Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
INTRODUÇÃO
Para educar, é preciso cuidar e, antes de tudo, estar comprometido com a criança, com sua
singularidade. É preciso dar atenção a ela, ao seu contínuo crescimento e desenvolvimento,
compreendendo-a, identificando e respondendo às suas necessidades.
Atualmente, na zona rural – comunidades Engenheiro Schnoor, Alfredo Graça e Baixa Quente –, o
projeto Cidade Criança conta com 11 Mães Cuidadoras, 5 Agentes Comunitárias de Educação Infantil,
14 gestantes e 195 crianças. Na zona urbana de Araçuaí – núcleos de Arraial, Nova Esperança,
Corredor, Pedregulho e Piabanha – são 9 Mães Cuidadoras e 5 Agentes Comunitárias de Educação
Infantil, 16 gestantes e 199 crianças.
• Atividades de Acolhimento
As Mães Cuidadoras e as Agentes Comunitárias de Educação Infantil têm como lema juntar toda a
comunidade para cuidar das crianças. Com esse cuidado, as atividades do grupo de produção foram
iniciadas com uma oficina de xarope para as crianças, pois muitas delas, em razão das mudanças de
clima, encontravam-se gripadas. Em todas as comunidades, foram feitos xaropes de ervas e rapadura.
As mães contribuíram com as ervas e puderam levar o xarope para casa. As crianças gostam e
No bairro Nova Esperança, a adolescente Railma Soares Santos, de 17 anos, teve um bebê prematuro,
que atualmente está com dois meses. Durante sua gestação, infelizmente, não foi atendida pelo
projeto, pois estudava em um período e participava do projeto Agente Jovem em outro horário. Assim
que a criança nasceu, a mãe entrou em depressão pós-parto. Revoltou-se por ter tido o bebê tão
jovem, sem ainda ter terminado os estudos. Ela fala o tempo todo em suicídio, não tem paciência
para amamentar e cuidar da criança.
As Mães Cuidadoras se uniram para dar uma atenção diferenciada para Railma, ajudando-a e
orientando-a nos cuidados com o bebê e tentando fazer com que ela aceite a criança. O primeiro
passo tem sido cuidar da mãe, mas a avó e o pai do bebê também precisam de uma atenção maior,
de forma que a criança possa crescer em um ambiente mais harmonioso e propício a um
desenvolvimento saudável.
Depois desse tempo sem ver os bebês e passando por constantes análises médicas, a mãe teve seus
filhos de volta. Embora ainda se encontre em tratamento, está tendo dificuldade para deslocar-se até
Araçuaí para fazer as consultas, pois as passagens são caras e ela precisa de um acompanhante. O
Conselho Tutelar visita periodicamente os bebês e faz várias cobranças à mãe.
A comunidade e as Mãe Cuidadoras estão se organizando para ajudá-la a cuidar dos bebês
diariamente, para que ela não perca novamente seus filhos. O tratamento contra o alcoolismo tem
surtido efeito, mas ainda é preciso muito cuidado para evitar recaídas. Os gêmeos estão bem: Antônio
já saiu do baixo peso e se desenvolve normalmente. Ele e Erotides respondem bem aos estímulos em
relação à visão, audição e tato. Eles riem muito e choram pouco.
O aleitamento materno é o que mais envaidece as Mães Cuidadoras. É a grande vitória do projeto
As poucas mães que por algum motivo não podem amamentar, como o uso de algum medicamento
ou mesmo por não ter leite, acabam dando trabalho, pois o desejo cria um bloqueio e muitas entram
em depressão. Essas mães são acompanhadas de perto e diariamente, até que se recuperem. No
início, as próprias mães, ainda nos primeiros dias, saíam à procura de alguém para amamentar seus
filhos. Hoje, isso não acontece mais, tendo em vista as orientações sobre possíveis doenças
transmissíveis pelo leite, o que de certa forma deixa as mães ainda mais desoladas, pois seus filhos
não serão alimentados com leite materno. Contudo, esses são casos isolados, o que não diminui a
felicidade de ver outras crianças amamentadas por suas mães.
• Atividades de Convivência
De acordo com o PTA, uma vez por semana, as Mães Cuidadoras e a Agente Comunitária de
Educação Infantil de Alfredo Graça se reúnem com todas as crianças e com algumas mães para fazer
atividades em grupo. As brincadeiras favorecem a auto-estima das crianças, possibilitam a
socialização e contribuem para um melhor relacionamento entre os envolvidos, pois misturam crianças
de diversas faixas etárias. Algumas mães vêm ajudando não só no convívio, mas também na
valorização e nas descobertas de cada uma das crianças.
