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Vídeo-tapa buraco: colocar o vídeo quando há um problema inesperado,
como ausência do professor. Se feito com frequência, desvaloriza o seu uso.
Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria.
Vídeo-deslumbramento: o professor que acaba de descobrir o uso do
vídeo costuma empolgar-se e passar vídeo em todas as aulas, esquecendo
outras dinâmicas mais pertinentes.
Video-perfeição: alguns professores questionam todos os vídeos porque
possuem defeitos de informação ou estético. Esses vídeos que apresentam
conceitos problemáticos podem ser usados para reflexão e questionamento
dos alunos.
Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo,
sem integrá-lo com o assunto da aula, sem voltar e mostrar alguns momentos
mais importantes.
Abaixo observamos algumas propostas de utilização em sala de aula:
Vídeo como Sensibilização: um bom vídeo é importante para introduzir
um novo assunto, para despertar a curiosidade, a motivação para novos temas.
Vídeo como ilustração: o vídeo, muitas vezes, ajuda a mostrar o que se
fala na aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos (ex. Idade Média).
Traz para a aula, realidades distantes do aluno, como a Amazônia ou a África.
Vídeo como simulação: o vídeo pode simular experiências de química que
seriam perigosas em laboratório ou que exigiria tempo e recurso. Ele pode
mostrar um crescimento acelerado de uma planta (semente à árvore) em
poucos segundos.
Vídeo como conteúdo de ensino: vídeo que mostra determinado assunto,
de forma direta ou indireta. De forma direta, quando informa sobre o tema
específico orientando a sua interpretação. De forma indireta quando mostra um
tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.
Vídeo como produção:
- como documentação, registro de eventos, de aulas, de estudo de meio, de
experiências de entrevistas e depoimentos;
- como intervenção de determinado programa que já se possui, editando um
novo material em cima deste, como se interfere em um texto escrito,
modificando e acrescentando novos dados;
- como expressão e produção, como nova forma de comunicação, incentivar os
alunos a filmar e produzir vídeos dentro de determinada matéria ou trabalho
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interdisciplinar e produzir programas informativos para colocá-los em locais
visíveis dentro da escola e em horários onde as crianças possam assistir.
Vídeo como avaliação: dos alunos, do professor, do processo.
Vídeo espelho: ver-se na tela para poder compreender-se, para descobrir
seu corpo, gestos, etc., para analisar o grupo e o papel de cada um, para
acompanhar o comportamento de cada um (qualidades e defeitos), para
incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem mais
espaço aos colegas.
Para que seu uso seja efetivo, antes da exibição é necessário checar o
vídeo, conhecer seu conteúdo e informar aos alunos seus aspectos gerais.
Durante a exibição, observar as reações do grupo e anotar as cenas mais
importantes. Depois da exibição, deve-se propor caminhos para análise do
vídeo, destacar as imagens e frases mais significativas e, se necessário, exibi-
lo pela segunda vez.
ANALISANDO O VÍDEO
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. Completar o final da história de um vídeo parando-o em determinado
ponto e pedindo aos alunos que criem o final;
. Modificar um vídeo sobre determinado assunto adaptando-o de acordo
com a sua realidade e sensibilidade;
. Fazer uma vídeo-produção para exibição em classe ou escola através
de pesquisas de jornais, revistas, entrevistas, elaborando roteiro, edição,
sonorização. Após o final da produção, comparar a intenção com o resultado
obtido;
. Comparar um vídeo baseado em uma obra literária com o texto original.
Destacar pontos fortes e fracos do livro e do vídeo;
. Analisar informações dos telejornais; perceber melhor as possibilidades
e limites da televisão e do jornal como meio informativo, não deixando de
comparar as notícias do telejornal com a de um jornal impresso.
CONCLUSÃO