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CARVALHO
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MOGNO
KEYATI
BORDO
ÉBANO
FREIJÓ
ASADA
TASSO
TECA
KAYA
BAO
Conservamos a maioria dos nomes no original, visto se tratar de madeiras desconhecidas no Brasil
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Este artigo é extraído do catálogo da exposição Matite (Lápis) lápis-gadget, que espalha pelo mundo o kitsch infantil.
Projeto: Marco Ferreri, 96 No que diz respeito à ecologia, o lápis é assunto prio-
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Projeto gráfico: Emilio De Maddalena Fotos: Luca De Ceglie
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ritário, pela sua própria matéria-prima, a madeira,
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Textos: E. Castruccio, F. Guaraldi, A. Ubertazzi
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Cliente: Giorgetti S.p.A., Itália sendo bem definidas aquelas que poderão ser utili-
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zadas, bem como a forma correta de talhar a árvore
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com menor dano à natureza. Segundo os técnicos, a
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madeira deve ser tenra e compacta, com poucos veios;
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o cedro, por exemplo, seria ideal. Uma verdadeira ciên-
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cia, enfim, que encontra eco nas palavras do escritor
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italiano Carlo Dossi, em Notte Azzurre (Noites Azuis),
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“não é suficiente toda uma vida para se aprender a
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fazer uma boa ponta no lápis”.
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Depois de decênios de esferográficas baratas e hor-
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rendas, a elegância ou o design dita o retorno do lápis
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nos reclames publicitários dos mais diversos produ-
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tos. Estes são, também, a nova moda em museus e
hotéis sofisticados. Normalmente mais curtos, doura-
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dos ou prateados, já se transformaram em objetos de
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coleção. A escolha dos museus, como não poderia
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deixar de ser, recai na bela madeira natural, a mesma
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que um dia foi considerada sinal de pobreza, de pro-
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duto sem prestígio ou qualificação.
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Com formato quase sempre cilíndrico ou hexagonal, en-
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contramos também alguns com o desenho oval, quadra-
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do ou retangular. As medidas, desde os tempos mais
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remotos, obedecem ao mesmo standard de 175mm de
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comprimento, para o lápis já apontado, e 2mm a mais
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para os outros. O diâmetro do lápis padrão é de 8 a 9
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milímetros, de acordo com a espessura da camada de
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verniz. O interessante é que o lápis de formato fora de
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série segue sempre esta proporção, variando o compri-
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mento a cada vez que se modifica a largura.
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O universo do lápis compreende ainda o alongador,
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que permite usá-lo até seu finalzinho, e o estojo,
muito prático, normalmente produzido em plástico.
Mas é enorme a fantasia humana, e estes comple-
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mentos podem se transformar em jóias, símbolos de
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elegância, confeccionados em prata ou mesmo ouro,
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exibindo complicados adornos. O estojo mais
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famoso, segundo o livro que acompanha a exposição
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Matite, é o de Ambrogino Brambilla, personagem que, ín
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antes de abandonar a noiva, escreveu uma última
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carta, guardou o lápis em um tubinho transparente,
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Catálogo da exposição publicado por Corraini Editore, Mantova, 96.
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A exposição Matite segue, no momento, um percurso itinerante lacrou um dos lados e fechou o outro com um cadea-
por diversas capitais européias do, jogando a chave no rio Lambro.
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