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IQP - INDICADORES DE QUALIDADE DE PROJETO

A equipe de educadores do CPCD sempre trabalhou seus programas de educação popular e de


desenvolvimento comunitário, assim como seus projetos específicos – “Sementinha”, “Ser Criança”,
“Bornal de Jogos”, “Fabriquetas Comunitárias”, “Agentes Comunitários de Educação”, De UTI
Educacional a Cidade Educativa, etc. – como processos de permanente apreensão, compreensão e
devolução.

Uma das maiores dificuldades que enfrentávamos era em relação ao quesito “indicadores de
avaliação” dos nossos projetos.

Este problema (que não era só nosso, mas ainda aflige e compromete o trabalho das ONGs e da
grande maioria dos projetos sociais e de intervenção comunitária) passou a ser um desafio
permanentemente enfrentado pela equipe. Entre as muitas questões que formulávamos, destacamos
algumas:

- Se entre os objetivos específicos de nossos projetos apareciam “desenvolvimento de auto-estima”,


“socialização”, “aprendizagem lúdica”, “alegria”, “prazer, etc. como podíamos medir (mensurar ou
aferir) concretamente o alcance (ou não) destes objetivos? se houve aumento ou diminuição da auto-
estima? o grau e a qualidade de socialização alcançada? os indicadores de felicidade? etc.

Não havia indicadores elaborados e concretos para medir os chamados “objetivos intangíveis.”

Por outro lado, havia (e ainda há) por parte das agências financiadoras de projetos uma crítica à falta
de critérios palpáveis e tangíveis nos projetos sociais.

E para se defender, a maioria das ONGs se escondia atrás do discurso dos “objetivos intangíveis” dos
projetos sociais.

Resolvemos encarar de frente este desafio. Foi por isso que começamos a construir os nossos próprios
indicadores.

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Num primeiro momento, e lá se vão alguns anos, buscamos, junto com os educadores, na observação
diária e sistemática de nossas crianças e jovens, os pequenos avanços e respostas (sorriso x choro,
envolvimento x desinteresse, limpeza x sujeira, delicadeza x agressividade, etc.). Estas questões surgiam
em nossas memórias de campo e relatórios técnicos e avaliações. Aos poucos, fomos formando uma
massa crítica, constituída de elementos que apontavam (indicavam) se os objetivos propostos estavam
ou não sendo alcançados e como.

Surgiram assim o que denominamos de os “micro-indicadores.” À guisa de exemplo: são indicadores


de auto-estima, o cuidado com o corpo (cabelos penteados, constância dos banhos, uso de batom, etc)
o cuidado com as roupas e os objetos pessoais, as pequenas vaidades, a busca de uma melhor
estética, a expressão de opinião e de gostos, o protagonismo na roda, a disponibilidade para ajudar e
participar de ações coletivas, a relação sorriso x choro, etc.

Todos estes elementos palpáveis e perceptíveis no dia-a-dia formavam um indicador mensurável.


Assim fizemos com todos os objetivos específicos: a aprendizagem, a socialização, a cidadania, a
participação.

Este acúmulo de experiências e reflexões nos mostraram que podíamos desta base, construir “macro-
indicadores” que pudessem balizar nossos projetos. Depois de muito trabalho, conseguimos, por
consenso (e isto é o mais importante) chegar a 12 (doze) índices. Nós os chamamos de Indicadores de
Qualidade de Projeto. Segundo nossa perspectiva, se pudéssemos medir (e aferir concretamente) estes
índices em nossos projetos, poderíamos afirmar se temos ou não um projeto de “qualidade.”

Desta forma, o conceito de qualidade praticado pelo CPCD passou a ser formado pela somatória e
interação de 12 índices, que se completam, mas podem ser observados e mensurados
individualmente:

Apropriação: Equilíbrio entre o desejado e o alcançado.


Esse indicador nos convida a dar tempo ao tempo, a não fazer do estresse um instrumento de ensino
forçado, a respeitar o tempo de aprendizagem e o ritmo de metabolização do conhecimento de cada
um.

Coerência: Equilíbrio entre teoria e prática


Esse indicador nos aponta a importância da relação equilibrada entre o conhecimento formal e
acadêmico e o conhecimento não formal e empírico. Mostra-nos que ambos são importantes porque
são relativos, nenhum superior ao outro, mas complementares.

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Cooperação: Espírito de equipe e solidariedade.
Esse indicador nos instiga a “operar com” o outro, nosso parceiro e sócio na mesma empreitada que
é o ato educativo, incluindo a dimensão da solidariedade como base humana dos processos de
ensino-aprendizagem, tomando o outro criança ou adolescentes, como fundamental para a Educação
ser algo plural.

Criatividade: Inovação, animação, recriação.


Esse indicador nos provoca a criar o novo, a descobrir os caminhos obsoletos, a ousar andar na
contra-mão do academicismo pedagógico “bolorento”, a buscar soluções criativas e inovadoras, para
resolver velhos problemas.

Dinamismo: Capacidade de auto transformação segundo as nossas necessidades


Esse indicador propõe que nos vejamos sempre como seres repletos de necessidades e em permanente
busca de complementaridade. Viemos ao mundo para ser completos e não para ser perfeitos, que é
atribuição do Divino.

Eficiência: Identidade entre o fim e a necessidade


Esse indicador nos convida a equilibrar as nossas energias, adequando os meios e recursos aos fins
propostos. “Aprender a ser, aprender a fazer, aprender a conhecer e a aprender a conviver”, são os
quatro pilares da aprendizagem.

Estética: Referência de beleza e gosto apurado


Esse indicador fala-nos do bom gosto e da busca do lado luminoso da vida. Se “a estética é a ética do
futuro”, segundo Domenico di Masi, precisamos reconstruir o conceito de estética que incorpore a
luminosidade de todos os seres humanos, fontes e geradores de luz e de beleza.

Felicidade: Sentir-se bem com o que temos e somos.


Esse indicador aponta-nos para a intransigente busca do ser feliz (e não do ter feliz), como razão
principal do existir do ser humano.

Harmonia: Respeito mútuo.


Esse indicador nos conclama a compreensão e a aceitação generosa do outro (meu igual, mas
diferente) como contraparte do nosso processo de aprendizagem permanente e a incorporar os tempos
passados e futuros ao nosso presente.

Oportunidade: geração de oportunidade e possibilidade de opção


Esse indicador nos apresenta o conceito contemporâneo de desenvolvimento (=geração de
oportunidades) como meio e alternativa de construção de capital social. Quanto mais oportunidades

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formos capazes de gerar para as crianças e adolescentes participantes de nossos projetos, mais
opções, eles (e elas) terão para realizar suas potencialidades e suas utopias.

Protagonismo: Participação nas decisões fundamentais.


Esse indicador nos fala de nossa possibilidade sempre presente para assumir os desafios, romper
barreiras, ampliar os limites do possível, disponibilizar nossos saberes-fazeres-e-quereres, estar à
frente do nosso tempo e participar integralmente da construção dos destinos humanos. O que cada um
pode fazer? Queremos ser protagonistas de que peça, de que escola, de que país, de que sociedade?

Transformação: Passagem de um estado para outro melhor.


Esse indicador traduza a nossa missão de passageiros pelo mundo, de inquilinos do “Paraíso”, de
propiciadores de mudanças, cuja responsabilidade é deixar para as gerações presentes e futuras, um
mundo melhor do que aquele que encontramos e o que recebemos de nossos antecessores.

A partir desta matriz, elaboramos uma série de perguntas. A idéia era (e é) formular tantas perguntas
quantas sejam necessárias para levar o participante (educador, criança, jovem e pais) a perceber nas
atividades do projeto a presença (qualitativa) e o grau da presença (quantitativa) do índice.

Após responder a essa bateria de questões sobre cada índice, o participante dá uma nota (de zero a
dez) para este quesito.

Foi assim que construímos o IQP. Ele é realizado em cada um de nossos projetos, tomando uma
amostragem equitativa e representativa dos participantes – educadores, pais e crianças e jovens,
considerando inclusive a questão de gênero.

O IQP já no seu nono ano de aplicação sistemática, transformou-se em eficiente tecnologia


educacional, pois nos possibilita, a partir da leitura e análise dos indicadores de avaliação,
contextualizá-los e percebê-los como estão sendo introjetados e metabolizados no fazer e saber-fazer
dos nossos educadores, possibilitando-lhes um novo olhar sobre a própria prática.

Tião Rocha

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IQP - INDICADORES DE QUALIDADE DE PROJETO
ARAÇUAÍ SUSTENTÁVEL - ARAÇUAÍ
2006

EDUCADORES

1. Apropriação
Nota: 8,7

O gosto e prazer, comuns em toda a equipe de educadores, pelo trabalho é um facilitador, o que faz
cada um e todos se sentirem donos, responsáveis e capazes de contribuirem cada vez para que os
objetivos dos Projetos sejam alcançados.

Com o passar do tempo cada um foi conhecendo e, conseqüentemente, contribuindo mais com o
trabalho do outro, fortalecendo e se apropriando, criando e fazendo parte da rede Arassussa.

“O processo de apropriação no Projeto, vem sendo evidenciado no decorrer do trabalho. O que se


aprende, vem sendo repassado para os grupos e com isso o trabalho vai tomando novos rumos de
aprendizado.”

As rodas de discussões têm contribuído para que as pessoas se interajam e assimilem melhor a
metodologia, isso vem causando avanços nas pessoas, que hoje se permitem falar com mais clareza
da cidade sustentável.”

Criar formas, fazer as conexões, é o que a equipe vem fazendo e juntos vamos traçando metas para
promovermos transformação social seja com o grupo, com a família ou comunidade.”
Advete Santana - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

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“A roda é sempre instrumento de avaliação, resolução de problemas e busca de melhorias, isso se
reflete de forma positiva no trabalho. Com as crianças, não tem sido diferente, estão mais
questionadoras, tendo a roda como a principal ferramenta para resolução de problemas.

As atividades com a horta demonstram a apropriação das crianças, adolescentes e educadores que
além de deixar a alimentação mais saudável e com uma maior aceitação das crianças pelo cardápio,
atrelamos a um trabalho maior com o meio ambiente, usando os princípios da permacultura.

Tais princípios se replicam também a comunidade, muitas discussões se alavancaram em relação ao


lixo, a utilização das folhas como adubo e as receitas alternativas ganharam lugar em muitas casas.

A apropriação a cada dia se fortalece, a equipe esta mais disponível e comprometida com o trabalho,
às crianças levam para suas casas e comunidade o aprendizado e sobretudo o jeito de resolver as
coisas, contribuindo assim para tornar Araçuaí uma cidade sustentável.”
Ana Paula Silva - Coordenadora
Projeto Ser Criança

“O sentimento de apropriação das pessoas pelo Projeto torna-se evidente e visível em suas atitudes.
Este espaço é onde me sinto bem porque posso comungar com outras pessoas os conhecimentos e
aprendizagens que colaboram para com o meu trabalho e para com a minha vida pessoal.”

A metodologia e o aprendizado que adquirimos no dia a dia do Projeto são trocados a todos com
quem convivemos: comunidade, criança, jovem e educador.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“Modificar os espaços, ganhando confiança da comunidade e mantendo uma relação recíproca de


construção do conhecimento.

Essa capacidade de realizar atividade nas casas das crianças debaixo de árvore, quintais, de sentar na
roda conversar olhando nos olhos, nos fez conquistar ainda mais o nosso público, Crianças e
comunidade. Este é o nosso diferencial. Aqui no projeto as atividades envolvem crianças e
comunidades, motivo de orgulho e admiração por todos.”
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Ter uma visão de mundo maior e adaptar às mudanças que acontecem, constituindo conceitos e
valores têm contribuído para que haja apropriação da metodologia do projeto.

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Estamos em uma fase onde consorciar-se com o outro é indispensável para aprimorar os
conhecimentos e absorver aprendizado que sirva para conduzir as nossas metas de trabalho.
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Os jovens utilizam a roda em casa, no grupo de amigos, com namorados, enfim no convívio social.

“Valores culturais são conquistados e repassados, sejam nas músicas resgatadas, nos livros lidos, nas
peças feitas inspiradas no nosso povo, nas tinturas da terra, nas rodas de discussões, enfim na história
resgatada através da arte.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

“A cada ano a apropriação é mais forte no projeto, o que se deseja é algo em comum para todos que
estão aqui envolvidos.

Educadores e crianças estão a cada dia tendo um maior envolvimento com o compromisso ambiental
e pensando mais no futuro.”
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral Meninos de Araçuaí

“O Projeto Cidade Criança é uma realização para mim, gosto muito e me emociono sempre, a cada
dia. Tenho aprendido muito com as crianças e com as comunidades, me sinto parte do processo,
afinal todas crescemos juntas, descobrindo, tentando, experimentando, errando; este é o Projeto mais
novo do CPCD, tudo é novidade, é descoberta feita junto, são erros e acertos vividos no dia-a-dia que
nos ajudam a descobrir novas ‘pedagogias’ de educação...

Fica claro o reconhecimento que a comunidade tem pelo projeto na fala de Daniela, mãe das gêmeas
Bi e Dani: “se este projeto tivesse acontecido há três anos, minhas filhas teriam outro tratamento,
agora entendo como deveria ter feito, mas não fiz por falta do esclarecimento e incentivo que tenho
hoje...”, este e outros tantos depoimentos mostram-me a apropriação do Cidade Criança também pela
comunidade.”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“A roda, enquanto metodologia, trouxe maior compreensão da realidade das pessoas e remeteu-as a
questionar e interagir com outros na realização da plataforma do Arassussa.”
Vânia Coutinho - Coordenadora
Projeto “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

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2. Coerência
Nota: 8,5

Tudo o que é vivenciado nos Projetos é levado para as rodas de equipe, acontece a avaliação e a
prática: ação – reflexão – ação; esta difusão da vivência de cada Projeto contribui com os demais,
enriquecendo e aprimorando os PTA – Planos de Trabalho e Avaliação – de cada um.

Práticas como, fazer o combinado, não perder de vista os objetivos, ser ético; colocam teoria e prática
lado a lado, o que é aprendido é disseminado, há valorização, credibilidade e segurança no que é
realizado, a roda e a avaliação – atividades principais – fortalecem a equipe.

“A filosofia do Projeto vem de mãos dadas com a prática, com o cotidiano das pessoas. E isso é muito
importante na prática do nosso trabalho. Sermos coerentes naquilo que fazemos ou falamos faz parte
da nossa metodologia e principalmente na solidificação do trabalho.”
Advete Santana - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“O que trazemos para as rodas tem proporcionado um aprendizado dentro do nosso grupo e isso tem
trago uma nova visão de mundo, uma melhor entendimento daquilo que o projeto propõe.

Discutir e planejar as atividades em grupo tem facilitado para que os combinados sejam cumpridos,
todos podem opinar e decidi juntos.

As crianças levam a roda, brincadeiras, alimentação que são ensinados em casa e na escola, gerando
empoderamento comunitário.”
Ana Paula Silva - Educadora
Projeto Ser Criança

“Os princípios da permacultura são adotados em nossas casas, construímos mandalas, fazemos
reaproveitamento de água, adubo orgânico e reciclagem dos materiais alternativos.”

“O que vem provocando curiosidade no meio social em que vivemos, como vizinhos e amigos, que
acham a prática interessante e começam a adotá-la também.”

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“A coerência está presente dentro dos nossos discursos, das nossas crenças e também das nossas
práticas, além de estarem presentes em nossas rodas nas atividades que resgatam e valorizam os
fazeres quase esquecidos das comunidades.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade educativa

“O fato de acreditar, incorporar e colocar em prática algumas coisas que aprendemos, nos faz ser
coerente. A prova está nas oficinas realizadas, Mães Cuidadoras, Agentes Comunitários De Educação
levam para comunidade todo seu aprendizado, aproveitando os recursos que a comunidade oferece,
na produção de remédios, alimentação alternativa nos guisados e o não desperdiço. A roda é outra
característica de coerência, as crianças já participam com mais entusiasmo e exige atitudes nas
resoluções de problemas.

Temos sempre o hábito de pensar em como fazer algo, para não corrermos o risco de ser coerente só
os momentos. Ter o compromisso de que tudo que aprendemos e ensinamos tem um objetivo,
“multiplicar”, para que futuramente nossos netos, bisnetos e tataranetos possam ser coerentes com
nossas raízes.”
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Nossas ações são fundamentais no cotidiano, é preciso explorar a teoria e por em prática as
experiências; isso é essencial para expandir resultados.

Os princípios, a descoberta pelas coisas não deixa findar aquilo que temos de melhor que é a crença
e poder que temos de fazer a diferença.“
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Estamos sempre levando para nossa vida cotidiana as aprendizagens que nos são propiciadas no dia
a dia. Tenho grande preocupação em disseminar para a comunidade e até para outras pessoas, o que
aprendo. Através dos grupos de produções, das folias de livros, das rodas de violas as pessoas vão
incorporando a metodologia e levando para casa o que aprendem, conseqüentemente contribuindo
com o desenvolvimento do trabalho.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

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“A prática cotidiana nos procedimentos e objetivos do trabalho, consiste basicamente na filosofia do
projeto.

Por tratarmos de um projeto de geração de oportunidades e renda, esforços não foram poupados para
a obtenção da satisfação econômica, alguns jovens fazem parte da Cooperativa Dedo de Gente e
pretendemos ampliar tal atendimento, sem perder portanto o vínculo educacional.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

“Visando uma transformação social, é preciso ser coerente do que se fala ao que se faz e quando
incorporamos o que acreditamos a probabilidade de se alcançar os objetivos se torna mais fácil.”
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí”

“O Cidade Criança desde suas capacitações me mostrou algo novo, as pessoas chegavam falando
dos resultados em casa com os filhos sobre algo realizado ou discutido em grupo.

Percebi que teoria e prática andavam juntas desde o começo, é visível como o meio se modificou, as
crianças são outras, conversam, opinam, brincam revivem brincadeiras, costumes, músicas e histórias
dos tempos em que os pais eram crianças, as gestantes estão mais bonitas, felizes... a comunidade
participa, avalia, contribui; as mães cuidadoras e as agentes comunitárias de educação infantil se
sentem valorizadas, participam das resoluções em casa.

Tudo isso me faz refletir sobre a sustentabilidade, vejo que existe uma teia onde tudo se encaixa e se
completa, a aldeia está unida e tem um mesmo objetivo. Todas as ações se voltam e se refletem em
casa, faço o que acredito e que aprendi com o grupo, o guisado, as rodas, os partos.... cada
experiência é única e importantíssima para mim, para o trabalho, para a vida.”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“Os instrumentos usados dentro do projeto e a aceitação das pessoas em sentar na roda para discutir
todas as questões pendentes proporcionam o exercício da coerência entre suas necessidades e como
resolvê-las em um exercício de escutar, falar e propor para realizar suas expectativas.”
Vânia Coutinho - Coordenadora
Projeto: “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

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3. Cooperação
Nota: 7,4

A ajuda mútua é algo comum entre os envolvidos nos Projetos.

Com o Projeto Arassussa as potencialidades de cada um estão voltadas para um objetivo comum, o
que contribui para um trabalho coletivo mais rico, dinâmico e eficaz.

O envolvimento entre os diversos Projetos do CPCD - Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento -


além de disseminar todas as tecnologias mais aplicadas em cada um, cria a rede que faz a plataforma
para a Cidade sustentável.

“A importância do trabalho em equipe, as nossas conexões, as potencialidades de cada integrante


desse Projeto tem contribuído com a busca de novas formas de promover a transformação social.”