Na oportunidade, elas brincam de roda, de faz de conta, contam histórias e fazem passeios pelas ruas
da comunidade e cada vez descobrem algo novo. No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos,
os espaços valem e significam muito mais do que aquilo que apresentam ser. Ao brincar, as crianças
recriam e repensam os acontecimentos, avaliam e sugerem, de forma muito delicada, aos educadores
onde e como trabalhar para responder às perguntas do PTA. Os educadores estão atentos aos
acontecimentos, que funcionam como indicadores do que é preciso trabalhar com as crianças.
A Mãe Cuidadora Rosilene, por exemplo, percebeu que uma criança de apenas 5 meses estava com a
respiração rápida e transpirava muito. Conversou com a mãe, que julgava ser isso algo normal, e
aconselhou-a a procurar o posto de saúde. Na consulta, a médica solicitou vários exames para saber
se estava tudo bem com o bebê. Os resultados ainda não chegaram, mas a Mãe Cuidadora continua
atenta aos sinais da criança.
Uma atividade interessante é o projeto das cartas, que está sendo realizado com a contribuição de
Emma, uma americana que está residindo em Araçuaí por um período de nove meses. Em março e
abril, milhares de pessoas vão para São Paulo e Mato Grosso do Sul trabalhar no corte de cana
durante seis a sete meses. Para as crianças pequenas, é tempo suficiente para esquecer a imagem do
pai. O objetivo do projeto das cartas é criar um vínculo afetivo entre pais e filhos durante o tempo em
que o pai estiver fora.
A princípio, tiram-se fotos da família, para que os filhos possam olhar e sempre lembrar dos pais.
Outro recurso é gravar a fala do pai explicando o motivo de sua viagem e falando de seu amor pelo
filho. No decorrer dos meses, as crianças olham as fotos e ouvem as falas do pai, trabalho feito pela
mãe da criança e pelas Mães Cuidadoras, o que não as deixa esquecer o pai por completo.
As crianças também são fotografadas e as fotos são enviadas para os pais no corte de cana, junto com
algum desenho feito pela criança. Isso possibilita aos pais, mesmo de longe, acompanhar o
desenvolvimento do filho e de se tornarem mais próximos a partir de fotos e cartas. As mulheres
grávidas também têm essa oportunidade, já que os maridos poderão acompanhar o desenvolvimento
da gestação e até conhecer o recém-nascido por foto.
As mães, em seus depoimentos, dizem que, quando os pais retornam, nas primeiras semanas, os filhos
estranham e dão trabalho para aceitar a aproximação deles. No final deste ano, quando os pais
retornarem para casa, será possível avaliar se o objetivo do projeto das cartas realmente foi
alcançado.
• Atividades de Aprendizagem
As crianças participam das atividades do Cidade Criança com gosto e muita valorização, pois sabem
que o projeto é delas. As atividades de contação de histórias, rodas de viola e folias do livro são muito
participativas e conseguem envolver crianças de diversas faixas etárias, adultos, jovens e idosos.
As crianças contam histórias e atualmente "atormentam" os avós, os vizinhos, todo mundo, para que
possam chegar na roda com algo novo. Esse "tormento" resulta em histórias interessantes, contadas
As rodas de viola contam com a presença assídua de crianças de todas as idades. As pequeninas, em
casa, ao ouvir os instrumentos, já começam a dançar e a apontar para o lado de onde vem o som. As
raízes do batuque, da Dança dos Nove, da Dança do Vilão Santim, entre outras, com certeza não se
perderão, pois as crianças estão encarregadas de passar à frente, com gosto e valorização, o que vêm
sentindo em cada roda de viola.
Essa aprendizagem é vivenciada com alegria pelas crianças e com prazer e emoção pelos adultos, que
vêm seu passado ser valorizado por aqueles que antes nem pensavam em roda de viola, pois não
tinham tido a oportunidade de fazê-la. São os valores humanos e culturais sendo resgatados a partir
do gosto das crianças.
