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N.

o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4039

g) Dos registos de qualidade, como relatórios de d) Permitir a realização de visitas sem aviso prévio
inspecção e dados de ensaios, dados de cali- às suas instalações por parte do organismo
bragem, informações sobre as qualificações do notificado;
pessoal envolvido, entre outros;
h) Dos meios de controlo da obtenção da qualidade 20 — Compete ao organismo notificado realizar audi-
exigida do projecto e dos produtos e da eficácia torias a intervalos razoáveis, para se certificar de que
de funcionamento do sistema de qualidade. o fabricante mantém e aplica o sistema de qualidade.
21 — Na decorrência do disposto no número anterior,
9 — Compete ao organismo notificado avaliar o sis- o organismo notificado deve fornecer o relatório da
tema de qualidade para determinar se o mesmo satisfaz auditoria ao fabricante.
os requisitos referidos no número anterior. 22 — O organismo notificado pode ainda realizar visi-
10 — O organismo notificado presumirá a conformi- tas, sem aviso prévio, às instalações do fabricante,
dade com os requisitos enunciados no n.o 8, no caso durante as quais pode, se necessário, realizar ou mandar
dos sistemas de qualidade que apliquem a norma har- realizar ensaios visando verificar o correcto funciona-
monizada pertinente. mento do sistema de qualidade.
11 — O organismo notificado avaliará, em especial, 23 — O organismo notificado deve fornecer ao fabri-
se o sistema de controlo de qualidade assegura a con- cante o relatório da visita efectuada nos termos do
formidade dos aparelhos com os requisitos essenciais número anterior, bem como do relatório dos ensaios
constantes do presente diploma, atendendo à documen- realizados.
tação fornecida nos termos dos n.os 5 e 8 do presente 24 — Constitui obrigação do fabricante manter à dis-
anexo, incluindo, se for caso disso, os resultados dos posição das autoridades nacionais, durante um período
ensaios apresentados pelo fabricante. não inferior a 10 anos, contados da data de fabrico do
12 — Para efeitos do número anterior, a equipa de último aparelho:
avaliação deve efectuar uma visita de avaliação às ins- a) A documentação referida na alínea b) do n.o 5;
talações do fabricante e dispor, no mínimo, de um mem- b) As actualizações referidas no n.o 15 do presente
bro com experiência de avaliação da tecnologia do apa- anexo;
relho em causa. c) As decisões e relatórios do organismo notificado
13 — A decisão que vier a ser proferida deve ser noti- referidos nos n.os 17, 22 e 24.
ficada ao fabricante com as conclusões do exame e a
decisão de avaliação devidamente fundamentada. 25 — Cada organismo notificado deve comunicar aos
14 — Constitui dever do fabricante cumprir as obri- restantes organismos notificados as informações perti-
gações decorrentes do sistema de qualidade aprovado, nentes respeitantes às aprovações de sistemas de qua-
mantendo-o de forma adequada e eficaz. lidade, incluindo uma referência aos aparelhos em ques-
15 — O fabricante ou o seu representante legal deve tão, emitidas e retiradas.
informar o organismo notificado que aprovou o sistema
de qualidade instalado de qualquer projecto de alteração ANEXO VI
do mesmo.
16 — As alterações comunicadas nos termos do número Marcação dos equipamentos
anterior serão avaliadas pelo organismo notificado, a
quem compete decidir se o sistema de qualidade alterado A marcação CE de conformidade consiste nas iniciais
continuará a satisfazer os requisitos enumerados no n.o 8 «CE», com a seguinte forma:
do presente anexo ou se é necessária uma reavaliação.
17 — A decisão proferida pelo organismo notificado
nos termos do número anterior, com as conclusões do
exame e a decisão de avaliação devidamente fundamen-
tada, deve ser notificada ao fabricante.
18 — As acções de fiscalização a efectuar pelos orga-
nismos notificados visam assegurar que o fabricante
cumpre devidamente as obrigações decorrentes do sis- 1 — Caso seja reduzida ou aumentada, devem man-
tema de qualidade aprovado. ter-se as proporções constantes do desenho graduado.
19 — Constitui obrigação do fabricante permitir ao 2 — A marcação CE deve ter uma altura mínima de
organismo notificado o acesso, para fins de inspecção, 5 mm, excepto quando isso não for possível dadas as
aos locais de desenho, fabrico, inspecção, ensaio e arma- características do aparelho.
zenamento, devendo prestar todas as informações neces-
sárias, nomeadamente:
a) A documentação relativa ao sistema de qua- MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,
lidade;
b) Os registos de qualidade previstos na parte do DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS
sistema de qualidade que se refere ao projecto,
como resultados de análises, cálculos de ensaios, Decreto-Lei n.o 193/2000
entre outros; de 18 de Agosto
c) Os registos de qualidade previstos na parte do
sistema de qualidade que se refere ao fabrico, O Decreto-Lei n.o 192/89, de 8 de Junho, estabeleceu
tais como relatórios de inspecção e dados de os princípios orientadores da utilização dos aditivos ali-
ensaios, dados de calibragem, informações rela- mentares nos géneros alimentícios e definiu as regras
tivas às qualificações do pessoal envolvido; a que deve obedecer a sua utilização, deixando para
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portaria a fixação dos aditivos admissíveis nos géneros alteração substancial do estado original; podem, no
alimentícios, assim como as condições da sua utilização entanto, ter sido designadamente divididos, separados,
e respectivos critérios de pureza. cortados em fatias, desossados, picados, pelados, apa-
As Directivas n.os 94/36/CE, do Parlamento Europeu rados, ralados, seccionados, limpos, talhados, ultracon-
e do Conselho, de 30 de Junho, relativa aos corantes gelados, congelados, submetidos a baixas temperaturas,
para utilização nos géneros alimentícios, e 95/45/CE, triturados ou descascados, embalados ou não.
da Comissão, de 26 de Julho, que estabelece os critérios
de pureza específicos dos corantes que podem ser uti-
lizados nos géneros alimentícios, foram transpostas para Artigo 3.o
a ordem jurídica nacional pela Portaria n.o 759/96, de Critérios de pureza
26 de Dezembro.
Em virtude do progresso técnico tornou-se necessário Aos corantes utilizados nos géneros alimentícios,
alterar os critérios de pureza para os carotenos mistos constantes do anexo I, são aplicáveis os critérios de
[E 160 a) i], o que foi feito através da Directiva pureza constantes do anexo VI ao presente diploma.
n.o 1999/75/CE, da Comissão, de 22 de Julho, tornan-
do-se imperioso proceder também à transposição desta
Artigo 4.o
directiva para a ordem jurídica nacional.
Tendo em conta a última revisão constitucional e Condições de utilização
nomeadamente o disposto no n.o 9 do artigo 112.o da
Constituição, torna-se oportuno e conveniente proceder 1 — Apenas as substâncias enumeradas no anexo I
à elaboração de um diploma único no qual se vertam podem ser utilizadas como corantes nos géneros ali-
não só as alterações agora introduzidas pela referida mentícios e nas condições especificadas nos anexos III,
Directiva n.o 1999/75/CE, mas também as restantes nor- IV e V ao presente diploma.
mas já transpostas anteriormente para o direito interno 2 — Os corantes podem ser utilizados nos mesmos
pela Portaria n.o 759/96, de 26 de Dezembro, apesar géneros alimentícios quando se destinem a utilizações
de inalteradas. específicas nos termos do Decreto-Lei n.o 227/99, de
Assim: 22 de Junho.
Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da 3 — É proibida a utilização de corantes nos géneros
Constituição, o Governo decreta o seguinte: alimentícios que figuram no anexo II ao presente
diploma, excepto nos casos especificamente previstos
nos referidos anexos III, IV ou V.
Artigo 1.o 4 — Os corantes cuja autorização se restringe apenas
Âmbito de aplicação a determinadas utilizações constam do anexo IV ao pre-
sente diploma.
1 — O presente diploma aplica-se aos aditivos ali- 5 — Os corantes cuja utilização geral em géneros ali-
mentares, a seguir denominados «corantes», que são mentícios é autorizada, bem como as respectivas con-
substâncias utilizadas para conferir ou restituir cor a dições de utilização, constam do anexo V ao presente
um género alimentício e que são constituídos por com- decreto-lei.
ponentes naturais de géneros alimentícios ou outras 6 — As doses máximas utilizáveis indicadas nos anexos
substâncias naturais que não são normalmente consu- ao presente diploma referem-se aos produtos prontos para
midas como alimentos nem como ingredientes carac- consumo, preparados de acordo com as respectivas ins-
terísticos de alimentos. truções de utilização e reportam-se às quantidades de
2 — O presente diploma não se aplica aos géneros princípio corante contidas no preparado corante.
alimentícios secos ou concentrados e aromatizantes 7 — A expressão «quantum satis» referida nos anexos
incorporados durante o fabrico de géneros alimentícios deste diploma significa que não se especifica a quan-
compostos, devido às suas propriedades aromáticas, tidade máxima; todavia, os corantes deverão ser uti-
sápidas ou nutritivas, bem como a um efeito corante lizados segundo uma boa prática de fabrico, a um nível
secundário, como o pimentão, a curcuma e o açafrão, não superior ao necessário para se obter a finalidade
nem aos corantes utilizados para coloração de partes pretendida e desde que não induzam o consumidor em
externas não comestíveis de géneros alimentícios, como erro.
cascas de queijos e tripas artificiais.
Artigo 5.o
Artigo 2.o Excepções

Definições Salvo disposição legal em contrário, a presença de


um corante num género alimentício é autorizada:
1 — Na acepção do presente diploma, são conside-
rados corantes as preparações obtidas a partir de géne- a) Se o género alimentício se destinar unicamente
ros alimentícios ou de materiais de base naturais obtidos a ser utilizado na preparação de um género ali-
por extracção física e ou química que provoque a extrac- mentício composto conforme o disposto no pre-
ção selectiva dos pigmentos correspondentes aos com- sente diploma; ou
ponentes nutritivos ou aromáticos. b) Num género alimentício composto que não
2 — Para efeitos do presente diploma, a expressão conste do anexo II mas no qual seja autorizada
«géneros alimentícios não transformados» significa que a utilização do corante num dos ingredientes
não foram submetidos a tratamento de que resulte uma do género alimentício composto.
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Artigo 6.o
Número
Situações especiais Número CE Designação vulgar
de índice (1)
ou descrição
do corante
1 — Para efeitos da marcação de salubridade nos ter-
mos do Decreto-Lei n.o 178/93 e da Portaria n.o 971/94,
de 29 de Outubro, e de outras marcações requeridas E 102 Tartarazina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 140
para os produtos à base de carne, será autorizada E 104 Amarelo-de-quinoleína . . . . . . . . . . . 47 005
somente a utilização dos corantes E 155 — Casta- E 110 Amarelo-sol FCF . . . . . . . . . . . . . . . . 15 985
nho HT, E 133 — Azul-brilhante FCF, E 129 — Ver- Amarelo-alaranjado S.
melho-allura AC ou ainda uma mistura apropriada de E 120 Cochonilha, ácido carmínico, carmi-
nas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 470
E 133 — Azul-brilhante FCF e de E 129 — Verme- E 122 Azorubina, carmosina . . . . . . . . . . . . . 14 720
lho-allura AC. E 123 Amarante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 185
2 — Para efeitos de coloração decorativa das cascas E 124 Ponceau 4R, vermelho-cochonilha A 16 255
de ovos ou para carimbar os ovos tal como previsto E 127 Eritrosina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 430
no Regulamento (CEE) n.o 1274/91, da Comissão, de E 128 Vermelho 2G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 050
15 de Maio, só poderão ser usados os corantes enu- E 129 Vermelho-allura AC . . . . . . . . . . . . . . 16 035
merados no referido anexo I. E 131 Azul-patenteado V . . . . . . . . . . . . . . . 42 051
E 132 Indigotina, carmim-de-indigo . . . . . . 73 015
E 133 Azul-brilhante FCF . . . . . . . . . . . . . . . 42 090
Artigo 7.o E 140 Clorofilas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 810
Venda directa Clorifilinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 815
i) Clorofilas.
Só poderão ser vendidos directamente ao consumidor ii) Clorofilinas.
final os corantes que figuram no anexo I ao presente
diploma, com excepção do E 123, E 127, E 128, E 154, E 141 Complexos de cobre das clorofilas e
E 160b, E 161g, E 173 e E 180. clorofilinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 815
i) Complexos de cobre das clo-
rofilas.
Artigo 8.o ii) Complexos de cobre das clo-
Revogações rofilinas.

É revogada a Portaria n.o 759/96, de 26 de Dezembro. E 142 Verde S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 090


E 150a Caramelo simples (2).
E 150b Caramelo de sulfito cáustico.
Artigo 9.o E 150c Caramelo amoniacal.
E 150d Caramelo de sulfito de amónio.
Entrada em vigor
E 151 Negro-brilhante BN, negro PN . . . . . 28 440
O presente decreto-lei entra em vigor nos termos E 153 Carvão vegetal.
gerais, sem prejuízo da comercialização dos produtos E 154 Castanho FK.
E 155 Castanho HT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 285
que tenham sido produzidos e rotulados de acordo com E 160a Carotenos:
a anterior legislação até ao esgotamento das existências.
i) Carotenos mistos . . . . . . . . . . 75 130
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 1 ii) Beta caroteno . . . . . . . . . . . . . 40 800
de Junho de 2000. — António Manuel de Oliveira Guter-
res — Joaquim Augusto Nunes Pina Moura — Luís E 160b Anato, bixina, norbixina . . . . . . . . . . . 75 120
Manuel Capoulas Santos — Maria Manuela de Brito E 160c Extracto de pimentão, capsantina,
Arcanjo Marques da Costa — José Sócrates Carvalho capsorubina.
Pinto de Sousa. E 160d Licopeno.
E 160e Beta-apo-8’-carotenal (C30) . . . . . . . 40 820
E 160f Éster etílico do ácido beta-apo-8’-caro-
Promulgado em 6 de Julho de 2000. ténico (C30) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 825
Publique-se. E 161b Luteína.
E 161g Cantaxantina.
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. E 162 Vermelho-de-beterraba, betanina.
E 163 Antocianinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Preparadas por
Referendado em 12 de Julho de 2000. processos fí-
sicos a partir
O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira de frutos e
Guterres. produtos hor-
tícolas.
ANEXO I E 170 Carbonato de cálcio . . . . . . . . . . . . . . 77 220
E 171 Dióxido de titânio . . . . . . . . . . . . . . . . 77 891
Lista dos corantes alimentares autorizados E 172 Óxidos e hidróxidos de ferro . . . . . . . 77 491
77 492
Nota. — São autorizadas as lacas de alumínio preparadas a partir 77 499
dos corantes mencionados no presente anexo. E 173 Alumínio.
E 174 Prata.
Número
E 175 Ouro.
de índice (1) E 180 Litolrubina BK.
Número CE Designação vulgar
ou descrição
do corante
(1) Os números de índice dos corantes foram extraídos do Colour Index, 3.a ed., 1982,
vols. 1-7, 1315, bem como das alterações 37-40 (125), 41-44 (127-50), 45-48 (130), 49-52
(132-50) e 53-56 (135).
E 100 Curcumina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 300 (2) O termo «caramelo» diz respeito aos produtos com cor castanha mais ou menos
intensa utilizados como corantes. Não correspondem ao produto açucarado e aromatizado
E 101 i) Riboflavina. obtido por aquecimento de açúcares e utilizado como aromatizante alimentar (por exemplo,
ii) Riboflavina-5’-fosfato. em confeitaria, pastelaria, bebidas alcoólicas).
4042 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