“O desenvolvimento sustentável é um grande desafio. É preciso um time jogando o mesmo o jogo,


cuidando do social, do ambiente, da vida dos tataranetos.”
Advete Santana - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa - Araçuaí

“Hoje fazemos parte desse grande Projeto que é o Arassussa, então é preciso socializar todos os
conhecimentos adquiridos estabelecendo metas para chegarmos ao nosso objetivo.”

“No Projeto há muita cooperação, compartilhamos opiniões, trocamos experiências.

Há uma troca constante de saberes e fazeres e através de rodas e avaliações diárias formamos um
grupo mais coeso, valorizando as potencialidades de cada um e formando um time onde as pessoas
se respeitam e se ajudam mutuamente.

As crianças também já percebem a importância de realizarmos um trabalho de equipe, seja na


organização do espaço, nas atividades com jogos e livros, no almoço, enfim em tudo se ajudam.

Os jogos e brincadeiras permitem nos discutir a não competição e sim a participação, as crianças e
adolescentes tem mais clareza e se afinam com a idéia.

A equipe está mais unida e sintonizada e isso faz com que superemos as dificuldades com rapidez e
eficiência.

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A idéia de se ter um time se incorpora nas crianças, adolescentes e educadores, valores adquiridos se
repassam dando auto estima e empoderamento, fazendo do projeto mais eficiente e das pessoas mais
felizes.”
Ana Paula Silva - Educadora
Projeto Ser Criança

“Acredito que foi a primeira experiência onde todos os Projetos da instituição trabalharam em conjunto
com ações que focassem o mesmo objetivo. O que nos demonstrou que essa integração, essa troca de
experiências principalmente entre os educadores da zona rural, proporcionou uma maior eficiência dos
nossos pontos luminosos, porque pudemos tirar maior proveito deles e nos revelou outras fontes de
grande aprendizagem.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“Dentro dessa expectativa acredito que nos educadores sociais além de sermos responsável por fazer a
diferença, temos o privilegio de compartilhar com nossos parceiros, crianças, comunidade o valor
essencial de uma cooperação, através das atitudes praticadas.

O bornal de jogo é um exemplo de que a competição e a cooperação são palavras opostas, porem
andam juntas, o que possibilita uma aprendizagem tanto conceitual como comportamental.”
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Juntos discutimos e direcionamos o trabalho, avaliamos nossas ações e buscamos alternativas, o


que torna o trabalho diferente, onde as decisões envolvem a todos.

Através de grupos de produções, rodas de conversa e outras atividades realizadas conseguimos uma
participação assídua das pessoas onde o empoderamento comunitário é fundamental para
disseminação de aprendizagem.”
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“A equipe é muito coesa, sempre que necessário, as pessoas estão ali para apoiar no que for preciso.

Às vezes sinto que os alguns colegas poderiam cooperar mais uns com os outros, pois ainda vivemos
preocupados com o projeto em núcleo e não associamos completamente ao Arassussa.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

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“Iniciamos as atividades no Fabriqueta com a formação do time, fortalecendo assim o trabalho em
equipe, o respeito às diferenças e uma convivência harmoniosa e feliz.

Mudar tal conceito não é tarefa fácil, pois vivemos num mundo competitivo e globalizado, mas os
jogos, textos, dinâmicas e, sobretudo a roda e a rotina do trabalho muito têm contribuído para seu
fortalecimento.

Houve uma evolução neste sentido, a competição é na busca de melhoria, de ousadia e sucesso,
trazendo empoderamento e crescimento do trabalho e das pessoas envolvidas.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

“Outro fato importante e que os valores humanos e culturais tem sido muito valorizado pelo grupo de
Mães e ACEs, os mesmos procuram trazer para os eventos da comunidade como a Folia do Livro e
Roda de viola pessoas que se apropriaram do trabalho da comunidade e com isso estão resgatando
raízes.”
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí”

“O lema do Cidade Criança – ‘é preciso toda a aldeia para educar uma criança’- por si só já fala tudo
sobre cooperação.

No decorrer deste ano vivenciei muitos momentos de ajuda mútua, desde alguém acordar no meio da
noite e ajudar a vizinha a cuidar do recém-nascido que chorava até toda a comunidade se unir e fazer
em uma casa o parto de gêmeos que até então não eram esperados, pois se sabia da existência de
uma só criança.

Ajudo muito da forma que posso e consigo, mas gostaria de ajudar mais tamanha é a contribuição
que vejo nas comunidades, o poder que as pessoas adquiriram e as transformações acontecidas a
partir daí.”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“As trocas entre as pessoas das comunidades nas oficinas de produção proporcionaram-lhes vivenciar
descobertas que somente na prática é possível constatar. Os grupos amadureceram nas discussões de
suas necessidades e responderam aos desafios com cooperação.”
Vânia Coutinho - Cordenadora
Projeto “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

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4. Criatividade
Nota: 8,9

O compromisso ambiental está evidenciado em todas as criações, existe mais respeito e busca de
alternativas que protejam o meio ambiente, esta prática aos poucos ganhou a credibilidade de
crianças e adultos que procuram um novo destino para seu próprio lixo.

“As atividades vão sendo diversificadas e com isso a roda vai ganhando uma outra cara com
cantorias, batuques, animação de todos que participam.

É notável a criatividade nas coisas produzidas pelas crianças, mães e agentes comunitários de
educação. Todos buscam resgatar os valores culturais, trabalhar o compromisso ambiental utilizando
forma criatividade o que temos disponível na comunidade.
Advete Santana - Coordenadora Projeto
Cidade Educativa - Araçuaí

“Descobrir novas formas para melhorar o trabalho é um processo constante e os investimentos feitos
na equipe têm contribuído muito para esse processo.”

“Com o objetivo de promover um maior compromisso ambiental, criamos instrumentos musicais feitos
com material alternativo, além de brinquedos e resgate de brincadeiras e canções, trazendo muita
alegria e descontração para a roda.”
Ana Paula Silva - Educadora
Projeto Ser Criança

“Daí surgiu novidades como teatros diversificados para a folia do livro, fazer uma faixa ao invés de
uma bandeira, oficinas de beleza, mutirão de limpeza e plantio a beira dos rios, roda de viola e
batuques,...”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“No Projeto temos a preocupação de sentar planejar atividades atrativas, criar, inventar, pois
acreditamos que através das brincadeiras, jogos, contação de historias, leituras e escritas vão abrindo
os leques para que as crianças percebam e entendam que para ser criativo é preciso fazer criações.

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A diversificação das atividades, a inovação e a animação nas folias do livro, é o resultado de que a
criatividade do Projeto não é limitada é aberta a toda comunidade.”
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Com o pretexto de trabalhar o compromisso ambiental com toda a comunidade usamos a


criatividade das pessoas dando vida e cores ao lixo que tanto maltrata o nosso meio.”

“Tudo isso foi com intuito de promover uma aprendizagem mais ampla em nossas vidas, fazendo da
criatividade um grande incentivador dos nossos objetivos.”
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“É gratificante ouvir as pessoas falarem das coisas bonitas que aprenderam a partir do projeto. Por
isso, inovar nos dá ânimo para criar cada vez mais e fazer com que as pessoas tenham várias
oportunidades de enriquecer seus conhecimentos e desenvolver sua criatividade.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“Inovação e criatividade são temas constantes nas rodas e avaliações. Os produtos ganham formas,
cores, ousadia e autenticidade.

O espaço é inovado periodicamente tornando-o mais bonito e interessante, havendo preocupação


neste aspecto por parte dos envolvidos.

A busca de inovação é evidenciada; pesquisas e resgate da história, da vegetação, das


personalidades locais etc., se transformam em pinturas, peças de sucata, cerâmica, retratando nossa
história e valorizando nossas raízes, sem gerar acomodação.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

“Os educadores preocupam em buscar inovação dentro do projeto, as atividades estão mais
diferenciada e mais voltados ao compromisso ambiental. E as crianças mais envolvidas nesse
processo.

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Os valores humanos estão explícitos nas rodas de viola, batuque, cantigas de roda e há uma
preocupação constante em trazer algo interessante para o projeto, pois só assim o diferencial se torna
mais acessível para todos.”
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí”

“O que mais me marcou quanto á criatividade foram duas das tantas descobertas que julgo
importantíssimas: a aprendizagem do andar tendo a tela da quadra de esportes da comunidade como
apoio e do comer mais e melhor utilizando a técnica milenar do guisado. Estas técnicas, agora quase
tecnologias me mostram o quanto o potencial criativo de uma pessoa pode ser grande se bem
estimulado. Tenho nas crianças esta fonte inspiradora, o que, não é diferente para o restante da
equipe.

A criatividade tem contribuído com o meio ambiente da casa e da comunidade, que está mais
organizado, limpo e bonito; com o resgate cultural, inventando formas de valorizar e efetivar na
comunidade as rodas de contação histórias, rodas de viola, o batuque.

Vejo criatividade em muitas ações do dia-a-dia e procuro incentivar e instrumentalizar a equipe para
que seja ainda mais criativa.”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“Com os recursos que tem cada pessoa consegui criar, por mínimo que seja. Reunidas em torno de um
mesmo propósito as populações do município de Araçuaí conseguiram resultados surpreendentes para
melhorar suas habitações, lavouras e modo de viver.”
Vânia Coutinho - Coordenadora
Projeto “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

5. Dinamismo
Nota: 8,7

“Todos participantes da roda têm contribuído para que o projeto se desenvolva melhor e isso se dá
devido à capacidade e abertura que o projeto oferece de resolução dos problemas. Todos fazem parte
de uma roda e por isso todos colaboram nesse processo de resolução.”
Advete Santana - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

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“Tivemos vários encontros com os pais e comunidade que participaram da nossa colônia de férias,
participando das rodas e atividades diárias ou através de encontros quinzenais onde realizamos
oficinas com biblioteca virtual, trabalhos com textos, dinâmicas e receitas alternativas como xarope e
sabão.”
Ana Paula Silva - Coordenadora
Projeto Ser Criança

“A cada intercâmbio realizado as pessoas saiam desses encontros fortificadas de ânimo e entusiasmo
para cumprir com o que era proposto e assim contribuírem para o crescimento e aprendizagem das
suas comunidades.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade educativa

“É por acreditar na necessidade de trocas que o Projeto é sensível e receptivo aos intercâmbios. Além
de enriquecer e facilitar nosso trabalho trás benefícios para todos envolvidos.

Acho importantes esses intercâmbios por que cria um incentivo e condições para todas principalmente
as comunidades rurais para que possam expressar, crescer, pensar e construir seu projeto de vida,
com base nas oficinas palestras e nas ações praticadas.

Essa conexão de diferentes condutores, ligada ao CPCD esta nos proporcionando inúmeros
conhecimentos e propondo ações a favor do meio ambiente visando a transformação social de uma
Araçuaí sustentável.”
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“A roda possibilita descobrir novas estratégias, nossa flexibilidade que nos leva ao poder da
transformação social onde cada participação é indispensável nesse processo.”
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Várias comunidades estão adotando as tecnologias dos bancos de superadobe, valorizando assim
uma técnica eficaz e antiga. As mandalas, os espirais de ervas além de deixar o espaço mais bonito
contribui com o meio ambiente e com a economia de água.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

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“Utilizamos à roda e a conversa como capacitadores na resolução de problemas e busca de soluções
dentro do Projeto, há flexibilidade nas posturas do trabalho, o que facilita seu andamento.

Há reconhecimento do projeto na comunidade e a procura por oficinas e vagas tem aumentado. Além
das instituições em que fazem parte alguns líderes Avina, fizemos intercâmbios com entidades locais,
escolas públicas, grupos culturais, Projeto Sementinha de Santo André, além dos projetos locais da
instituição aqui existentes bem como nas cidades vizinhas.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

“Os intercâmbio foram com os lideres da Avina, IPEC, Apel, Vaga Lume, IPA, professores de Santo
André, professores de Coronel Murta, Mães e Aces de Virgem da Lapa, etc. A cada encontro uma troca
interessante e o mais importante é que o projeto é receptivo à troca tanto interna como externa. Cada
entidade expõe suas experiências e admira a metodologia adotada pelo CPCD.

Os valores humanos e culturais são valorizado pela comunidade, e trazida pelos educadores para
dentro do projeto, tivemos o Josino Medina cantor e compositor da nossa região na nossa roda o que
alegrou as crianças com a sua música e viola, também tivemos dois tambozeriros que veio trazer para
as crianças as músicas de folia muito cantada antigamente e hoje já está um pouco que esquecida,
mas na roda tudo é resgatado e os meninos procuraram saber como era antigamente e empolgado
com as batidas do tambor e do violão.”
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí”

“Todo trabalho necessita de um determinado tempo em execução para avaliarmos os resultados e os


avanços. Na medida em que o trabalho foi acontecendo e as dificuldades foram surgindo eu e a
equipe fomos amadurecendo.

A utilização do PTA como norteador das atividades facilitou a avaliação e o planejamento, o que nos
possibilitou sermos mais dinâmicas, não perdendo o foco, o objetivo.

Respostas como o guisado, a confiança na grade da quadra, as rodas de contação de histórias e de


cantigas de roda, a identidade das gêmeas, o cuidado com lixo gerando o compromisso ambiental, o
resultado da horta, e a produção e divisão do lanche entre outras, por exemplo, são o que me fazem
pensar, acreditar e investir mais neste jeito peculiar de cada um da equipe e até no meu próprio.”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

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“Em todas as comunidades a maioria da população se empenha em manter os eventos propostos pelo
projeto dinamizando os encontros e investindo na satisfação comunitária.”
Vânia Coutinho - Coordenadora
Projeto “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

6. Eficiência
Nota: 8,6

A roda é a prática mais eficaz dentro dos Projetos.

Ter mais gente na roda favorece todos os Projetos enriquecendo e fortalecendo as outras práticas e
conseqüentemente a rede Arassussa.

A eficácia dos Projetos é notável, a comunidade, o meio ambiente, os valores são outros.

Existe satisfação e prazer em participar, aprender, ensinar e contribuir com as ações de todos os
Projetos e Instituições e, tudo isso é vivenciado e avaliado na roda.

“Temos utilizados de todo o recurso proposto e procurado criar novos meios de atender melhor a
necessidade de cada criança, atividades desenvolvidas de forma lúdica tem trago resultados não só na
aprendizagem, mas também relacionado á auto - estima cooperação, participação e socialização.”

“O Projeto vem buscando nas comunidades outros meios e formas de fazer com que o trabalho se
torne mais interessante, valorizando e utilizando dos recursos disponíveis ao nosso alcance.”
Advete Santana - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“A cada dia no Projeto utilizamos o que temos evitando os gastos desnecessários, usando o
alternativo e descobrindo novas formas de reaproveitarmos o que temos.

Até mesmo na nossa alimentação houve mudanças de hábitos, utilizamos cascas para as saladas, uma
forma de evitar o desperdício e melhorar a nossa saúde.

Muitos gastos foram evitados, já produzimos o nosso sabão com sobras de gorduras e assim
mudamos alguns hábitos, e tem influenciado de forma positiva em nossas vidas, utilizamos o
alternativo trazendo parte da nossa cultura local e valorizando o que temos o que somos.

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A formação da equipe de educadores tem contribuído para desenvolver um trabalho de qualidade,
a equipe esta comprometida com esta causa e assim conseguimos superar todas as dificuldades com
rapidez, pois todos têm autonomia para resolver os problemas que surgem no dia a dia.”
Ana Paula Silva - Educadora
Projeto Ser Criança

“Explorar mais os recursos que a comunidade oferece humano, de pessoas que estão dispostas a
aprender, a contribuir, cultural, os modos que vivem as suas danças, festas e dizeres e o seu meio
ambiente, rios, terras, hortas, árvores e proporcionar uma construção de uma teia de aprendizagens e
conhecimentos e transformar isso em melhorias para a comunidade está sendo o nosso grande e
maior desafio.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“O resultado de isso estar nos grupos de produções, nas oficinas comunitárias, construções de espirais
de ervas, fabricação de xampus, detergentes, pasta brilho, sabão, xaropes, são materiais fáceis de
confeccionar, custa pouco e atende perfeitamente nossas necessidades. Tecnologia que desperta a
percepção e a sensibilidade das pessoas e tem contribuído muito com a economia doméstica.

Alternativa eficaz que o Projeto vem proporcionando nas comunidades através das ações praticadas.”
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“O Projeto tem suas prioridades, uma delas é trabalhar a educação de forma continuada e aprender a
lidar com nossa realidade de vida priorizando sempre o bem estar e aprendizagem das pessoas.

Ser eficiente no nosso trabalho é um exercício constante que contribui para aprimorar nossos
conhecimentos.”
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“As pinturas com a tinta de terra, o uso da permacultura vieram casar uma forma de valorizar o meio
ambiente e a cultura local.

O jeito de cada Mãe Cuidadora lidar com as famílias, cada uma com o seu manejo, as dificuldades
encontradas no dia a dia, as formas usadas para solucionar os problemas são respostas eficientes que
nos mostram que os objetivos do Projeto vêm sendo alcançados.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

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“Trabalhamos no sentido da melhor utilização dos recursos, seja humano ou material, o que facilita o
atendimento e o andamento do trabalho.

A utilização da sucata como matéria prima mudou muitos conceitos e valores, além de ampliar a visão
de mundo, o conceito de beleza, o compromisso com o meio em que vivemos, contribui também com
a geração de renda, uma vez que a produção passa por um processo de qualificação.

A definição das prioridades oscila dependendo do grau de relevância do assunto, não que uns sejam
mais importantes que outros, e sim porque são mais hábeis para determinada situação, dando ao
projeto e seus envolvidos condições de solucionar suas verdadeiras necessidades com rapidez e
precisão.

A roda é o referencial e diferencial do projeto, sua utilização causa um impacto enorme na vida das
pessoas, que mudam a visão de mundo e sua perspectiva de vida.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

“Todos que aqui participa tem lliberdade de expor opiniões e há uma certa flexibilidade para a
solucionar os problemas existentes.”
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí

“Coisas simples como tirar o bico dos recém-nascidos, aumentar o tempo de mamadas das crianças,
sentar para ouvir causos, escutar os filhos, deixar de ver a novela e participar de uma roda, dar um
novo destino ao lixo, cuidar das plantas, mudar hábitos alimentares, participar das resoluções em
casa, dentre outras, são evidências de que existem práticas dentro dos projetos que vêm sendo levadas
para casa, escolas, ruas, praças e que realmente funcionam onde e com quem quer que sejam
utilizadas.

As crianças há muito desnutridas ganhar peso, por si só já é para mim uma demonstração da
eficiência de algumas práticas vivenciadas no dia-a-dia dos Projetos.”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

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“O desenvolvimento das crianças e adolescentes na escrita, leitura e matemática, o senso crítico, a
influência nas decisões e comportamentos de seus familiares sob as mais diversas formas contemplam
a eficácia das pedagogias descobertas e aplicadas no trabalho.”
Vânia Coutinho - Coordenadora
Projeto “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

7. Estética:
Nota: 7,8

Valorização é palavra chave e um dos objetivos de todos os Projetos.

Se sentir bem é uma forma de começar a valorização não só pessoal, mas da casa, da rua, da
comunidade, do Projeto.

A busca em produzir e valorizar o belo é constante. Todas as coordenações acreditam na importância


da beleza, daquilo que é agradável como facilitador do trabalho e transformador de pessoas.

Estar bem, sentir-se bem é um tema constante nas rodas e nas oficinas, o belo indiferente da mídia e
sua tendência é resgatado junto com valores peculiares que retratam a vida e a história gerando
autonomia, auto–estima e transformação social.

“O que é bonito atrai as pessoas, cativa e também aguça a curiosidade das pessoas em querer
aprenderem. O Projeto tem levado em conta a estética através do que se cria ou é transformado.”