Ao envolver a aldeia no cuidado com a criança, o projeto acaba por cuidar também, de alguma
forma, de toda a aldeia, que está ficando mais bonita, mais bem cuidada, mais participativa e
envolvida nos trabalhos. Todos acabam aprendendo e ensinando. A horta é um modelo vivo dessa
aprendizagem. Foi o envolvimento da comunidade que viabilizou a horta e, principalmente, a
aprendizagem das crianças, que agora têm um espaço delas dentro da comunidade. Plantar e colher
são pretextos para que as pessoas se juntem, cuidem do meio ambiente, se mexam e criem gosto pela
terra, aprendendo a cuidar dos animais, a cuidar de si mesmas e do outro.
Com a horta, as crianças passam a entender a vida de forma simples e se sentem mais responsáveis
por ela. Tudo é importante: o caracol, a borboleta, a lagarta, a minhoca, as plantas, a terra, o cocô
do cavalo, o cavalo, o céu, a chuva, o sol e, principalmente, as pessoas pequenas, as grandes e as
velhinhas, como dizem as crianças. O compromisso ambiental é trabalhado e vivenciado com as
crianças, que levam para casa essa prática e ajudam a reforçar as discussões da roda também com a
família.
• Atividades de Oportunidade
As Mães Cuidadoras e as Agentes Comunitárias de Educação Infantil criaram mais uma atividade para
o PTA: o “Dia C, de contação de histórias”, em que elas saem pelas ruas das comunidades lendo e
contando histórias para as pessoas. Essa atividade tem o objetivo de incentivar as pessoas a ler, ouvir e
contar histórias, criando assim o gosto pela leitura. As atividades acontecem uma vez por semana, nas
ruas, nas casas de pessoas idosas, nas escolas e debaixo das árvores, sempre com a ajuda das
A roda de contação de história, que acontece uma vez por mês, em todas as comunidades, tem
despertado o interesse das crianças e o número de participantes vem aumentando cada vez mais. As
pessoas mais velhas têm o prazer de participar e de contar as histórias que sabem. Em casa, os pais
também já estão adquirindo hábito de contar histórias para os filhos, que agora estão cobrando.
Todas as noites, as novelas são deixadas de lado, o sofá é trocado pela cama e a tevê pelos livros e
até mesmo pelo relato do contador do dia, ou melhor, da noite. Essa prática, que vem acontecendo
com algumas famílias, aumenta os laços afetivos, a confiança, a harmonia e a valorização da família,
conforme relatos dos pais.
O projeto Sementinha conta com uma participação mais ativa das crianças neste segundo ano de
atuação. Os pais já reconhecem e valorizam o trabalho e contribuem com o lanche dos filhos, sempre
que possível. A partir de rodas, brincadeiras e conversas sobre o dia-a-dia, as crianças vão se
desenvolvendo cada vez mais.
No bairro Nova Esperança, numa visita à casa de uma das crianças, a mãe avaliou na roda as
oportunidades do Sementinha, dizendo que tinha vergonha de sair com o filho, pois o menino,
segundo ela, não sabia se comportar em determinados lugares. Depois que passou a freqüentar o
projeto, a criança mudou completamente, sendo agora motivo de orgulho para a mãe.
Aos poucos, o projeto Sementinha vem conquistando a comunidade. Todos querem se envolver de
alguma forma com esse grupo que anda, arrasta mala de livros, faz guisado, fala alto, ri muito, entra
e sai das casas com motivação e alegria, passeia e passa pela comunidade diariamente, mas a cada
dia de um jeito novo, com uma novidade, sabendo acolher bem qualquer um que chega e sempre
abrindo espaço para quem quiser entrar na roda.
Uma atividade diária do projeto é o dia de beleza para as grávidas, que desenvolve atividades
buscando o cuidado de umas com as outras, além de elevar a auto-estima e aumentar o gosto pela
gravidez, o amor e o cuidado pela criança que vai chegar. A atividade foi pensada primeiramente
para o grupo de gestantes, mas, com o passar do tempo, as mães das crianças do projeto também
pediram para participar, pois queriam ficar mais bonitas, cuidando umas das outras.
Agora foi a vez das crianças se empolgaram com essa história de cuidar e de serem cuidadas pelas
outras. Resolveram criar a Semana da Beleza Mirim, oportunidade em que se reúnem em uma casa
com as Mães Cuidadoras, as Agentes Comunitárias de Educação Infantil e algumas mães para cortar
GERENCIAMENTO DO PROJETO
Atualmente, o trabalho do Cidade Criança está sendo muito desafiador. As Mães Cuidadoras e as
Agentes Comunitárias de Educação Infantil estão se dedicando sempre mais, para fazer o melhor
pelas crianças. É notável a motivação das pessoas ao falar do trabalho e a segurança que têm em
relação ao mesmo. Ao sentar na roda para avaliar, cada uma contribui com o que pode para
melhorar o trabalho da outra, tendo sempre em mãos o PTA e não perdendo de vista o foco do
projeto.