ANEXO II 19 — Compota extra, geleia extra e puré de castanhas mencionados


no Decreto-Lei n.o 81/92, de 7 de Maio, e na Portaria n.o 497/92,
Géneros alimentícios que não podem conter corantes, de 17 de Junho; créme de pruneaux.
excepto nos casos especificamente previstos nos anexos III, 20 — Peixe, moluscos e crustáceos, carne, aves de capoeira e carne
IV ou V. de caça, bem como as suas preparações, mas não incluindo refeições
[As designações usadas no anexo II não afectam o princípio da preparadas que contenham esses ingredientes.
«transferência» (carry over principle), desde que os produtos conte- 21 — Produtos à base de cacau e componentes de chocolate nos
nham ingredientes com corantes devidamente autorizados.] produtos à base de chocolate, mencionados no Decreto-Lei n.o 227/93,
1 — Géneros alimentícios não transformados. de 22 de Julho, e na Portaria n.o 671/93, de 17 de Julho.
2 — Todas as águas engarrafadas ou embaladas. 22 — Café torrado, chá, chicória, extractos de chá e de chicória,
3 — Leite, leite meio gordo e magro, pasteurizado ou esterilizado preparações de chá, de plantas, de frutos ou de cereais para infusões,
(incluindo o processo UHT), não aromatizados. bem como as respectivas misturas, incluindo as instantâneas.
4 — Leite achocolatado. 23 — Sal, sucedâneos de sal, especiarias e respectivas misturas.
5 — Leite fermentado não aromatizado. 24 — Vinho e outros produtos definidos no Regulamento (CEE)
6 — Leites conservados não aromatizados mencionados no Decre- n.o 1493/99.
to-Lei n.o 261/86, de 1 de Setembro. 25 — Korn, Kornbrand, bebidas espirituosas de frutos, aguardente
7 — Leitelho não aromatizado. de frutos, ouzo, grappa, tsikoudia de Creta, tsipouro da Macedónia,
8 — Natas e natas em pó não aromatizadas. tsipouro de Tessália, tsipouro de Tyrnavos, eau de vie de marc marque
9 — Óleos e gorduras de origem animal ou vegetal. nationale luxembourgeoise, eau de vie de seigle marque nationale luxem-
10 — Ovos e ovoprodutos, definidos no Decreto-Lei n.o 234/92, bourgeoise, London gin, definidos no Regulamento (CEE) n.o 1576/89.
de 22 de Outubro. 26 — Sambuca, maraschino e mistra definidos no Regulamento
11 — Farinha e outros produtos moídos, amidos e féculas. (CEE) n.o 1180/91.
12 — Pão e produtos afins do pão. 27 — Sangria, clarea e zurra, mencionadas no Regulamento (CEE)
13 — Massas alimentícias e gnocchi. n.o 1601/91.
14 — Açucares, incluindo todos os monossacarídeos e dissacarídeos. 28 — Vinagre de vinho.
15 — Pasta de tomate em lata ou em boião. 29 — Alimentos para bebés e crianças mencionados no Decreto-Lei
16 — Molhos à base de tomate. n.o 227/91, de 19 de Junho, incluindo alimentos para bebés e crianças
17 — Sumo e néctar de frutos, mencionados na Portaria n.o 189/91, doentes.
de 6 de Março, e sumos de produtos hortícolas. 30 — Mel.
18 — Frutos e produtos hortícolas (incluindo batatas) e cogumelos 31 — Malte e produtos de malte.
em lata, em boião ou desidratados, frutos e produtos hortícolas trans- 32 — Queijos curados e não curados não aromatizados.
formados, incluindo batatas e cogumelos. 33 — Manteiga de leite de ovelha e cabra.

ANEXO III

Géneros alimentícios que apenas podem conter determinados corantes

Género alimentício Corante autorizado Quantidade máxima

Malt bread . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 150a — Caramelo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


E 150b — Caramelo de sulfito cáustico.
E 150c — Caramelo amoniacal.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio.

Cerveja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 150a — Caramelo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


Cidre houché . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 150b — Caramelo de sulfito cáustico.
E 150c — Caramelo amoniacal.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio.

Manteiga (incluindo manteiga com teor reduzido E 160a — Carotenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
de gordura e manteiga concentrada).

Margarina, minarina e outras emulsões gordas E 160a — Carotenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


e matérias gordas não emulsionadas. E 100 — Curcumina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
E 160b — Anato, bixina, norbixina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 mg/kg.

Queijo Sage Derby . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 140 — Clorofilas e clorofilinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


E 141 — Complexos de cobre de clorofilas e clorofilinas.

Queijo curado laranja, amarelo e esbranquiçado; E 160a — Carotenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


queijo fundido não aromatizado. E 160c — Extracto de pimentão.

E 160b — Anato, bixina e norbixina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 mg/kg.

Queijo Red Leicester . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 160b — Anato, bixina e norbixina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 mg/kg.

Queijo Mimolette . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 160b — Anato, bixina e norbixina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 mg/kg.

Queijo Morbier . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 153 — Carvão vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.

Queijo de pasta vermelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas . . . . . . . . . . . . . . . . 125 mg/kg.

E 163 — Antocianinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4043

Género alimentício Corante autorizado Quantidade máxima

Vinagre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 150a — Caramelo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


E 150b — Caramelo de sulfito cáustico.
E 150c — Caramelo amoniacal.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio.

Whisky, whiskey, bebida espirituosa de cereais E 150a — Caramelo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
que não Korn ou Kornbrand, ou eau de vie E 150b — Caramelo de sulfito cáustico.
de seigle marque nationale luxembourgeoise, E 150c — Caramelo amoniacal.
aguardente de vinho, rum, brandy, Winbrand, E 150d — Caramelo de sulfito de amónio.
bagaço, aguardente (que não seja tsikoudia e
tsipouro e eau de vie de marc marque nationale
luxembourgeoise), grappa invecchiata, baga-
ceira velha, mencionados no Regulamento
(CEE) n.o 1576/89.

Bebidas aromatizadas à base de vinho (excepto E 150a — Caramelo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
bitter soda) e vinhos aromatizados, menciona- E 150b — Caramelo de sulfito cáustico.
dos no Regulamento (CEE) n.o 1601/91. E 150c — Caramelo amoniacal.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio.

Americano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 150a — Caramelo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


E 150b — Caramelo de sulfito cáustico.
E 150c — Caramelo amoniacal.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio.
E 163 — Antocianinas.

E 100 — Curcumina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/l (estremes ou


E 101: em mistura).
i) Riboflavina.
ii) Riboflavina-5’-fosfato.

E 102 — Tartarazina.
E 104 — Amarelo de quinoleína.
E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas.
E 122 — Azorubina, carmosina.
E 123 — Amarante.
E 124 — Ponceau 4R.

Bitter soda, Bitter vino, mencionados no Regu- E 150a — Caramelo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
lamento (CEE) n.o 1601/91.
E 150b — Caramelo de sulfito cáustico.
E 150c — Caramelo amoniacal.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio.

E 100 — Curcumina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/l (estremes ou


E 101: em mistura).
i) Riboflavina.
ii) Riboflavina-5’-fosfato.

E 102 — Tartarazina.
E 104 — Amarelo de quinoleína.
E 110:
Amarelo-sol FCF.
Amarelo-alaranjado S.

E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas.


E 122 — Azorubina, carmosina.
E 123 — Amarante.
E 124 — Ponceau 4R, vermelho-cochonilha A.
E 129 — Vermelho-allura AC.

Vinhos licorosos e vinhos licorosos de qualidade E 150a — Caramelo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
produzidos em regiões determinadas. E 150b — Caramelo de sulfito cáustico.
E 150c — Caramelo amoniacal.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio.

Produtos hortícolas em vinagre, em salmoura ou E 101:


em óleo (excepto azeitonas).
i) Riboflavina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
ii) Riboflavina-5’-fosfato.

E 140 — Clorofilas e clorofilinas.


E 141 — Complexos de cobre de clorofilas e clorofilinas.
4044 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

Género alimentício Corante autorizado Quantidade máxima

E 150a — Caramelo simples.


E 150b — Caramelo de sulfito cáustico.
E 150c — Caramelo amoniacal.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio.
E 160a — Carotenos:
i) Carotenos mistos.
ii) Beta-caroteno.

E 162 — Vermelho-de-beterraba, betanina.


E 163 — Antocianinas.

Cereais de pequeno-almoço extrudidos, expan- E150c — Caramelo amoniacal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


didos e ou aromatizados com frutos. E160a — Carotenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
E160b — Anato, bixina, norbixina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 mg/kg.
E160c — Extracto de pimentão, capsantina, capsorubina . . . . . . . . . Quantum satis.

Cereais de pequeno-almoço aromatizados com E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas . . . . . . . . . . . . . . . . 200 mg/kg (estremes ou
frutos. E 162 — Vermelho-de-beterraba, betanina. em mistura).
E 163 — Antocianinas.

Compota, geleias e citrinadas mencionadas no E 100 — Curcumina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


Decreto-Lei n.o 81/92 e na Portaria n.o 497/92 E 140 — Clorofilas e clorofilinas.
e outras preparações semelhantes à base de E 141 — Complexos de cobre de clorofilas e clorofilinas.
frutos, incluindo produtos de baixo teor caló- E 150a — Caramelo simples.
rico. E 150b — Caramelo de sulfito cáustico.
E 150c — Caramelo amoniacal.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio.
E 160a — Carotenos:
i) Carotenos mistos.
ii) Beta-caroteno.

E 160c — Extracto de pimentão, capsantina, capsorubina.


E 162 — Vermelho-de-beterraba, betanina.
E 163 — Antocianinas.

E 104 — Amarelho de quinoleína . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/kg (estremes ou


E 110 — Amarelo-sol. em mistura).
E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas.
E 124 — Ponceau 4R, vermelho-de-cochonilha A.
E 142 — Verde S.
E 160d — Licopeno.
E 161b — Luteína.

Salsichas, salames e patés . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 100 — Curcumina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 mg/kg.


E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/kg.
E 150a — Caramelo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
E 150b — Caramelo de sulfito cáustico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
E 150c — Caramelo amoniacal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
E 160a — Carotenos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 mg/kg.
E 160c — Extracto de pimentão, capsantina, capsorubina . . . . . . . . 10 mg/kg.
E 162 — Vermelho-de-beterraba, betanina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.

Luncheon meat . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 129 — Vermelho-allura AC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 mg/kg.

Breakfast sausages com um teor mínimo de E 129 — Vermelho-allura AC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 mg/kg.


cereais de 6 %. E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/kg.

Burger meat com um teor mínimo de vegetais E 150a — Caramelo simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
e ou cereais de 4 %. E 150b — Caramelo de sulfito cáustico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
E 150c — Caramelo amoniacal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.

Chorizo; salchichon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas . . . . . . . . . . . . . . . . 200 mg/kg.


E 124 — Ponceau 4R, vermelho-de-cochonilha A . . . . . . . . . . . . . . . 250 mg/kg.

Sobrasada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E 110 — Amarelo-sol FCF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135 mg/kg.


E 124 — Ponceau 4R, vermelho-de-cochonilha A . . . . . . . . . . . . . . . 200 mg/kg.
N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4045

Género alimentício Corante autorizado Quantidade máxima

Pasturmas (revestimento exterior comestível) . . . E 100 — Curcumina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


E 101:
i) Riboflavina.
ii) Riboflavina-5’-fosfato.

E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas.

Grânulos e flocos de batata desidratados . . . . . . E 100 — Curcumina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.

Processed mushy and garden peas (enlatadas) . . . . E 102 — Tartarazina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/kg.
E 133 — Azul-brilhante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 mg/kg.
E 142 — Verde S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 mg/kg.

ANEXO IV
Corantes autorizados apenas para certos usos

Corante autorizado Género alimentício Quantidade máxima

E 123 — Amarante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vinhos aperitivos, bebidas espirituosas, incluindo produtos com teor 30 mg/l.
alcoólico inferior a 15 % em volume.
Ovas de peixe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 mg/kg.

E 127 — Eritrosina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cerejas de cocktail e cerejas cristalizadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 mg/kg.


Cerejas Bigarreaux em xarope e em cocktail . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 mg/kg.

E 128 — Vermelho 2G . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Breakfast sausages com um teor mínimo de cereais de 6 % . . . . . . . . 20 mg/kg.


Burger meat com um teor mínimo de vegetais e ou cereais de 4 %

E 154 — Castanho FK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Kippers . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 mg/kg.

E 161g — Cantaxantina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Saucises de Strasbourg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 mg/kg.

E 173 — Alumínio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Revestimento exterior de produtos de confeitaria à base de açúcar Quantum satis.
para a decoração de bolos e produtos de pastelaria.

E 174 — Prata . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Revestimento exterior de produtos de confeitaria . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


Decoração de chocolates.
Licores.

E 175 — Ouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Revestimento exterior de produtos de confeitaria . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.


Decoração de chocolates.
Licores.

E 180 — Litolrubina BK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Revestimento comestível de queijos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis.

E 160b — Anato, bixina, norbixina . . . . . . . . . . . . Margarina, minarina e outras emulsões gordas e matérias gordas 10 mg/kg.
não emulsionadas.
Decorações e revestimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 mg/kg.
Produtos de pastelaria e padaria fina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 mg/kg.
Gelados alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 mg/kg.
Licores, incluindo bebidas fortificadas com um teor alcoólico em 10 mg/l.
volume inferior a 15 %.
Queijo fundido aromatizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 mg/kg.
Queijo curado laranja, amarelo e esbranquiçado; queijo fundido 15 mg/kg.
não aromatizado.
Sobremesas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 mg/kg.
Aperitivos: salgados e secos, à base de batata, cereais, amido ou
féculas:
Aperitivos salgados extrudidos ou expandidos . . . . . . . . . . . . . . 20 mg/kg.
Outros aperitivos salgados e frutos secos salgados . . . . . . . . . . . 10 mg/kg.

Peixe fumado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 mg/kg.