“Valorizar o bem estar é a preocupação do projeto com as pessoas,e por isso buscamos a beleza em
tudo que produzimos. A folia do Livro, as pinturas de tinta de terra, os livros criados, são exemplos de
beleza e inovação do grupo.”

“Através dos materiais alternativos tem se criado e mudado o conceito do que é lixo e que tudo que se
transforma também se busca a beleza, a valorização. Isso o Projeto tem mostrado através das
mandalas coloridas com litros descartáveis, das bonecas, dos brinquedos feitos com materiais
disponíveis nas comunidades.”
Advete Santana - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

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“A cada ano o nosso conceito de estética vai se aperfeiçoando e tentamos demonstrar o belo em todos
os cantos do Projeto.”

Há uma grande preocupação com a decoração, o alternativo e muita criatividade deixam o espaço
bonito e colorido, tendo a cultura como matéria prima, inserindo assim valores relevantes para nossa
vida.

A palestra com os líderes Avina Agda Zanol e Paulo permitiu-nos uma reflexão maior sobre o lixo e
suas possibilidades; o desfile realizado mostrou uma diversidade de roupas criadas com caixa de leite,
faixas, lonas entre outros e despertou nos maior consciência em relação ao meio ambiente.”
Ana Paula Silva - Educadora
Projeto Ser Criança

“As pessoas ao verem algo belo terão motivos a mais em realizar essas experiências em suas casas e
comunidades, assim aos poucos vão ampliando e mudando os seus conceitos impostos de padrão de
beleza.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“Ao falar do belo refiro –me a uma beleza múltipla, seja criada, produzida, mas que oferece sensações
de bem estar. A beleza esta presente naquilo que vemos e cuidamos, até mesmo na nossa
imaginação, no falar, no ouvir na brincadeira com harmonia e no que comemos.

Quando discutimos com as Crianças, Agentes Comunitários De Educação, Mães Cuidadoras a


importância do belo, vamos colhendo idéias e descobrindo que todos tem uma visão de beleza e a
resposta encontramos nos olhares, na preferência, de utilizar um determinado jogo porque é bonito,
grande e colorido.

A importância de trabalhar a estética é que as coisas produzidas passam a ter mais qualidade e as
pessoas passam a ter mais carinho com o que faz.”
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Com litros descartáveis damos um colorido a mais aos canteiros que utilizamos, sobretudo para
trabalhar a aprendizagem com as crianças.

Essa beleza que conseguimos dar as coisas transformando um pedaço de pau em um carrinho
permitiu que o nosso compromisso com o meio ambiente fosse maior.

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Hoje a beleza está na casa das crianças, nos pontos de encontros, na comunidade mais limpa e na
capacidade de fazer a beleza ser um indicador de aprendizagem.”
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“As pinturas de tinta de terra, têm dado um novo olhar para algumas pessoas que viram suas casas,
bares, comunidades mais bonitas. Os móbiles para o quarto do bebê, as bonecas de pano, os
brinquedos confeccionados com material reciclado ganharam novos valores nos olhares das pessoas
e ao mesmo tempo estamos trabalhando em prol do compromisso ambiental.

A cada dia as pessoas vão se conscientizando que é possível reaproveitar os matérias, pois através
deles conseguimos até mesmo agregar valores e quem sabe descobrir uma nova forma de ganhar
dinheiro.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“Transformar sucata em produtos bonitos e qualificados é o grande desafio do projeto, que


gradativamente vem cumprindo seu papel, dando vida e cores ao lixo, quebrando paradigmas e
ampliando a visão de mundo dos envolvidos.

Estar num lugar bonito e agradável contribui com o desenvolvimento e crescimento do projeto, traz
inspiração e facilita a discussão e mudança de conceito que qualquer coisa para pobre serve tudo,
estamos fadados a viver na miséria, que na verdade é a miséria da falta de informação ou da
comodidade de alguns em ter o Vale sempre pobre.

A busca de se produzir o belo é constante uma vez que acreditamos na importância da beleza como
facilitador e transformador. O tema é constante nas rodas e nas oficinas, com ele discutimos a mídia e
sua tendência e resgatamos valores que nos são peculiares, retratamos nossa vida, nossa história
através da arte, dando-nos autonomia, auto estima, enfim empoderamento e transformação social.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

A novidade desde ano chamou a atenção de muitos que foi a construção dos laguinhos, mandalas,
espiral. A permacultura está muito forte e as crianças estão apropriando e levando para casa algumas
coisas aqui aprendidas.
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí”

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“A aparência da pessoa, da casa, da rua passou a ser outra e a ter outro olhar a partir dos projetos.
Cuidar das crianças, dos muros, das plantas, da água, do lixo, dos brinquedos, das danças e cantigas
passou a ter outro valor. Hoje vejo que uma criança é esperada com muito mais carinho, tem atenção

da mãe ainda no ventre, tem nome, enfeites no quarto, prazer na espera; o fruto da horta é mais
valorizado..., mas o que considero mais importante e rico, as pessoas se sentem mais bonitas,
valorizadas, confiantes.”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“Mesmo não sendo muito aguçado o meu senso estético percebo que os ambientes mudaram, a
paisagem está mais cuidada, que as pessoas estão com auto-estima elevada, pois cuidam mais de si
mesmas. Em uma comunidade que trabalho – os Bois – as mulheres reuniram-se para fazer sabão de
bolera e preocupadas com a qualidade do sabão, discutiam discretamente sobre a sua estética.
Fizeram e refizeram sabão ‘varias vezes até descobrir um “bom sabão”, isso ainda não se consolidou,
mas me anima dizer que elas estão andando pelas estradas da estética, do bom gosto.”
Vânia Coutinho - Coordenadora
Projeto “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

8. Felicidade
Nota: 9,3

Felicidade nunca é demais! Ser feliz, estar feliz é uma qualidade e um indicador vivenciado no dia-a-
dia de todos os Projetos.

A felicidade é um sentimento transformador seus resultados fortalecem e aumentam o desejo dos


coordenadores de querer e buscar sempre mais.

Para cada coordenador é importante, valoroso e trás felicidade fazer parte desta história, deste Projeto,
desta rede Arassussa.

“Se não houver alegria e interesse no que fazemos não adiantaria, porque com certeza sairia ruim, por
isso o grupo procura fazer as atividades com muito interesse, descontração isso dá uma satisfação boa
para as pessoas do grupo e também para a comunidade.”

“É evidente a alegria, a satisfação, o entusiasmo nas pessoas que faz parte do Projeto. Isso se dá
quando se trabalha com vontade, com amor,quando realmente fazemos o que gostamos e cada gesto,

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cada dificuldade resolvida, cada avanço obtido tem criado um novo estimulo de continuar fazendo as
pessoas se sentirem e feliz e sendo feliz também naquilo que é realizado.”

“O que me deixa feliz no projeto é porque tenho oportunidade de participar e contribuir para uma vida
melhor das pessoas, buscarem alternativas para que um dia nossa cidade tenha um nível de
sustentabilidade melhor, fazer do nosso meio um lugar melhor pra se viver, gerando oportunidade e
valorizando o que temos de valores humanos e culturais.”
Advete Santana - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“Estar no Projeto é motivo de muita satisfação, percebemos a felicidade na alegria constante em


participar de todas as atividades que são desenvolvidas.

Usamos diversas ferramentas para tornar as crianças mais sociáveis e felizes, inovando e trazendo
para a nossa roda teatros, danças e brincadeiras e isso tem despertado o interesse das mesmas, pois
estão sempre presentes participando de tudo, valorizando a nossa cultura.

Perceber as mudanças nas crianças, adolescentes, educadores e comunidade em geral é motivo de


felicidade, isso nos estimula a cada dia ousar e desenvolver as atividades com mais prazer
refletindo de forma positiva no trabalho.

Sou muito feliz com o trabalho que faço porque acredito na metodologia e sei que podemos fazer a
diferença junto a novas experiências havendo assim transformação social.”
Ana Paula Silva - Educadora
Projeto Ser Criança

“Buscamos promover a felicidade para as pessoas levando conhecimento e entretenimento com o


cinema, roda de viola e folias do livro. Sem deixar de garantir uma imensa satisfação e carinho em
poder integrar e contribuir junto com as mesmas em busca de um objetivo bem maior. Que é realizar
a transformação social em nossas comunidades.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“No Projetos,primeiro procura trabalhar a afetividade para formarmos pessoas felizes, capazes de
expressar seus sentimentos e construir seus próprios conceitos de felicidade. À medida que vamos
provocando as crianças, Mães Cuidadoras, e Agentes Comunitários De Educação vamos descobrindo
que a felicidade não tem tamanha, tem sim beleza e funciona principalmente quando aproximamos e
reconhecemos o quanto são importantes.

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Todo esse cuidado, tem refletido no rendimento das crianças na escola, na alegria dos ACEs e Mães
Cuidadoras por verem resultados e felizes por realizar alguns projetos através da bolsa que recebem .

O carinho que o grupo passa para as crianças ajuda a formar pessoas mais felizes e cidadãs
responsáveis”.
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“O Projeto atuou na comunidade e conseguiu trabalhar a auto estima resgatando a cultura e


popularidade de um povo que hoje brinca de roda dançam suas raízes e deixa fluir seus sentimentos e
desejos.

As brincadeiras, livros, jogos e outros têm contribuído na felicidade das crianças, educadores e
comunidade permitindo aprender com mais alegria e satisfação.”
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Eu particularmente me sinto muito feliz com o trabalho, pois faço algo que gosto acredito e
identifico.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“Partindo do princípio que um homem feliz consegue sucessão na vida pessoal, no seu trabalho e na
sociedade em geral, felicidade é objeto de avaliação no projeto. Quando percebemos sua falta, a roda
acontece bem como seu resgate.

Mesmo havendo oscilações no humor ou insatisfação por algum motivo, trabalhamos num clima de
descontração e alegria, isso se evidencia na participação, na freqüência e na valorização do projeto.

Felicidade nunca é demais e por isso a buscamos constantemente, isso é retratado nas peças, nos
quadros, na nossa aparência e até mesmo no espaço físico.

A entrada dos jovens para a Cooperativa Dedo de Gente e a abertura da Bambuzeria foram motivos
de felicidade para os jovens que além de gostarem e se sentirem felizes com o que fazem conseguem
ter sua própria renda e um pouco de independência.”
Tó Santana - Cordenadora
Projeto Fabriquetas

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“Não se pode dizer que as pessoas são totalmente felizes aqui, há sim um prazer em trabalhar e fazer
o que gosta. Felicidade é objeto de avaliação e os educadores se preocupam em sentar para
conversar, avaliar, promover encontros que permitem a descontração e o crescimento pessoal e
profissional da equipe.”
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí”

“O meu prazer, alegria e vontade em relação ao Cidade Criança aumentaram, é possível avaliar as
mudanças, a credibilidade e o gosto com que as atividades são realizadas. O sementinha de
Engenheiro Schnoor é prova concreta de inclusão social e de felicidade não só para as crianças, mas
principalmente para Toba, um morador especial da comunidade. ”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“Sinto-me sempre muito feliz com o trabalho e com a equipe que participo.”
Vânia Coutinho - Coordenadora
Projeto “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

9. Harmonia
Nota: 8,8

A convivência, o respeito mútuo, a valorização e o resgate de culturas têm contribuído para a maior
união da equipe de coordenação.

O diferencial do trabalho são as opiniões diversas e contrárias que geram aprendizado,


enriquecimento e melhor relação entre as pessoas.

A diversidade de idéias não é problema, é uma outra opção a ser levada para a roda e para os
Projetos.

Os Projetos, os ambientes, as comunidade, estão mais harmoniosos, a valorização das pessoas e de


seus saberes e quereres contribuem para uma relação de respeito e solidariedade

“O diferencial do trabalho é poder lidar com opiniões diversas e contrarias e tirar dessa convivência
um aprendizado para uma melhor relação entre as pessoas.”

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“Essas diferenças são respeitadas. Cada um com seu jeito, suas habilidades, seus costumes, suas
idéias fazem parte de roda onde o propósito é jogarmos o mesmo jogo, utilizando das nossas
habilidades e aproveitando das nossas diferenças pra chegarmos ao objetivo.”

“A roda tem ajudado bastante nesse processo de construção de uma boa relação, pois as pessoas
discordam, outros acham suas opiniões melhores, discutem, mas no final sabemos que á partir do
momento que formamos um time e temos o mesmo objetivo é preciso deixar de lado a individualidade
e pensar no que é melhor para o trabalho.”

“A equipe tem crescido com essas diferenças. Juntar habilidades, formar idéias, traçar metas não tem
sido dificultado, e sim somado com cada ponto luminoso do nosso trabalho pra discutir, refletir e
avaliar nossas atitudes e ações desenvolvidas.”
Advete Santana - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“A equipe de educadores se relaciona bem, está mais flexível e aberta as críticas, o que facilita o
andamento do trabalho. Com a equipe mais sintonizada e comprometida os resultados são evidentes,
conseguimos colocar em prática com mais precisão o PTA.

Tivemos muitas rodas de conversas, dinâmicas e o clube das novidades que se transforma a cada dia e
aproxima mais as pessoas, uma vez que todos os encontros são preparados com entusiasmo e
carinho.

Temos realizado as nossas rodas de forma mais reflexiva e através de dinâmicas, textos, livros e jogos
discutimos com as crianças o respeito mútuo, o que possibilitado muitas mudanças de
comportamento melhorando a convivência entre as pessoas.”
Ana Paula Silva - Educadora
Projeto Ser Criança

“A relação entre as pessoas no Projeto é proporcionada por um clima de respeito e harmonia. Cada
um com seu jeito de vida, crenças e ideologias diferentes contribuem para fortalecer um jeito
heterogêneo da equipe de ser.”

“As diferenças na equipe não são sinônimos de desrespeito ou desequilíbrio. Pelo contrário,
transformamos essas diferenças em aprendizagens e usamos o diálogo como a ponte para que isso
aconteça.”

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“As divergências de opinião ou conflitos existem e são importantes para que possamos olhar as coisas
por vários ângulos e fazermos o exercício do questionamento e convencimento entre as pessoas.”

“O maior desafio de uma equipe não é buscar a sintonia e a harmonia entre as pessoas que tenham
os mesmos conceitos e opiniões. Mas sim buscar uma maior cumplicidade, flexibilidade e consenso em
opiniões diferenciadas que possam alavanca ainda mais a aprendizagem e o conhecimento individual
e coletivo.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“A relação das pessoas envolvida no Projeto é harmoniosa, procuramos sempre entender uns aos
outros e valorizar a cultura de cada um.

Através do que o Projeto nos propõem, vamos identificando nossos pontos fracos e discutindo o que é
primordial para que o trabalho possa ser valorizado e reconhecido por todos.

Afinal o sucesso do nosso trabalho esta nas tecnologias de aprendizagem que utilizamos e no trabalho
coletivo, este vem contribuindo para sentirmos mais seguros no que fazemos.
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Temos respeitado as diferenças para trabalhar a harmonia entre as pessoas.

Somos diferentes, mas conseguimos trazer isso para o nosso trabalho transformando em qualidades.

Nossa convivência cotidiana tem nos ensinado que todos os dias aprendem uns com os outros,
trabalhamos isso de maneira lúdica para que sirva de transformação social em toda comunidade.”
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Apesar de termos pensamentos diferenciados, todos estão buscando o mesmo objetivo e isso contribui
para o crescimento do trabalho. A equipe busca estar em sintonia, se tornando reflexiva e procurando
resolver os conflitos.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

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“As diferenças ideológicas e á cultura local são respeitadas e temos a roda como facilitador, nela todos
falam, são ouvidos e as diferenças individuais são respeitadas e ao mesmo tempo discutidas se houver
necessidade de mudança e correção de rumos.

Quem passa por esta roda com certeza muda muito, fala mais o que pensa, luta por seus direitos e
ideais, e às vezes gera conflito por parte dos que está fora da metodologia por verem tais atitudes
como desrespeito e não como liberdade de expressão e de atos.

Os jovens estão empoderados conquistando mais espaços e contribuindo para uma cidade sustentável
e mais feliz.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

“Diferenças e conflitos existem e em qualquer lugar, mas através de muito diálogo cada um passa a
respeitar o outro e ter uma visão diferente. A mudança não acontece da noite para o dia só através de
muita conversa aqui adquirimos confiança e com uma convivência harmoniosa se torna mais fácil
chegar a um resultado satisfatório e de transformação.”
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí

“As atividades com a gestante Terezinha que perdeu a fala e o jogo do lado direito; com êxito e muita
aprendizagem nas comunicações, Terezinha sorri muito o tempo todo, é muito comunicativa e sabe
cativar as pessoas; o carinho e atenção dispensados a Toba pelo Sementinha; tudo isso e mais uma
infinidade de ações me dão a certeza de que existe muita, mas muita harmonia, socialização e
diversidades nos Projetos e a partir deles.”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“Harmonizar o ambiente – para mim essa foi a descoberta de 2006 no Projeto - descoberta das
pessoas e de suas idéias. Os cursos oferecidos ao longo do ano influenciaram de tal forma as idéias
das pessoas fazendo-as experimentar cada conceito que lhes era apresentado. Assim a Permacultura,
os alimentos nutracêuticos, massagens, guisados educativos, fitoterapia e fitocosméticos passaram a
permear suas vidas para melhor cuidar uns dos outros e reafirmar valores humanos e culturais.”
Vânia Coutinho - Coordenadora
Projeto ”Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

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10. Oportunidade
Nota: 9,2

Fazer parte da rede Arassussa oportunizou à coordenação crescer, aprender, ensinar e vivenciar
momentos e situações ímpares e especiais.

O trabalho em equipe, o olhar para os Projetos num todo, ser um a mais na rede são ações que foram
recebidas de formas diferentes, mas eficaz em todos os Projetos.

Participar das oficinas, conhecer diferentes metodologias e técnicas de cuidados com a água, com os
alimentos, com as plantas, com o lixo entre outras, são aprendizagens que enriqueceram as práticas e
discussões nos trabalhos de campo de todos os coordenadores envolvidos.

“A cada dia que passa vem tendo outra visão de mundo. Querer fazer da nossa cidade uma Araçuaí
Sustentável agora não é sonho só de um, mas de uma aldeia. Assim como é necessário uma aldeia
para cuidar de uma criança, também é necessária essa aldeia para cuidarmos da nossa cidade.”

“Fazer parte dessa equipe que busca promover transformação social na nossa cidade, é uma
oportunidade que precisa ser aproveitada.”
Advete Santana - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“O Projeto oferece oportunidades para as pessoas. O Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento


(CPCD) investe muito na formação da equipe de educadores realizando oficinas e promovendo
intercâmbios.

As crianças também se oportunizam, participaram de oficina com grupo de música wakiti, grupo de
teatro Ponto de Partida, e o teste do balé Bolshoy, onde três crianças farão parte do corpo de balé.

Grandes oportunidades são oferecidas, temos respostas diferenciadas as mesmas. Os saberes e


fazeres permite-nos valorizar a nossa cultura, resgatando nossa história, havendo assim um
crescimento pessoal e profissional”.
Ana Paula Silva - Educadora
Projeto Ser Criança

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“O Projeto tem oferecido muitas oportunidades as pessoas que vêm proporcionadas a um maior
crescimento, amadurecimento e com mudanças de hábitos e de vida.”

“Aprender a valorizar mais as pessoas e seus saberes, cuidar e respeitar os ciclos da natureza,
aprofundar o meu conhecimento sobre a cultura local e valorizar a sua importância são algumas das
oportunidades que tive este ano no Projeto.”

“Cada pessoa tem a sua forma peculiar em aproveitar ou não essas oportunidades. Algumas por
questão das distâncias onde moram ou por causa dos cuidados com os filhos geram a acomodação e
deixam as oportunidades passarem.”