A equipe da zona urbana tem procurado formas de melhorar o relacionamento do grupo. Nas sextas-
feiras, ao sentar para avaliar o trabalho, procuram promover momentos que elevem a auto-estima,
reforçando o bem-estar das pessoas por meio de dinâmicas, textos, relaxamentos etc. As reuniões têm
se tornado mais interessantes, pois a cada semana tem novidade na roda, além de relatos e
avaliações das atividades com as crianças.
Rosilene, Mãe Cuidadora da zona urbana, durante o período de férias do projeto, continuou com as
Percebemos que as famílias e a comunidade estão mais assíduas com as atividades do projeto.
Participam das rodas de contação de histórias, dos grupos de produção, das folias de livros, das rodas
de viola, dos teatros, enfim, participam de todas as atividades do projeto Cidade Criança com mais
prazer e alegria, chegando mesmo a cobrar atividades, como o cinema, que ainda não aconteceu este
ano. As comunidades se envolvem de tal forma, que é necessário prestar conta quando falta alguma
atividade durante o mês.
Sábado, dia 31/03, no bairro Arraial, 89 pessoas, entre jovens, idosos e crianças, se reuniram na
praça da igreja para contar histórias e ouvir alguns casos. Na oportunidade, foram apresentadas e
contadas as histórias dos livros criados no curso de mediação de leitura da Expedição Vaga-Lume,
atividade protagonizada por Dona Geralda e Dona Tinda. Franciele, uma criança que participa do
projeto Ser Criança e mora no bairro, contribuiu com a roda, contando várias histórias.
O número de pessoas nas rodas de contação de histórias tem aumentado a cada dia, tanto na zona
urbana quanto na rural. Essas rodas têm contribuído para que as crianças tomem gosto pela leitura e
só se tornaram realidade porque a comunidade e as famílias se envolveram de forma muito positiva
nas atividades do projeto.
Durante o período das férias, em janeiro, os pais que chegaram do corte de cana no final do ano já
haviam entendido o projeto e contribuíam com as atividades de forma muito positiva. Não gostaram
da idéia de interrupção do Cidade Criança nas férias escolares e pediram para continuar com as folias
do livro nesse período, tomando para si as responsabilidades da atividade. Foi interessante e rica a
forma que encontraram de trabalhar, nas férias, as idéias do projeto. “A gente fica fora o ano todo, é
preciso ajudar quando estamos aqui. Vamos cuidar da horta e dos livros nas férias. A criançada vai
gostar.”
Os pais se sentem muito à vontade com o projeto. É possível observar o comprometimento deles ao
• Índices qualitativos
• Índices quantitativos
DIFICULDADES ENCONTRADAS
A maior dificuldade encontrada tem sido convencer as pessoas a organizarem o local onde vivem,
Nos grupos de produção organizados pelas Mães Cuidadoras e Agentes Comunitárias de Educação
Infantil, onde são discutidos os saberes, desejos e fazeres da comunidade, além das conversas e
orientações sobre higiene, são feitos vermífugos, farinha enriquecida etc., para diminuir o índice de
verminose e desnutrição das crianças. Infelizmente, porém, não há o retorno desejado, pois ainda não
foi possível mudar os hábitos das famílias, que acham normal conviver naquela situação.
Ainda existem dificuldades para responder algumas perguntas do PTA, mas muitas já foram
respondidas no dia-a-dia com as crianças. O PTA está sempre em mãos, o foco não é perdido, pois a
qualquer momento essas perguntas podem ser respondidas. Às vezes, com uma piscadela, a
dificuldade pode ser solucionada.
BREVE SÍNTESE
O projeto Cidade Criança está conseguindo seu objetivo: as perguntas do PTA vêm sendo respondidas
no dia-a-dia com as crianças. Alguns itens marcados em vermelho são os resultados obtidos até
agosto de 2006; os grifados em azul mostram os do último trimestre de 2006, mas o mais interessante
é vivenciar as transformações a partir do projeto.
