar amor. Mantenha-os informados sobre minha condição
e peça-lhes que façam determinadas coisas para me ajudar, como me visualizar
conseguindo engolir com facilidade ou balançando meu corpo até me sentar sozinha.
37. Ame-me pelo que sou hoje. Não me faça ser a pessoa que fui antes. Agora tenho um
cérebro diferente.
38. Seja protetor, mas não se ponha no caminho do meu progresso.
39. Mostre-me velhos vídeos nos quais eu apareça fazendo coisas que me lembrem como eu
falava, caminhava e gesticulava.
40. Lembre-se de que minha medicação provavelmente me faz sentir cansada, e também
mascara minha capacidade de saber como é me sentir eu mesma.

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