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Arte-terapias

O Ser Humano e as artes

A criatividade e a sensibilidade são


inatas ao ser humano e que podem
ser desenvolvidas nas vivências e
encontros que a vida proporciona.

Arte refere-se, de modo geral, a


diversas linguagens artísticas

Arte como prevenção, como


educação, como expressão, como
terapia
Arteterapia é o termo que designa a utilização de recursos
artísticos em contextos terapêuticos.

Arteterapia é o uso terapêutico da actividade artística no


contexto de uma relação profissional por pessoas que
experienciam doenças, traumas ou dificuldades na vida,
assim como por pessoas que procuram desenvolvimento
pessoal.

Arte em terapia, terapia pela arte ou terapias expressivas


denomina o uso mais amplo das diferentes linguagens
artísticas

O termo “terapias expressivas” é utilizado para descrever as


maneiras de trabalhar que utilizam domínios mais visuais,
emocionais, metafóricos e não-verbais.
Criar e pensar sobre essa criação e sobre o processo resultante pode
ampliar o conhecimento de si e dos outros, aumentar a sua auto-estima,
lidar melhor com sintomas, stress e experiências traumáticas,
desenvolver recursos comportamentais, cognitivos e emocionais e
desfrutar simplesmente do prazer do fazer.

cultura e comunidade: modifica


padrões

o eu: emoções, dificuldades,


realizações

o outro: relação, convivência,


adaptação
Formação em arteterapia:

matérias de arte e psicologia

corpo teórico e metodológico próprios

(história da arteterapia, autores pioneiros e contemporâneos,


conhecimento dos processos psicológicos gerados tanto no decorrer da
actividade artística como na observação de trabalhos de arte,
conhecimento das relações entre processos criativos e processos
terapêuticos, conhecimento das propriedades terapêuticas dos diferentes
materiais e técnicas, estudo de pesquisas e trabalhos já realizados por arte-
terapeutas em diversos campos de actuação, vivência pessoal e prática
supervisionada por profissionais com experiência na área)

A arteterapia pode ser desenvolvida em diferentes contextos terapêuticos, com


orientações teóricas e modos de trabalho diversos
Existem significados à priori?

Como começar?

O terapeuta questiona o cliente sobre


como foi fazer e viver aquela experiência

O processo básico é colocar questões e não se


concentrar apenas nas respostas directas mas
observar a forma como elas são trabalhadas e
perceber o que mais ocorre quando a resposta
está a ser dada.

importância
da construção
importância de de
Importância do significados
alguma
diálogo
Importância do fazer, directividade
do experimentar
Na intervenção pela arte é possível perceber a
dinâmica de uma família, por exemplo, observando
como esta trabalha num projecto artístico conjunto

ferramenta diagnóstica da dinâmica e


funcionamento familiar

representação da comunicação na
família (consciente ou inconsciente)

evidência final da dinâmica de grupo

tarefa prescrita com o intuito de modificar


essa dinâmica
Pode ser pedido às pessoas que desenhem a sua família antes e depois da situação
precipitante, ou moldar com plasticina, por exemplo, imagens deles próprios antes e depois,
para de seguida representarem cenas familiares dos dois momentos.

Os aspectos metafóricos das colagens feitas a partir das imagens das revistas, muitas vezes
mostram níveis de sentimentos que as pessoas não tinham, muitas vezes, consciência.

Assim, pode ser muito útil pedir aos membros da família que escolham imagens que
descrevam como se sentem a respeito do problema.

O terapeuta pode pedir aos membros da família que se desenhem a si próprios,


mostrando a forma como se sentem por dentro; e se desenhem a si próprios,
mostrando a forma como imaginam que a sua família os vê.
• Escolher imagens que
representem/descrevam possíveis soluções
para os problemas

• Identificar semelhanças e diferenças nos


seus trabalhos

• Representar-se agora e no futuro

• Escolher imagens, colagens, fazer


desenhos, etc, que representem os piores
receios em relação à situação

• Representar-se no início do tratamento e no


final

• Rever todo o trabalho artístico


Caixas terapêuticas

Pode-se, por exemplo, criar uma caixa que descreva um problema


na sua superfície exterior e uma solução na superfície interior.

* diferenciação básica entre o interior e o exterior é a


característica que melhor define uma caixa e pode ser usada como
uma ferramenta terapêutica poderosa.

Ex:

A técnica da caixa permite:


explorarar a identidade

ajudar a criar um ambiente de grupo que aumenta a


identificação dos membros individuais com o grupo e uns
com os outros.
Biblioterapia/ cinemoterapia

O que aconteceu consigo quando leu o


livro/quando viu o filme?

quem eram as personagens


principais?

com quem se identificou mais?

que imagem lhe vem à mente quando pensa sobre esta personagem?

como é que o filme o tocou, positiva ou


negativamente?

que ideias novas para novos


comportamentos o filme lhe trouxe?
O uso da poesia e escrita criativa

“Eu costumava ser... mas agora sou...”


“Eu sou...mas vou ser...”

“Onde gostaria de estar daqui a seis meses?”

1- Se tu concordasses...
2- Gostava de te dar...
3- Não posso dar-te
4- sei que esperas que eu...
5- sei que, mais cedo ou mais tarde, vais descobrir que eu...
6- tenho que te mostrar que eu...
7- Espero por ti...
8- É-me difícil dizer-te que...
9- Fico envergonhado quando eu...
10- O meu desejo é que tu...
11- A minha melhor defesa contra ti é...
12- Quando me despedi eu...