Cascas comestíveis de queijos e tripas comestíveis . . . . . . . . . . . . . . . 20 mg/kg.
Queijo Red Leicester . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 mg/kg.
Queijo Mimolette . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 mg/kg.
Cereais de pequeno-almoço, extrudidos, expandidos e ou aroma- 25 mg/kg.
tizados com frutos.
4046 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

ANEXO V
Quantidade
Géneros alimentícios
máxima
Corantes autorizados nos géneros alimentícios
para além dos enumerados nos anexos II e III
Produtos de pastelaria e padaria fina (por exemplo,
PARTE 1 viennoiserie, biscoitos, bolos e wafers) . . . . . . . . . . . . 200 mg/kg
Os seguintes corantes podem ser utilizados quantum satis em géne-
ros alimentícios mencionados na parte 2 do presente anexo e em Gelados alimentares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 mg/kg
todos os outros géneros alimentícios que não são enumerados nos
anexos II e III:
Queijo fundido aromatizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/kg
E 101:
i) Riboflavina; Sobremesas, incluindo produtos lácteos aromatizados 150 mg/kg
ii) Riboflavina-5’-fosfato.
Molhos, temperos (por exemplo, caril em pó, tan-
E 140 — Clorofilas e clorofilinas.
doori), pickles, condimentos, chutney e picalilli . . . . 500 mg/kg
E 141 — Complexos de cobre de clorofilas e clorofilinas.
E 150a — Caramelo simples.
E 150b — Caramelo de sulfito cáustico. Mostarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 mg/kg
E 150c — Caramelo amoniacal.
E 150d — Caramelo de sulfito de amónio. Pastas de peixe e de crustáceos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/kg
E 153 — Carvão vegetal.
E 160a — Carotenos.
E 160c — Extracto de pimentão, capsantina, capsorubina. Crustáceos pré-cozidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250 mg/kg
E 162 — Vermelho-de-beterraba, betanina.
E 163 — Antocianinas. Sucedâneos de salmão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500 mg/kg
E 170 — Carbonato de cálcio.
E 171 — Dióxido de titânio.
E 172 — Óxidos e hidróxidos de ferro. Surimi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500 mg/kg

PARTE 2 Ovas de peixe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 mg/kg


Os seguintes corantes podem ser utilizados estremes ou em mistura
nos seguintes géneros alimentícios, até aos limites máximos especi- Peixe fumado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/kg
ficados na tabela. Todavia, no caso de bebidas não alcoólicas aro-
matizadas, gelados alimentares, sobremesas e produtos de pastelaria
Aperitivos: salgados e secos, à base de batata, cereais,
e padaria fina e de confeitaria, podem ser utilizados corantes até
amido ou féculas:
ao limite indicado no respectivo quadro, mas as quantidades de cada
um dos corantes E 110, E 122, E 124 e E 155 não podem ser superiores Aperitivos salgados extrudidos ou expandidos . . . 200 mg/kg
a 50 mg/kg ou mg/l: Outros aperitivos salgados e frutos secos salgados 100 mg/kg
E 100 — Curcumina.
E 102 — Tartarazina. Cascas comestíveis de queijos e tripas comestíveis de
E 104 — Amarelo-de-quinoleína. colagénio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quantum satis
E 110:
Amarelo-sol FCF; Preparados completos de regime para controlo de
peso, destinados a substituir o consumo alimentar
Amarelo-alaranjado S.
diário ou uma refeição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 mg/kg
E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas.
E 122 — Azorubina, carmosina. Preparados completos e suplementos nutricionais
E 124 — Ponceau 4R, vermelho-de-cochonilha A. para utilização sob vigilância médica . . . . . . . . . . . . 50 mg/kg
E 129 — Vermelho-allura AC.
E 131 — Azul-patenteado V. Suplementos alimentares líquidos/integradores die-
E 132 — Indigotina, carmim-de-indigo. téticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/l
E 133 — Azul-brilhante FCF.
E 142 — Verde S.
E 151 — Negro-brilhante BN, negro PN. Suplementos alimentares sólidos/integradores dieté-
E 155 — Castanho HT. ticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 mg/kg
E 160d — Licopeno.
E 160e — Beta-apo-8’-carotenal (C30). Sopas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 mg/kg
E 160f — Éster etílico de ácido beta-apo-8’-caroténico (C30).
E 161b — Luteína.
Sucedâneos de carne e peixe à base de proteínas
vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/kg
Quantidade
Géneros alimentícios
máxima
Bebidas espirituosas, incluindo produtos com teor
alcoólico volúmico inferior a 15 %, com excepção
Bebidas aromatizadas não alcoólicas . . . . . . . . . . . . . . 100 mg/l das mencionadas nos anexos II ou III . . . . . . . . . . . . 200 mg/l

Frutos e produtos hortícolas cristalizados, mostarda Vinhos aromatizados, bebidas aromatizadas à base de
di fruta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 mg/kg vinho e cocktails aromatizados de produtos vitivi-
nícolas, mencionados no Regulamento (CEE)
n.o 1601/91, com excepção dos referidos nos ane-
Conservas de frutos vermelhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 mg/kg xos II ou III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 mg/l

Produtos de confeitaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 mg/kg


Vinhos de frutos (com ou sem gás) . . . . . . . . . . . . . . . .
Sidra (com excepção da cidre bouché) e perada . . . . . . 200 mg/l
Decorações e revestimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500 mg/kg Vinhos de frutos aromatizados, sidra e perada . . . . . .
N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4047

ANEXO VI Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.


Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
A — Especificações gerais para lacas de alumínio Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
preparadas a partir de corantes Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
Definição As lacas de alumínio são obtidas por em Pb).
reacção de corantes conformes aos
critérios de pureza estabelecidos na E 101 (i) — Riboflavina:
monografia específica adequada com
alumina, em meio aquoso. Utiliza-se Sinónimos Lactoflavina.
em geral alumina não seca, recente- Classe Isoaloxazina.
mente preparada por reacção de sul- Einecs 201-507-1.
fato ou cloreto de alumínio com car- Denominação química 7,8-Dimetil-10-(D-ribo-2,3,4,5-tetra-hi-
bonato ou bicarbonato de sódio ou droxipentil) benzo (g) pteridina-2,4
cálcio ou com amónia. Após a for- (3H, 10H)-diona; 7,8-dimetil-10-
mação da laca, o produto é filtrado, -(1M-D-ribitil) isoaloxazina.
lavado com água e seco. O produto Fórmula química C17 H20 N4 O6.
acabado pode conter alumina que não Massa molecular 376,37.
reagiu. Composição Teor não inferior a 98 %, calculado em
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,5 %. relação à forma anidra.
HCI. E1%
1cm — 328 a cerca de 444 nm, em solu-
Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 % (a pH neutro). ção aquosa.
éter. São aplicáveis os critérios de pureza Descrição Produto pulverulento cristalino de cor
específicos relativos aos corantes em amarela ou amarelo-alaranjada, com
causa. um ligeiro odor.
Identificação
A — Espectrometria Razão A375/A267 com-

}
B — Critérios de pureza específicos
preendida entre
E 100 — Curcumina: 0,31 e 0,33. Em solução
Razão A444/A267 com- aquosa.
Sinónimos Amarelo natural Cl 3; amarelo-açafrão; preendida entre
diferoilmetano. 0,36 e 0,39.
Definição A curcumina é obtida por extracção Absorvência máxima a cerca de 444 nm,
com solventes de açafrão, isto é, de em água.
rizomas moído de variedades natu- B — Poder rotatório espe- [a] 20 o
D — compreendido entre –115 e
rais de Curcuma longa L. Para obter cífico. –140o, numa solução de hidróxido de
um produto pulverulento com ele-
sódio 0,05 N.
vado teor de curcumina, purifica-se
Pureza
o extracto por cristalização. O pro-
duto é constituído essencialmente Perda por secagem Não superior a 1,5 % após secagem a
por curcumina, isto é, pelo princípio 105oC durante quatro horas.
corante [1,7-bis (4-hidroxi-3-meto- Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %.
xifenil) hepta-1,6-dieno-3,5-diona] e Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 100 mg/kg (expresso
os seus dois derivados não metoxi- márias. em anilina).
lados, em proporções diversas. Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Podem também encontrar-se na cur- Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
cumina pequenas quantidades de Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
óleos e resinas de ocorrência natural Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
na matéria-prima. Apenas podem ser Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
utilizados na extracção os seguintes em Pb).
solventes: acetato de etilo, acetona,
dióxido de carbono, diclorometano, E 101 (ii) — Riboflavina-5M-fosfato:
n-butanol, metanol, etanol e hexano. Sinónimos Riboflavina-5M-fosfato de sódio.
Classe Dicinamoilmetano. Definição As presentes especificações aplicam-se
Número do Colour Index 75300. à riboflavina-5M-fosfato contendo
Einecs 207-280-5. pequenas quantidades de riboflavina
Denominação química I) 1,7-bis(4-hidroxi-3-metoxifenil)- livre e de difosfato de riboflavina.
-hepta-1,6-dieno-3,5-diona. Classe Isoaloxazina.
II) 1-(4-hidroxifenil)-7-(4-hidroxi-3-me- Einecs 204-988-6.
toxifenil)-hepta-1,6-dieno-3,5-diona. Denominação química Fosfato monossódico de (2R, 3R, 4S)-
III) 1,7-bis(4-hidroxifenil)-hepta-1,6- -5-(3M) 10M-di-hidro-7M, 8M-dimetil-2M,
-dieno-3,5-diona. 4M-dioxo-10M-benzo (y) pteridinil-
Fórmula química I) C21 H20 O6. -2,3,4-tri-hidroxipentil sal monos-
II) C20 H18 O5. sódico do éster 5M-monofosfato de
III) C19 H16 O4. riboflavina.
Massa molecular I) 368,39. Fórmula química Forma di-hidratada: C17 H20 N4 NaO9P
II) 338,39. 2H2O.
III) 308,39.
Forma anidra: C17 H20 N4 NaO9P.
Composição Teor de matérias corantes totais não
Massa molecular 541,36.
inferior a 90 %.
Composição Teor de matérias corantes totais,
E1%
1cm — 1607 a cerca de 426 nm, em
etanol. expresso em C17 H20 N4 NaO9P2H2O,
Descrição Produto pulverulento cristalino de cor não inferior a 95 %.
1%
amarelo-alaranjada. E1cm — 250 a cerca de 375 nm, em solu-
Identificação ção aquosa.
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 426 nm, Descrição Produto pulverulento cristalino higros-
em etanol. cópico de cor amarela a alaranjada,
B — Intervalo de fusão 179-182oC. com um odor ligeiro e sabor amargo.
Pureza Identificação
A — Espectrometria Razão A375/A267 com-

}
Resíduos de solventes Acetato de etilo

}
Acetona Não superior a preendida entre
Metanol 50 mg/kg, estre- 0,30 e 0,34. Em solução
Etanol mes ou mistu- Razão A444/A267 com- aquosa.
Hexano rados. preendida entre
n-butanol 0,35 e 0,40.
Diclorometano — Teor não superior a Absorvência máxima a cerca de 375 nm,
10 mg/kg. em água.
4048 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

B — Poder rotatório espe- [a] 20


D — compreendido entre +38 e
o
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
cífico. +42o, numa solução de ácido clorí- Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
drico 5M. Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
Pureza em Pb).
Perda por secagem Não superior a 8,0 % após secagem da
forma di-hidratada com P2O5 sob E 104 — Amarelo de quinoleína:
vácuo, a 100oC, durante cinco horas.
Sinónimos Amarelo alimentar Cl 13.
Cinza sulfatada Teor não superior a 25 %. Definição O amarelo de quinoleína é obtido por
Fosfatos inorgânicos Teor não superior a 1,0 % (expresso em sulfonação da 2-(2-quinolil)indano-
PO4 na base anidra). -1,3-diona, sendo constituído essen-
Outras matérias corantes Riboflavina (livre) — Teor não superior cialmente por sais de sódio de uma
a 6 %. mistura em que predominam os dis-
Difosfato de riboflavina — Teor não sulfonatos e que contém também os
superior a 6 %. monossulfonatos e trissulfonatos do
Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 70 mg/kg (expresso composto supra, além de outras maté-
márias. em anilina). rias corantes contendo cloreto de
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. sódio e ou sulfato de sódio como prin-
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. cipais componentes não corados.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. O amarelo de quinoleína é descrito na
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. forma de sal de sódio. São também
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. permitidos os sais de cálcio e de
em Pb). potássio.
Classe Quinoftalona.
E 102 — Tartarazina: Número do Colour Index 47005.
Einecs 305-897-5.
Sinónimos Amarelo alimentar Cl 4. Denominação química Sais dissódicos dos dissulfonatos de
Definição A tartarazina é constituída essencialmente 2-(2-quinolil)indano-1,3-diona (com-
por 5-hidroxi-1-(4-sulfonatofenil)- ponente principal).
-4-(4-sulfonatofenilazo)-H-pira- Fórmula química C18 H9 N Na2 O8 S2 (componente
zol-3-carboxilato trissódico e outras principal).
matérias corantes contendo cloreto de Massa molecular 477,38 (componente principal).
sódio e ou sulfato de sódio como prin- Composição Teor de matérias corantes totais,
cipais componentes não corados. expresso em sal de sódio, não inferior
A tartarazina é descrita na forma de sal a 70 %.
de sódio. São também autorizados os O amarelo de quinoleína deve ter a
sais de potássio e de cálcio. seguinte composição:
Classe Corante monoazóico.
Número do Colour Index 19140. Das matérias corantes totais pre-
Einecs 217-699-5. sentes:
Denominação química 5-hidroxi-1-(4-sulfonatofenil)-4-(4-sul-
fonatofenilazo)-H-pirazol-3-carbo- O teor de dissulfonatos dis-
xilato trissódico. sódicos de 2-(2-qui-
Fórmula química C16 H9 N4 Na3 O9S2. nolil)indano-1,3-diona
Massa molecular 534,37. não deve ser inferior a
Composição Teor de matérias corantes totais, 80 %;
expresso em sal de sódio, não inferior O teor de monossulfonatos
a 85 %. sódicos de 2-(2-qui-
E1% nolil)indano-1,3-diona
1cm — 530 a cerca de 426 nm, em solu-
ção aquosa. não deve exceder 15 %;
O teor de trissulfonatos
Descrição Produto pulverulento ou granular de cor
trissódicos de 2-(2-qui-
alaranjado-clara.
nolil)indano-1,3-diona
Identificação não deve exceder 7,0 %.
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 426 nm,
em água. E1%
1cm — 865 (componente principal) a
B — Solução aquosa de cerca de 411 nm, em solução aquosa
cor amarela. de ácido acético.
Pureza Descrição Produto pulverulento ou granular de cor
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %. amarela.
água. Identificação
Outras matérias corantes Teor não superior a 1,0 %. A — Espectrometria Absorvência máxima a 411 nm, em solu-
Outros compostos orgâni- ção de ácido acético a pH 5.
cos além das matérias B — Cor amarela em
corantes: solução aquosa.
Ácido 4-hidrazino- Pureza

}
benzenossulfónico. Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %.
Ácido 4-aminoben- água.
zeno-1-sulfónico. Outras matérias corantes Teor não superior a 4,0 %.
Ácido 5-oxo-1-(4-sul- Outros compostos orgâni-
fofenil)-2-pirozo- cos além das matérias
Teor total superior a 0,5 %.
lina-3-carboxílico. corantes:
Ácido 4,4M-diazoami- 2-metilquinoleína.

}
-nodibenzenossul- Ácido 2-metilquino-
fónico. leinossulfónico.
Ácido tetra-hidroxi- Ácido ftálico. Teor total superior a 0,5 %.
-succínico. 2,6-dimetilquinoleína.
Ácido 2,6-dimetilqui-
Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso noleinossulfónico.
márias não sulfonadas. em anilina).
Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro. 2-(2-quinolil)indano- Teor não superior a 4 mg/kg.
éter. -1,3-diona.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. márias não sulfonadas. em anilina).
N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4049

Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 % a pH neutro. É possível obter lacas de alumínio de
éter. ácido carmínico (carminas) em que
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. o alumínio e o ácido carmínico se
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. encontram presentes na proporção
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. molar de 1:2.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Nos produtos comerciais, o princípio
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. corante encontra-se associado a
em Pb). catiões amónio, cálcio, potássio ou
sódio, livres ou combinados, que
E 110 — Amarelo-sol FCF: podem estar presentes em excesso.
Sinónimos Amarelo alimentar Cl 3, amarelo-ala- Os produtos comerciais podem também
ranjado S. conter matérias proteicas provenien-
Definição O amarelo-sol FCF é constituído essen- tes dos insectos, bem como carmina-
cialmente por 2-hidroxi-1-(4-sulfona- tos livres e pequenas quantidades de
tofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dis- catiões alumínio não ligados.
sódico e outras matérias corantes, Classe Antraquinona.
contendo cloreto de sódio e ou sulfato Número do Colour Index 75470.
de sódio como principais componen- Einecs Cochonilha: 215-680-6.
tes não corados. Ácido carmínico: 215-023-3.
O amarelo-sol FCF é descrito na forma Carminas: 215-724-4.
de sal de sódio. São também auto- Denominação química Ácido 7b-D-glucopiranosil-3,5,6,8-tetra-
rizados os sais de potássio e de cálcio. -hidroxi-1-metil-9,10-dioxoantra-
Classe Corante monoazóico. ceno-2-carboxílico (ácido carmínico); a
Número do Colour Index 15985. carmina é o quelato de alumínio hidra-
Einecs 220-491-7. tado deste ácido.
Denominação química 2-hidroxi-1-(4-sulfonatofenilazo)nafta-
Fórmula química C22 H20 O13 (ácido carmínico).
leno-6-sulfonato dissódico.
Fórmula química C16 H10 N2 Na2 O7 S2. Massa molecular 492,39 (ácido carmínico).
Massa molecular 452,37. Composição Teor de ácido carmínico não inferior a
Composição Teor de matérias corantes totais, 2,0 % em extractos que contenham
expresso em sal de sódio, não inferior esta substância; teor de ácido carmí-
a 85 %. nico não inferior a 50 % em quelatos.
E1%
1cm — 555 a cerca de 485 nm, em solu- Descrição Produto sólido, quebradiço ou pulveru-
ção aquosa a pH 7. lento, de cor vermelha a vermelho-
Descrição Produto pulverulento ou granular de cor -escura. O extracto de cochonilha
laranja-avermelhada. apresenta-se, em geral, na forma de
Identificação líquido vermelho-escuro, embora
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 485 nm, possa também apresentar-se na forma
em água a pH 7. pulverulenta, após ser seco.
B — Solução aquosa de Identificação
cor alaranjada. A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 518 nm,
Pureza em amónia.
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %. Ácido carmínico: absorvência máxima a
água. cerca de 494 nm, numa solução
Outras matérias corantes Teor não superior a 5,0 %. diluída de ácido clorídrico.
Outros compostos orgâni- Pureza
cos além das matérias Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
corantes: Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Ácido 4-aminoben- Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
zeno-1-sulfónico. Cádmio