As pessoas, as comunidades, as crianças, todos mudaram um pouco, alguns mais que outros e o
envolvimento cresce a cada dia. É prazeroso ver a folia do livro, a roda de contação de histórias, a
roda de viola, o guisado, a amamentação. É bom ver como as crianças estão bem cuidadas e
participativas. Elas vão a todas as atividades e levam os pais, os vizinhos ou vão sozinhas, quando o
adulto não pode ir por algum motivo. Em casa, contar e ouvir histórias é uma prática que vem
acontecendo todas as noites. Até os pais já sentem falta de contar histórias ou de conversar um pouco
antes de dormir.
O Coelho e a Onça
Era uma vez um coelho muito esperto que queria ir a uma grande festa. A festa seria na casa do rei e
o mesmo tinha uma filha muito linda. Mas só poderia dançar com ela aquele cavalheiro que chegasse
montado em uma onça. O coelho, muito esperto, era um grande amigo da onça. Só não teria
coragem de pedir para ir montado nela. Então, ele pensou, pensou e chegou a uma conclusão:
chamou a onça para ir à festa.
- Dona onça, quero lhe fazer um convite: fui convidado para ir à festa na casa do rei, mas tenho que
levar um amigo.
E o coelho pensativo: - Meu Deus, o que faço? Ela jamais vai me deixar montar nela e a festa já está
chegando. A onça já estava pronta para ir a festa, quando, de repente, o coelho chegou e disse: -Ai,
ai, dona onça! Acho que não vou à festa, pois estou muito doente e não agüento ir andando.
E a onça, insistindo para ele ir, gritava dizendo que queria ir à festa.
O coelho pensou, pensou e falou: - Dona onça, eu só vou se me deixar ir montado na senhora.
A onça ficou meio brava, mas estava tão interessada na festa, que deixou. Enquanto iam, eles
escutavam o barulho do povo na festa. Então, dona onça ficou toda animada e corria velozmente. Lá
adiante, o coelho caiu gritando e rolando no chão. A onça, toda preocupada, perguntou: - O que é
isso, coelhinho? Vamos lá! Já estamos quase chegando!
E o coelho disse: - Dona onça, eu posso colocar uma sela na senhora? Não vou apertar muito, só um
pouquinho.
Ele respondeu: - Dona onça, se não me levar, não vou agüentar chegar lá.
Então, o coelho montou e foi muito bem. Quase chegando lá, ele tornou a cair e gritou: - Ai, ai, ai,
Dona onça, eu não vou agüentar!
- Não, não agüento mais, acho que vou morrer. Dona onça, me deixe colocar o cabresto e a rédea? É
só pra eu segurar, senão vou cair de novo.
A onça, já doida para chegar logo, o deixou colocar o cabresto e a rédea. Continuaram no caminho e
o coelho estava bem firme: pensando bem, vou chegar montado nela como a promessa. Enquanto
isso, a onça já ouvia a música e corria mais ainda.
Quase chegando à festa, o coelho tornou a cair, fingindo de quase morto. A onça endoidou, pois não
agüentava mais carregar aquele maldito coelho. Parou um pouquinho e pensou: - Preciso chegar logo
nesta festa.
O coelho, com a sua esperteza, observava tudo e pensava: - Vou chegar na festa montado na boba
da onça. Ela pensa que vai curtir muito, mas sou eu que estou fazendo um divertido passeio montado
nela. Acho até que nem vou mais à festa, andar de onça é mais divertido e desafiador do que dançar
com a filha do rei. Mas não contem nada pra dona onça, tá?
Ingredientes:
½ rapadura, hortelã pimenta, alfavaca da costa, guaco, tansagem, saião, poejo, folha de manga,
folha de acerola, erva cidreira de folha, assapeixe, cravo, canela e gengibre.
Modo de fazer:
Raspe a rapadura e leve ao fogo até derreter. Depois, lave bem as ervas, coloque-as dentro da
rapadura derretida, até perder a cor natural. Logo após, coe, espere esfriar e guarde em vidros limpos
e secos.
ATIVIDADES,
PERGUNTAS INDICADORES E
OBJETO DIMENSÕES TÉCNICAS E PUBLICO ALVO TEMPO E RESPONSÁVEL
IMPORTANTES EVIDÊNCIAS
INSTRUMENTOS
- Qual a melhor - Pedagogia do - Gestantes - Gestantes e - Diário
forma de se abraço, da roda e confiantes.. crianças até 1
acolher uma do brinquedo. - Todas as crianças ano.
criança? - Aleitamento amamentadas.
materno. - Coordenação
- Música. motora.