“Só queria que soubesses que eu...”


O Uso da fotografia. Fotografia
terapêutica

“Qual é a história desta fotografia?”


“Como é que foi tirada?”
“Tem algum significado especial para si? Qual?”
“Que outras coisas (pensamentos, sentimentos, memórias) lhe surgem na
mente quando a vê?
“Que tipo de pessoa é que tirou esta fotografia?”
“Porque é que ela escolheu aquele momento e aquele tema em particular?”
“Se pudesse mudar uma parte desta fotografia, o que seria e porquê?”
“O que é que a fotografia diria ou perguntaria se pudesse falar?”
“Quer dizer-lhe ou perguntar-lhe alguma coisa?”
“Fá-lo lembrar-se de outras fotos?”
“O que é que o seu pai/ mãe/namorado/marido/mulher gosta ou não gosta
nesta foto?”
“O que é que essas pessoas diriam das suas respostas a estas questões?”
"fechem os olhos, ouçam a música, movimentem-se, façam
duplas, dancem, agora ouçam esta história de olhos fechados,
imaginem isso, depois façam aquilo, pintem aquilo outro,
façam um poema..."

Não ficar deslumbrado demais, não


querer fazer demais.
Arte-terapia e o luto:
Quando as palavras não
chegam

As pessoas em luto enfrentam sentimentos imensos, muito complicados de gerir. E


sem o suporte apropriado esses sentimentos intensos podem conduzir a doenças físicas, baixa
auto-estima, depressão ou ideação suicida.

Há poucas palavras para descrever a variedade de pensamentos e sentimentos


associados com o luto - a comunicação não-verbal pode ser muito importante.

Foi descoberto que há muitas pessoas em luto que respondem mais rapidamente ao
uso de terapias criativas do que através da terapia verbal tradicional.
Muitos indivíduos não conseguem expressar o que sentem através de palavras e a
arte-terapia oferece-lhes a possibilidade de exprimirem o que sentem de forma não-verbal, com
recurso aos materiais de arte.
6) promove a exploração e a expressão de sentimentos
Benefícios:
1) Acelerar o processo de luto e promover perícias de coping
2) Lembrar e comemorar o falecido (a criatividade pode encontrar uma forma de manter essa relação
especial)
3) Ajudar a criar rituais de cura
4) Ajudar a organizar e recuperar o sentido de contenção
5) Permitir experimentar a raiva e a perda
6) Promover a exploração e a expressão de sentimentos
7) Facilitar o efeito catártico e o alívio cinestésico
8) Encorajar a comunicação e a discussão
9) Permitir aflorar o não-dito
10) Encorajar a auto-consciência
11) Possibilitar a experimentação de actividades relaxantes
12) Permitir obter um produto final e permanente
Fases do processo de arte-terapia:
1ª- Expressar o conflito; trazer à consciência os sentimentos que estão por detrás
do sentimento de stress
2ª- Permitir que o sofrimento seja convertido em luto.
3ª- Resolução. O cliente vê a morte de uma forma mais tranquila e começa a
retomar a sua vida.

Exemplos:
Uso de símbolos e analogias fotografias, cartas, cassetes, objectos significativos... pode servir
como local e ponto de partilha.

Escrever cartas por ajudar a expressãr pensamentos e sentimentos sobre assuntos não resolvidos
ou inacabados.

Manter um diário ou escrever poesia pode também facilitar a expressão de sentimentos

Comemorações/uso de rituais/ rituais de cura: criação de um livro


Fantasia guiada (guided imagery)- ajudar a pessoa a imaginar o falecido, a visualizá-lo e encorajá-
la depois a falar com ele
Ellen Speert: utilizou a arte-terapia com um grupo de mulheres que tinham sofrido perdas
gestacionais
1º apresentarem-se e dar a conhecer os materiais
2º- trabalhar com os materiais
1- papeis com cores e cada mulher escolhia uma cor e recortava uma forma no papel, que a
representasse
2- escolhiam um papel com determinada cor que representasse a sua perda e dava-lhe
também uma forma
3- usavam cola para ligar estas formas num pedaço de cartolina branca
4- pintar a óleo o que é necessário para trazer o conforto, plenitude e paz às imagens
moldadas.
5- falar sobre isto com o grupo
3º-colagens para representar o eu/ o self numa variedade de materiais: penas, algodão. brilhantinas,
tecidos, tintas
1- explorar os materiais e seleccioná-los livremente (sentimento de liberdade e criatividade)
2- falar sobre as colagens
3- integrar as colagens num mural- conexão com
os outros
4- falar sobre a experiência
Grupos de suporte a arte-terapia
Os grupos de suporte têm múltiplos benefícios: aumento da estabilidade emocional,
mental e física; sentimento de se ser compreendido, de se ter um espaço protegido
para expressar as emoções, desenvolver novas estratégias de coping, sentimento de
se ser capaz de lidar melhor com a solidão e aumento da auto-estima.
Os benefícios destes grupos podem aumentar substancialmente com a adição de arte-
terapia.
O fazer e o partilhar em grupo leva a que os indivíduos comecem a entender as suas
próprias dificuldades e as suas forças e descobrir novas possibilidades de lidar com a
perda.
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