“As pessoas buscam oportunidades que as transformem em pessoas melhores e que abram caminhos
para melhorar as suas condições de vida. Que as fortaleçam na caminhada pelos seus objetivos e lhe
dê instrumentos para vencer seus obstáculos e desafios.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“Temos oportunidade de fazer a diferença de outros lugares, aumentando nosso conhecimento em


diferentes técnicas de aprendizagem e dentro das minhas perspectivas o Projeto é um dos responsáveis
na realização do meu sonho fazer uma faculdade, pelo incentivo que o CPCD vem proporcionando a
todos seus funcionários.”
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Desde quando o Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento atua na nossa região as


oportunidades foram de grande valia na vida das pessoas.

As comunidades sentem um grande privilegio por ter o Projeto como um grande incentivador, que
permite as pessoas ter uma transformação significante, que buscam sempre mais oportunidades e
melhoria de vida, contribuindo assim para a nossa cidade sustentável”.
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Cabe a cada um saber aproveitar e agarrá-la. Tive várias oportunidades impares e significantes,
principalmente de crescer como pessoa e também profissionalmente.

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Ser incentivada a cursar uma faculdade, participar de oficinas, cursos, ter acesso as diversos meios de
tecnologias; contribuiu muito para o meu crescimento e abriu o leque para uma outra visão de
mundo.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“A bambuzeria abriu novas possibilidades no projeto, iniciamos o trabalho com um grupo de


produção e atualmente temos 6, o que possibilitou a inserção de mais jovens no trabalho.

Gerar renda e, sobretudo oportunidades é a premissa deste projeto, temos a Cooperativa Dedo de
Gente e o Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento que caminham juntos neste desafio. Parte dos
jovens são cooperados e investimentos são feitos para uma condição de vida digna e satisfação
econômica. Os aprendizes buscam também esta conquista.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

“Muitas crianças realizaram o sonho de entrarem no coral, foram 17 crianças selecionadas e que estão
muito felizes e empolgados com sua primeira viajem e vemos os olhos brilhando que já estão de malas
prontas para poder viajar, o mesmo aconteceu com seis crianças que foi pré-selecionadas para o balé
Bolsoi e, destas, três irão morar o ano que vem em Joinville. São estas realizações que acreditamos em
uma possibilidade de opção chegando assim á uma transformação social.”
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí

“As pessoas têm um novo porquê sair de casa e deixar a televisão em noites de lua cheia ou até
mesmo nas noites escuras: o cinema, a folia de livros, as rodas de violas, as rodas de contação de
histórias, entre outras atividades, fazem a programação cultural das comunidades terem um ar de
resgate e valorização nunca vividos pelas mesmas. São oportunidades que as comunidades valorizam,
cobram e avaliam contribuindo para que sejam mais criativas e ricas.

Fazer parte desta rede me oportunizou crescer muito, aprendi, ensinei vivenciei momentos e situações
ímpares e muito especiais, sou uma pessoa de sorte...”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“Tenho repensado várias vezes e me pergunto sempre sobre o meu trabalho. Ele foi s e será sempre a
grande oportunidade da minha vida. Os indicadores que o trabalho proporciona às pessoas que nele
se envolvem, agrega à essa oportunidade que tenho para mim e a vejo nas outras pessoas. Dona Rosa

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é o exemplo da minha afirmação. Ela mulher comum, não participa diretamente do projeto, mas é fã
numero um dele. Ela anima as pessoas em seus desafios. Ela promove, junto aos demais trocas de
produtos e serviços, oportunidade que ela diz ‘quando escuto as pessoas do projeto entendo
exatamente o que o projeto significa’.”
Vânia Coutinho - Coordenadora
Projeto “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

11. Protagonismo
Nota: 8,7

Participar ativamente dos Projetos envolvidos no Arassussa possibilitou às coordenadoras uma vivencia
mais de perto com todos os Projetos do CPCD – Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento -, o que
levou toda a equipe a contribuir e participar mais ativamente de todos os Projetos e não somente de
seu próprio.

O grupo de coordenação, a cada roda de avaliação, contribuiu com todos os Projetos criando
autonomia, respeitando e valorizando o saber do outro, as perguntas do PTA – Plano de Trabalho e
Avaliação – foram sendo respondidas com as ações do dia-a-dia e a contribuição de todas.

A coordenação está construindo sua história e fazendo parte da história de outras pessoas que,
passaram a valorizar seus costumes, o meio ambiente e a se valorizarem, participando com mais
vontade e determinação de tudo o que envolve sua comunidade

“Todos participam das decisões, seja direto ou indiretamente e com isso o grupo vai criando
autonomia, respeitando e valorizando o saber do outro.”

“As atividades com textos, filmes, rodas de conversas, dinâmicas, livros vão despertando o
protagonismo nas pessoas, fazendo com que o grupo desenvolva a autonomia.”

“Na roda, as idéias colocada são discutidas, avaliadas e somadas ao trabalho. A equipe vem
buscando e criando estratégias para promover a transformação social.”
Advete Santana - Coordenadora Projeto
Projeto Cidade Educativa

“No Projeto temos o direito de opinar e dar sugestões, temos autonomia para expor nossas idéias e
buscar a melhor forma de alcançarmos os nossos objetivos.

35
A roda é sempre um instrumento para trabalharmos o protagonismo nas pessoas e é sempre local
para decidirmos juntos, onde todos podem dar a sua contribuição nas tomadas de decisões.

As atividades diárias como, rodas de conversa, livros, brincadeiras entre outras, despertam o
protagonismo nas crianças que já coordenam as rodas, brincadeiras e atividades, mesmo os mais
tímidos.

Buscamos novos desafios, conquistando melhorias para nosso trabalho trocando idéias nos
impulsionado as novas experiências.

Acreditamos que esse tipo de exercício nos fortalece para grandes transformações á um Araçuaí
sustentável.”
Ana Paula Silva - Educadora
Projeto Ser Criança

“A roda é o nosso instrumento que instiga as pessoas a participarem com suas opiniões e sugestões
fazendo assim com que se tornem cada vez mais protagonistas dentro do Projeto.”

“As nossas decisões são tomadas depois de ouvidas todas as opiniões das pessoas envolvidas.
Buscando assim a participação e integração de todos para com o Projeto.”

“Algumas decisões específicas são tomadas por pessoas que já atuam nessas mesmas áreas com o
intuito de facilitar e agilizar o trabalho de campo.”

“É preciso que as pessoas dentro das comunidades se tornem protagonistas e que conosco, em
conjunto, realizem as ações determinadas e objetivas para fazer a transformação social em nossa
cidade.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“Aqui no Projeto, somos todos importantes nas tomadas de decisões, a roda propicia a todos esse
envolvimento de forma direta e indireta.”

“Temos trabalhado o Protagonismo nas pessoas, através de rodas, folia do livro, teatro, rodas de viola,
versos, jogos e oficinas. Com objetivo de desenvolver a habilidade de falar, ouvir e adquirir
conhecimento. O que tem resultado na valorização e elevação da auto-estima de todos. Criança,
educador, comunidade.”
Giani Vieira - Educadora - Projeto Cidade Educativa

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“Somos protagonista desta caminhada que têm desafios e conta com a persistência e credibilidade
para almejar nossas metas e propostas.
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“O ambiente de casa, da rua e da comunidade é outro, as pessoas se envolvem e procuram deixar os


espaços sempre mais organizados, até nas hortas as pessoas trabalham com mais gosto.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“A tomada de decisões envolve a todos de forma direta ou indireta, temos a roda como sustentáculo,
o que facilita a participação das pessoas, havendo respeito e valorização.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

“Há diferenciação de participação das crianças nas tomadas de decisões uma participam mais que as
outras, mas não deixando de falar o que pensam. O protagonismo é trabalhado nas crianças através
da sua participação na roda ou na criação de danças, teatro, nas brincadeiras, nas oficinas de música,
etc.

Quando o educador também faz parte do que é preparado as crianças se espelham nela o que torna
mais confiável e provocador de mudanças.”
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí”

“Ver que as perguntas do nosso PTA vêm sendo respondidas com as ações do dia-a-dia me dá prazer
e vontade de cada vez mais idealizar e buscar junto ao grupo novos desafios; a comunidade fica
desejosa de participar mais intensamente do projeto, principalmente os idosos, que, sempre reclamam
um projeto assim para eles e já estão se empoderando com as rodas de viola, cantigas e versos,
batuques, danças, rodas de contação de histórias, grupos de produção . As crianças aprendem desde
cedo a valorizar e se envolver com a cultura da comunidade.”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“Nossa experiência no campo educacional promove protagonismos nas pessoas em seus vários
âmbitos obedecendo à realidade das comunidades e as limitações delas. O certo é que conseguimos
que elas, com atividades diárias e sistemáticas, o empoderamento social.”
Vânia Coutinho - Coordenadora
Projeto “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

37
12. Transformação:
Nota: 9,0

Mudar, verbo e ação vivenciados constantemente nos Projetos, permite a cada pessoa buscar
melhorias para si e para os que a rodeiam.

O Projeto Arassussa contribuiu e favoreceu muitas ações que geraram mudanças positivas tanto para
os envolvidos como para o meio ambiente.

Transformação social é uma grande meta, que se realiza nas pequenas mudanças de hábitos diários
que podem ser observados nas pessoas. As mudanças são importantes e essenciais para se alcançar a
transformação social, este indicador é algo vivo, perceptível, está claro e vem ganhando força e
empoderando todos os envolvidos nos Projetos do Arassussa.

Não dá para sentar numa roda e sair o mesmo.

“O projeto de uma forma ou outra exerce influencia muito positiva na vida das pessoas.”

“Quem entra não sairá mais o mesmo, as transformações são notáveis no modo de falar nas atitudes,
na segurança com que são defendidos seus sonhos, suas idéias e essas mudanças começam a fazer
parte pra sempre na vida das pessoas.”

Essa mudança faz com que tenhamos uma outra visão de mundo, traz reflexão pra nossa vida, o que
fizemos ou deixamos de fazer, quais sonhos ainda queremos conquistar e são todas essas perguntas
que nos impulsiona a ir mais longe, a fazer a diferenças e dar importância as coisas que estão ao
nosso redor.

“Fazer a diferença na nossa vida, nas crianças, na nossa comunidade, proporcionando uma melhor
qualidade de vida ás pessoas, respeitando e valorizando seu meio, seus costumes e seus valores, esse
sim é o nosso objetivo almejado.”
Advete Santana - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“Transformação social é nossa grande meta, que se realiza nas pequenas mudanças de hábitos diários
que passamos a observar nas pessoas. A possibilidade de transformar-se é dada a todos.

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Mudamos a cada novo aprendizado a nossa visão de mundo, os nossos deveres de cidadão, a nossa
maneira de viver sustentavelmente, de forma lúdica e com espírito de equipe, transformamo-nos em
pessoas capazes de modificar também a sociedade em que vivemos.

São conquistas diárias que nos tem feito acreditar que Araçuaí Sustentável já é uma realidade. A busca
e a ousadia é grande, mas através de pequenas ações o Projeto tem feito a diferença.

A valorização e o reconhecimento pelo nosso trabalho nos impulsiona, fazendo-nos acreditar que a
transformação social, não está presente somente em grandes feitos, mas na capacidade de levarmos
as pessoas a mudanças de conceitos levando a nossa cidade rumo a sustentabilidade.”
Ana Paula Silva - Educadora
Projeto Ser Criança

“Dentro do Projeto temos oportunidade de nos transformar, a cada dia aprendemos algo de valor que
trás mais aprendizagem e melhorias para a nossa vida.”

“Na minha vida ocorreram várias mudanças, pude desenvolver potencialidades e gostos que eram
desconhecidos. Como pela terra, conheci a satisfação do que é plantar, cuidar do solo foi o mais
significante para mim. Sem falar que ter tido a oportunidade de resgatar costumes adormecidos como
os da moda de viola, dos batuques e folias interferiram no jeito como enxergava essas coisas.”

“Os meus valores e hábitos também mudaram desde os alimentares, do que comer, o que é saudável,
como, quando vou juntar o lixo na minha casa, fico procurando formas de reutilizar um material. Hoje
valorizo mais uma conversa com as pessoas na comunidade porque ali, procuro sugar algum saber
para incluir na nossa bagagem que faça mudar de alguma forma a nossa realidade.”

“As mudanças são importantes e essenciais para fazermos transformação social. Mas é necessário
valorizar as pequenas porque são através delas que conseguiremos ver todo o conjunto e os impactos
que o nosso trabalho provocará.”
Edilúcia Borges Luiz - Coordenadora
Projeto Cidade Educativa

“São inúmeras as possibilidades que o Projeto oferece para ações criativas a favor da transformação
social. Dentre elas emprego, oficinas, conhecimentos e aprendizagens de novas técnicas de aproveitar
melhor os recursos naturais. Uma forma de investir no potencial e nas competências das Mães
Cuidadoras, Agentes Comunitários De Educação, Crianças e Comunidades.

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É incrível como a mudança nos faz sentir pessoas melhores e valorizadas. O Projeto transformou
minha vida de uma forma tão grande que quando percebi, estou me sentindo mais realizada, aprendi
a olhar para o mundo de um jeito mais solidário, com mais criticidade.Aprendi valorizar a cultura local
e acreditar que quando há transformação, há mudanças de sentimento, comportamento, atitudes.

A transformação sempre chega no plural, disseminando conhecimento a todos que do Projeto participa
e envolve. São essas reações que nos dar força, coragem, iniciativa para construir cada vez mais um
Projeto de qualidade, e fazer das pessoas que dele participa pessoas sensíveis capazes de reconhecer e
acreditar que vale a pena investir e insistir no que nos faz acreditar.”
Giani Vieira - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Houve um impacto de mudança em pessoas e lugares que o Centro Popular de Cultura e


Desenvolvimento realiza suas atividades.

As crianças estão tendo maior desempenho nas escolas, o grupo de mães e Agentes comunitários de
educação opinam mais, contribuindo para que possamos ter grandes avanços.

A metodologia permitiu nos ter uma mudança de vida significativa, hoje sentimos essa transformação
acontecer com cada pessoa que entra na roda e consegue mudar de vida.”
Luciana Jardim Prates - Educadora
Projeto Cidade Educativa

“Quando esta transformação acontece conosco, consequentemente desejamos que as pessoas que nos
rodeiam participem e sejam também transformadas.

É possível ver esta transformação a todo momento nos Projetos, são mudanças positivas, que nos
envaidecem e nos fazem sentir mais valorizados.”
Marília Barbosa - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“As maiores influências que o projeto traz na vida das pessoas é o jeito de conversar e resolver as
coisas, o desejo de crescimento e a negação do óbvio.

O fato de apropriar desta metodologia ocasiona as transformações, não dá para sentar na roda e sair
o mesmo, levamos tais mudanças para a vida toda.

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Somos mais conscientes e defendemos com mais precisão nossos objetivos e sonhos, cientes da nossa
contribuição para uma cidade sustentável e feliz, onde a satisfação econômica, o compromisso com o
meio em que vivemos, o empoderamento comunitário e os valores culturais e humanos deixam de ser
dimensões e passam a ser metas de vida.”
Tó Santana - Coordenadora
Projeto Fabriquetas

“Quando se dá oportunidade diferenciadas para optar pelo melhor caminho a seguir torna mais fácil
de uma transformação. As pessoas estão em constante transformação e isso é evidenciado de uma
forma positiva e significativa na vida de cada um.
Selma Matos Dourado - Coordenadora
Coral “Meninos de Araçuaí”

“Avaliando as transformações a partir do Cidade Criança, é possível perceber que primeiramente os


adultos estão se transformando, o que chamamos de empoderamento comunitário, todos em geral
desde a equipe até as famílias inclusive os avós das crianças e elas, estão mais falantes, comem
melhor, dormem melhor, apreciam os livros, cantam, brincam, aprendem, e, principalmente ensinam
a comunidade a ver tudo com outros olhos.

Para mim transformação é um indicador que considero algo vivo, perceptível, está claro e vem
ganhando força e empoderando todos os envolvidos nos Projetos do Arassussa.”
Silmara Soares - Coordenadora
Projeto Cidade Criança

“A equipe do CPCD mostrou-se, durante esse ano, apta a concretizar a transformação, indicador de
mudanças de hábitos e comportamentos dos envolvidos nos projetos. Na comunidade dos Bois, por
exemplo, a equipe de educadores trabalha há três anos com uma família com poucos êxitos de
aprendizagens e transformação. Esse ano, com pedagogia do “dia do asseio”, a equipe conseguiu
que os pais dessa família modificassem os ‘tratos’com os filhos e esses alcançassem bom nível de
aprendizagem escolar.”
Vânia Coutinho - oordenadora
Projeto “Araçuaí: de UTI Educacional à Cidade Educativa”

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MÃE CUIDADORA E AGENTE COMUNITÁRIO DE EDUCAÇÃO(ACE)

1. Apropriação
Nota: 9,0

As Mães Cuidadoras, Agentes Comunitário de Educação e Agentes Cultura Viva, abraçam essa causa
com garra e força de vontade, sentem entusiasmadas para desenvolverem seus trabalhos com
responsabilidade e muita alegria.

Através das ações buscam melhorias que despertam na comunidade o resgate dos valores humanos
culturais.

Percebem através dos jogos, livros, grupos de produções, roda de viola, folias, das oficinas de
permacultura, a apropriação da metodologia o que buscam a transformação Social.

“Quando entramos no Projeto nos identificamos com algo que sabemos fazer ou que aprendemos e
acabamos nos tornando referência naquilo. E essa referência se estende a comunidade onde moramos
e onde trabalhamos.”
Mirlane Coelho dos Santos - Agente Comunitário de Educação
Projeto Cidade Educativa

“Eu acho que cada um de nós é um pouco dono do Projeto, pois estamos fazendo o melhor para que
esse projeto alcance os objetivos que são promover, resgatar e valorizar a cultura de um povo.”
Darly Alves Rodrigues - Agente Cultura Viva

“Para mim foi muito bom fazer parte do Projeto, aprendi muito, tenho um novo jeito de pensar e já me
sinto dona do que faço, posso falar que tenho o meu trabalho, o meu dinheiro. Procuro dar o melhor
de mim e até as pessoas da rua já perceberam o quanto eu mudei depois que comecei a trabalhar
com as famílias.”
Laurinda Santos - Mãe Cuidadora
Comunidade Baixa Quente - Projeto Cidade Criança

“O projeto é como se fosse minha vida, dou o melhor de mim. Algumas metas já foram alcançadas e
o legal é que muita gente no bairro acredita no trabalho e defende com unhas e dentes, há situações
difíceis, mas temos a roda como meio de resolver os problemas.”
Patrícia Fernandes Pessoa - Mãe Cuidadora
Zona Urbana - Projeto Cidade Criança

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“O Projeto me ajuda a superar as dificuldades quando me desafia a fazer algo. Acredito que é uma
forma de superar os medos e descobrir, minhas capacidades. O maior desafio é buscar algo inovador
para ensinar as crianças.”
Helder dos Santos Silva - Agente Comunitário de Educação
Comunidade Nossa Senhora Aparecida - Projeto Cidade Educativa

2. Coerência
Nota: 8,4

Tudo que as Mães Cuidadoras, Agentes Comunitário de Educação e Agente Cultura Viva aprendem
levam a prática diária, seja nas palestras, cursos, oficinas, até mesmo o cotidiano do Projeto levam a
comunidade, as crianças e famílias.

Preocupam em colocar em prática o que é discutido na roda. O conhecimento adquirido nos grupos
de produções, roda de contação de história, roda de viola, folias de livro, contribuem com
aprendizado das pessoas.