- Oficina de cafuné. - Respostas aos
- Contação de impulsos.
história. - Crianças
- Diálogo. saudáveis.
- Crianças
comunicativas.
- Crianças mais
Criança cuidada Acolhimento
calmas e alegres.
- Como fazer com - Acompanhamento - Pais e mães mais - Gestantes e - De 15 em 15 dias
que a família se do pré-natal. participativos do crianças até 1
responsabilize - Avaliação de processo de ano.
pelo acolhimento desenvolvimento gestação.
das crianças? da gestação. - Pais mais
- Dia de beleza responsáveis e
para as gestantes. envolvidos com o
- Cinema e grupos desenvolvimento
de produção. dos filhos.
- Auto-estima
elevada.
ATIVIDADES,
PERGUNTAS INDICADORES E
OBJETO TÉCNICAS E PÚBLICO ALVO TEMPO E RESPONSÁVEL
DIMENSÕES IMPORTANTES EVIDÊNCIAS
INSTRUMENTOS
- Qual a melhor - Música. - Expressão - Crianças de 1 a 4 - Diário
forma de se - Contação de corporal. anos.
acolher uma história. - Coordenação
criança? - Passeios. motora.
- Brincadeiras. - Respostas aos
impulsos.
- Crianças
saudáveis.
- Crianças
comunicativas.
- Crianças mais
calmas e alegres.
- Como fazer com - Rodas com - Pais e - Crianças de 1 a 4 - De 15 em 15 dias
Criança cuidada Acolhimento
que a família se envolvimento da comunidades anos.
responsabilize comunidade. mais
pelo acolhimento - Dia de beleza dos participativas.
das crianças? pais com os - Pais mais
filhos. responsáveis e
- Avaliação de envolvidos com o
desenvolvimento. desenvolvimento
dos filhos.
- O que fazer para - Visitas às casas - Mudanças - Crianças de 1 a 4 - Uma vez por semana
garantir o das crianças. positivas nos anos. - Uma vez por mês
acolhimento da - Rodas de hábitos em
criança? conversas com os família.
pais. - Pais mais afetivos.
- O que fazer para - Confecção de - Brinquedos - Crianças de 1 a 4 - Uma vez por semana
que a criança brinquedos para criados. anos.
tenha uma boa as crianças. - Pais e
convivência em - Passeios. comunidade mais
casa e na - Participação nas desenvolvidos.
comunidade? rodas de histórias. - Aumento do
- Rodas de cantigas repertório de
e versos junto histórias.
Convivência com toda a - Envolvimento.
comunidade á - Valorização.
noite.
- Como mostrar - Leituras - Pais mais - Crianças de 1 a 4 - De 15 em 15 dias
Criança cuidada para os pais a informativas. responsáveis e anos.
importância da - Dinâmicas e envolvidos com o
convivência? brincadeiras. desenvolvimento
- Rodas de debates. dos filhos.
- Como despertar - Encontros com - Pais responsáveis - Crianças de 1 a 4 - Uma vez por mês
na família o temas e contribuindo ano
interesse e a direcionados para para a
participação na a aprendizagem aprendizagem
Aprendizagem
aprendizagem das crianças. dos filhos.
das crianças?
ATIVIDADES,
PERGUNTAS INDICADORES E
OBJETO TÉCNICAS E PUBLICO ALVO TEMPO E RESPONSÁVEL
DIMENSÕES IMPORTANTES EVIDÊNCIAS
INSTRUMENTOS
- Qual a melhor - Música. - Coordenação - Crianças de 4 a 6 - Diário
forma de se - Oficina de motora. anos.
acolher uma cafuné. - Crianças
criança? - Contação de saudáveis.
história. - Crianças
- Rodas; passeios. comunicativas.
- Criação de - Crianças mais
brinquedos. calmas e alegres.
Criança cuidada Acolhimento - Dinâmicas. - Crianças mais
criativas.
- Como fazer com - Ruas de lazer com - Pais e - Crianças de 4 a 6 - De 15 em 15 dias
que a participação de comunidades anos. - Diário
comunidade se pais. mais - Uma vez mês
responsabilize - Rodas com participativas.
pelo acolhimento envolvimento da - Pais mais
das crianças? comunidade. responsáveis e
- Avaliação de envolvidos com o
Obs.: