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INTRODUÇÃO
Apesar de ter se tornado tão erudito, o ser humano não deixou de ser um
animal, um macaco pelado. Adquiriu novas motivações e criou diversas culturas, mas
tem o corpo coberto de pêlos. Esta espécie pelada, que se orgulha de ter o maior cérebro
possui comportamentos genéticos e instintivos. Basta lembrar que, além de ter o maior
cérebro, tem também o maior pênis. E não existe esperança de que venha se
desvencilhar desta herança genética que o acompanhou durante toda sua evolução, aliás,
poderia viver muito menos preocupado se aceitasse esta sua natureza animal.
Um dos fatos mais estranhos dos estudos anteriores sobre o macaco pelado é
ou aberrantes.
maioria, ou seja, para poder-se generalizar os conceitos aos outros indivíduos da mesma
espécie, é necessário o estudo dos indivíduos normais, típicos, que possam de fato
de algumas fontes:
comparada.
simplificada, focando-se o estudo nos aspectos do ser humano que encontram fáceis
É claro que muitas pessoas não gostam de pensar que são animais. Elas querem manter
seu status de grandeza e superioridade não assumindo que muitas vezes agem tão
instintivamente quanto os, por elas denominados, animais. Mas o propósito de um
estudo do ser humano partindo do pressuposto de que é um primata, não é insultar a
nossa espécie, mas proporcionar um a nova e valorosa perspectiva, esclarecendo sobre a
natureza complexa dos seres humanos.