Dessa forma demonstram e incentivam as pessoas a acreditarem na possibilidade dessa


transformação social. O incentivo é feito para que as pessoas acreditem e incorporem, trazem novas
experiências e resgatem a cultura e valores.

A comunidade participa ativamente das ações, integram a todas as atividades desenvolvidas, trocam
novas experiências ampliam o aprendizado e até revêem conceitos e valores.

“Esse projeto trouxe novas experiências para minha vida. Trabalhamos com coisas simples, mas muito
significativas que me fizeram relembrar do meu tempo de criança, onde minha mãe fazia bonecas de
pano para mim e até bonequinhas com sabugo de milho. Hoje procuro resgatar essa cultura
esquecida com as famílias.”
Laurinda Santos - Mãe Cuidadora
Comunidade de Baixa Quente - Projeto Cidade Criança

“Tudo que aprendi com este projeto, foi de extrema importância para minha vida pessoal também. As
crianças e as famílias acreditam, valorizam e colocam em prática o que passamos para elas. A horta e
o guisado são exemplos dessa mudança na alimentação. Procuro ser calma, cautelosa, mas ágil e
eficiente, trabalhando a prática com responsabilidade.”
Madalena Aparecida Lopes - Agente Comunitário de Educação
Comunidade Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

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“As atividades realizadas no Projeto trouxe aprendizado para o grupo, e momentos de conhecimento
retratando a cultura de uma forma valorizada, o que vamos aprendendo é repassado para as
crianças e comunidade.”
Darly Alves Rodrigues - Agente Cultura Viva

“Eu acredito que as atividades que realizamos estimulam muito na aprendizagem, porque são
brincadeiras que fazem as crianças terem mais boa vontade em aprender. Procuramos fazer coisas
que são do dia a dia, junto com elas e isso acaba fazendo com que elas se sintam mais responsáveis.”
Selma Alves de Miranda - Mãe Cuidadora
Projeto Cidade Educativa

“Hoje acredito que o trabalho se expande quando pensamos nele como um todo. A partir dele as
crianças, educadores e comunidade estão tendo outra visão de mundo, tudo que está sendo feito
estimulam a nossa aprendizagem.”
Maria Joaquina de Oliveira Souza - Mãe Cuidadora.
Comunidade córrego da Velha - Projeto Cidade Educativa

3. Cooperação
Nota: 8,2

As Mães Cuidadoras, Agente Comunitário de Educação e Agentes de Cultura Viva preocupam em


cooperar com o trabalho em equipe. Buscam alternativas e desenvolvem um trabalho de qualidade
através das reflexões que realizam com o grupo coeso e sintonizado.

Desta forma trabalham a cooperação e a não competição utilizando várias tecnologias de


aprendizagem como: a pedagogia do biscoito, das placas, os jogos, cinema, grupos de produção e
outros.

Cada um contribui com aquilo que têm de melhor, juntam as habilidades, trocam as experiências e
assim geram empoderamento.

“O uso dos jogos para trabalhar a cooperação é uma experiência eficaz, basta ter o cuidado de
conduzir a atividade de uma forma mais cooperativa discutindo o valor de quem ganha, e os
sentimentos de quem perde.”
Helder dos Santos Silva - Agente Comunitário de Educação
Comunidade Nossa Senhora Aparecida - Projeto Cidade Educativa

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“No grupo é assim, um aprende com o outro. Um completo o outro. E procuramos passar isso para as
crianças. Em um jogo não importa se um é melhor que o outro, ou se vou perder ou ganhar, o que
importa é o conteúdo que estou aprendendo.”
Mirlane Coelho dos Santos - Agente Comunitário de Educação
Projeto Cidade Educativa

“No jogo o que vale mais é o aprendizado que o grupo vai adquirindo e com isso há
amadurecimento, autonomia e uma nova visão de mundo. E quando há cooperação de todo esse
aprendizado vai se tornando mais fácil, porque sabemos que podemos contar com todos.”
Darly Alves Rodrigues - Agente Cultura Viva

“Procuro estar envolvida em tudo que acontece no trabalho, pois cooperar com a equipe torna o
desempenho das pessoas cada vez melhor.”
Maria Joaquina de Oliveira Souza - Mãe Cuidadora
Comunidade Córrego da Velha - Projeto Cidade Educativa

“Nossa equipe sempre trabalha em conjunto uma orientando a outra. Às vezes acontece alguma
indiferença entre as colegas, mas nada que a roda não resolva.”
Madalena Aparecida Lopes - Agente Comunitário Educação Infantil
Comunidade Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

4. Criatividade
Nota: 8,5

As Mães Cuidadoras, Agentes Comunitário de Educação e Agente de Cultura Viva, usam a criatividade
com os recursos mais simples que tem para transformar no belo. As sementes, a tinta de terra,
brinquedos, as bonecas de pano, argila, a permacultura entusiasmam as pessoas e melhora o conceito
de cada um valorizando suas culturas.

Fazem das atividades algo atrativo, dinâmico que desperta o interesse dos participantes e seu potencial
criativo, que é alcançando os objetivos do trabalho com mais alegria e participação das pessoas.

Essa preocupação dos grupos em trazerem coisas novas para as crianças, famílias e comunidade é
algo inusitado. Cada experiência é uma conquista que amplia os conhecimentos e incentiva os grupos
a buscarem novo aprendizado.

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“O projeto me mostrou uma forma de valorizar o que antes jogava fora. Hoje procuro trabalhar com
reciclagem em tudo, para confecção de brinquedos, enfeites e até em casa. Cuido melhor das plantas,
o espaço é aproveitado fazendo mandalas na horta e até o capim é útil. Aprendi uma nova técnica de
utilizar a terra, fazendo a tinta, o que tem tornado a comunidade mais bonita.”
Laurinda Santos - Mãe Cuidadora
Comunidade Baixa Quente - Projeto Cidade Criança

“As coisas feitas no projeto são criativas porque são diferentes. O maior indicador de que as atividades
estão sendo inovadoras está na freqüência das crianças e na boa visão que os pais vêem e falam da
participação e da aprendizagem.”
Helder dos Santos Silva - Agente Comunitário de Educação
Comunidade Nossa Senhora Aparecida - Projeto Cidade Educativa

“Acho que as coisas que fazemos no Projeto são criativas. Na comunidade, por exemplo, o grupo de
produção é muito interessante, as pessoas nos ensinam o que elas sabem e nós ensinamos o que
sabemos para elas.”
Mirlane Coelho dos Santos - Agente Comunitário de Educação Projeto
Cidade Educativa

“O projeto trouxe muita coisa diferente. A dinâmica da roda, o resgate e valorização dos costumes da
comunidade, a folia do livro que traz todo um resgate popular da folia de reis, as rodas de viola
valorizando as músicas e as historias raízes, o conhecimento e as histórias do Centro Histórico de
Araçuaí, a descoberta de pessoas com uma historia de vida diferenciada e tudo isso vem com uma
riqueza que contribui com o aprendizado do grupo.”
Darly Alves Rodrigues - Agente Cultura Viva
Agente Cultura Viva

“Hoje não precisamos esperar uma lã para fazer nossas bonecas, utilizamos o que temos em nossa
comunidade, isso contribui em amenizar alguns gastos e cresce a valorização das pessoas em relação
àquilo que é do nosso lugar.”
Maria Joaquina de Oliveira Souza - Mãe Cuidadora
Comunidade Córrego da Velha - Projeto cidade Educativa

5. Dinamismo
Nota: 8,2

Os intercâmbios entre projetos são de suma importância para as Mães Cuidadoras, Agentes
Comunitários de Educação e Agente de Cultura Viva. São inúmeras as oportunidades de conhecerem

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pessoas, atividades novas, lugares diferentes que permitem maior aprendizado nessas trocas de
experiências gerando empoderamento.

A comunidade e a escola têm uma participação ativa, através das atividades realizadas, apropriam,
avaliam, opinam, buscam maior aprendizado numa troca enriquecedora que agregam valores.

As reflexões na roda, questionando, opinando, ser flexível nas posturas do cotidiano, é uma das
ferramentas que fazem do trabalho enriquecedor rumo a transformação social.

“Estou sendo mais flexível diante das minhas posturas, assim estou conseguindo que as participações
das outras pessoas sejam constantes e de grande valor, fazendo que o empoderamento das pessoas e
comunidade sejam um grande condutor de resultados.”
Maria Joaquina de Oliveira Souza - Mãe Cuidadora
Comunidade Córrego da Velha - Projeto cidade Educativa

“A capacidade de resolver os problemas que surgem no Projeto é que nos permitem ampliar nossos
conhecimentos. Gosto muito de receber visitas, porque trazem novas opiniões e tem uma visão critica
do grupo.”
Helder dos Santos Silva - Agente Comunitário de Educação
Comunidade Nossa Senhora Aparecida - Projeto Cidade Educativa

“A comunidade agora participa e contribui, isso facilita as tomadas de decisões, pois todos podem
avaliar opinar e contribuir para que os objetivos propostos sejam alcançados.”
Patrícia Fernandes Pessoa - Mãe Cuidadora
Zona Urbana - Projeto Cidade Criança

“A reunião de discussão sobre a água do Rio da nossa comunidade com os membros da AVINA, prova
que têm mais pessoas preocupadas com a água e que vão contribuir por esta causa. No projeto
Cidade Criança, os intercâmbios foram bem proveitosos e enriquecedores, aprendi coisas que passei
para as pessoas da escola e para as famílias das crianças que cuido.”
Madalena Aparecida Lopes - Agente Comunitário de Educação Infantil
Comunidade Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

“Quem chega de fora e bem recebido e convidado pra sentar na roda. Vale muito aprender com
quem chega, é uma oportunidade de troca, de intercambio de valores culturais.”
Darly Alves Rodrigues - Agente Cultura Viva
Núcleo Araçuaí

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6. Eficiência
Nota: 9,0

Percebe-se que os grupos utilizam bem o que têm, realizam as atividades de forma econômica e
eficaz. Buscam os recursos naturais encontrados, valorizam o reciclável, alternativo a terra, as
sementes, as ervas medicinais, as comidas alternativas e principalmente tendo um compromisso
ambiental.

Com os grupos de produções, são realizadas atividades que incentivam as pessoas na produção de
sabão, pasta brilho, detergente, xaropes, xampu, crochês, utilizam para o consumo próprio através do
alternativo,onde muitos produzem e vendem gerando satisfação econômica.

“Procuro a cada dia que passa inovar as idéias, buscando formas eficientes de trabalhar com as
famílias e crianças. Os grupos de produção, as rodas de violas, a contação de histórias são
indicadores que provam que o nosso trabalho está sendo eficiente e de acordo com o Plano de
Trabalho e Avaliação.”
Madalena Aparecida Lopes - Agente Comunitário de Educação Infantil
Comunidade Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

“Conseguimos realizar os grupos de produção sem precisar ir à feira e comprar algumas coisas, antes
fazíamos isso, agora acreditamos que gastamos menos quando compramos as coisas no nosso lugar,
assim contribuímos mais com a satisfação econômica da comunidade.”
Maria Joaquina de Oliveira Souza - Mãe Cuidadora
Comunidade Córrego da Velha - Projeto Cidade Educativa

“Temos o cuidado de não acomodar, usar sempre o alternativo porque são mais saudáveis, fáceis de
encontrar na natureza é uma forma interessante de trabalhar.”
Helder dos Santos Silva - Agente de Educação
Comunidade Nossa Senhora Aparecida - Projeto Cidade Educativa

“O que utilizamos é também buscado na comunidade, fazendo nossas atividades ficarem mais
interessantes e inovadoras, por isso nunca deixamos de fazer algo por falta de material. O grupo vai
sempre atrás de alternativas.”
Darly Alves Rodrigues - Agente Cultura Viva
Núcleo Araçuaí

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6. Estética
Nota: 10

Os grupos entusiasmam com as coisas que fazem no dia-a-dia. Trabalham com prazer, alegria e
satisfação. Sentem estimulados e ousados a serem criativos, deixando o ambiente mais bonito e
agradável.

Utilizam o reciclável e o alternativo, evitando que a natureza seja mais agredida, através dessas ações
em cada atividade, valorizam o meio ambiente no qual tem um maior compromisso ambiental.

“Estamos conseguindo fazer com que a estética seja importante no nosso aprendizado constante, e
estamos conseguindo resgatar valores humanos e culturais.”
Maria Joaquina de Oliveira Souza - Mãe Cuidadora
Comunidade Córrego da Velha - Projeto Cidade Educativa.

“O que é bonito atrai as pessoas, cativa e também aguça a curiosidade das pessoas em querer
aprenderem. Um exemplo de beleza no Projeto é a Folia do Livro, com todo colorido, animação e
entusiasmo das pessoas, isso deixa o grupo bem feliz, porque sabemos que estamos fazendo algo de
bom na comunidade.”
Darly Alves Rodrigues - Agente Cultura Viva
Núcleo Araçuaí

“Quando nos preocupamos em levar coisas bonitas para as crianças, com mais coloridos e com
desenhos acho que incentivamos para que a criança possa fantasiar mais.”
Selma Alves de Miranda - Mãe Cuidadora
Projeto Cidade Educativa - Núcleo Araçuaí

“Belo é tudo que construímos em grupo e conseguimos juntar idéias, e praticar. Acho que desde que a
gente preocupa em fazer bem feito, seja uma boneca, um mural, uma dança estamos modificando
nossa visão de beleza.”
Marilha Alves de Souza - Mãe Cuidadora
Comunidade Olinto Ramalho - Projeto Cidade Educativa

“Acho que até para ensinar algo é importante ter estética e se nós conseguirmos passar para as
crianças através das brincadeiras, do mural, de um jogo esse conceito de estética somos vencedores.”
Helder dos Santos Silva - Agente de Educação
Comunidade Nossa Senhora Aparecida - Projeto Cidade Educativa

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8. Felicidade
Nota: 9,2

Os grupos trabalharam em sintonia e proporcionam muita alegria aos integrantes. O projeto


contribuem para a felicidade da comunidade, das crianças e famílias abrindo caminhos com coisas
simples de grande valor cultural proporcionando momentos felizes e prazerosos.

Destacam a alegria e a satisfação das pessoas quando sentam na roda e falam das realizações
pessoal e profissional.

“Sou feliz realizando esse trabalho, porque ensino e aprendo ao mesmo tempo. Tinha o sonho de ser
professora, não pude terminar os meus estudos. Hoje estou no Projeto e descobrir que posso contribuir
mais na vida das crianças do que só ensiná-las a ler, escrever e a fazer contas.”
Selma Alves de Miranda - Mãe Cuidadora
Projeto Cidade Educativa

“O Projeto veio e conseguiu resgatar a auto-estima das pessoas e valores que estavam esquecidos na
nossa comunidade.”
Maria Joaquina de Oliveira Souza - Mãe Cuidadora.
Comunidade Córrego da Velha - Projeto cidade Educativa

“A roda de viola e a folia do livro são atividades que levam felicidade para as pessoas. A gente dá
oportunidade a elas de dançar, batucar, cantar e jogar versos. Revivem momentos preciosos de suas
vidas.”
Mirlane Coelho dos Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Araçuaí

“Sinto-me feliz, pois através do projeto, encontrei forças para lutar e hoje posso comprar sabendo que
com o dinheiro que ganho consigo pagar, estou até aumentando minha casa.”

“Eu sempre sonhei em ter um emprego. Isto é a realização do meu sonho.”


Laurinda Santos - Mãe Cuidadora
Comunidade Baixa Quente - Projeto Cidade Criança

“Felicidade contribui muito na nossa aprendizagem, quando estamos felizes conseguimos grandes
avanços com as crianças e comunidade elevando sempre a auto-estima das mesmas.”
Reginélia Pechim - Mãe Cuidadora
Comunidade Olinto Ramalho - Projeto Cidade Educativa

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”Sinto - me feliz no trabalho, mesmo não sendo formada tenho oportunidade de ajudar e fazer as
pessoas felizes. Vejo a alegria das pessoas através da participação nos eventos, das oficinas, dos
depoimentos e das propostas.”
Marilha Alves de Souza - Mãe Cuidadora
Comunidade Olinto Ramalho - Projeto Cidade Educativa

9. Harmonia
Nota: 8,9

O grupo tem uma convivência de respeito, amizade entre as pessoas, desta forma valorizam a cultura
do outro.

Relacionam-se bem, estão mais flexíveis e abertas às críticas, o que facilita o andamento do trabalho.
Como grupo mais sintonizado e comprometido os resultados são evidentes, conseguem colocar em
prática com mais precisão o PTA.

As rodas de conversas, dinâmicas, brincadeiras, livros, jogos, transformam cada dia e aproxima mais
as pessoas, uma vez que todas atividades são preparados com entusiasmo e carinho.Essas incentivam
as pessoas a expor as opiniões sem causar conflitos respeitando os outros.

“Conviver bem com o outro é fundamental na nossa aprendizagem, pois somos referencia para a
comunidade, onde precisamos educar as crianças e a nós mesmos para conviver melhor uns com os
outros.”
Reginélia Pechim - Mãe Cuidadora
Comunidade Córrego da Velha - Projeto Cidade Educativa

“O Projeto contribui para melhorar a relação entre as pessoas porque há muito diálogo. A roda é uma
forma de aproximar um do outro.”
Selma Alves de Miranda - Mãe Cuidadora
Projeto Cidade Educativa - Núcleo Araçuaí

“A opinião de cada um na roda é importante sem discriminações. Quando “tenho dúvida em relação
ao trabalho, recorro ao grupo para que me ajude e estou sempre pronta para ajudar também.”
Patrícia Fernandes Pessoa - Mãe Cuidadora
Zona Urbana - Projeto Cidade Criança

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“Em casa eu mudei, sou mais comunicativa, responsável e procuro entender as diversas opiniões e
pontos de vista, o trabalho me influencia e me ajuda a mudar, até na escola sou mais participativa.”
Madalena Aparecida Lopes - Agente Comunitário de Educação
Comunidade Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

“Acredito que a partir das atividades que desenvolvemos diariamente é que estão nos tornando
pessoas mais independentes. O CPCD além de nos dar essa oportunidade de trabalho, trouxe
evolução para a comunidade.”
Marilha Alves de Souza - Mãe Cuidadora
Comunidade Olinto Ramalho - Projeto Cidade Educativa

10. Oportunidade
Nota: 9,1

Para o grupo, participar do projeto é uma grande oportunidade, através dele Agente comunitário de
educação, Agente Cultura Viva, Mãe Cuidadora tem grandes possibilidades de aprimorar o
conhecimento.

O Projeto é um gerador de oportunidades, muitos aproveitam e dão novos rumos a suas vidas. As
respostas são diferenciadas, mas todos procuram aproveitá-las de acordo com sua vivência.

Essa troca de experiência permite a todos valorizar os saberes e fazeres resgatando a cultura, a
história, havendo assim um crescimento pessoal e profissional.

“Hoje eu dou mais importância a valores que antes talvez não fizesse tanta diferença pra mim como
responsabilidade, compromisso, caráter, e isso eu fui aprendendo no Projeto e com isso fui tendo uma
nova visão das coisas, do mundo, dos valores e traçando minhas metas e o meu sonho que é fazer
vestibular, terminar minha casa e lutar pelos meus ideais.”
Darly Alves Rodrigues - Agente Cultura Viva
Núcelo Araçuaí

“Eu aprendi depois que estou no Projeto a dar mais valor para o que tenho inclusive as pequenas
coisas. A ouvir mais o outro, a ter minha opinião e a questionar mais as coisas.”
Selma Alves de Miranda - Mãe Cuidadora
Projeto Cidade Educativa - Núcleo Araçuaí

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“O projeto oferece várias oportunidades e procuro aproveitar cada uma. A minha primeira
oportunidade foi de participar da capacitação e ser selecionada, pois achava que não daria conta.”
Patrícia Fernandes Pessoa - Mãe Cuidadora
Zona Urbana - Projeto Cidade Criança

“Ganhamos muito com a implantação do projeto em nossa comunidade. Além de contribuir com o
desenvolvimento e aprendizagem das crianças é uma forma de nos incentivar a crescer.”
Madalena Aparecida Lopes - Agente comunitário de Educação Infantil
Comunidade Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

“Tornei-me uma pessoa bem melhor depois que estou no Projeto, antes era muito fechada e as
pessoas reclamavam da minha postura diante das coisas que aconteciam.”
Reginélia Pechim - Mãe Cuidadora
Comunidade Córrego da Velha - Projeto Cidade Educativa.

