QUALIDADE
EM FOCO
ROP
Considerando que a qualidade na gestão dos processos
administrativos e assistenciais das instituições hospitalares
constitui-se em uma necessidade tanto do ponto de
vista da eficiência como da segurança, o Programa de
Acreditação Internacional - Modelo Canadense definiu
para o acompanhamento 31 Praticas Organizacionais
Exigidas - ROP.
Um ROP é definido como uma prática essencial que as
organizações participantes do Programa Canadense de
Acreditação - CCHSA devem manter em funcionamento
para garan­tir a segurança do paciente e minimizar os riscos.
Todo ROP é apresentado com uma meta estabelecida e
acompanhado por testes de conformidade para verificar a
adesão às práticas definidas.
O Programa Canadense de Acreditação definiu (dentre
as 31 práticas) 09 ROP para acompanhamento no ano
de 2009.
Embora a documentação adequada seja necessária
para cumprir a maioria dos testes de conformidade, isso
não é suficiente. Durante os processos de auditoria,
os avaliadores irão procurar por evidências para saber
se esses procedimentos estão implementados em toda
a organização.
ROP a serem implementados
no ano de 2009
Identificação do Paciente
Meta: Melhorar coordenação e eficácia da comunicação
entre os profissionais da saúde e o paciente em todo flu-
xo assistencial.
Foco: Identificação do Paciente.
Práticas
Organizacionais
Exigidas
ROP: Implementar um protocolo de identificação para os
pacientes em todo o fluxo assistencial.
Transferências Internas
Meta: Melhorar coordenação e eficácia da comunicação
entre os profissionais da saúde e o paciente em todo flu-
xo assistencial.
Foco: Garantia do fluxo de informação nas transferências
internas.
ROP: Nas transferências internas as informações são efe-
tivamente repassadas em todo o fluxo assistencial.
Reconciliação Medicamentosa
Meta: Melhorar coordenação e eficácia da comunicação
entre os profissionais da saúde e o paciente em todo flu-
xo assistencial.
Foco: Reconciliação Medicamentosa.
ROP: Reconciliar a medicação dos pacientes na admissão
e por toda a organização (incluindo emergência e outras
unidades) com o envolvimento do paciente e familiares.
Práticas de Segurança no
Procedimento Cirúrgico
Meta: Melhorar coordenação e eficácia da comunica-
ção entre os profissionais da saúde e o paciente em todo
fluxo assistencial.
Foco: Segurança nos procedimentos Cirúrgicos.
ROP: Desenvolver um protocolo para prevenir local erra-
do, procedimento errado e pessoas erradas na cirurgia.
Controle de Eletrólitos Concentrados
Meta: Garantir o uso seguro de medicamentos de alto risco.
Foco: Controle de eletrólitos concentrados.
QUALIDADE EM FOCO
ROP: Remover eletrólitos concentrados das áreas de ser­
vi­ço ao paciente.
Treinamento de Segurança do Paciente
Meta: Criar um ambiente de trabalho que apóie as boas
práticas na assistência.
Foco: Capacitação em Segurança do Paciente.
ROP: Desenvolver treinamento e educação permanente
sobre segurança do paciente para os líderes, colaborado-
res, prestadores de serviços e voluntários.
Higiene das Mãos
Meta: Reduzir o risco de infecções
adquiridas dentro das organizações
e seus impactos no resultado.
Foco: Higiene das Mãos.
ROP: Fornecer fácil acesso e recur-
sos para os colaboradores cumpri-
rem as recomendações dos guias de
higienização das mãos.
Práticas de Segurança na Utilização
de Medicamentos
Meta: Reduzir o risco de infecções adquiridas dentro da
organização e seus impactos.
Foco: Segurança na aplicação de medicamentos.
ROP: Desenvolver protocolo de aplicação de medicamen-
tos seguro para prevenir danos aos pacientes, colabora-
dores da área da saúde e comunidade.
Administração Oportuna de
Antibióticos Profiláticos
Meta: Reduzir o risco de infecções adquiridas dentro
da organização e seus impactos em todo o serviço / cui-
dado contínuo.
Foco: Antibiótico terapia profilática durante a Cirurgia.
ROP: Uso de antibióticos profiláticos para prevenir infec-
ções cirúrgicas.
Grupos responsáveis pela implantação
-
Identificação do Paciente: Time de Comunicação
- -
(apoiado por Educação Continuada e Enfermagem).
Transferências Internas: Time do Paciente Crítico
-
(apoiado pelo Time de Comunicação).
Reconciliação Medicamentosa: Assistência Farmacêu-
-
tica (apoiado pela Enfermagem).
Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico:
Time do Paciente Cirúrgico.
Janeiro/ Fevereiro de 2010
- Controle de Eletrólitos Concentrados: Assistência
-
Farmacêutica.
Treinamento de Segurança do Paciente: Gestão da
--
Qualidade e Riscos (apoiado por Ed. Continuada).
Higiene das Mãos: CCHI.
Práticas de Segurança na Utilização de Medicamentos:
-
Assistência Farmacêutica.
Uso de Antibióticos Profiláticos para prevenir infecções
cirúrgicas: Time Pcte Cirúrgico (apoiado por CCIH).
Status das implementações dos ROP
- Identificação do Paciente: Implantado no dia
-
18/01/2010.
Transferências Internas: Implantado no dia
-
21/12/2009 em toda a estrutura.
Reconciliação Medicamentosa: Realizado teste no
6º andar - Ala A e programada implantação, em toda
-
a organização, para o dia 26/01/2010.
Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico:
Adaptação do check list de Time Out da Organização
-
Mundial de Saúde e implementação em 01/02/2010.
Controle de Eletrólitos Concentrados: Implantação
em 100% das unidades assistenciais e serviços par-
ceiros em out/09. Este controle está sendo monitora-
do, dentre outros métodos, pela “Avaliação do Fluxo
-
Assistencial” (TRACER).
Treinamento de Segurança do Paciente: Inclusão de
Treinamento sobre Gestão de Riscos e Ocorrências na
integração dos novos colaboradores. Preparação de
treinamento in loco em todas as unidades assisten-
-
ciais para fev/10.
Higiene das Mãos: Campanha de Lavagem das Mãos,
-
iniciada em 16/11/09.
Práticas de Segurança na Utilização de Medicamen-
tos: Existem 7 projetos em andamento: Implantação
de kits de medicamento, elaboração do guia de ad-
ministração de medicamentos pela via subcutânea e
fluidos por hipodermóclise, revisão da padronização
geral, prescrição eletrônica no PS, validação das trans-
crições pelo enfermeiro, conceito de equipotência,
revisão do plano de aplicação medicamentoso.
Uso de Antibióticos Profiláticos para prevenir infec-
ções cirúrgicas: Padronização de antibióticoprofilaxia
já existente no H9J. Inclusão de questões no Tracer
para mensuração.
Para saber mais sobre os ROP e demais assuntos rela-
cionados ao Programa de Acreditação Internacional, con-
sulte a Intranet ou escreva para qualidade@h9j.com.br.