}
Teor não superior a 1 mg/kg.
Ácido 3-hidroxinafta- Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
leno-2,7-dissul- em Pb).
fónico.
Ácido 6-hidroxinafta- E 122 — Azorubina, carmosina:
leno-2-sulfónico.
Ácido 7-hidroxinafta- Sinónimos Vermelho alimentar Cl3.
Teor total superior a 0,5 %.
leno-1,3-dissul- Definição A azorubina é constituída essencialmente
fónico. por 4-hidroxi-3-(4-sulfonato-1-nafti-
4,4M-diazoamino lazo)naftaleno-1-sulfonato dissódico e
di-(ácido benze- outras matérias corantes, contendo clo-
no-sulfónico). reto de sódio e ou sulfato de sódio como
6,6M-oxi-di (ácido naf- principais componentes não corados.
taleno-2-sulfónico). A azorubina é descrita na forma de sal
de sódio. São também autorizados os
Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso sais de potássio e de cálcio.
márias não sulfonadas. em anilina). Classe Corante monoazóico.
Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 % a pH neutro. Número do Colour Index 14720.
éter.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. Einecs 222-657-4.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Denominação química 4-hidroxi-3-(4-sulfonato-1-nafti-
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. lazo)naftaleno-1-sulfonato dissódico.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Fórmula química C20 H12 N2 Na2 O7 S2.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Massa molecular 502,44.
em Pb). Composição Teor de matérias corantes totais,
expresso em sal de sódio, não inferior
E 120 — Cochonilha, ácido carmínico, carminas: a 85 %.
1%
Definição As carminas e o ácido carmínico são E1cm — 510 a cerca de 516 nm, em solu-
obtidos a partir de extractos aquosos, ção aquosa.
aquoso-alcoólicos ou alcoólicos de Descrição Produto pulverulento ou granular de cor
cochonilha, que consiste em corpos vermelha a castanha.
secos de insectos fêmeas Dactylopius Identificação
coccus Costa. A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 516 nm,
O princípio corante é o ácido carmínico. em água.
4050 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

B — Solução aquosa de Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 % a pH neutro.
cor vermelha. éter
Pureza Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %. Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
água. Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Outras matérias corantes Teor não superior a 2,0 %. Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
Outros compostos orgâni- em Pb).
cos além das matérias
corantes: E 124 — Ponceau 4R, vermelho-de-cochonilha A:
Ácido 4-aminonafta- Sinónimos Vermelho alimentar Cl7, nova Coccina.
leno-1-sulfónico.
Ácido 4-hidroxinafta-
leno-1-sulfónico. } Teor total não superior a 0,5 %. Definição O ponceau 4R é constituído essencialmente
por 2-hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naf-
tilazo)naftaleno-6,8-dissulfonato trissó-
dico e outras matérias corantes contendo
Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso cloreto de sódio e ou sulfato de sódio
márias não sulfonadas. em anilina). como principais componentes não cora-
Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 % a pH neutro. dos.
éter. O ponceau 4R é descrito na forma de
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. sal de sódio. São também autorizados
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. os sais de potássio e de cálcio.
Classe Corante monoazóico.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Número do Colour Index 16255.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Einecs 220-036-2.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Denominação química 2-hidroxi-1-(4-sulfonato-1-nafti-
em Pb). lazo)naftaleno-6,8-dissulfonato tris-
sódico.
E 123 — Amarante: Fórmula química C20 H14 N2 Na3 O10 S3.
Massa molecular 604,48.
Sinónimos Vermelho alimentar Cl 9. Composição Teor de matérias corantes totais,
Definição O amarante é constituído essencialmente expresso em sal de sódio, não inferior
por 2-hidroxi-1-(4-sulfonato-1-naf- a 80 %.
tilazo)naftaleno-3,6-dissulfonato trissó- 1%
E1cm — 430 a cerca de 505 nm, em solu-
dico e outras matérias corantes contendo ção aquosa.
cloreto de sódio e ou sulfato de sódio Descrição Produto pulverulento ou granular de cor
como principais componentes não cora- avermelhada.
dos. Identificação
O amarante é descrito na forma de sal A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 505 nm,
de sódio. São também autorizados os em água.
sais de potássio e de cálcio. B — Solução aquosa de
Classe Corante monoazóico. cor vermelha.
Número do Colour Index 16185. Pureza
Einecs 213-022-2. Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %.
água.
Denominação química 2-hidroxi-1-(4-sulfonato-1-nafti- Outras matérias corantes Teor não superior a 1,0 %.
lazo)naftaleno-3,6-dissulfonato tris- Outros compostos orgâni-
sódico. cos além das matérias
Fórmula química C20 H11 N2 Na3 O10 S3. corantes:
Massa molecular 604,48.
Composição Teor de matérias corantes totais, Ácido 4-aminonafta-

}
expresso em sal de sódio, não inferior leno-1-sulfónico.
a 85 %. Ácido 7-hidroxinafta-
leno-1,3-dis-
E1%
1cm — 440 a cerca de 520 nm, em solu-
sulfónico.
ção aquosa.
Ácido 3-hidroxinafta-
Descrição Produto pulverulento ou granular de cor leno-2,7-dis- Teor total não superior a 0,5 %.
castanho-avermelhada. sulfónico.
Identificação Ácido 6-hidroxinafta-
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 520 nm, leno-2-sulfónico.
em água. Ácido 7-hidroxinafta-
B — Solução aquosa de leno-1,3-6-tris-
cor vermelha. sulfónico.
Pureza
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %. Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso
água. márias não sulfonadas. em anilina).
Outras matérias corantes Teor não superior a 3,0 %. Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 % a pH neutro.
Outros compostos orgâni- éter.
cos além das matérias Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
corantes: Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Ácido 4-aminonafta- Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.

}
leno-1-sulfónico.
Ácido 3-hidroxinafta- em Pb).
leno-2,7-dis-
sulfónico. E 127 — Eritrosina:
Ácido 6-hidroxinafta- Sinónimos Vermelho alimentar Cl14.
leno-2-sulfónico. Definição A eritrosina é constituída essencialmente
Teor total não superior a 0,5 %.
Ácido 7-hidroxinafta- por 2-(2,4,5,7-tetraiodo-3-óxi-
leno-1,3-dis- do-6-oxoxanteno-9-il)benzoato dis-
sulfónico. sódico mono-hidratado e outras maté-
Ácido 7-hidroxinafta- rias corantes contendo água, cloreto de
leno-1,3-6-tris- sódio e ou sulfato de sódio como prin-
sulfónico. cipais componentes não corados.
A eritrosina é descrita na forma de sal
Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso de sódio. São também autorizados os
márias não sulfonadas. em anilina). sais de potássio e de cálcio.
N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4051

Classe Xanteno. B — Solução aquosa de


Número do Colour Index 45430. cor vermelha.
Einecs 240-474-8. Pureza
Denominação química 2-(2,4,5,7-tetraiodo-3-óxido-6-oxo- Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %.
xanteno-9-il)benzoato dissódico água.
mono-hidratado. Outras matérias corantes Teor não superior a 2,0 %.
Fórmula química C20 H6 I4 Na2 O5 H2O. Outros compostos orgâni-
Massa molecular 897,88. cos além das matérias
Composição Teor de matérias corantes totais, corantes:
expresso em sal de sódio anidro, não Ácido 5-acetami-

}
inferior a 87 %. do-4-hidroxinaf-
1%
E1cm — 1100 a cerca de 526 nm, em taleno-2,7-dissul-
solução aquosa a pH 7. fónico. Teor total não superior a 0,5 %.
Descrição Produto pulverulento ou granular de cor Ácido 5-amino-4-hi-
vermelha. droxinaftaleno-
Identificação -2,7- dissulfónico.
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 526 nm,
em água a pH 7. Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso
B — Solução aquosa de márias não sulfonadas. em anilina).
cor vermelha. Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 % a pH neutro.
Pureza éter.
Iodetos inorgânicos, Teor não superior a 0,1 %. Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
expressos em iodeto de Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
sódio. Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %. Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
água. em Pb).
Outras matérias corantes Teor não superior a 4,0 %.
(à excepção da fluores- E 129 — Vermelho-allura AC:
ceína).
Fluoresceína Teor não superior a 20 mg/kg. Sinónimos Vermelho alimentar Cl17.
Outros compostos orgâni- Definição O vermelho-allura AC é constituído
cos além das matérias essencialmente por 2-hidroxi-1-
corantes: -(2-metoxi-5-metil-4-sulfonatofeni-
lazo)naftaleno-6-sulfonato dissódico
Triiodoresorcinol Teor não superior a 0,2 %. e outras matérias corantes contendo
Ácido 2-(2,4-di-hi- Teor não superior a 0,2 %. cloreto de sódio e ou sulfato de sódio
droxi-3,5-di-hiodo- como principais componentes não
benzoil) benzóico. corados.
O vermelho-allura AC é descrito na
Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 %, numa solu- forma de sal de sódio. São também
éter ção de pH compreendendido entre 7 autorizados os sais de potássio e de
e 8. cálcio.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. Classe Corante monoazóico.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Número do Colour Index 16035.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Einecs 247-368-0.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Denominação química 2-hidroxi-1-(2-metoxi-5-metil-4-sulfana-
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. tofenilazo)naftaleno-6-sulfonato dis-
em Pb). sódico.
Lacas de alumínio O método das matérias insolúveis em Fórmula química C18 H14 N2 Na2 O8 S2.
Massa molecular 496,42.
ácido colrídrico não é aplicável, sendo Composição Teor de matérias corantes totais,
substituído pelo método das matérias expresso em sal de sódio, não inferior
insolúveis em hidróxido de sódio com a 85 %.
um teor não superior a 0,5 %, apenas 1%
E1cm — 540 a cerca de 504 nm, em solu-
no caso do presente corante. ção aquosa de pH 7.
Descrição Produto pulverulento ou granular de cor
E 128 — Vermelho 2G: vermelho-escura.
Sinónimos Vermelho alimentar Cl 10, azogeranina. Identificação
Definição O vermelho 2G é constituído essencial- A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 504 nm,
mente por 8-acetamido-1-hidroxi-2-feni- em água.
B — Solução aquosa de
lazonaftaleno-3,6-dissulfonato dissódico cor vermelha.
e outras matérias corantes contendo clo- Pureza
reto de sódio e ou sulfato de sódio como Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %.
principais componentes não corados. água.
O vermelho 2G é descrito na forma de Outras matérias corantes Teor não superior a 3,0 %.
sal de sódio. São também autorizados Outros compostos orgâni-
os sais de potássio e de cálcio. cos além das matérias
Classe Corante monoazóico. corantes:
Número do Colour Index 18050. Teor não superior a 0,3 %.
Sal de sódio do ácido
Einecs 223-098-9.
6-hidroxi-2-nafta-
Denominação química 8-acetamido-1-hidroxi-2-fenila-
leno sulfónico.
zonaftaleno-3,6-dissulfonato dissó- Ácido 4-amino-5- Teor não superior a 0,2 %.
dico. -metoxi-2-metil-
Fórmula química C18 H13 N3 Na2 O8 S2. benzeno sulfó-
Massa molecular 509,43. nico.
Composição Teor de matérias corantes totais, Sal dissódico do Teor não superior a 1,0 %.
expresso em sal de sódio, não inferior 6,6-oxi-bis (áci-
a 80 %. do-2-naftalenos-
E1%
1cm — 620 a cerca de 532 nm, em solu- sulfónico).
ção aquosa.
Descrição Produto pulverulento ou granular de cor Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso
vermelha. márias não sulfonadas. em anilina).
Identificação Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 % a pH 7.
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 532 nm, éter.
em água. Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
4052 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Classe Indigóide.


Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Número do Colour Index 73015.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Einecs 212-728-8.
em Pb). Denominação química 3,3M-dioxo-2,2-bi-indolilideno-5,5M-dis-
sulfonato dissódico.
E 131 — Azul-patenteado V: Fórmula química C16 H8 N2 Na2 O8 S2.
Sinónimos Azul alimentar Cl 5. Massa molecular 466,36.
Definição O azul patenteado V é constituído
essencialmente pelo sal de cálcio ou Composição Teor de matérias corantes totais,
de sódio do hidróxido de {4-[a-(4-die- expresso em sal de sódio, não inferior
tilaminofenil)-5-hidroxi-2,4-dissulfo- a 85 %. Teor de 3,3M-dioxo-2,2M-bi-in-
fenil-metilideno]-2,5-ciclo-hexa- dolilideno-5,7M-dissulfonato dissódico
dieno-1-ilideno} dietilamónio na não superior a 18 %.
forma de sal interno e outras matérias E1%
1cm — 480 a cerca de 6104 nm, em
corantes contendo cloreto de sódio e solução aquosa.
ou sulfato de sódio e ou sulfato de Descrição Produto pulverulento ou granular de cor
cálcio como principais componentes azul-escura.
não corados. Identificação
O sal de potássio é tambem autorizado. A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 610 nm,
Classe Triarilmetano. em água.
Número do Colour Index 42051.
Einecs 222-573-8. B — Solução aquosa de
Denominação química Sal de cálcio ou de sódio do hidróxido cor azul.
de {4-[a-(4-dietilaminofenil)-5-hi-
droxi-2,4-dissulfofenil-metilideno]- Pureza
-2,5-ciclo-hexadieno-1-ilideno} dieti- Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %.
lamónio na forma de sal interno. água.
Fórmula química Sal de cálcio: C27 H31 N2 O2 S2 Ca1/2.
Sal de sódio: C27 H31 N2 O7 S2 Na. Outras matérias corantes Teor não superior a 1,0 % (excluindo
Massa molecular Sal de cálcio: 579,72. o 3,3M-dioxo-2,2-bi-indolilideno-
Sal de sódio: 582,67. -5,7M-dissulfonato dissódico).
Composição Teor de matérias corantes totais, Outros compostos orgâni-
expresso em sal de sódio, não inferior cos além das matérias
a 85 %. corantes:
1%
E1cm — 2000 a cerca de 638 nm, em
Ácido isatino-5-sul-

}
solução aquosa de pH 5.
Descrição Produto pulverulento ou granular de cor fónico.
azul-escura. Ácido 5-sulfoantra- Teor total não superior a 0,5 %.
Identificação nílico.
A — Espectrometria Absorvência máxima a 638 nm, em água Ácido antranílico.
a pH 5.
B — Solução aquosa de Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso
cor azul. márias não sulfonadas. em anilina).
Pureza Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2%, a pH neutro.
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %. éter.
água. Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Outras matérias corantes Teor não superior a 2,0 %. Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Outros compostos orgâni- Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
cos além das matérias
corantes: Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
3-hidroxibenzaldeído