11. Protagonismo
Nota: 8,7

Os grupos têm a roda no Projeto como a principal tecnologia de aprendizagem.

Participam das tomadas de decisões do Projeto, sentem útil no trabalho, propondo melhoras cada vez
maiores.

O projeto está desenvolvendo o protagonismo em seus participantes, dando-lhes oportunidades de


mostrarem suas habilidades.

“A roda para mim é a base de tudo, é troca de conhecimento e conquistas de mais experiências e
aprendizagens. Procuro contribuir com as minhas opiniões, porque acredito que não só as minhas,
mas os de todos são muito válidas. Sempre acrescenta algo que nos faz crescer.”
Selma Alves de Miranda - Mãe Cuidadora
Projeto Cidade Educativa - Núcleo Araçuaí

“Trabalho sempre em equipe. Nas tomadas de decisões todo mundo opina tentando buscar o que é
melhor para o trabalho. A todo tempo estamos provando para a comunidade que é preciso toda
aldeia para educar uma criança. Gosto e me sinto importante em fazer parte desta aldeia.”
Madalena Aparecida Lopes - Agente Comunitário de Educação
Comunidade Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

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“A roda fez com que as pessoas envolvessem e contribuísse para grandes conquistas, a opinião das
pessoas que acreditam que vale tentar fez o trabalho almejar outras metas.”
Reginélia Pechim - Mãe Cuidadora
Comunidade Córrego da Velha - Projeto Cidade Educativa

“Gosto quando falo e as pessoas participam da minha fala, levantando dúvidas, porque isso me torna
mais falante e abri discussão para que outras pessoas participem.”
Helder dos Santos Silva - Agente de Educação
Comunidade Nossa Senhora Aparecida - Projeto Cidade Educativa

“Acho que a roda é a forma mais organizada, que possibilita às pessoas ouvir, falar e chegar a um
consenso. Se algum dia acabar é porque acabou a nossa esperança de um mundo.”
Mirlane Coelho dos Santos - Agente Comunitário de Educação
Núcleo Araçuaí

12. Transformação
Nota: 9,8

A transformação é um fator evidente entre os grupos do Projeto. Mães Cuidadoras e Agentes vão
melhorando suas vidas com as oportunidades que são oferecidas. Isso evidencia nas mudanças
significativas de comportamento em casa, com as crianças e comunidade.

Os sonhos de crescer e tornarem grandes profissionais aumentam cada dia, o Projeto têm despertado
o desejo de querer ousar, estudar e melhorar suas vidas.

“Na minha vida aconteceram muitas mudanças principalmente com meus hábitos alimentares. Na
minha casa não compro mais refrigerantes, só fazemos sucos naturais.”

“Aprendi a reaproveitar as coisas e a fazer compostos, a fazer mandalas, a guardar as cascas de ovos
para fazer farinha enriquecida.”
Selma Alves de Miranda - Mãe Cuidadora
Projeto Cidade Criança - Núcleo Araçuaí

“Tanta coisa mudou em minha vida, o relacionamento em casa, minha caligrafia. Hoje escrevo
melhor, consigo interpretar melhor um texto e procuro contagiar as pessoas com um pouco da minha
transformação.”
Marilha Alves de Souza - Mãe Cuidadora
Comunidade Olinto Ramalho - Projeto Cidade Educativa

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“O Projeto além de conseguir uma mudança positiva nas vidas das famílias atendidas também mudou
a minha. Antes eu era uma mulher triste, desacreditada, quase não saia de casa com vergonha das
pessoas, tinha a auto-estima baixa devido a não poder ter filhos. A partir do momento que comecei a
participar do Projeto, me sinto outra pessoa, mais disposta e até voltei a estudar.”
Laurinda Santos - Mãe Cuidadora
Comunidade Baixa Quente - Projeto Cidade Criança

“Na comunidade ele vem transformando ao poucos o jeito das pessoas verem as coisas. O
aprendizado adquirido pelas pessoas, a busca da transformação social na nossa vida, famílias, escola
e comunidades.”
Darly Alves Rodrigues - Agente Cultura Viva
Núcleo Araçuaí

“Aconteceram várias mudanças na minha vida depois que participo do Projeto. Tornei-me uma pessoa
mais aberta a sugestões e mudanças, aprendi que posso fazer uma coisa de várias formas, isto é, estar
sempre inovando.”
Mirlane Coelho dos Santos
Agente Comunitário de Educação - Núcleo Araçuaí

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CRIANÇAS

1. Apropriação
Nota: 9,0

A cada dia que passa é mais forte o sentimento que as pessoas têm de apropriação pelo Projeto. Este é
o espaço onde as crianças sentem bem porque aqui encontram muita alegria, respeito e carinho.

Participar do Projeto é como se fosse entrar para uma grande família, se tem à oportunidade de
conquistar novos amigos, aprender coisas novas que as pessoas levam para a comunidade além de
desenvolver cada dia mais as suas habilidades e potenciais.

“O Sementinha é bom demais, tudo que aprendo faço lá em casa, quero que tenha sementinha até eu
crescer e ficar bem grande para cuidar das crianças também.”
Guilherme Gomes Barbosa - 6 anos
Sementinha Zona Urbana - Cidade Criança

“Eu sinto que faço parte do Projeto as pessoas me ajudam quando eu não sei alguma coisa. Todos são
meus amigos, quando estou com algum problema ou chateado eu acho alguém para conversar.”

“Todo mundo que entra para participar do Projeto se sente dono. Eu procuro contribuir trazendo
brincadeiras e me comportando bem na roda. Quando a gente trás alguma coisa diferente a roda fica
melhor ainda.”
Frederico Soares - 12 anos
Comunidade Arraial - Projeto Cidade Educativa

“O projeto é um lugar que todas nós gostamos de estar, sentimos capazes de fazer algo que nos torne
pessoas melhores a cada momento. Percebemos o quanto às pessoas gostam da gente de verdade.

Sinto-me responsável pela roda e pelas crianças menores sempre dando minha opinião acreditando
na metodologia na busca de uma transformação para o futuro.”
Jéssica Pereira Borges da Silva - 14 anos
Projeto Ser Criança

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“Estando no Projeto me sinto integrado a um mundo de mais oportunidades, ele preocupa realmente
com nosso crescimento em todos os aspectos, seja aqui ou em qualquer lugar e valoriza tudo que
sabemos nos dando condições de ajudar o grupo e valorizar nosso potencia.”
Mauro Ribeiro de Jesus - 12 anos
Projeto Ser Criança

2. Coerência
Nota: 9,5

Na roda existe a busca em exercer o poder da palavra de cada um. Os temas e assuntos de interesses
são todos dialogados e discutidos juntos, crianças e educadores, realizam se assim um consenso, cria-
se os combinados e as regras.

Por isso a maior facilidade das pessoas em cumprir o que já está determinado porque as mesmas
respeitam e entendem o porque e a necessidade de cada combinado feito. Acabam se tornando mais
comprometidos em ser coerentes com o que concordaram e elaboraram.

As coisas que se aprendem no Projeto coloca-se em prática ensinando em casa para as famílias e
também vizinhos e amigos. Como as rodas, as brincadeiras e as músicas. As pessoas acham a
metodologia do Projeto muito boa e diferente, porque possibilita as pessoas a aprender mais e ensinar
também.

“Aprendi a cuidar das plantas, vou fazer isso lá em casa e ensinar pra minha mãe. Vou falar pra ela
não por mais fogo no lixo nem na terra”.
Felipe Rodrigues Souza- 6 anos Sementinha
Baixa Quente Cidade Criança

“Muita coisa que aprendo no Projeto, eu levo para casa. Eu cuido mais das plantas, antes eu jogava
litro descartável fora e agora eu faço brinquedo como biboquê e vai e vem eu leio livros lá em casa
igual aqui no Projeto.

Minha família fala que o Projeto é muito bom, que estou aprendendo coisas, estou adiantado na
escola e que é lugar bom para as crianças se encontrarem e brincarem.”
Frederico Soares - 12 anos
Comunidade Arraial - Projeto Cidade Educativa

“Muitas coisas que aprendo no Projeto, eu levo para a minha casa. Como por exemplo, eu prefiro
ensinar a minha mãe as cantigas de roda que aprendo, do que ficar escutando funk no rádio.

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“Quando eu fiquei sabendo que plástico e vidro demora a decompor no solo, eu passei a usá-los para
outra coisa e também passei a não queimar o lixo na minha casa para não poluir o ar e não jogar
essas coisas na natureza como na beira dos rios.”
Auriane Ribeiro de Oliveira - 11 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“Estou sempre cumprindo nossas combinações aqui no Projeto, pois acredito que só assim
conseguiremos ter sucesso nas atividades.

Muitas vezes as regras não são respeitadas, mas em nossas rodas conseguimos através de muito
dialogo melhorias e mais coerência em nosso dia a dia.”
Mauro Ribeiro de Jesus -12 anos
Projeto Ser Criança

3. Cooperação
Nota: 9,0

No Projeto existe uma preocupação em ter cooperação um com o outro porque dessa forma estão
contribuindo para o seu desenvolvimento individual e dos seus colegas.

Além de tornarem pessoas melhores, capazes de ajudar o outro sem pensar em receber algo em
troca.

Os jogos e brincadeiras nem sempre são competitivos, buscam promover a aprendizagem e o


conhecimento. Eles ajudam a desenvolver um espírito cooperativo e valorizar o potencial de cada um.

“Aqui existe muita cooperação, porque só trabalhamos em grupo e nos preocupamos em ser uma
equipe em todos os sentidos, seja dentro das oficinas, como na roda, na hora de resolver os
problemas”.
Graziela Luiz Maciel -18 anos
Projeto Fabriquetas

“Eu acho os jogos e as brincadeiras muito legais, tem jogo que dá pra aprender de tudo um pouco de
português, matemática e sobre o meio ambiente. Nunca que a gente vai usar um jogo só pra ganhar,
porque a gente ganha só uma vez e esquece e o que a gente aprende não servirá por muito tempo”.

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Quando um ajuda o outro a gente aprende mais porque ninguém aprende tudo sozinho e nem é
melhor que o outro. Junto tudo fica mais fácil.”
Frederico Soares - 12 anos
Comunidade Arraial - Projeto Cidade Educativa

“Eu acho que os jogos e as brincadeiras que fazemos aqui são muitos divertidos. Porque ninguém
nasce sabendo tudo, temos que aprender mais e com os jogos fica mais fácil de fazer isso

Quando usamos os jogos procuramos aprender a matéria que ele quer nos passar porque com certeza
são coisas interessantes que vão servir para o nosso futuro e para a nossa vida.

Se há cooperação facilita para agente aprender mais porque se todos estiverem dispostos a ensinarem
o que sabem vamos aprender muita coisa boa e vamos poder depois ensinar para quem estiver
precisando.”
Auriane Ribeiro de Oliveira - 11 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“Fui aprendendo a ter cooperação no dia-a-dia no projeto através das atividades e das rodas
reflexivas. Antes tinha dificuldade em cooperar, aos poucos fui construindo uma relação de
companheirismo e envolvimento através das atividades no grupo. Pude perceber isso através das
atividades que fazemos em relação ao compromisso ambiental, teatro, coleta seletiva, gincanas,
histórias, brincadeiras no qual nos unimos fortalecendo e transformando em fiscais da natureza.”
Jéssica Pereira Borges da Silva - 14 anos
Projeto Ser Criança

“Estou aprendendo a utilizar o lixo da melhor maneira, hoje na minha casa também tem mudinhas de
plantas plantadas no litro descartável e a cada dia aprendo mais, a saber, cuidar do meio ambiente.
O trabalho com a permacultura contribuiu muito para ampliar o meu conhecimento. E com a
cooperação nossa e das pessoas que vieram dar oficina para a gente, aprendemos mais a preservar o
meio ambiente.”
José Carlos Pereira - 14 anos
Projeto Ser Criança

4. Criatividade
Nota: 9,0

Aqui no Projeto as pessoas se inspiram nas coisas boas que acontecem para nos tornarmos inventores
de coisas bonitas, diferentes e inovadoras.

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Assim se solta a imaginação em busca de novidades e o Projeto é um lugar ideal para desenvolver
nossas habilidades para deixá-lo mais interessante e belo.

Todas as coisas que se cria no Projeto são criativas e diferentes, sempre quando as pessoas vêm aqui
ficam entusiasmadas ao ver as cosias e um lugar com tantas coisas diferentes que são feitos com
materiais tão especiais que são os reciclados.

As pessoas têm uma enorme preocupação em dar outra cara para os materiais que as pessoas
chamam de lixo. Mas aqui, o nosso lixo vira luxo no formato de brinquedos, murais, roupas,
mandalas, etc...

“Aqui o povo é inventador, todo dia a gente brinca de uma coisa diferente, eu gosto de lavar as
vasilhas do lanche lá no rio, as piabinhas vem e comem pertinho da gente.”
Felipe Rodrigues Souza- 6 anos
Sementinha Baixa Quente Cidade Criança

‘O que mostra que estamos sendo criativos é a nossa roda, o espaço, as peças produzidas, a forma
de trabalho e, sobretudo o reconhecimento e valorização que o projeto está tendo dentro da
sociedade, as pessoas não compram nossos produtos porque somos do Vale, e sim porque são bonitos
e criativos.”
Graziela Luiz Maciel -18 anos
Projeto Fabriquetas

“A atividade que eu achei mais criativa e inovadora foi o jogo” Viver Melhor “que fala sobre o meio
ambiente. Eu aprendi a preservar a natureza, que é importante plantar árvores e aprendi também o
nome da usina Irapé que é JK. Esse nome eu nunca mais vou esquecer.”

O que eu mais gosto de fazer no Projeto é teatro porque antes eu tinha vergonha de falar com as
pessoas e hoje eu tenho mais liberdade em falar o que eu sinto. O bom é que quando a gente faz
teatro é porque as pessoas elogiam a gente, aí eu deixo de ser aquela pessoa triste e fico mais alegre.”
Frederico Soares - 12 anos
Comunidade Arraial - Projeto Cidade Educativa

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“Aqui a gente aprende a ser criativo, pois a primeira impressão que temos ao chegar no Projeto é que
é um lugar diferente que valoriza muito o alternativo, o reciclável, pois as paredes são pintadas de
tinta de terra, as bonecas de pano expressam alegria, vida, as brincadeiras são resgatadas de nossa
cultura, os brinquedos produzidos são inovadores.”
Jéssica Pereira Borges da Silva - 14 anos
Projeto Ser Criança

5. Dinamismo
Nota.: 9,0

Toda a comunidade está tendo a oportunidade em conhecer o Projeto porque estamos realizando
muitas coisas na cidade. Às vezes a gente faz oficinas nas praças, folias, brincadeiras, etc...

As pessoas acham o Projeto muito importante porque tem uma enorme preocupação com a
aprendizagem das crianças. E preocupa em conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidar do
nosso meio ambiente e de resgatar e valorizar a nossa cultura.

É muito bom quando recebemos visitas, pessoas das nossas comunidades e também de outros lugares.
Cada pessoa nova na roda é mais coisas novas, mais causos e histórias que se aprender. Assim, esses
intercâmbios só vêm enriquecer os trabalhos realizados.

“Quando a gente sai com a mala de história é legal, todo mundo fica olhando e vem pra perto,
rapidinho, fica cheio de gente mexendo nos nossos livros, é porque eles são bonitos.”
Thais Rodrigues Peixada - 6 anos
Sementinha - Engenheiro Schnoor Cidade Criança

“Eu gosto quando vem visita no Projeto porque elas trazem outros conhecimentos e também aprendem
um pouco com a gente.”

Todos que vem podem dar opiniões se for para melhorar vale a pena por na roda e o grupo sempre
aceita as coisas boas e fica feliz em ver mais gene querendo participar.”
Frederico Soares - 12 anos
Comunidade Arraial - Projeto Cidade Educativa

“È importante pra gente receber visita porque eles contam cosias super legais para a gente de lugares
que eu não tive a oportunidade de conhecer.”
Auriane Ribeiro de Oliveira - 11 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

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“A comunidade está sempre participando do Projeto, trazendo e levando experiências através de
visitas, reuniões, grupo de pais etc. Nossas ruas de lazer, folias e passeios nos permitem um maior
entrosamento com a comunidade que valoriza, gosta e entra na roda para participar com muito
entusiasmo.

No Projeto há um grande investimento nas pessoas, a roda é aberta e cada um tem sempre um pouco
a contribuir, assim a gente vai mudando se tornando mais extrovertido e participativo.”
Mauro Ribeiro de Jesus -12 anos
Projeto Ser Criança

6. Eficiência
Nota: 9,0

O projeto tem um jeito muito importante de resolver os problemas, através da roda é a nossa base. Lá
temos muita conversa onde todos podem expressar seus pontos de vista e juntos encontrar soluções
para os problemas abordados.

Os materiais são suficientes para realizar as nossas atividades, os grupos procura trabalhar muito com
a sucata, visando o compromisso com o meio ambiente e reaproveitado tudo aquilo que iria degradá-
lo, evitando assim o desperdício.

As atividades não deixam de ser feitas por causa de material, porque as pessoas aprenderam aqui que
na comunidade tem muita coisa que pode substituir a outra. Às vezes a gente usa também coisas que
tem em nos bairro ou nos quintal. São os materiais reciclados, até sandália velha nós já usamos para
fazer carrinho.

“Eu fiz um brinquedo que aprendi aqui lá em casa, todo mundo falou que ficou bonito, agora todo
mundo quer um brinquedo. Tudo que a gente tem em casa ou acha na rua, a gente trás pro
Sementinha pra fazer brinquedo.”
Guilherme Gomes Barbosa - 6 anos
Sementinha - Zona Urbana Cidade Criança

“O material é suficiente para as atividades, trabalhamos com a sucata e o lixo, visando o compromisso
com o meio ambiente e reaproveitando tudo aquilo que iria degrada-lo, evitando assim o
desperdício.”
Graziela Luiz Maciel -18 anos
Projeto Fabriquetas

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“No Projeto não há desperdício de material, até com restos de materiais a gente procura reaproveitar.
Por exemplo, com resto de papelão fazemos jogos ou porta-retratos.”

Os materiais que usamos para fazer os jogos são muitos legais. Tem gente que preferem jogar os
restos de papelões nos lotes vagos ou na rua e nós não preferimos transformá-los em alguma coisa útil
para o grupo.”
Auriane Ribeiro de Oliveira - 11 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“Usamos com zelo os materiais necessários em nossas atividades, evitando o desperdício.


Procuro não jogar nada fora, cada vidro que desocupa lá em casa trago pro Projeto, pois aqui tudo
tem serventia, usamos para fazer instrumentos musicais, brinquedos, enfeites etc.
Tudo que usamos de alternativo ajuda a diminuir a poluição do meio ambiente e esse foi um dos
nossos grandes objetivos esse ano.”
Mauro Ribeiro de Jesus - 12 anos
Projeto Ser Criança

“Através do diálogo que se têm diariamente às coisas são bem resolvidas e mais tranqüilas. Quando
se passou a usar mais as coisas recicláveis começamos a recuperar o meio ambiente e se todo mundo
começar a pensar mais no futuro com certeza termos um mundo melhor.”

“O material que tem aqui no projeto é suficiente para todos os grupos e se não dá, sempre quando
inicia uma atividade é conversado no grupo para que possamos cooperar um com o outro e esperar a
nossa vez. Se alguém tem alguma dificuldade o que sabe mais ajuda aquele que não sabe. Às vezes
há certo desperdício de material sim, porque sempre tem aquele que não sabe utilizar bem o que tem
em mãos, mas sempre conversamos sobre isso.”

“Todas as atividades que temos contribuem muito com o aprendizado da gente e hoje já temos
computadores com internet e temos acesso a muitas coisas que não temos nem em casa e nem em
escola. Esse aprendizado sempre nos faz perceber que nossa vida melhora e que estamos preparados
para repassar o que aprendemos aqui, muitos não tem as mesmas oportunidades que temos por isso
preocupo em repassar o que aprendo.”
José Carlos Pereira - 14 anos
Projeto Ser Criança

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7. Estética
Nota: 9,0

No Projeto há preocupação em fazer as coisas bonitas e inovadoras. Sentir se bem em um espaço


alegre e agradável faz com que se eleve à auto -estima, incentivando a cuidar melhor de se próprio e
do seu espaço. Tenho prazer em fazer parte dele porque aqui podemos colocar nossa imaginação em
prática.

Aqui é um espaço onde se pode mostrar e descobrir as habilidades. O Projeto possibilita a chance de
perceber que as pessoas podem fazer porque não ficam só na palavra, mas fazem, experimentam,
ousam.

“Eu acho melhor ter um carrinho de litro ou um biboquê do que ter o litro com água na geladeira, por
isso trago todos pro Sementinha, eu adoro pegar o litro e fazer ele virar brinquedo.”
Guilherme Gomes Barbosa- 6 anos
Sementinha - Zona Urbana Cidade Criança

“Hoje temos um espaço muito bonito, feito por nós, com a nossa cara, o que nos dá auto estima,
orgulho e vontade de aqui ficar.”

“Trabalhamos os valores culturais nas peças e criações, retratando e valorizando o Vale e nossa
história de vida.”

“Trabalhar com a sucata é muito prazeroso, além de contribuir para um ambiente mais saudável, evita
o desperdício e transforma o lixo em luxo.”
Graziela Luiz Maciel -18 anos
Projeto Fabriquetas

“O projeto ficou muito mais bonito com as mandalas, os jardins, o laguinho e agora com as plantas
aquáticas. A nossa decoração é toda alternativa valorizamos o que temos nas comunidades, as nossas
bonecas de pano parecem ter vidas”.
José Carlos Pereira - 14 anos
Projeto Ser Criança

“Gosto de ver tudo bonito, aqui era feio, agora é enfeitado e nós pintamos com a tinta de terra, eu vi
uma foto nossa no relatório, nós ficamos mesmo bonitinhos, até nós somos mais bonitos agora!”
Felipe Rodrigues Souza - 6 anos
Sementinha - Baixa Quente Cidade Criança

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8. Felicidade
Nota: 10,0

No momento em se que aprende a conhecer melhor o outro, também se divertem coletivamente.

As atividades, brincadeiras e sugestões de atividades reforçam ainda mais esse clima de alegria, pois é
dessa forma que contagia não só o Projeto mais também as escolas e comunidades realizando trocas
de experiências e se divertindo um pouquinho em cada lugar formando um circulo de amizades
através das brincadeiras, rodas de viola, batuques, jogos, rua de lazer etc.

Este espaço é onde as pessoas se sentem felizes porque aqui são ouvidas, tem amigos e são tratadas
com respeito e carinho.

“Eu sou muito feliz no Sementinha, até a mãe já sabe disso. Aqui tenho um monte de amigos, falo,
brinco, passeio, desenho... e é só desenho bonito!”
Guilherme Gomes Barbosa - 6 anos
Sementinha - Zona Urbana Cidade Criança

“Sou muito feliz aqui no Projeto porque sempre estou aprendendo coisas novas, conquistando
amizades e o melhor, posso expressar minhas idéias.”
Jéssica Pereira Borges da Silva - 14 anos
Projeto Ser Criança

“Há uma grande preocupação com a alegria e satisfação no Projeto, até mesmo com quem não
participa todos os dias, nós e toda a comunidade somos valorizadas com toda a bagagem cultural que
trazemos.”
Mauro Ribeiro de Jesus - 12 anos
Projeto Ser Criança

“No Projeto o que me deixa feliz é participar dos teatros porque eu gosto de fazer os personagens e
me sinto importante.”
Frederico Soares - 12 anos
Comunidade Arraial - Projeto Cidade Educativa

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9. Harmonia
Nota: 9,0

A roda é uma das principais coisas que acontece no Projeto e que ajuda para as pessoas terem um
bom relacionamento porque quando tem oportunidade de conversar, ouvir o outro, dá pra resolver as
coisas.

E essa roda tem ajudado bastante no processo de construção de uma boa relação, pois as pessoas
discordam, outros acham suas opiniões melhores, discutem, mas no final tudo é resolvido com a ajuda
de todos.

Essa convivência harmoniosa vai sendo fortalecida no dia a dia da roda, com dinâmicas, brincadeiras,
músicas e isso têm facilitado e contribuído com o aprendizado das pessoas.

O respeito é um dos principais valores dentro do grupo, e as crianças vão aprendendo a conviver com
suas diferenças.

Falar o que pensam no Projeto não traz problema algum, porque cada um tem seu momento de falar
e ouvir e quando há uma boa convivência entre as pessoas, cada um sabe respeitar o que o outro tem
a falar.

“Eu gosto tanto do Sementinha e dos meus amigos de lá, que, levo meu irmãozinho para ser amigo
deles também. Quando alguém faz alguma coisa errada, lá vem a roda, a gente senta e conversa um
tantão, até resolver, sem bater nem xingar.”
Guilherme Gomes Barbosa - 6 anos
Sementinha - Zona Urbana Cidade Criança

“Expressar meus sentimentos, conversar é muito importante para mim, independentemente de ser
interessante ou não, o respeito é fundamental nesse momento, pois aprendi a respeitar a opinião do
outro.”

“Gostaria que todos os lugares fossem como o Projeto onde as pessoas se preocupam com o nosso
bem estar.”
Jéssica Pereira Borges da Silva - 14 anos
Projeto Ser Criança

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“Minhas relações aqui diferem da escola e lá de casa, pois a forma de resolver é diferente, aqui falo o
que penso sem ser ofensa para as pessoas, me sinto valorizado como ser humano, por isso hoje sou
muito mais calmo e resolvo meus problemas com tranqüilidade e sem agressões.”
Mauro Ribeiro de Jesus -12 anos
Projeto Ser Criança

“Através da roda que é uma prática de todos os dias dentro do projeto a convivência aqui é muito
harmoniosa, somos amigos, companheiro, basicamente irmãos. O que contribui para essa harmonia é
o respeito que temos que ter um com o outro e isto pode ser visto como uma forma de que as pessoas
podem se comunicar melhor sem brigar.”

Aqui no projeto me sinto à vontade para expressar minha vontade do que na escola ou em outro
lugar. O projeto nos abre as portas para ficar livre para sermos o que somos sem falsidade, mas claro
desde que não vá agredir ou incomodar o outro e nos faz perder a timidez, valorizando a opinião do
outro.”
José Carlos Pereira - 14 anos
Projeto Ser Criança

10. Oportunidade
Nota: 9,0

O Projeto está sempre oferecendo oportunidade para os participantes, isso faz com que todos se
sintam importantes e acreditem em seus sonhos.

As crianças vão aprendendo a conviver melhor, falam abertamente e não tem medo de expor suas
opiniões.

“Eu cresci muito, tô grandão e aprendi muita coisa. 0uero casar e ter um filho bonito igual eu, aí eu
vou ensinar pra ele as coisas do Sementinha.”
Felipe Rodrigues Souza - 6 anos
Sementinha - Baixa Quente Cidade Criança

“Aqui no Projeto a gente tem oportunidade de brincar, jogar versos, conhecer outros grupos que vem
apresentar na folia e aí com isso a gente vai também conhecendo a cultura da nossa cidade.”
Ádria Caroline Tavares Marinho - 10 anos
Projeto Cidade Educativa - Pedregulho

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“O meu maior sonho é ser coordenador do Projeto porque eu aprendi tantas coisas boas que queria
ensinar para outras pessoas.”

Eu quero ter a oportunidade em escrever um livro que fala sobre o Projeto.”


Frederico Soares - 12 anos
Comunidade Arraial - Projeto Cidade Educativa

“Eu aprendi muita coisa no Projeto a ter mais respeito com o outro, a valorizar as cantigas de roda e a
valorizar também o que as pessoas mais idosas podem ensinar pra gente.”
Auriane Ribeiro de Oliveira - 11 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“Aqui aprendi a respeitar opinião de outro respeitando suas diferenças, a ter uma alimentação
saudável e diferenciada que antes era péssima e desenvolver a criatividade através de brincadeiras,
teatro, poesia, brinquedos, dança, até fazer rodas de conversa etc..”

A partir do momento que entrei no Projeto a minha vida teve outro significado, pois levo para casa e a
escola, muita das coisas que faço aqui é claro que difícil eles aceitarem, pois não tem a mesma
formação que eu tenho, não entendem essa metodologia nossa, mas sempre estou passando e assim
às pessoas passam a compreender ter admiração pelo fazemos .“
Jéssica Pereira Borges da Silva - 14 anos
Projeto Ser Criança

11. Protagonismo
Nota: 9,0

A roda facilita a participação das pessoas, todos dão opiniões e falam o que pensam sem medo do
certo ou errado, da reação das pessoas. As idéias são discutidas e chegadas a uma conclusão.

As pessoas respeitam e valorizam o que é falado e quando é quebrada alguma regra, ela tem quer ser
discutida, e as pessoas vão aprendendo a lidar com isso.

A roda é a responsável por essa aprendizagem, aonde crianças e adolescentes vão aprendendo a
serem responsáveis, solidárias, amigas e reflexivas. Até as pessoas que são tímidas conseguem se abrir
tendo a oportunidade de falar o que pensam.

Participando sempre dos grupos é que elas têm oportunidade de aprender e ensinar para quem não
tem as mesmas oportunidades.

68
“Um dos pontos mais positivos do Projeto é essa abertura que ele dá pra gente participar dando nossa
opinião que é valorizada e avaliada por todos”.
Mauro Ribeiro de Jesus - 12 anos
Projeto Ser Criança

“Na roda todo mundo fala, até eu. Um dia eu ensinei uma musiquinha e os meninos cantaram
comigo, lá em casa eu agora posso ajudar minha mãe, ela deixa, antes não deixava, mas eu também
nem queria.”
Guilherme Gomes Barbosa- 6 anos
Sementinha - Zona Urbana Cidade Criança

“Eu já fiz muitas coisas boas no Projeto como brincadeiras, teatros e histórias. O legal da roda é que
ela tira a vergonha da gente. Aí as pessoas ficam a vontade para falar.”
Frederico Soares - 12 anos
Comunidade Arraial - Projeto Cidade Educativa

“Eu acho que a roda facilita a participação das pessoas porque uma fica próxima da outra e é mais
fácil de comunicar também.”
Auriane Ribeiro de Oliveira - 11 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

12. Transformação
Nota: 9,5

As mudanças são evidentes no Projeto. Seja no comportamento, na aprendizagem, em casa ou na


escola, as crianças e adolescentes cuidam melhor de si próprios, são mais solidários, aprendem a
valorizar a cultura, ter compromisso com o meio ambiente, valorizando as pessoas e suas diferenças.

O Projeto tem trabalhado na comunidade a importância de cuidar melhor e fazer daqui um lugar
melhor para se viver.

“Aos poucos fui me transformando ocupando minha vida em coisa legais, mudando para melhor,
enriquecendo meus conhecimentos, aproveitando da melhor maneira as oportunidades de mudança.
Acredito que as pessoas podem mudar sempre, o que precisamos é oportunidade, perceber que
precisamos correr atrás para melhorar sempre mais e repassando o que aprendemos para as outras
pessoas que não tem as mesmas oportunidades.”
Jéssica Pereira Borges da Silva - 14 anos
Projeto Ser Criança

69
“Hoje tenho um tanto de brinquedo bonito, tem uns amigos que não são do Sementinha que ficam
querendo meus brinquedos, eu empresto e às vezes faço pra eles também. Eu não brigo muito, mais”.
Felipe Rodrigues Souza - 6 anos
Baixa Quente - Projeto Cidade Criança

“Já mudei muito, mas sempre para melhor, aprendi valorizar nossa cultura, a ter compromisso com o
meio ambiente, valorizar as pessoas e suas diferenças.

As mudanças são para a vida, aprendemos a lutar por nossos sonhos e conseqüentemente somos mais
felizes.”
Graziela Luiz Maciel -18 anos
Projeto Fabriquetas

“Antes eu era uma criança entupida, não falava nada e agora eu falo mais, não tenho vergonha de
conversar com as pessoas.”

O Projeto contribui muito com a comunidade, incentiva as pessoas a cuidar do seu lixo, a dar valor o
que existe aqui.

O Calhauzinho serve para todo mundo lavar roupas, vasilhas, tomar banho e todos tem que preservar
não jogando lixo, plantando ao redor pra água não acabar. E o Projeto tem trabalhado na
comunidade a importância de cuidar melhor e fazer daqui um lugar melhor para as pessoas.”
Frederico Soares - 12 anos
Comunidade Arraial - Projeto Cidade Educativa

70
COMUNIDADE

1. Apropriação
Nota: 9,2

As comunidades acolhem o trabalho e falam da importância dele na vida das pessoas, conseguem
adaptar as mudanças e o jeito que se tem de fazer a diferença em cada lugar.

Percebem como as crianças tiveram maior desempenho através das atividades, jogos, dinâmicas,
algibeiras, bornal de livros e outros.

As famílias sentem felizes com a forma que o Projeto desenvolve as atividades, dando carinho, atenção
por isso apropria dele como se fosse sua casa.

Falam com entusiasmo do resgate de valores e princípios focalizando uma aprendizagem continuada.

“O projeto para mim foi muito importante, pois esse atendimento às gestantes fez com que nos
sentíssemos realmente grávidas, pois é uma fase em que nos sentimos isoladas, deprimidas e muito
solitárias. O Projeto Cidade Criança nos deixa mais animadas.”
Valdenice Ferreira - Gestante
Zona Urbana Cidade Criança

“A cada dia minha filha chega em casa, com uma novidade, percebo que se sente muito bem no
Projeto, cuida com carinho do espaço e está sempre interessada em participar das atividades.”
Maria de Lurdes Matos Lopes / Mãe de Jéssica Matos Lopes / Joyce Matos Lopes
Projeto Ser Criança

“As crianças gostam do Projeto, depois que ele veio para minha comunidade os meus filhos estão
lendo e escrevendo melhor. Acho que é um trabalho onde se apropriam porque é diferente, recebem
carinho e muita atenção de quem cuida delas.”
Maria Aparecida Fernandes / Mãe de Leonardo Fernandes
Venâncio Fernandes / João Pedro Fernandes
Comunidade Malhada dos Bois - Projeto Cidade Educativa.

71
“As crianças falam muito bem do Projeto e sabe o quanto ele tem contribuído na aprendizagem de
cada uma delas. Empresto a minha casa para atender às mesmas e acho bom que todas podem
participar das atividades, por isso adaptam a idéia que o trabalho tem, e aos poucos percebemos que
o entrosamento entre elas é bem maior.”
Antônio Joaquim Ramalho de Souza - Comunidade Olinto Ramalho
Projeto Cidade Educativa

“É com grande alegria que a escola vem desenvolvendo essa parceria com o Projeto, pois através dela
estamos melhorando o nosso educandário. As atividades como teatro, danças, brincadeiras fez com
que professores e crianças incorporassem da metodologia que deu vida nova para a escola.”
Maria Nita Ferreira - Diretora
E. E. Isaltina Cajubí Fulgêncio - Projeto Cidade Educativa

2. Coerência
Nota: 9,2

Tudo que as crianças aprendem no Projeto trazem para casa, as brincadeiras, jogos e principalmente
a forma que resolve as coisas, sempre na roda conversando.

A prática do Projeto ensina as pessoas conviverem pensando no outro, fazem tudo na troca visando
ensinar e aprender.

As famílias dizem que as atividades estão contribuindo na formação das pessoas, conseguindo que
interajam para maior transformação da comunidade.

“Agora entendo o porquê de não fazer queimadas, antes não fazia porque era proibido e o que é
proibido puxa... hoje, com o Projeto entendi o motivo. Vou ensinar meu filho que vai chegar do jeito
que aprendi com certeza meus netos vão ter uma terrinha melhor aqui no quintal. Aprendo a cada dia
novidades de como ser uma boa mãe.”
Maiuza Soares Fernandes - Gestante
Comunidade de Engenheiro Schnoor - Cidade Criança

“As práticas do Projeto estão presentes em casa, minha filha está sempre nos ensinando o que
aprende lá. Toda essa prática de aprendizagem contribui para um crescimento pessoal e uma
transformação social de todos.”
Maria de Lurdes Matos Lopes / Mãe de Jéssica matos Lopes / Joyce Matos Lopes
Projeto ser Criança

72
“O que eu aprendo no grupo de produção eu procuro ensinar outras pessoas. Eu aprendi a fazer um
remédio contra verme e estou juntando com outras mães para fazer de novo. Porque já experimentei e
as crianças deram muito bem.”
Rosa Coelho dos Santos - 63 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“Tudo o que aprendo com o Projeto uso em casa, muita coisa está melhor, tento passar para as outras
pessoas. As massagens e os cuidados com a alimentação, principalmente.”
Valdenice Ferreira - Gestante
Zona Urbana - Cidade Criança

“O que eu acho mais importante no Projeto é a maneira diferente de ensinar as crianças, o biscoito
escrevido me chamou muita atenção, não imaginava que as crianças pudessem aprender a ler e
escrever fazendo um simples biscoito.”
Maria Antônia Silva - 71 anos
Bairro Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

3. Cooperação
Nota: 9,1

Os pais falam que as crianças estão cooperando mais. Dizem que as atividades despertam o interesse
em ajudar até mesmo em casa.

Tudo que fazem no Projeto reforça nas crianças uma coletividade que as deixam mais cooperativas e
preocupadas com o bem estar de todos.

Sabem da importância da participação da comunidade andarem juntos pensando em algo maior a


partir do que vivenciam nos grupos.

Percebem que valores humanos e culturais desenvolvem nas pessoas algo que motivam a contribuir
com o andamento do trabalho, não deixando os princípios de cada lugar ser esquecidos.

“É muito importante à integração entre a escola, comunidade e o Projeto, porque potencializa ambos
na construção e no alcance de seus objetivos. Sei que a participação da escola para com o Projeto é
muito significativa, pois a torna referência no desenvolvimento deste trabalho.”
Maria Nita Ferreira - Diretora
Bairro Corredor - Projeto Cidade Educativa

73
“Gosto muito do lema do Projeto: é preciso toda a aldeia para educar uma criança’, estamos
aprendendo isso e muito mais. O resgate da nossa cultura, a valorização dos nossos conhecimentos,
das nossas raízes, das nossas plantas, do nosso povo... e de quem ainda está aqui dentro pra chegar.”
Maiuza Soares Fernandes - Gestante
Comunidade de Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

“A participação da comunidade tem sido boa. As pessoas que participam entrosam bem, contribuem
com ervas para as receitas. Cada um se dispõe a ensinar o que sabe e aprende o que não sabe.”
Maria Antônia Silva - 71 anos
Moradora do Bairro Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“Estando no Projeto às crianças melhoram suas relações em qualquer lugar, pois há investimento em
seu potencial humano e social valorizando nossa cultura.”
Maria de Lurdes M. Lopes - Mãe de Jéssica M. Lopes e Joyce M. Lopes
Projeto Ser Criança

“Os grupos de produções são interessantes, aprendi a fazer o sabão, o que acho de bom no trabalho
é poder ver todo mundo junto, não importa se tem filho ou não.”
Maria Aparecida Fernandes - Mãe de Leonardo, Venâncio e João
Comunidade Malhada dos Bois - Projeto Cidade Educativa

4. Criatividade
Nota: 9,7

Para as famílias o Projeto é muito criativo. As crianças têm liberdade de expressar suas idéias e
conseguem transformar isso em algo concreto.

Gostam muito do jeito que as atividades são desenvolvidas, valorizam os saberes e fazeres e mostram
que são capazes de realizar coisas interessantes que deixa os lugares mais criativos.

Através das folias do livro, rodas de viola, trabalho com argila, tinta de terra, a comunidade esbanja
criatividade e ousadia, contribuem na inovação cotidiana do Projeto.

“O grupo se preocupa em trazer coisas novas para as crianças, isso desperta maior interesse em
participar das atividades.”
Maria Aparecida Fernandes - Mãe de Leonardo, Venâncio e João
Comunidade Malhada dos Bois - Projeto Cidade Educativa.

74
“As atividades desenvolvidas pelo Projeto são muito criativas e inovadoras, pois promovem uma
educação dinâmica, criativa, incorporada e adaptada ao meio social e intelectual de cada criança.”
Maria Nita Ferreira - Diretora
E.E Isaltina Cajubí Maria Aparecida Fernandes

“Há criatividade até na forma de ensinar, aprendem brincando e aproveitam à sucata e o lixo,
transformando-as em artes que esbanjam criatividade e ousadia, colaborando com o compromisso
ambiental que é um dos objetivos dos Projetos.”
Maria de Lurdes Matos Lopes Mãede Jéssica e Joyce
Projeto Ser Criança

“O que eu acho diferente no Projeto é a maneira das crianças aprenderem com os jogos, os biscoitos,
os passeios, os teatros e também a folia do livro porque eu nunca tinha visto isto antes.”
Maria Antônia Silva - 71 anos
Moradora do Bairro Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“De tudo o que eu vi e fiz de diferente o que mais gostei foi de cuidar da terra. Como é interessante ver
as plantas nascendo sem nada de remédios. Vou criar este meu filho da forma que aprendi com a
terra, sem remédio de farmácia, com carinho e tudo mais natural. Até o quarto dele está alternativo,
cheio de enfeites reciclados. O Projeto é muito acolhedor e criativo.”
Maiuza Soares Fernandes - Gestante
Comunidade de Engenheiro Schnoor - Cidade Criança

5. Dinamismo
Nota: 9,3

A comunidade acredita no trabalho, está sempre presente no dia a dia, dando sugestões e
participando das atividades.

Falam que promovem a sociabilização de forma dinâmica e descontraída elevando a auto-estima


tanto de educadores, como das crianças. Sendo assim visto como meio de transformação social,
observando mudança que o mesmo promove nas pessoas e comunidade.

“É bom ver a comunidade animada, se envolvendo com as rodas de histórias, de violas, folias e
cinema... As pessoas têm interesses diferentes, têm motivação para sair de casa e se encontrarem
umas com as outras.”
Valdenice Ferreira-Gestante
Zona Urbana – Projeto Cidade Criança

75
“A comunidade é uma grande parceira do Projeto, procura estar presente no dia a dia participando
das atividades que valorizam a nossa cultura local como a brincadeira, Cantigas de roda, roda de
viola, batucada.”
Maria de Lurdes Matos Lopes - Mãe de Jéssica e Joyce
Projeto Ser Criança

“A integração do Projeto com a comunidade está sendo importante porque vem envolvendo não só
na aprendizagem das crianças, mas de todas as pessoas que participam.”
Rosa Coelho dos Santos - 63 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“Eu sempre participo dos grupos de produções, do cinema, da folia que já esteve na minha casa e foi
bem legal, pude entender melhor o porquê a folia acontece todo mês, é para incentivar as pessoas
lerem mais.”
Maria Antônia Silva - 71 anos
Bairro Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“A comunidade participa, valoriza e sente prazer em ter os filhos participando, sempre envolvo com as
atividades e estou aprendendo muito com as pessoas.”
Mauro Ribeiro de Jesus - Pai de Mauro Ribeiro Junior
Projeto Ser Criança

6. Eficiência
Nota: 9,2

Nota – se que as famílias estão satisfeitas com a eficiência dos Projetos. Há um trabalho com
alimentação alternativa que tem contribuído na alimentação das crianças.

As pessoas reaproveitam a sucata e o lixo e trabalham de forma eficaz com o meio ambiente.
Descobrem uma maneira eficiente de utilizar tudo, em casa aproveitam o que antes jogava fora.

“Uma coisa que chama minha atenção é alimentação alternativa e a preocupação que tem em
reaproveitar sucata evitando a agressão com o meio ambiente.”
Maria de Lurdes Matos Lopes - Mãe de Jéssica e Joyce
Projeto Ser Criança

76
“O Projeto utiliza muito bem as coisas que as pessoas da comunidade sabem fazer. Aproveitam o
máximo das cantigas, das receitas, enfim das coisas que a gente achava que nem tinha mais valor.”
Rosa Coelho dos Santos - 63 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“Até em casa as coisas começam a ter mais valor, tudo que minha filha vê que vou jogar no lixo ela
me pede para levar para o Projeto que lá tem sempre uma maneira eficiente de reaproveitar.”
Maria de Lurdes Matos Lopes – Mãe de Jéssica e Joyce
Projeto Ser Criança

“Estou começando a implantar essa metodologia do Projeto e algumas técnicas de permacultura em


casa, estou no projeto quase todos os dias e a gente acaba se apropriando dessa maneira como se faz
as coisas. Sinto que meu aprendizado se multiplica principalmente em relação ao compromisso
ambiental.”
Mauro Ribeiro de Jesus - Pai de Mauro Ribeiro Junior
Projeto Ser Criança

“As massagens fizeram muito bem tanto para mim, quanto para meu filho. Estou me sentindo mais
calma. Os acompanhamentos durante minha gravidez me ajudam a organizar as coisas para o bebê e
me orientou na preparação para o nascimento do meu filho.”
Valdenice Ferreira - Gestante
Zona Urbana - Projeto Cidade Criança

7. Estética
Nota: 9,9

As famílias acham o Projeto muito bonito. Prestam atenção nas decorações e conseguem ver uma
magia em cada uma delas.

Nas comunidades cada ponto de encontro chama atenção das pessoas que passam e elogiam o poder
que crianças e o grupo de mães cuidadoras e agentes comunitários de Educação tem em deixar o
lugar diferente.

Utilizam técnicas para preservar o meio ambiente, como as mandalas coloridas, os laguinhos, os
bancos de super adobe, utilizando materiais recicláveis e alternativos despertando a consciência
ambiental de todas as pessoas.

77
“O Projeto é um lugar muito bonito e bem decorado, presto atenção nos detalhes e me encanto com a
sintonia das cores que retratam uma beleza diferente.”
Maria de Lurdes Matos Lopes - Mãe de Jéssica e Joyce
Projeto Ser Criança

“As grávidas da minha comunidade, estão mais cuidadas, alegres e bonitas. O projeto ajuda nos sentir
melhores e sabemos que podemos contar com as mães cuidadoras e com as agentes comunitárias de
educação.”
Maiuza Soares Fernandes - Gestante
Comunidade de Engenheiro Schnoor - Cidade Criança

“O que mais me chamou atenção foi a Folia do Livro. Eu já vi as folias de reis, mas daí a Folia do Livro
eu não conhecia. Achei muito bonita, animada, as pessoas cantam dançam, tem cada teatro legal e o
mais importante é que trazem os livros para as pessoas da comunidade ler.”
Maria Antônia Silva - 71 anos
Moradora - Bairro Pedregulho

“Os enfeites e principalmente as bonecas de pano são interessantes, parecem que falam e tem vida.
Assim o lugar fica mais aconchegante e as pessoas sentem prazer em vir todos os dias.”
Mauro Ribeiro de Jesus - Pai de Mauro Ribeiro Junior
Projeto Ser Criança

“Gosto muito das massagens que as meninas fazem e também das coisas que elas ensinam pra gente.
Sempre cuidam da nossa beleza, fazem nossas unhas e cabelos que nos deixam mais bonitas.”
Valdenice Ferreira - Gestante
Zona Urbana - Projeto Cidade Criança

7. Felicidade
Nota: 9,9

As crianças adoram o Projeto, estão sempre dispostas a participar.

Recebem carinho, cuidado que as deixam felizes, falam que o Projeto é auto astral, dinâmico e
proporciona uma satisfação muito grande na vida de cada um.

Realizam atividades atrativas e inovadoras, contribuindo na alegria e felicidade de todos.

O trabalho faz com que essa felicidade possa ser assídua na vida de muita gente, conseguindo
resgatar a auto - estima deixando as pessoas de bem consigo mesmo.

78
“A alegria está sempre presente é evidente em minhas filhas quando falam do Projeto, vejo o quanto
elas gostam e se sentem felizes lá.”
Maria de Lurdes Matos Lopes – Mãe de Jéssica e Joyce
Projeto Ser Criança

“Eu me sinto muito feliz com meus netos e minha filha participando do Projeto porque aprende coisas
novas, tem muitas brincadeiras, fica perto de outros colegas porque ninguém é feliz sozinho.”
Rosa Coelho dos Santos - 63 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“As crianças sentem felizes porque brincam de roda, cantam e sempre tem alguém por perto para dar
atenção a seus sentimentos.”
Maria Antônia Silva - 71 anos
Moradora -Bairro Pedregulho

“As crianças que participam do projeto são felizes! Pois tem muitas oportunidades de aprendizagem,
atividades que ajudam no seu desenvolvimento, que os faz refletirem.”
Mauro Ribeiro de Jesus - Pai de Mauro Ribeiro Junior
Projeto Ser Criança

“Nunca vi nada assim como este projeto, acho muito importante tanto para nós grávidas como para as
crianças e para toda a comunidade. A comunidade se envolve, está mais feliz, e é tudo tão simples. Eu
gosto e sinto falta quando fico sem as visitas por algum motivo.”
Maiuza Soares Fernandes - Gestante
Comunidade de Engenheiro Schnoor

8. Harmonia
Nota: 9,2

As pessoas observam muito a relação entre as crianças, grupos de mães e Agentes Comunitários de
Educação, falam da importância de estar sendo reflexivo para resolver as situações do dia a dia.

A roda tem sido fundamental para que as pessoas possam participar das decisões, onde cada
participação trás aprendizagem e mais harmonia para todos.

Os pais acreditam que o respeito mútuo, diálogo permite que possam viver e conviver melhor com o
outro.

79
“Minhas filhas convivem bem com as pessoas seja em casa, na escola ou no Projeto, ensino pra ela o
quanto é importante o respeito em nossas vidas.”
Maria de Lurdes Matos Lopes - Mãe e Joyce
Projeto Ser Criança

“Acredito que o projeto desperta em todos a importância do respeito mútuo, o espírito de colaboração.
Acho este trabalho maravilhoso; pois vivemos em um mundo onde infelizmente as pessoas vivem e
não convivem.”
Maria Nita Ferreira - Diretora
E. E. Isaltina Cajubí Fulgêncio - Bairro Corredor

“O Projeto é uma referência na comunidade, já aconteceu das pessoas chamarem o grupo para
resolver alguma coisa porque sabem que sentam na roda para dialogar, assim é bem melhor.”
Antônio Joaquim Ramalho de Souza - Comunidade Olinto Ramalho
Projeto Cidade Educativa

“Penso que agora existe mais harmonia até mesmo na espera pelo neném que vai chegar, pois os
irmãozinhos têm mais carinho, fazem massagem nas barrigas e os pais participam mais da espera.”
Valdenice Ferreira - Gestante
Zona Urbana - Projeto Cidade Criança

“Aprendi a ter mais respeito com minha mãe e ela passou a me entender melhor, se preocupa comigo
e até cuida de mim, agradeço ao Projeto.”
Maiuza Soares Fernandes - Gestante
Comunidade de Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

9. Oportunidade
Nota: 9,3

São grandes as evidências que surgem oportunidades, e as mesmas possibilita mudanças no trabalho.
A s pessoas falam das oficinas com muito orgulho e que elas geram conhecimento, onde os grupos
interagem sempre na troca de saberes.

Valorizam as oportunidades e tem grandes expectativas que outras possam ser oferecidas.

“O que o Projeto me ofereceu de mais importante foi a possibilidade de ser uma mãe melhor.”
Maiuza Soares Fernandes - Gestante
Comunidade de Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

80
“Uma das maiores vantagens desse Projeto são as muitas oportunidades oferecidas para todos os
participantes. Sempre tem oficinas de músicas, permacultura, história, ate teste para o balé Bolshoi as
crianças participaram isso pode mudar a vida de uma criança.”
Maria de Lurdes Matos Lopes - Mãe de Jéssica e Joyce
Projeto Ser Criança

“O Projeto está dando oportunidade dessas crianças crescerem, ser pessoas melhores e aprenderem
mais.”
Rosa Coelho dos Santos - 63 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

“O Projeto oferece a oportunidade de ouvir e ser ouvida, de aprender através do exemplo, de


experimentar o novo e valorizar o passado. Espero que continuemos em 2007 com os trabalhos
realizados e que deram certo e muito inovação com certeza.”
Maria Nita Ferreira - Diretora
E. E. Isaltina Cajubí Fulgêncio - Bairro Corredor

“Tivemos muitas oportunidades depois que o Projeto veio para a nossa comunidade, a gente não
imaginava ter um cinema aqui, agora é natural, quase todo mês temos algo muito legal para fazer
que é assistir um filme junto com as famílias.”
Maria Aparecida Fernandes - Mãe de Leonardo, Venâncio e João
Comunidade Malhada dos Bois - Projeto Cidade Educativa.

10. Protagonismo
Nota: 8,5

As famílias sentem importantes por poder fazer parte do Projeto.

Poder dar sugestões, opinarem nos encontros faz da participação de cada um algo fundamental para
a continuação das atividades.

Contudo conseguem fazer parte dessa jornada, que conta com o apoio das pessoas, pois a abertura
para aceitar o novo traz alternativas para obter sucessos.

81
“O Projeto me fez ver como sou importante e me ensinou a me valorizar mais. Hoje participo melhor
das atividades na comunidade e até em minha casa, na minha família sou mais presente, aprendi a
não reclamar tanto e fazer mais, mesmo estando grávida.”
Maiuza Soares Fernandes - Gestante
Comunidade de Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

“Os pais participam do Projeto, pois nos grupos de produção e na folia do livro há interação entre
toda a comunidade.”

“Cada pai contribui no Projeto da melhor forma. Participamos do grupo de pais, das reuniões, às
vezes das atividades nos grupos. O mais legal é que sempre está aberto a nossa opinião para o
melhor funcionamento.”
Mauro Ribeiro de Jesus - Pai de Mauro Ribeiro Junior
Projeto Ser Criança

“Ajudo muito no Projeto e estou presente sempre que é possível, acredito que só através dessa união
que iremos dar uma maior contribuição para a educação de nossos filhos.”
Maria de Lurdes Matos Lopes - Mãe de Jéssica e Joyce
Projeto Ser Criança

“No Projeto todos podem participar da roda. Quando precisa melhorar ou resolver alguma coisa, os
pais também são ouvidos.”
Maria Antônia Silva - 71 anos
Moradora -Bairro Pedregulho

12. Transformação
Nota: 9,6

Para os pais, o Projeto é um grande incentivador para as transformações das crianças e


comunidade.Falam da metodologia e sabem que a partir dela acontecem mudanças.

Hoje sabem que as crianças se expressam muito bem, defendem com garra seus pontos de vista e ao
mesmo tempo respeita a opinião dos outros.
Maria Aparecida Fernandes - Mãe de Leonardo, Venâncio e João
Comunidade Malhada dos Bois - Projeto Cidade Educativa.

82
“Muita coisa mudou para melhor, principalmente a forma de ver e entender as crianças passei a ser
mais confiante. A valorização das cantigas, histórias e costumes de nossa comunidade... Este Projeto
nos ensinou a ver com olhos diferentes o que sempre tivemos aqui.”
Maiuza Soares Fernandes - Gestante
Comunidade de Engenheiro Schnoor - Projeto Cidade Criança

“Agradeço muito a existência do Projeto, nele minhas filhas se tornar crianças mais calmas, inteligentes
educadas, reflexivas e questionadoras.”
Maria de Lurdes Matos Lopes - Mãe de Jéssica e Joyce
Projeto ser Criança

“Depois do Projeto a gente participa de coisas boas. As rodas de batuques, cantorias, as folias deixam
as noites animadas e as pessoas se divertem muito.”
Maria Antônia Silva - 71 anos
Moradora - Bairro Pedregulho

“A transformação é uma questão forte no Projeto.”

“Sinto-me orgulhosa de ver as crianças mudarem e melhorando o comportamento a cada dia.”


Maria Nita Ferreira - Diretora
E. E. Isaltina Cajubí Fulgêncio

“As pessoas vão adquirindo novos hábitos, estão cuidando melhor de se próprio. Na comunidade
algumas ações já estão sendo feitas como o mutirão de limpeza, estamos aproveitando isso para fazer
da nossa comunidade um lugar melhor.”
Rosa Coelho dos Santos - 63 anos
Comunidade Pedregulho - Projeto Cidade Educativa

83
QUADRO DE NOTAS

Mães
Média por
Crianças Cuidadoras. e Comunidade Educadores
Indicador
ACE
Apropriação 9,0 9,0 9,2 8,7 8,9
Coerência 9,5 8,4 9,2 8,5 8,9
Cooperação 9,0 8,2 9,1 7,4 8,4
Criatividade 9,0 8,5 9,7 8,9 9,0
Dinamismo 9.0 8,2 9,3 8,7 8,8
Eficiência 9,0 9,0 9,2 8,6 8,9
Estética 9,0 10 9,9 7,8 9,1
Felicidade 10 9,2 9,9 9,3 9,6
Harmonia 9,0 8,9 9,2 8,8 8,9
Oportunidade 9,0 9,1 9,3 9,2 9,1
Protagonismo 9,0 8,7 8,5 8,7 8,7
Transformação 9,5 9,8 8,6 9,0 9,2

84
Crianças

Transformação

Protagonismo

Oportunidade

Harmonia

Felicidade

Estética

Eficiência

Dinamismo

Criatividade

Cooperação

Coerência

Apropriação

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Mães Cuidadoras e ACE

Transformação

Protagonismo

Oportunidade

Harmonia

Felicidade

Estética

Eficiência

Dinamismo

Criatividade

Cooperação

Coerência

Apropriação

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

85
Comunidade

Transformação

Protagonismo

Oportunidade

Harmonia

Felicidade

Estética

Eficiência

Dinamismo

Criatividade

Cooperação

Coerência

Apropriação

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Educadores

Transformação

Protagonismo

Oportunidade

Harmonia

Felicidade

Estética

Eficiência

Dinamismo

Criatividade

Cooperação

Coerência

Apropriação

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

86
Média por Indicador

Transformação

Protagonismo

Oportunidade

Harmonia

Felicidade

Estética

Eficiência

Dinamismo

Criatividade

Cooperação

Coerência

Apropriação

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

87

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