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2.

PROPRIEDADES MAGNÉTICAS

Sabemos da eletrodinâmica que uma carga em movimento gera um campo


magnético, e que uma corrente elétrica num circuito fechado (por exemplo, um elétron
num átomo) gera um momento magnético, que é a relação entre a área do circuito e a
intensidade da corrente. Sabemos também que o elétron possui um momento de dipolo
magnético intrínseco associado com o seu momento angular de spin. A partir desses
conceitos, ao longo das descobertas científicas que prosseguiram, aprendemos que as
propriedades magnéticas dos materiais magnéticos originam essencialmente dos
momentos magnéticos dos elétrons das camadas incompletas nos átomos, e dos elétrons
desemparelhados na banda de condução (no caso dos metais). Neste caso quando nos
referimos a materiais magnéticos queremos dizer àqueles materiais que apresentam uma
magnetização espontânea, na ausência de campo externo: ferromagnéticos e
ferrimagnéticos.

Os materiais paramagnéticos são materiais que também possuem elétrons


desemparelhados, porém não possuem magnetização espontânea e a resposta a um
campo magnético externo é bem menos intensa em comparação com os materiais
ferromagnéticos e ferrimagnéticos. Além de que, mesmo os materiais que não possuem
elétrons desemparelhados possuem resposta a um campo magnético externo devido ao
surgimento de momento angular orbital induzido nos elétrons. São os materiais
diamagnéticos.

Esses materiais podem ser classificados de acordo com a sua resposta ao


campo magnético externo H . Primeiro a magnetização M é definida como a
quantidade de momentos magnéticos por unidade de volume. Em seguida definimos a
suscetibilidade magnética por unidade de volume através da seguinte relação:

M
χ=
H

ou em sua forma diferencial, dada por χ = ∂M ∂H . A suscetibilidade é uma grandeza


adimensional.
Os materiais ferro e ferrimagnéticos possuem suscetibilidade magnética
positiva com valor muito maior do que zero. Os materiais paramagnéticos também
possuem suscetibilidade magnética positiva, porém com valor não muito maior do que
zero, refletindo em uma fraca magnetização induzida pelo campo externo em
comparação com a magnetização dos ferro e ferrimagnetos. Claro que esta comparação
para a resposta ao campo entre os paramagnetos e os ferro/ferrimagnetos é para valores
não muito altos de campo externo aplicado, pois como o campo tende a alinhar os
momentos magnéticos eletrônicos, quando o campo for intenso o suficiente, a
magnetização do material paramagnético irá saturar atingindo valores da ordem da
magnetização dos materiais ferro/ferrimagnéticos. E, finalmente, os materiais
diamagnéticos possuem suscetibilidade magnética negativa, com valores, em módulo,
da ordem da suscetibilidade magnética dos paramagnetos. A suscetibilidade magnética
negativa é uma conseqüência da lei de Lenz, sendo que o momento magnético induzido
nos orbitais atômicos possui um sentido tal que tende a se contrapor a ação do campo
externo aplicado.

Material χ
Diamagnético <0
Paramagnético >0
Ferromagnético ? 0
Ferrimagnético ? 0

2.1 Ferrimagnetismo

Para entendermos o ferrimagnetismo vamos entrar em alguns conceitos básicos


sobre materiais ferromagnéticos e antiferromagnéticos.

Primeiramente, os materiais paramagnéticos são os constituídos por átomos


que possuem momentos de dipolo magnético diferentes de zero, porém pouco
interagentes entre si, sendo que se interagem basicamente através do campo dipolar
magnético que cada átomo produz. Cada um desses momentos de dipolo tende a se
alinhar com o campo externo gerando uma magnetização induzida no material, porém,
na ausência desse campo, a interação dipolar não é intensa o suficiente para vencer o
efeito da agitação térmica sobre os momentos de dipolo, tornando suas posições
randômicas, não permitindo o surgimento de uma magnetização resultante.

Contudo, nos materiais ferromagnéticos, deve haver algum tipo de interação


que não seja devido ao campo dipolar entre os momentos magnéticos que, para uma
dada temperatura, faça com que esses momentos se alinhem em uma determinada
direção, gerando uma magnetização resultante na ausência de campo externo.

A primeira explicação para o ordenamento ferromagnético foi proposto por


Pierre Weiss em 1907. Weiss postulou que os ferromagnetos possuíam magnetização
espontânea devido à existência de um campo molecular, que era relativamente intenso e
proporcional a magnetização. Portanto, o campo magnético médio sentido por um
átomo devido aos vizinhos pode ser expresso por:

r r
Bm = λ M

onde λ é a constante de campo molecular, ou coeficiente de campo molecular.

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