}
em Pb).
Ácido 3-hidroxiben-
zóico. E 133 — Azul-brilhante FCF:
Ácido 3-hidroxi-4- Teor total não superior a 0,5 %.
-sulfobenzóico. Sinónimos Azul alimentar Cl 2.
Ácido N,N-dietilami- Definição O azul-brilhante FCF é constituído essen-
nobenzenossulfó- cialmente por a-[4-(N-etil-3-sulfonato-
nico. -benzilamino)fenil]-a-(4-N-etil-3-sulfo-
Leucobase Teor não superior a 4,0 %. natobenzilamino ciclo-hexa-2,5-dieni-
Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso lideno)tolueno-2-sulfonato dissódico,
márias não sulfonadas. em anilina). seus isómeros e outras matérias coran-
Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 %, numa solução tes contendo cloreto de sódio e ou sul-
éter. a pH 5. fato de sódio como principais compo-
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. nentes não corados.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. O azul-brilhante FCF é descrito na
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. forma de sal de sódio. São também
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. autorizados os sais de cálcio e de
em Pb). potássio.
Classe Triarilmetano.
E 132 — Indigotina, carmin-de-indigo: Número do Colour Index 42090.
Sinónimos Azul alimentar Cl 1. Einecs 223-339-8.
Definição A indigotina é constituída essencial- Denominação química a-[4-(N-etil-3-sulfonatobenzilamino)
mente por uma mistura de 3,3-dioxo- fenil]-a-(4-N-etil-3-sulfonatobenzila-
-2,2M-bi-indolilideno-5,5M-dissulfonato mino ciclo-hexa-2,5-dienilideno) tolue-
dissódico e 3,3M-dioxo-2,2M-bi-indolili- no-2-sulfonato dissódico.
deno-5,7M-dissulfonato dissódico Fórmula química C37 H34 N2 Na2 O9 S3.
acompanhados de outros corantes
contendo cloreto de sódio e ou sulfato Massa molecular 792,84.
de sódio como principais componen- Composição Teor de matérias corantes totais,
tes não corados. expresso em sal de sódio, não inferior
A indigotina é descrita na forma de sal a 85 %.
de sódio. São também autorizados os E1%
1cm — 1630 a cerca de 630 nm, em
sais de cálcio e de potássio. solução aquosa.
N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4053

Descrição Produto pulverulento ou granular de cor Fórmula química Clorofila a (complexo de magnésio): C55
azul-avermelhada. H72 Mg N4 O5.
Identificação Clorofila a: C55 H74 N4 O5.
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 630 nm, Clorofila b (complexo de magnésio): C55
em água. H70 Mg N4 O6.
Clorofila b: C55 H70 N4O6.
B — Solução aquosa de
cor azul. Massa molecular Clorofila a (complexo de magnésio):
Pureza 893,51.
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %. Clorofila a: 871,22.
água. Clorofila b (complexo de magnésio):
907,49.
Outras matérias corantes Teor não superior a 6,0 %. Clorofila b: 885,20.
Outros compostos orgâni- Composição Teor de clorofilas totais e respectivos
cos além das matérias complexos de magnésio não inferior
corantes: a 10 %.
1%
Ácidos 2,3 e 4-for- Teor não superior a 1,5 %. E1cm — 700 a cerca de 409 nm, em
milbenzenos sul- clorofórmio.
fónicos no seu Descrição Sólido ceroso de cor verde-azeitona a
conjunto. verde-escura, em função do teor de
Ácido 3-[etil(4-sulfo- Teor não superior a 0,3 %. magnésio coordenado.
fenil)amino]-metil- Identificação
benzenossulfónico. A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 409 nm,
em clorofórmio.
Leucobase Teor não superior a 5,0 %.
Pureza
Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso
Solventes residuais Acetona

}
márias não sulfonadas em anilina).
Metiletilcetona Teor não superior
Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 %, a pH 7. Metanol a 50 mg/kg, es-
éter. Etanol tremes ou mis-
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. 2-propanol turados.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Hexano
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Diclorometano — Teor não superior a
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. 10 mg/kg.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
em Pb). Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
E 140 (i) — Clorofilas: Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Sinónimos Verde natural Cl 3, clorofila de mag- Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
nésio, feofitina de magnésio. em Pb).
Definição As clorofilas são obtidas pela extracção
com solventes de variedade naturais E 140 (ii) — Clorofilinas:
de plantas comestíveis, gramíneas,
luzerna e urticáceas. Sinónimos Verde natural Cl 5, clorofilina de sódio,
Durante a remoção do solvente, o mag- clorofilina de potássio.
nésio de coordenação pode ser arras- Definição Os sais alcalinos das clorofilinas são
tado ou parcialmente removido das obtidos por saponificação do produto
clorofilas, originando as feofitinas de extracção com solventes de varie-
correspondentes. As principais maté- dades naturais de plantas comestíveis,
rias corantes são as feofitinas e as clo- gramíneas, luzerna e urticáceas. A
rofilas de magnésio. O extracto obtido saponificação remove os grupos éste-
por remoção do solvente contém res de metil e de fitol, podendo causar
outros pigmentos, nomeadamente a clivagem parcial do anel ciclopen-
carotenóides, bem como óleos, gor- tenil. Os grupos ácidos são neutra-
duras e ceras provenientes das plantas lizados, originando os sais de potássio
de origem. Apenas podem ser usados e ou sódio.
na extracção os seguintes solventes: Apenas podem ser usados na extracção
acetona, metiletilcetona, diclorome- os seguintes solventes: acetona, meti-
tano, dióxido de carbono, metanol, letilcetona, diclorometano, dióxido de
etanol, 2-propanol e hexano. carbono, metanol, etanol, 2-propanol
Classe Porfirina. e hexano.
Número do Colour Index 75810. Classe Porfirina.
Einecs Clorofilas: 215-800-7. Número de Colour Index 75815.
Clorofila a: 207-536-6. Einecs 287-483-3.
Clorofila b: 208-272-4.
Denominação química Os principais princípios corantes, na
Denominação química Os principais princípios corantes são:
forma ácida, são:
Propionato de fitil (132R, 17S, 18S)-3-
Propionato de 3-(10-carboxila-
-(8-etil-132 -metoxicarbonil-2,
to-4-etil-1,3,5,8-tetrametil-
7,12,18-tetrametil-13M-oxo-3-vinil-
-9-oxo-2-vinilforbina-7-il) (cloro-
- l 3 1 - 1 32 - 1 7 , 1 8 - t e t r a - h i d r o -
filina a);
ciclopenta[at]-porfirina-17-il (feoti-
Propionato de 3-(10-carboxila-
nina a), ou o respectivo complexo
to-4-etil-3-formil-1,5,8-trime-
de magnésio (clorofila a);
til-9-oxo-2-vinilforbina-7-il) (clo-
Propionato de fitil (132R, 17S,
rofilina b).
18S)-3-(8-etil-7-formil-132-metoxi-
carbonil-2,12,18-trimetil-13M- De acordo com o grau de hidrólise, o
-oxo-3-vinil-131-132-17,18-tetra- anel ciclopentenil pode sofrer cliva-
-hidrociclopenta[at]-porfirina- gem, determinando a formação de um
-17-il(feofitina b), ou o respec- terceiro grupo carboxilo.
tivo complexo de magnésio (clo- Podem também encontrar-se presentes
rofila b). complexos de magnésio.
4054 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

Fórmula química Clorofilina a (forma ácida): C34 H34 N4 Fórmula química Clorofila cúprica a: C55 H72 Cu N4 O5.
O5. Clorofila cúprica b: C55 H70 Cu N4 O6.
Clorofilina b (forma ácida): C34 H32 N4 Massa molecular Clorofila cúprica a: 932,75.
O6. Clorofila cúprica b: 946,73.
Massa molecular Clorofilina a: 578,68. Composição Teor de clorofilas cúpricas totais não
Clorofilina b: 592,66. inferior a 10 %.
Em caso de clivagem do anel ciclopen- E1%
1cm — 540 a cerca de 422 nm, em
tenil, estas massas registam um clorofórmio.
aumento de 18 daltons. E1%
1cm — 300 a cerca de 652 nm, em
Composição Teor de clorofilinas totais não inferior clorofórmio.
a 95 %, numa amostra seca a cerca Descrição Sólido ceroso de cor verde-azulada e
de 100oC durante uma hora. verde-escura, em função da maté-
E1%
1cm — 700 a cerca de 405 nm, em solu- ria-prima.
ção aquosa a pH 9. Identificação
E1%
1cm — 140 a cerca de 653 nm, em solu- A — Espectrometria Absorvências máximas a cerca de 422
ção aquosa a pH 9. nm, e a cerca de 652 nm, em clo-
Descrição Produto pulverulento de cor verde-es- rofórmio.
cura a azul ou negra. Pureza
Identificação Solventes residuais Acetona

}
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 405 nm, Metiletilcetona Teor não superior
e a cerca de 653 nm, em tampão Metanol a 50 mg/kg, es-
aquoso de fosfatos a pH 9. Etanol tremes ou mis-
2-propanol turados.
Pureza Hexano
Solventes residuais Acetona

}
Diclorometano — Teor não superior a
Metiletilcetona Teor não superior
10 mg/kg.
Metanol a 50 mg/kg, es-
Etanol tremes ou mis- Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
2-propanol turados. Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Hexano
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Diclorometano — Teor não superior a
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
10 mg/kg.
Cobre iónico Teor não superior a 200 mg/kg.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Cobre total Teor não superior a 8,0 % das feofitinas
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. cúpricas totais.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
E 141 (ii) — Complexos de cobre das clorofilinas:
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Sinónimos Clorofilina de cobre e sódio, clorofilina
em Pb). de cobre e potássio, verde natural
Cl 5.
Definição Os sais alcalinos das clorofilinas cúpricas
E 141 (i) — Complexos de cobre de clorofilas:
são obtidos por adição de cobre ao
produto de saponificação de um
Sinónimos Verde natural Cl 3, clorofila de cobre, extracto com solventes de variedades
feofitina de cobre. naturais de plantas comestíveis, gra-
Definição As clorofilas cúpricas são obtidas por míneas, luzerna e urticáceas. A sapo-
adição de um sal de cobre ao produto nificação remove os grupos ésteres de
de extracção com solventes de varie- metil e de fitol podendo causar a cli-
dades naturais de plantas comestíveis, vagem parcial do anel ciclopentenil.
gramíneas, luzerna e urticáceas. O Após a adição de cobre às clorofilinas
produto obtido após a remoção do purificadas, os grupos ácidos são neu-
solvente contém outros pigmentos, tralizados, originando os sais de
nomeadamente carotenóides, bem potássio e ou sódio. Apenas podem
como óleos, gorduras e ceras prove- ser usados na extracção os seguintes
nientes das plantas de origem. As solventes: acetona, metiletilcetona,
principais matérias corantes são as diclorometano, dióxido de carbono,
feofitinas cúpricas. Apenas podem ser metanol, etanol, 2-propanol e hexano.
usados na extracção os seguintes sol- Classe Porfirina.
ventes: acetona, metiletilcetona,
diclorometano, dióxido de carbono, Número do Colour Index 75815.
metanol, etanol, 2-propanol e hexano. Einecs
Classe Porfirina. Denominação química Os principais princípios corantes, na
forma ácida, são:
Número do Colour Index 75815.
Propionato de 3-(10-carboxilato-
Einecs Clorofila cúprica a: 239-830-5. -4-etil-1,3,5,8-tetrametil-
Clorofila cúprica b: 246-020-5. -9-oxo-2-vinilforbina-7-il) com-
Denominação química {Propionato de fitil (132-R, 17S, 18S)- plexo de cobre (clorofilina
- 3 - ( 8 - e t i l - 1 32 - m e t o x i c a r b o n i l - cúprica a); e
-2,7,12,18-tetrametil-13M-oxo-3-vi- Propionato de 3-(10-carboxilato-
n i l - 1 3 1 - 1 32 - 1 7 , 1 8 - t e t r a - h i d r o - -4-etil-3-formil-1,5,8-trime-
ciclopenta[at]-porfirina-17-il} cobre til-9-oxo-2-vinilforbina-7-il)
(ii) (clorofila cúprica a). complexo de cobre (clorofilina
{Propionato de fitil (132 -R, 17S, cúprica b).
18S)-3-(8-etil-7-formil-132-metoxicar-
bonil-2,12,18-trimetil-13M-oxo-3-vi- Fórmula química Clorofilina cúprica a (forma ácida): C34
nil-131-132-17,18-tetra-hidrociclopenta H32 Cu N4O5.
[at]-porfirina-17-il) cobre (ii) (clorofila Clorofilina cúprica b (forma ácida): C34
cúprica b). H30 Cu N4 O6.
N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4055

Massa molecular Clorofilina cúprica a: 640,20. Outros compostos orgâni-


Clorofilina cúprica b: 654,18. cos além das matérias
A clivagem do anel ciclopentenil pode corantes:
aumentar as massas moleculares em
Álcool 4,4M-bis Teor não superior a 0,1 %.
18 daltons.
(dimetilamino)
Composição Teor de clorofilinas cúpricas totais não benzidrílico.
inferior a 95 %, numa amostra seca
a 100o C durante uma hora. 4,4M-bis(dimetila- Teor não superior a 0,1 %.
E1%
1cm — 565 a cerca de 405 nm, em tam-
mino) benzofe-
pão aquoso de fosfatos a pH 7,5. nona.
E1%
1cm — 145 a cerca de 630 nm, em tam- Ácido 3-hidroxinafta- Teor não superior a 0,2 %.
pão aquoso de fosfatos a pH 7,5. leno-2,7-dissul-
Descrição Produto pulverulento de cor verde-es- fónico.
cura a azul ou negra.
Identificação Leucobase Teor não superior a 5,0 %.
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 405 nm,
e 630 nm, em tampão aquoso de fos- Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso
fatos a pH 7,5. márias não sulfonadas. em anilina).
Pureza Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 % a pH neutro.
Solventes residuais Acetona éter.

}
Metiletilcetona Teor não superior Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Metanol a 50 mg/kg, es-
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Etanol tremes ou mis-
2-propanol turados. Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Hexano Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Diclorometano — Teor não superior a Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
10 mg/kg. em Pb).
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
E 150a — Caramelo simples:
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Definição O caramelo simples é preparado por tra-
Cobre iónico Teor não superior a 200 mg/kg. tamento térmico controlado de car-
Cobre total Teor não superior a 8,0 % das clorofi- bohidratos (edulcorantes alimentares
linas cúpricas totais. nutritivos disponíveis no mercado,
que consistem em glucose e frutose
E 142 — Verde S: e ou seus polímeros, nomeadamente
Sinónimos Verde alimentar Cl 4, verde-brilhante xaropes de glucose, sacarose e ou
BS. xaropes invertidos e dextrose). Como
agentes caramelizantes, podem utili-
Definição O verde S é constituído essencialmente
zar-se ácidos, álcalis e sais, à excepção
pelo sal de sódio do ácido
dos compostos de amónio e dos
N-{4-[(4-dimetilamino)fenil]
sulfitos.
(2-hidroxi-3,6-dissulfo-1-naftalenil)
metileno]-2,5-ciclo-hexadieno-1- Einecs 232-435-9.
-ilideno}-N-metilmetanamínio e Descrição Produto líquido ou sólido de cor cas-
outras matérias corantes contendo tanho-escura a negra.
cloreto de sódio e ou sulfato de sódio Pureza
como principais componentes não Corantes fixados pela die- Teor não superior a 50 %.
corados. tilaminoetilcelulose.
O verde S é descrito na forma de sal
de sódio. São também autorizados os Corantes fixados pela fos- Teor não superior a 50 %.
sais de potássio e de cálcio. forilcelulose.
Classe Triarilmetano. Intensidade cromática (1) 0,01-0,12.
Número do Colour Index 44090. Azoto total Teor não superior a 0,1 %.
Einecs 221-409-2.
Enxofre total Teor não superior a 0,2 %.
Denominação química Sal de sódio do ácido N-{4-[(4-dimeti-
lamino) fenil] (2-hidroxi-3,6-dissulfo- Arsénio Teor não superior a 1 mg/kg.
-1-naftalenil) metileno]-2,5-ciclo- Chumbo Teor não superior a 2 mg/kg.
-hexadieno-1-ilideno}-N-metilmeta- Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
namínio.
5-[4-dimetilamina-a-(4-dimeti- Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
limino-ciclo-hexa-2,5-dieni- Metais pesados (expressos Teor não superior a 25 mg/kg.
lideno)benzil]-6-hidroxi-7-sulfonato- em Pb).
naftaleno-2-sulfonato de sódio (deno-
minação alternativa). (1) A intensidade cromática é definida como a absorvência de uma solução aquosa
a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm
Fórmula química C27 H25 N2 Na O7 S2. de espessura, a 610 nm.
Massa molecular 576,63.
Composição Teor de matérias corantes totais,
E 150b — Caramelo de sulfito cáustico:
expresso em sal de sódio, não inferior
a 80 %. Definição O caramelo de sulfito cáustico é pre-
1%
E1cm — 1720 a cerca de 632 nm, em parado por tratamento térmico con-
solução aquosa. trolado de glúcidos (edulcorantes ali-
Descrição Produto pulverulento ou granular de cor mentares nutritivos disponíveis no
azul-escura ou verde-escura. mercado, que consistem em glucose
Identificação e frutose e ou seus polímeros, nomea-
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 632 nm, damente xaropes de glucose, sacarose
em água. e ou xaropes invertidos e dextrose)
B — Solução aquosa de com ou sem ácidos ou álcalis, na pre-
cor azul ou verde. sença de compostos de sulfitos (ácido
Pureza sulfuroso, sulfito de potássio, bissul-
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %. fito de potássio, sulfito de sódio e bis-
água. sulfito de sódio). Os compostos de
Outras matérias corantes Teor não superior a 1,0 %. amónio não são utilizados.
4056 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

Einecs 232-435-9. E 150d — Caramelo de sulfito de amónio:


Descrição Produto líquido ou sólido de cor cas- Definição O caramelo de sulfito de amónio é pre-
tanho-escura a negra. parado por tratamento térmico con-
Pureza trolado de glúcidos (edulcorantes ali-
Corantes fixados pela die- Teor superior a 50 %. mentares nutritivos, disponíveis no
tilaminoetilcelulose. mercado, que consistem em glucose
e frutose e ou seus polímeros, nomea-
Intensidade cromática (1) 0,05-0,13.
damente xaropes de glucose, sacarose
Azoto total Teor não superior a 0,3 % (2). e ou xaropes invertidos e dextrose)
Dióxido de enxofre Teor não superior a 0,2 % (2). com ou sem ácidos e álcalis, na pre-
Enxofre total 0,3-3,5 % (2). sença de ambos os compostos de sul-
fito e de amónio (ácido sulfuroso, sul-
Enxofre fixado pela dietil- Teor superior a 40 %. fito de potássio, bissulfito de potássio,
aminoetilcelulose. sulfito de sódio, bissulfito de sódio,
Relação de absorção dos 19-34. hidróxido de amónio, carbonato de
corantes fixados pela amónio, hidrogenocarbonato de amó-
dietilaminoetilcelulose. nio, fosfato de amónio, sulfato de
Relação de absorvência Superior a 50. amónio, sulfito de amónio e hidro-
(A280/A560). genossulfito de amónio).
Arsénio Teor não superior a 1 mg/kg. Einecs 232-435-9.
Descrição Produto líquido ou sólido de cor cas-
Chumbo Teor não superior a 2 mg/kg.
tanho-escura a negra.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Pureza
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Corantes fixados pela die- Teor superior a 50 %.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 25 mg/kg. tilaminoetilcelulose.
em Pb). Intensidade cromática (1) 0,10-0,60.
(1) A intensidade cromática é definida como a absorvência de uma solução aquosa Azoto amoniacal Teor não superior a 0,6 % (2).
a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos a base de caramelo determinada numa célula de 1 cm
de espessura, a 610 nm. Dióxido de enxofre Teor não superior a 0,2 % (2).
(2) Expresso em relação ao princípio corante, isto é, o produto que apresenta uma 4-metilimidazol Teor não superior a 250 mg/kg (2).
intensidade cromática de 0,1 unidades de absorvência.
Azoto total 0,3-1,7 % (2).
E 150c — Caramelo amoniacal: Enxofre total 0,8-2,5 % (2).
Relação azoto/enxofre no
Definição O caramelo amoniacal é preparado por precipitado alcoólico. 0,7-2,7.
tratamento térmico controlado de
Relação de absorvência 8-14.
glúcidos (edulcorantes alimentares
do precipitado alcoó-
nutritivos, disponíveis no mercado,
lico (3).
que consistem em glucose e frutose
e ou seus polímeros, nomeadamente Relação de absorvência Não superior a 50.
xaropes de glucose, sacarose e ou (A280/A560).
xaropes invertidos e dextrose) com ou Arsénio Teor não superior a 1 mg/kg.
sem ácidos ou álcalis, na presença de Chumbo Teor não superior a 2 mg/kg.
compostos de amónio (hidróxido de
amónio, carbonato de amónio, hidro- Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
genocarbonato de amónio e fosfato Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
de amónio). Os compostos de sulfitos Metais pesados (expressos Teor não superior a 25 mg/kg.
não são utilizados. em Pb).
Einecs 232-435-9.
(1) A intensidade cromática é definida como a absorvência de uma solução aquosa
Descrição Produto líquido ou sólido de cor cas- a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm
tanho-escura a negra. de espessura, a 610 nm.
(2) Expresso em relação ao princípio corante, isto é, o produto que apresenta uma
Pureza intensidade cromática de 0,1 unidades de aborvência.
(3) A relação de absorvência do precipitado alcoólico é definida como o quociente
Corantes fixados pela die- Teor não superior a 50 %. entre a sua absorvência a 280 nm e a sua absorvência a 560 nm (medidas numa célula
tilaminoetilcelulose. de 1 cm de espessura).
Corantes fixados pela fos- Teor superior a 50 %.
forilcelulose. E 151 — Negro-brilhante BN, negro PN:
Intensidade cromática (1) 0,08-0,36. Sinónimos Negro alimentar Cl 1.
Azoto amoniacal Teor não superior a 0,3 % (2). Definição O negro-brilhante BN é constituído essen-
4-metilimidazol Teor não superior a 250 mg/kg (2). cialmente por 4-acetamido-5-hidroxi-6-
2-acetil-4-tetra-hidroxibutili- Teor não superior a 10 mg/kg (2). - [ 7 - s u l fo n at o - 4 - (4 - s u l fo na t ofe-
midazol. nilazo)-1-naftilazo]naftaleno-
-1,7-dissulfonato tetrassódico e outras
Enxofre total Teor não superior a 0,2 % (2). matérias corantes contendo cloreto de
Azoto total 0,7-3,3 % (2). sódio e ou sulfato de sódio como prin-
Relação de absorvência 13-35. cipais componentes não corados.
dos corantes fixados O negro-brilhante BN é descrito na
pela fosforilcelulose. forma de sal de sódio. São também
autorizados os sais de potássio e de
Arsénio Teor não superior a 1 mg/kg. cálcio.
Chumbo Teor não superior a 2 mg/kg. Classe Corante diazóico.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Número do Colour Index 28440.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Einecs 219-746-5.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 25 mg/kg. Denominação química 4-acetamido-5-hidroxi-6-[7-sulfonato-4-
em Pb). -(sulfonatofenilazo)-1-naftilazo]
naftaleno-1,7-dissulfonato tetrassó-
(1) A intensidade cromática é definida como a absorvência de uma solução aquosa
a 0,1 % (m/v) de corantes sólidos à base de caramelo determinada numa célula de 1 cm dico.
de espessura, a 610 nm. Fórmula química C28 H17 N5 Na4 O14 S4.
(2) Expresso em relação ao princípio corante, isto é, o produto que apresenta uma
intensidade cromática de 0,1 unidades de absorvência. Massa molecular 867,69.
N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4057

Composição Teor de matérias corantes totais, Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
expresso em sal de sódio, não inferior Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
a 80 %.
E1% Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
1cm — 530 a cerca de 570 nm, em solu-
ção aquosa. Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Descrição Produto pulverulento ou granular de cor Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
negra. em Pb).
Identificação Hidrocarbonetos poliaro- O extracto obtido por extracção de 1 g
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 570 nm, máticos de produto com 10 g de ciclo-hexano
em água. puro num dispostivo de extracção
B — Solução aquosa de contínua deve ser incolor e a sua flu-
cor preto-azulada. rescência no ultravioleta não deve ser
Pureza superior à de uma solução de
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %. 0,100 mg de sulfato de quinina em
água 1000 ml de ácido sulfúrico a 0,01 M.
Outras matérias corantes Teor não superior a 10 % (em relação Perda por secagem Não superior a 12 % após secagem a
aos corantes totais). 120oC durante quatro horas.
Outros compostos orgâni- Matérias solúveis em meio O filtrado obtido após a ebulição de 2 g
cos além das matérias alcalino de amostra em 20 ml de solução de
corantes: hidróxido de sódio 1 N deve ser
incolor.
Ácido 4-acetami-

}
do-5-hidroxinafta-
leno-1,7-dissulfó- E 154 — Castanho FK:
nico.
Ácido 4-amino-5-hi- Sinónimos Castanho alimentar Cl 1.
droxinaftaleno- Definição O castanho alimentar é constituído
-1,7-dissulfónico. Teor total superior a 0,8 %. essencialmente por uma mistura de:
Ácido 8-amino-
naftaleno-2-sul- I) 4-(2,4-diaminofenilazo)benze-
fónico 4,4-diazo- nossulfonato de sódio;
aminodi-(ácido II) 4-(4,6-diamino-m-tolilazo)ben-
benzenossulfó- zenossulfonato de sódio;
nico). III) 4,4M-(4,6-diamino-1,3-fenileno-
bisazo) di(benzenossulfonato)
dissódico;
Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso IV) 4,4M-(2,4-diamino-1,3-fenileno-
márias não sulfonadas. em anilina). bisazo) di(benzenossulfonato)
Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 %, a pH neutro. dissódico;
éter. V) 4,4M-(2,4-diamino-5-metil-1,3-
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. -fenilenobisazo) di(benzenos-
sulfonato) dissódico;
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. VI) 4,4M,4N-(2,4-diaminobenzeno-
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. -1,3,5-trisazo) tri(benzenos-
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. sulfonato) trissódico e outras
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. matérias corantes contendo
em Pb). água, cloreto de sódio e ou
sulfato de sódio como princi-
pais componentes não cora-
E 153 — Carvão vegetal: dos.
Sinónimos Negro vegetal.
O castanho FK é descrito na forma de
Definição O carvão vegetal é produzido pela car- sal de sódio. São também autorizados
bonização, a altas temperaturas, de os sais de potássio e de cálcio.
matérias vegetais, nomeadamente
madeira, resíduos de celulose, turfa, Classe Corante azóico (mistura de corantes
cascas de côco e outras cascas. O car- monoazóicos, diazóicos e triazóicos).
vão vegetal é constituído essencial- Einecs
mente por carbono finamente divi-
dido, podendo conter pequenas quan- Denominação química Mistura de:
tidades de azoto hidrogénio e oxigé- I) 4-(2,4-diaminofenilazo)benze-
nio. Após a produção, o produto pode nossulfonato de sódio;
absorver humidade. II) 4-(4,6-diamino-m-tolilazo)ben-
Número do Colour Index 77266. zenossulfonato de sódio;
Einecs 215-609-9. III) 4,4M-(4,6-diamino-1,3-fenileno-
bisazo) di(benzenossulfonato)
Denominação química Carvão. dissódico;
Fórmula química C. IV) 4,4M-(2,4-diamino-1,3-fenileno-
Massa molecular 12,01. -bisazo) di(benzenossulfo-
Composição Teor de carbono não inferior a 95 %, nato) dissódico;
calculado em relação ao produto ani- V) 4,4M-(2,4-diamino-5-metil-1,3-
dro isento de cinza. -fenilenobisazo) di(benzenos-
sulfonato) dissódio;
Descrição Produto pulverulento de cor negra, ino- VI) 4,4M,4N-(2,4-diaminobenzeno-
doro e insípido. -1,3,5-trisazo) tri(benzenos-
Identificação sulfonato) trissódico.
A — Solubilidade Insolúvel em água e em solventes orgâ-
nicos.
Fórmula química I) C12 H11 N4 Na O3 S.
B — Combustão. Combustão lenta sem chama, quando II) C13 H13 N4 Na O3 S.
aquecido ao rubro. III) C18 H14 N6 Na2 O6 S2.
Pureza IV) C18 H14 N6 Na2 O6 S2.
Cinza total Teor não superior a 4,0 % (temperatura V) C19 H16 N6 Na2 O6 S2.
de incineração: 625oC). VI) C24 H17 N8 Na3 O9 S3.
4058 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

Massa molecular I) 314,30. Descrição Produto pulverulento ou granular de cor


II) 328,33. castanho-avermelhada.
III) 520,46. Identificação
IV) 520,46. A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 460 nm,
V) 534,47. em solução aquosa a pH 7.
VI) 726,59. B — Solução aquosa de
Composição Teor de matérias corantes totais não cor castanha.
inferior a 70 %. Pureza
Em relação às matérias corantes totais, Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %.
a proporção dos diversos componen- água.
tes não deve exceder:
Outras matérias corantes Teor não superior a 10 % (determinado
I) 26 %; por cromatografia em camada fina).
II) 17 %; Outros compostos orgâni-
III) 17 %; cos além das matérias
IV) 16 %; corantes:
V) 20 %;
VI) 16 %. Ácido 4-amino- Teor não superior a 0,7%.
naftaleno-1-sulfó-
Descrição Produto pulverulento ou granular de cor nico;
vermelho-acastanhada. Aminas aromáticas Teor não superior a 0,01 % (expresso
Identificação primárias não em anilina).
Solução de cor alaranjada sulfonadas;
a vermelha. Matérias extractá- Teor não superior a 0,2 %, numa solução
Pureza veis com éter. a pH 7.
Matérias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %.
água. Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Outras matérias corantes Teor não superior a 3,5 % Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Outros compostos orgâni- Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
cos além das matérias Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
corantes: Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
Ácido 4-aminoben- Teor não superior a 0,7%. em Pb).
zeno-1-sulfó-
nico. E 160 a (i) — Carotenos mistos:
m-fenilenodiamina Teor não superior a 0,35 %. 1 — Carotenos provenientes de plantas terrestres:
e 4-metil-m-fe-
nilenodiamina. Sinónimos Alaranjado alimentar Cl 5.
Definição Os carotenos mistos são obtidos por
Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,007 % (expresso extracção com solventes de varieda-
márias não sulfonadas em anilina). des naturais de plantas comestíveis,
além da m-fenilenodia- cenouras, óleos vegetais, gramíneas,
mina e da 4-metil-m-fe- luzerna e urticáceas.
nilenodiamina. O princípio corante é constituído, em
especial, por carotenóides, sendo o
Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2 %, numa solução
b-caroteno o mais abundante. Podem
éter. a pH 7.
também estar presentes o a-caroteno
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. e o c-caroteno, bem como outros pig-
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. mentos. Além dos pigmentos, o pro-
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. duto pode conter óleos, gorduras e
ceras provenientes da matéria-prima.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Apenas podem ser usados na extracção
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. os seguintes solventes: acetona, meti-
em Pb). letilcetona, metanol, etanol,
2-propanol, hexano, diclorometano e
E 155 — Castanho HT: dióxido de carbono.
Classe Carotenóide.
Sinónimos Castanho alimentar Cl 3.
Número de Colour Index 75130.
Definição O castanho HT é constituído, em espe-
cial, por 4,4M-(2,4-di-hidroxi-5-hidro- Einecs 230-636-6.
ximetil-1,3-fenileno-bisazo)di(nafta- Fórmula química b-caroteno: C40 H56.
leno-1-sulfonato) dissódico e outras Massa molecular b-caroteno: 536,88.
matérias corantes contendo cloreto Composição Teor de carotenos (expressos em b-ca-
de sódio e ou sulfato de sódio como roteno) não inferior a 5 %. No caso
principais componentes não corados. de produtos obtidos por extracção de
O castanho HT é descrito na forma de óleos vegetais, teor de carotenos não
sal de sódio. São também autorizados inferior a 0,2 % em gorduras comes-
os sais de potássio e de cálcio. tíveis.
Classe Corante diazóico. E1%
1cm — 2500 a cerca de 440-457 nm em
Número do Colour Index 20285. ciclo-hexano.
Einecs 224-924-0. Identificação
Denominação química 4,4M-(2,4-di-hidroxi-5-hidroxi- A — Espectrometria Absorvência máxima a 440-457 nm e a
metil-1,3-fenilenobisazo)di(nafta- 470-486 nm em ciclo-hexano.
leno-1-sulfonato) dissódico. Pureza
Solventes residuais Acetona

}
Fórmula química C27 H18 N4 Na2 O9 S2.
Metiletilcetona Teor não supe-
Massa molecular 652,57. Metanol rior a 50 mg/kg,
Composição Teor de matérias corantes totais, 2-propanol estremes ou
expresso em sal de sódio, não inferior Hexano misturados.
a 70 %. Etanol
E1%
1cm — 403 a cerca de 460 nm, em solu- Diclorometano — Teor não superior a
ção aquosa a pH 7. 10 mg/kg.
N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4059

Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. E 160b — Anato, bixina, norbixina:


Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Sinónimos Alaranjado natural Cl 4.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Definição
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Classe Carotenóide.
em Pb). Número do Colour Index 75120.
Einecs Anato: 215-735-4.
2 — Carotenos provenientes de algas: Extracto de sementes de anato:
289-561-2.
Definição Os carotenos mistos podem igualmente Bixina: 230-248-7.
ser produzidos a partir de alga Duna-
Denominação química Bixina:
liella salina, cultivada em grandes
lagos salinos localizados em Whyalla, 6M-metil-hidrogeno-9M-cis-6,6M-dia-
no sul da Austrália. O b-caroteno é pocaroteno-6,6M-dioato;
extraído por intermédio de um óleo 6M-metil-hidrogeno-9M-trans-6,6M-dia-
essencial. A preparação final é uma pocaroteno-6,6M-dioato.
suspensão a 20-30 % em óleo de soja
que contém tocoferóis naturais (até Norbixina:
0,3 %). A proporção entre os isóme-
ros trans e cis varia entre 50/50 e Ácido 9M-cis-6,6M-diapocaroteno-
71/29. -6,6M-dióico;
O princípio corante é constituído, em Ácido 9M-trans-6,6M-diapocaroteno-
especial, por carotenóides, sendo o -6,6M-dióico.
b-caroteno o mais abundante. Podem Fórmula química Bixina: C25 H30 O4.
também estar presentes o a-caroteno, Norbixina: C24 H28 O4.
a luteína, a zeaxantina e a beta-crip-
Massa molecular Bixina: 394,51.
toxantina. Para além dos pigmentos,
Norbixina: 380,48.
o produto pode conter óleos, gordu-
ras e ceras provenientes da maté- Descrição Produto pulverulento, suspensão ou
ria-prima. solução de cor castanho-averme-
Classe Carotenóide. lhada.
Número de Colour Index 75130. Identificação
Composição Teor de carotenos (expresso em b-ca- A — Espectrometria (Bixina) Absorvência máxima a cerca de
roteno) não inferior a 20 %. 502 nm, em clorofórmio.
Identificação (Norbixina) Absorvência máxima a
A — Espectrometria Absorvência máxima a 448-457 nm e a cerca de 482 nm, numa solução
474-486 nm em ciclo-hexano. diluída de hidróxido de potássio.
Pureza
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. i) Bixina e norbixina extraídas por solventes
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Definição A bixina é obtida por extracção da mem-
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. brana externa das sementes de anato
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Bixa orellana L. com um ou mais dos
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. seguintes solventes: acetona, meta-
em Pb). nol, hexano, diclorometano, dióxido
de carbono seguida de remoção do
E 160 a (ii) — Beta-caroteno: solvente.
Sinónimos Alaranjado alimentar Cl 5. A norbixina é obtida por hidrólise de
Definição As presentes especificações são aplicá- um extracto de bixina com uma solu-
veis, em especial, a todos os isómeros ção aquosa alcalina.
trans do b-caroteno, com pequenas A bixina e a norbixina podem conter
quantidades de outros carotenóides. outras matérias provenientes de
Os preparados diluídos e estabiliza- sementes de origem.
dos podem conter diferentes propor- Na forma pulverulenta, a bixina contém
ções de isómeros cis/trans. diversos componentes corados, dos
Classe Carotenóide. quais os respectivos isómeros cis e
trans constituem os mais abundantes,
Número de Colour Index 40800.
podem também encontrar-se presen-
Einecs 230-636-6. tes produtos de degradação térmica
Denominação química b-caroteno; bb-caroteno da bixina.
Fórmula química C40 H56. Na forma pulverulenta, a norbixina con-
Massa molecular 536,88. tém produtos de hidrólise da bixina,
Composição Teor de matérias corantes totais na forma de sais de sódio ou potássio,
(expresso em b-caroteno) não inferior como principais componentes cora-
a 96 %. dos. Podem encontrar-se presentes os
E1%
1cm — 2500 a cerca de 453-456 nm em isómeros cis e trans.
ciclo-hexano. Composição Teor de bixina do produto pulverulento
Descrição Cristais ou produto pulverulento crista- não inferior a 75 % dos carotenóides
lino de cor vermelha a vermelho- totais, calculados como bixina.
-acastanhada. Teor de norbixina do produto pulveru-
Identificação lento não inferior a 25 % dos caro-
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de tenóides totais, calculados como nor-
453-456 nm, em ciclo-hexano. bixina.
Pureza Bixina: E1%
1cm — 2870 a cerca de 502 nm,
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,2 %. em clorofórmio.
Outras matérias corantes Carotenóides além do b-caroteno, teor Norbixina: E1% 1cm — 2870 a cerca de
não superior a 3,0 % relativamente às 482 nm, em solução de hidróxido de
matérias corantes totais. potássio.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. Pureza
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Solventes residuais Acetona Teor não superior a
Mercúrio
Cádmio
Teor não superior a 1 mg/kg.
Teor não superior a 1 mg/kg.
Metanol
Hexano }
50 mg/kg, estremes ou
misturados.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Diclorometano — Teor não superior a
em Pb). 10 mg/kg.
4060 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. Fórmula química Capsantina: C40 H56 O3.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Capsorubina: C40 H56 O4.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Massa molecular Capsantina: 584,85.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Capsorubina : 600,85.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Composição Extracto de pimentão: Teor de carote-
em Pb). nóides não inferior a 7,0 %.
Capsantina/capsorubina: não inferior a
ii) Extracto alcalino de anato 30 % dos carotenóides totais.
Definição O anato hidrossolúvel é obtido por E1%
1cm — 2100 a cerca de 462 nm, em
extracção da membrana externa das acetona.
sementes de anato (Bixa orellana L.) Descrição Líquida viscoso de cor vermelho-escura.
com uma solução aquosa alcalina Identificação
(hidróxido de sódio ou hidróxido de A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 462 nm,
potássio). em acetona.
O principal componente corado do B — Reacção corada A adição de uma gota de ácido sulfúrico
anato hidrossolúvel contém a norbi- a uma gota de amostra, em 2-3 gotas
xina, produto da hidrólise da bixina, de clorofórmio, produz uma colora-
na forma de sal de sódio ou potássio ção azul-escura.
como maior princípio activo corante.
Podem encontrar-se presentes os isó- Pureza
Solventes residuais Acetato de etilo

}
meros cis e trans. Teor não superior a
Metanol
Composição Teor de carotenóides totais, expresso 50 mg/kg, estre-
Etanol
em norbixina, não inferior a 0,1 %. mes ou mistura-
Acetona
Norbixina: E1%
1cm — 2870 a cerca de 482 nm, dos.
Hexano
em solução de hidróxido de potássio.
Pureza Diclorometano — Teor não superior a
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. 10 mg/kg.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Capsaicina Teor não superior a 250 mg/kg.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Arsénio Teor não superior a 3 mg/Kg.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
em Pb). Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
iii) Extracto oleoso de anato Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
em Pb).
Definição Os extractos oleosos de anato, em solu-
ção ou suspensão, são obtidos por
E 160d — Licopeno:
extracção da membrana externa das
sementes de anato (Bixa orellana L.) Sinónimos Amarelo natural 27.
com um óleo vegetal comestível. O Definição O licopeno é obtido por extracção com
extracto oleoso de anato contém solventes de variedades naturais de
diversos componentes corados, em tomates vermelhos (Lycopersicon
especial os isómeros cis e trans da esculentum L.) e subsequente remo-
bixina. Podem também encontrar-se ção do solvente. Apenas podem ser
presentes produtos de degradação utilizados os seguintes solventes:
térmica da bixina. diclorometano, dióxido de carbono,
Composição Teor de carotenóides totais, expresso acetato de etilo, acetona, 2-propanol,
em bixina, não inferior a 0,1 %. metanol, etanol, hexano. O princípio
Bixina: E1%
1cm — 2870 a cerca de 502 nm, corante do tomate é o licopeno,
em clorofórmio. podendo encontrar-se presentes
Pureza pequenas quantidades de outros pig-
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. mentos carotenóides. Além destes, o
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. produto pode conter óleos, gorduras,
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. ceras e aromas de ocorrência natural
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. no tomate.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Classe Carotenóide.
em Pb). Número do Colour Index 75125.
Einecs
E 160c — Extracto de pimentão, capsantina, capsorubina: Denominação química Licopeno, ‘I’, ‘I’-caroteno.
Sinónimos Oleoresina de pimentão. Fórmula química C40 H56.
Definição O extracto de pimentão é obtido por Massa molecular 536,85.
extracção com solventes de frutos Composição Teor de matérias corantes totais não
moídos, com ou sem sementes, de inferior a 5 %.
variedades naturais de Capsicum E1%
1cm — 3450 a cerca de 472 nm, em
annuum L., contendo os principais hexano.
componentes corados desta especia- Descrição Líquido viscoso de cor vermelho-escura.
ria, nomeadamente a capsantina e a Identificação
capsorubina. além de muitos outros A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 472 nm,
compostos corados. em hexano.
Apenas podem ser utilizados na extrac-
ção os seguintes solventes: metanol, Pureza
Solventes residuais Acetato de etilo

}
etanol, acetona, hexano, diclorome-
tano, acetato de etilo e dióxido de Metanol Teor não superior a
Etanol 50 mg/kg, estre-
carbono.
Acetona mes ou mistura-
Classe Carotenóide. Hexano dos.
Einecs Capsantina: 207-364-1. 2-propanol
Capsorubina 207-425-2.
Diclorometano Teor não superior a 10 mg/kg.
Denominação química Capsantina: (3R,3MS,5MR)-3,3M-di-hi-
droxi-b,k-caroteno-6-ona. Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %.
Capsorubina: (3S,3MS,5R,5MR)-3,3M-di- Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
-hidroxi-k,k-caroteno-6,6M-diona. Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4061

Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Fórmula química C32 H44 O2.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Massa molecular 460,70.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Composição Teor de matérias corantes totais não
em Pb). inferior a 96 %.
E1%
1cm — 550 a cerca de 449 nm, em
E 160e — Beta-apo-8M-carotenal (C30): ciclo-hexano.
Sinónimos Alaranjado alimentar Cl 6. Descrição Cristais ou produto pulverulento crista-
lino de cor vermelha a violeta-aver-
Definição As presentes especificações aplicam-se, melhada.
em especial, a todos os isómeros trans
do b-apo-8M-carotenal contendo Identificação
pequenas quantidades de outros caro- A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 449 nm.
tenóides. As formas diluídas e esta- em ciclo-hexano.
bilizadas são obtidas a partir de Pureza
b-apo-8M-carotenal conforme as espe- Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %.
cificações e incluem as soluções ou Outras matérias corantes Carotenóides além do éster etílico do
suspensões de b-apo-8M-carotenal em ácido b-apo-8M-caroténico: teor não
óleos e gorduras alimentares, emul- superior a 3,0 % das matérias corantes
sões e produtos pulverulentos disper- totais.
sáveis em água. Os preparados em
causa podem conter diferentes pro- Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
porções de isómeros cis/trans. Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Classe Carotenóide. Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Número do Colour Index 40820. Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Einecs 214-171-6. Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
Denominação química b-apo-8M-carotenal, trans-b-apo-8M-caro- em Pb).
tenaldeído.
Fórmula química C30 H40 O. E 161b — Luteína:
Massa molecular 416,65. Sinónimos Mistura de carotenóides, xantofilas.
Composição Teor de matérias corantes totais não Definição A luteína é obtida por extracção com
inferior a 96 %. solventes de variedades naturais de
E1%
1cm — a p r o x i m a d a m e n t e 2 6 4 0 frutos e plantas comestíveis, gramí-
a 460-462 nm, em ciclo-hexano. neas, luzerna (alfalfa) e Tagets erecta.
Descrição Cristais de cor violeta-escura com brilho Os principais componentes corados
metálico ou produto pulverulento são carotenóides, nomeadamente a
cristalino. luteína e os ésteres dos seus ácidos
gordos. Podem encontrar-se presen-
Identificação tes quantidades variáveis de outros
A — Espectrometria Absorvência máxima a 460-462 nm, em carotenos. A luteína pode também
ciclo-hexano. conter gorduras, óleos e ceras pro-
Pureza venientes das plantas de origem.
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %. Apenas podem ser utilizados na extrac-
Outras matérias corantes Carotenóides além do b-apo-8M-caro- ção os seguintes solventes: metanol,
tenal. etanol, 2-propanol, hexano, acetona,
Teor não superior a 3,0 % das matérias metiletilcetona, diclorometano e dió-
corantes totais. xido de carbono.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. Classe Carotenóide.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Número do Colour Index
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Einecs 204-840-0.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Denominação química 3,3M-di-hidroxi-d-caroteno.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 10 mg/kg. Fórmula química C40 H56 O2.
em Pb). Massa molecular 568,88.
Composição Teor de matérias corantes totais,
E 160f — Éster etílico do ácido beta-apo-8M-caroténico expresso em luteína, não inferior a
(C 30): 4,0 %.
1%
E1cm — 2550 a cerca de 445 nm, numa
Sinónimos Alaranjado alimentar Cl 7, éster mistura clorofórmio/etanol (10+90)
b-apo-8Mcarotenóico. ou hexano/etanol/acetona
Definição As presentes especificações aplicam-se, (80+10+10).
em especial, a todos os isómeros trans Descrição Líquido escuro de cor castanho-ama-
do éster etílico do ácido b-apo-8M-caro- relada.
ténico contendo pequenas quantidades
de outros carotenóides. As formas diluí- Identificação
das e estabilizadas são obtidas a partir A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 445 nm,
de éster etílico do ácido b-apo-8M-caro- numa mistura clorofórmio/etanol
ténico conforme as especificações e (10+90).
incluem soluções ou suspensões de éster Pureza
etílico do ácido b-apo-8M-caroténico em Solventes residuais Acetona

}
óleos e gorduras alimentares, emulsões Metiletilcetona Teor não superior
e produtos pulverulentos dispersáveis Metanol a 50 mg/kg, es-
em água. Os preparados em causa Etanol tremes ou mis-
podem conter diferentes proporções de 2-propanol turados.
isómeros cis/trans. Hexano
Classe Carotenóide. Diclorometano — Teor não superior a
Número do Colour Index 40825. 10 mg/kg.
Einecs 214-173-7. Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Denominação química Éster etílico do ácido b-apo-8M-caro- Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
ténico, etil-8M-apo-b-caroteno-8Mato. Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
4062 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Denominação química Ácido {S-(RM,RM)-4-[2-[2-carboxi-5(b-D-


Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. -glucopiranosiloxi)-2,3-di-hidro-6-hi-
em Pb). droxi-1-H-indol-1-il]etenil}-2,3-di-
-hidro-2,6-piridina-dicarboxílico;
E 161g — Cantaxantina: 1-[2-(2,6-dicarboxi-1,2,3,4-tetra-hi-
dro-4-piridilideno) etilideno]-5-b-D-
Sinónimos Alaranjado alimentar Cl 8. -glucopiranosiloxi)-6-hidroxi-indol-2-
Definição As presentes especificações aplicam-se, -carboxilato.
em especial, a todos os isómeros trans Fórmula química Betanina: C24 H26 N2 O13.
da cantaxantina contendo pequenas
quantidades de outros carotenóides. Massa molecular 550,48.
As formas diluídas e estabilizadas são Composição Teor de corante vermelho, expresso em
obtidas a partir de cantaxantina con- betanina, não inferior a 0,4 %.
forme as especificações e incluem E1%
1cm — 1120 a cerca de 535 nm, em
soluções ou suspensões de cantaxan- solução aquosa a pH 5.
tina em óleos e gorduras alimentares, Descrição Produto líquido, pastoso, pulverulento
emulsões e produtos pulverulentos ou sólido de cor vermelha ou ver-
dispersáveis em água. Os preparados melho-escura.
em causa podem conter diferentes Identificação
proporções de isómeros cis/trans. A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 535 nm,
Classe Carotenóide. em água a pH 5.
Número do Colour Index 40850. Pureza
Einecs 208-187-2. Nitratos Teor de anião nitrato não superior a
Denominação química b-caroteno-4,4M-diona, cantaxantina, 2 g/g de corante vermelho (calculado
4,4M-dioxo-b-caroteno. em função da composição).
Fórmula química C40 H52 O2. Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Massa molecular 564,86. Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Composição Teor de matérias corantes totais, Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
expresso em cantaxantina, não infe- Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
rior a 96 %.
E1% Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
1cm — 2200 a cerca de 485 nm, em clo-
rofórmio, a 468-472 nm, em ciclo-he- em Pb).
xano, a 464-467 nm em éter de petró-
leo. E 163 — Antocianinas:
Descrição Cristais ou produto pulverulento crista- Definição As antocianinas são obtidas por extrac-
lino de cor violeta-escura. ção com água sulfitada, água acidi-
Identificação ficada, dióxido de carbono, metanol
A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 485 nm, ou etanol de variedades naturais de
em clorofórmio. plantas e frutos comestíveis, contendo
Absorvência máxima a 468-472 nm, em constituintes comuns das mesmas,
ciclo-hexano. nomeadamente antocianina, ácidos
Absorvência máxima a 464-467 nm, em orgânicos, taninos, açúcares, minerais
éter de petróleo. etc., embora não necessariamente na
Pureza mesma proporção das plantas de
Cinza sulfatada Teor não superior a 0,1 %. origem.
Outras matérias corantes Carotenóides além da cantaxantina: teor Classe Antocianina.
não superior a 5,0 % das matérias Einecs Cianidina: 208-438-6.
corantes totais. Peonidina: 205-125-6.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. Delfinidina: 208-437-0.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Malvidina: 211-403-8.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Pelargonidina: 205-127-7.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Denominação química Cianidina: cloreto de 3,3M,4M,5,7-penta-
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. -hidroxiflavilo.
em Pb). Peonidina: cloreto de 3,4M,5,7-tetra-hi-
droxi-3M-metoxiflavilo.
E 162 —Vermelho-de-beterraba, betanina: Malvidina: cloreto de 3,4M,5,7-tetra-hi-
Sinónimos Vermelho-de-beterraba. droxi-3M,5M-dimetoxiflavilo.
Delfinidina: cloreto de 3,5,7-tri-
Definição O vermelho-de-beterraba é obtido a -hidroxi-2-(3,4,5-tri-hidroxifenil)-1-
partir da concentração do princípio -benzopirilo.
activo do suco resultante da compres- Petunidina: cloreto de 3,3M,4M,5,7-pen-
são de raízes de variedades naturais ta-hidroxi-5M-metoxiflavilo.
de Beta vulgaris L. var. rubra ou da Pelargonidina: cloreto de 3,5,7-tri-hi-
extracção aquosa de pedaços das mes- droxi-2-(4-hidroxifenil)-1-benzopi-
mas. O princípio corante é constituído rilo.
por diversos pigmentos pertencentes
à classe das betalaínas. As betacia- Fórmula química Cianidina: C15 H11 O6 Cl.
ninas (vermelhas), das quais a beta- Peonidina: C16 H13 O6 Cl.
nina representa 75-95 %, são os prin- Malvidina: C17 H15 O7 Cl.
cipais componentes corados. Podem Delfinidina: C15 H11 O7 Cl.
também encontrar-se presentes Petunidina: C16 H13 O7 Cl.
pequenas quantidades de betaxantina Pelargonidina: C15 H11 O7 Cl.
(amarela) e produtos de degradação Massa molecular Cianidina: 322,6.
das betalaínas (castanho-claras). Peonidina: 336,7.
Além dos pigmentos, o suco ou extracto Malvidina: 366,7.
é constituído por açúcares, sais e ou Delfinidina: 340,6.
proteínas de ocorrência natural na Petunidina: 352,7.
beterraba. A solução pode ser con- Pelargonidina: 306,7.
centrada, podendo alguns produtos Composição Pigmento puro: E 1%1cm — 300 a cerca de
ser refinados com vista a remover a 515-535 nm, a pH 3.
maioria dos açúcares, sais e proteínas. Descrição Produto líquido, pastoso ou pulveru-
Classe Betalaína. lento de cor vermelho-púrpura, com
Einecs 231-628-5. um ligeiro odor característico.
N.o 190 — 18 de Agosto de 2000 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 4063

Identificação Composição Teor de dióxido de titânio não inferior


A — Espectrometria Absorvências máximas em metanol con- a 99 %, expresso em produto isento
tendo 0,01 % de ácido clorídrico con- de alumina e de sílica.
centrado: Descrição Produto pulverulento amorfo de cor
Cianidina: 535 nm; branca.
Peonidina: 532 nm; Identificação
Malvidina: 542 nm; A — Solubilidade Insolúvel em água e em solventes orgâ-
Delfinidina: 546 nm; nicos. Lentamente solúvel em ácido
Petunidina: 543 nm; fluorídrico e em ácido sulfúrico con-
Pelargonidina: 530 nm. centrado a quente.
Pureza
Pureza Teor não superior a Perda por secagem Não superior a 0,5 % (a 105oC, durante
Solventes residuais

Dióxido de enxofre
Metanol
Etanol { 50 mg/kg, estremes ou
misturados.
Teor não superior a 1000 mg/kg, por
Perda por incineração
três horas).
Não superior a 1,0 % relativamente ao
produto isento de matérias voláteis
percentil de pigmentos. (800oC).
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Óxido de alumínio e ou Teor não superior a 2,0 %.
dióxido de silício.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Matérias solúveis em H CI Teor não superior a 0,5 % para produtos
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. 0,5N. isentos de alumina e de sílica; no caso
em Pb). de produtos que contenham alumina
e ou sílica, teor não superior a 1,5 %
E 170 — Carbonato de cálcio: relativamente à forma comerciali-
zada.
Sinónimos Pigmento branco Cl 8, giz. Matérias solúveis em água Teor não superior a 0,5 %.
Definição O carbonato de cálcio é obtido a partir
de calcário moído ou pela precipita- Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
ção de iões cálcio com iões carbonato. Antimónio Teor não superior a 50 mg/kg, após dis-
Classe Corante inorgânico. solução total.
Número do Colour Index 77220. Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg, após dis-
Einecs Carbonato de cálcio: 207-439-9. solução total.
Calcário: 215-279-6. Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg, após dis-
Denominação química Carbonato de cálcio. solução total.
Fórmula química Ca CO3.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg, após dis-
Massa molecular 100,1. solução total.
Composição Teor de carbonato de cálcio não inferior
a 98 % expresso em produto anidro. Zinco Teor não superior a 50 mg/kg, após dis-
Descrição Produto pulverulento cristalino ou solução total.
amorfo de cor branca, inodoro e
insípido. E 172 — Óxidos de ferro e hidróxidos de ferro:
Identificação
A — Solubilidade Praticamente insolúvel em água e em Sinónimos Óxido de ferro amarelo: pigmento ama-
álcool. Solúvel com efervescência em relo Cl 42 e 43.
ácido acético diluído, em ácido clo- Óxido de ferro vermelho: pigmento ver-
rídrico diluído e em ácido nítrico melho Cl 101 e 102.
diluído, as soluções resultantes da Óxido de ferro negro: pigmento negro
ebulição dão ensaios positivos para a Cl 11.
cálcio. Definição Os óxidos de ferro e os hidróxidos de
Pureza ferro são produzidos por via sintética
Perda por secagem Não superior a 2,0 % (a 200oC, durante e são constituídos essencialmente de
quatro horas). óxidos de ferro anidros e ou hidra-
Substâncias insolúveis em Teor não superior a 0,2 %. tados. A gama de cores abrange tona-
ácido. lidades amarelas, vermelhas, casta-
Sais de magnésio e de Teor não superior a 1,5 %. nhas e negras. Os óxidos de ferro de
metais alcalinos. qualidade alimentar distinguem-se
Fluoretos Teor não superior a 50 mg/kg. dos óxidos técnicos pelo teor relati-
Antimónio (expresso em vamente reduzido de outros metais

}
Sb). contaminantes, em virtude da selec-
Cobre (expresso em Cu) Teor não superior a 100 mg/kg, estremes ção e do controlo da origem do ferro,
Crómio (expresso em Cr) ou misturados. bem como da extensão das operações
Zinco (expresso em Zn) de purificação química durante o pro-
Bário (expresso em Ba) cesso de fabrico.
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. Classe Corante inorgânico.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Número do Colour lndex Óxido de ferro amarelo: 77492.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg Óxido de ferro vermelho: 77491.
Óxido de ferro negro: 77499.
E 171 — Dióxido de titânio: Einecs Óxido de ferro amarelo: 257-098-5.
Sinónimos Pigmento branco Cl 6. Óxido de ferro vermelho: 215-168-2.
Definição O dióxido de titânio é constituído essen- Óxido de ferro negro: 235-442-5.
cialmente por dióxido de titânio, ana- Denominação química Óxido de ferro amarelo: óxido férrico
tase pura, podendo ser revestido com hidratado, óxido de ferro (III) hidra-
pequenas quantidades de alumina e tado.
ou sílica com vista a melhorar as suas Óxido de ferro vermelho: óxido férrico
propriedades tecnológicas. anidro, óxido de ferro (III) anidro.
Classe Corante inorgânico. Óxido de ferro negro: óxido ferroso e
Número do Colour Index 77891. férrico, óxido de ferro (II) e (III).
Einecs 236-675-5. Fórmula molecular Óxido de ferro amarelo: Fe O
Denominação química Dióxido de titânio. (OH)×H2 O.
Fórmula química Ti O2. Óxido de ferro vermelho: Fe2O3.
Massa molecular 79,88. Óxido de ferro negro: Fe O Fe2 O3.
4064 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 190 — 18 de Agosto de 2000

Massa molecular Fe O(OH): 88,85. E 174 — Prata:


Fe2 O3: 159,70. Sinónimos Argentum, Ag.
Fe O Fe2 O3: 231,55. Classe Corante inorgânico
Composição Teor de ferro total, expresso em ferro Número do Colour Index 77820.
não inferior a 60 % (óxido de ferro Einecs 231-131-3.
amarelo), não inferior a 68 % (óxidos Denominação química Prata.
de ferro vermelho e negro). Fórmula química Ag.
Descrição Produto pulverulento de cor amarela, Massa atómica 107,87.
vermelha, castanha ou negra. Composição Teor de prata não inferior a 99,5 %.
Identificação Descrição Produto pulverulento ou palhetas de cor
A — Solubilidade Insolúvel em água e em solventes orgâ- prateada.
nicos. Solúvel em ácidos inorgânicos
E 175 — Ouro:
concentrados.
Pureza Sinónimos Pigmento metálico 3, Aurum, Au.
Matérias solúveis em água Teor não superior a Classe Corante inorgânico.
1,0 %. Número do Colour Index 77480.

}
Arsénio Teor não superior a Einecs 231-165-9.
Denominação química Ouro.
5 mg/kg. Fórmula química Au.
Bário Teor não superior a Massa atómica 197,0.
50 mg/kg. Composição Teor de ouro não inferior a 90 %.
Cádmio Teor não superior a Descrição Produto pulverulento ou palhetas de cor
5 mg/kg. dourada.
Crómio

Cobre
Teor não superior a
100 mg/kg.
Teor não superior a
Após dissolução
total.
Pureza
Prata
Cobre
Teor não superior a 7 %
Teor não superior a 4 % {Após dissolu-
ção com-
pleta.
50 mg/kg.
Chumbo Teor não superior a E 180 — Litolrubina BK:
20 mg/kg. Sinónimos Pigmento vermelho Cl 57, pigmento de
Mercúrio Teor não superior a rubina, carmina 6B.
1 mg/kg. Definição A litolrubina BK é constituída essencial-
Níquel Teor não superior a mente por 3-hidroxi-4-(4-metil-2-sul-
200 mg/kg. fonafenilazo)-2-naftalenocarboxilato
Zinco Teor não superior a de cálcio e outras matérias corantes
100 mg/kg. contendo água, cloreto de cálcio e ou
sulfato de cálcio como principais com-
E 173 — Alumínio: ponentes não corados.
Classe Corante monoazóico.
Sinónimos Pigmento metálico Cl, Al. Número do Colour Index 15850:1.
Definição O pó de alumínio é constituído por par- Einecs 226-109-5.
tículas de alumínio finamente divi- Denominação química 3-hidroxi-4-(4-metil-2-sulfonatofenila-
dido. A pulverização pode ou não ser zo)-2-naftalenocarboxilato de cálcio.
efectuada na presença de óleos vege- Fórmula química C18 H12 Ca N2 O6 S.
tais alimentares e ou ácidos gordos Massa molecular 424,45.
Composição Teor de matérias corantes totais não
utilizados como aditivos de qualidade
inferior a 90 %.
alimentar, não devendo o produto
E1%
1cm — 200 a cerca de 442 nm, em
conter outras substâncias além destas.
dimetilformamida.
Número do Colour Index 77000. Descrição Produto pulverulento de cor vermelha.
Einecs 231-072-3. Identificação
Denominação química Alumínio. A — Espectrometria Absorvência máxima a cerca de 442 nm,
Fórmula química Al. em dimetilformamida.
Massa atómica 26,98. Pureza
Composição Teor de alumínio não inferior a 99 %, Outras matérias corantes Teor não superior a 0,5 %.
em relação ao produto isento de Outros compostos orgâni-
óleos. cos além das matérias
Descrição Produto pulverulento ou palhetas de cor corantes:
cinzento-prateada. Sal de cálcio do ácido Teor não superior a 0,2 %.
Identificação 2-amino-5-metil-
Solubilidade Insolúvel em água e em solventes orgâ- benzenossulfónico;
nicos. Solúvel em ácido clorídrico Sal de cálcio do ácido Teor não superior a 0,4 %.
diluído. A solução resultante dá reac- 3-hidroxi-2-nafta-
ção positiva para a pesquisa do alu- lenocarboxílico;
mínio.
Pureza Aminas aromáticas pri- Teor não superior a 0,01 % (expresso
Perda por secagem Não superior a 0,5 % (a 105oC, até peso márias não sulfonadas. em anilina).
constante). Matérias extractáveis com Teor não superior a 0,2% , numa solução
Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg. éter. a pH 7.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg. Arsénio Teor não superior a 3 mg/kg.
Chumbo Teor não superior a 10 mg/kg.
Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg. Mercúrio Teor não superior a 1 mg/kg.
Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg. Cádmio Teor não superior a 1 mg/kg.
Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg. Metais pesados (expressos Teor não superior a 40 mg/kg.
em Pb). em Pb).

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